quinta-feira, 29 de maio de 2008

PODE O CRENTE EM CRISTO JESUS PERDE A SALVAÇÃO ?

Como responder a uma questão controvertida como esta? A Bíblia é clara a este respeito?
Um irmão perguntou-me se teria alguma coisa a dizer sobre a pergunta: PODE O CRENTE PERDER A SALVAÇÃO?
Apesar de que o tema seja controvertido para alguns, para mim a doutrina bíblica da segurança da salvação eterna é muito clara. O texto abaixo é a âncora desta doutrina da salvação eterna. Todos os textos da Bíblia correlatos convergem para este texto fundamental. O texto é João 10:9-29. Por favor, atente para os versículos que grifei.
9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se -á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. 10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. 11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. 12 Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. 13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas. 14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. 15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas. 16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor. 17 Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. 18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai. 19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa dessas palavras. 20 E muitos deles diziam: Tem demônio e está fora de si; por que o ouvis? 21 Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado; pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos? 22 E em Jerusalém havia a Festa da Dedicação, e era inverno. 23 E Jesus passeava no templo, no alpendre de Salomão. 24 Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. 25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim. 26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; 28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. 29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.
Ora, diante destas afirmações contundentes do Senhor Jesus cabe a mim apenas afirmar que: - o crente que nasceu de novo, ovelha que o Pai deu a Jesus, ovelha que recebeu a vida eterna dada por Jesus NUNCA HÁ DE PERECER E NINGUÉM PODE ARREBATÁ-LA DAS MÃOS DO PAI. Dizer que eu posso jogar fora a salvação que o Pai me deu é argumento humano. Quem afirma isto geralmente confunde-se com o tema da apostasia. A apostasia é possível apenas para aqueles que conheceram a Fé em Cristo Jesus, entretanto, não significa que tenham sido salvos.
João novamente registra escrituras sobre isto definindo tudo: Eles saíram do nosso meio, entretanto, não eram dos nossos: porque se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. (I João 2:19). Atente para esta expressão esclarecedora: Eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. Jesus ressaltou esta verdade com as seguintes palavras: Aquele porém que perseverar até o fim, esse será salvo. (Mat. 24:13).
Quem será salvo? Quem persevera até o fim. ESSE que será salvo é aquele não pôde apostatar-se. E não apostatou-se porque era dos nossos e permaneceu conosco. Permaneceu conosco porque o Pai o deu a Jesus e Jesus lhe deu a vida eterna e não pereceu. E não pereceu porque Jesus disse que NUNCA iria perecer. Como me disse um irmão certa vez: Se eu pudesse perder a salvação não quereria e seu quisesse não poderia. Aleluia! Aleluia! Salvo em Jesus, salvo para sempre.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

MARIDO FIEL




Imagino que você nunca tenha lido e nem ouvido a história do profeta Oséias. Afinal, quem se interessaria por um livro da Bíblia, que fala de um homem recebendo uma ordem divina e casando com uma prostituta?! O fato de Oséias ter sido um profeta e após a direção de Deus ter casado com uma prostituta, parece uma utopia. Não somos atraídos por essa história.
É justamente por este motivo que hoje falaremos sobre a experiência de Oséias. Existem muitas revelações simbólicas nessa história. Oséias é apresentado como um marido fiel, que convive com as traições da esposa. Se considerarmos o que está escrito em Isaías 54:5: “Porque o teu criador é o teu marido”, concluiremos que Deus é o Marido e todos os seres humanos (tanto homens como mulheres) são a esposa. Vendo Deus como o Marido e nós como Sua esposa, podemos extrair preciosas revelações da experiência de Oséias.
Note que o marido era fiel, amoroso, perdoador, paciente, mas a esposa era infiel, adúltera e mesmo tendo um marido perfeito, corria constantemente atrás de seus amantes. Isso não parece absurdo? Mas é exatamente essa a situação que vivemos.
Sabemos que Deus é nosso Criador, que Ele é nosso Marido. E quando enviou Seu Filho para ser crucificado, Ele Se entregou por nós. Essa foi a maior prova de amor que poderíamos receber do Marido. Mas, parece que nos esquecemos dessa fiel prova de amor do Senhor por nós. Nossas atitudes revelam que recusamos o toque sincero do amor divino. A verdade é que somos como a esposa adúltera. Deus já provou Seu amor, mas preferimos continuar fazendo as coisas do nosso jeito. Achamos que sabemos governar nossa vida e que somente os que têm problemas é que precisam buscar a Deus. Consideramos a Bíblia um livro difícil de compreender e quando a lemos não concordamos com o que está escrito. Tudo isso comprova que desprezamos o Marido Fiel. Dia após dia temos desprezado o sacrifício de Jesus.
E mesmo sentindo nosso desprezo, o Senhor nos diz: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá” (Mt 4:17; Is 55:3). Mas Ele exige de nós uma única coisa: arrependimento.
Arrependimento é trocar a forma de pensar. Se antes pensávamos ser os responsáveis por nosso sucesso, agora sabe que Deus é quem nos dá o sucesso. Se antes pensávamos não precisar freqüentar a Igreja que pertence a Jesus Cristo (não a homens), agora sentimos necessidade de buscar ao Senhor em Sua Igreja. Se antes estáavamos convencidos que perdoar não era necessário, agora sabemos que é um princípio de Deus para ser vivido por nós diariamente. Essa transformação em nosso modo de pensar e de ver as coisas nos reconcilia com Deus. Passamos a ser mais do que felizes porque temos a presença divina em tudo o que fazemos.
Por isso, arrependa-se enquanto há tempo! Ainda hoje busque a reconciliação com o Marido Fiel.

sábado, 24 de maio de 2008

EmoçõesVeja, e receba de Deus nesta hora, o impacto da revelação do Espírito de Deus; Pois a Bíblia diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, juntas e medulas, e é apta pra discernir os pensamentos e as intenções do coração” (Heb.4:12) do homem. E é justamente aí, com o poder de penetração da palavra de Deus que gostaria de mostrar pela misericordiosa graça e Revelação do Espírito de Deus, essa que eu considero, particularmente, a área mais descontrolada no ser humano, a Emoção. Uma vez ativada, muda radicalmente o comportamento das pessoas, fazendo com que reações descontroladas comecem a aparecer. Elas podem te levar a chorar muito, sem que aja exatamente um real motivo; a sorrir, a gritar, e até fazer coisas que jamais você pensou fazer.Onde ela está no homem: A emoção é um dos sentimentos da alma, e sendo a alma, a responsável em nós, por captar as coisas que estão à nossa volta (coisas naturais), ela então, é ativada toda hora no homem. Pelo que se ouve, pelo que se vê e pelo que se fala, estes três sentidos ativam a emoção, e detalhe, não existe ser humano que não tenha emoções, pois todos nós temos alma e por isso ninguém pode dizer que nunca se emocionou na vida. Nem tente fugir disso, pois, isso faz parte da essência do ser humano. O mistério está em como lidar com as emoções, como ter domínio sobre elas. Das duas, uma! Ou as emoções te dominam ou você as domina. A emoção quando é dominada, é maravilhoso sentir e conviver, mas quando a emoção está no domínio, pode ser terrível e tem sido a queda de muitos homens de Deus. Inclusive, conheço vários casos de perto, acredite, é impressionante o estrago que isso pode causar! Quando as pessoas agem por emoção e não por razão, veja que em (Rm 12:1), o apóstolo Paulo diz que: Devemos oferecer a Deus um culto racional, ou seja, pelo conhecimento da palavra de Deus, pelo entendimento, e não por emoção, pelos sentimentos naturais.Quando a emoção destrói: Quando a pessoa toma decisões sem ouvir Deus, pela emoção e não, pela razão, a sua queda é certa. Eu conheço lideres, que se perderam terrivelmente, por deixar a emoção controlar suas vidas e afetarem até os seus Ministérios. Se perderem totalmente, tomando decisões na igreja, para agradar esposa, filhos, pai, mãe, e deixando de lado o Senhor da igreja e não se importando com a vontade Dele. A coisa é tão terrível, que tem pastores que chegam ao ponto de por a sua mulher sentada, à frente da igreja, em cadeira separada, de destaque, com o ridículo titulo de mulher de pastor. Eu digo ridículo, porque, mulher de pastor é irmã em Cristo como as outras que estão no banco. Mas como eu disse acima, é um dos sintomas da perda da direção espiritual, por causa da emoção. E então, as catástrofes começam a aparecer na igreja. Sim, me deixe dizer que mulher de pastor não é pastora, pois no reino de Deus ele não chamou a mulher para liderar, mas para auxiliar, desde o principio veja (Gn 2:18). Emoção é o desejo natural de agir mediante ao que se vê, ouve e fala. O apóstolo Paulo, em (Gl 5:23 - Bíblia revista e atualizada), fala sobre o domínio próprio, um dos frutos do Espírito, que é imprescindível na vida do ser humano. Deus não chama uma pessoa para estar à frente da Sua obra, sem que aja, entre outros, esse fruto na sua vida. Pois, quem tem domínio próprio, até se emociona, mas não toma decisões, movido pela emoção, e assim, evita conseqüências que podem ser terríveis e irreparáveis.Como o inimigo pode aproveitar-se disso: É como eu já disse acima, a emoção é um sentimento posto por Deus em nós. Veja bem, emoção não é do diabo, por favor, entenda! Mas veja como ele, satanás, que é um estudioso do ser humano e está ao nosso derredor como Pedro fala: “O diabo vosso adversário anda ao derredor” (Pe 5:8), e se aproveita, quando percebe decisões tomadas por emoção, para lançar suas setas. A pessoa, aprisionada de uma coisa natural (emoções), também, nas coisas espirituais, fica aprisionada (cadeias de satanás), por dá terríveis brechas. Eu conheço muitas jovens, que hoje, encontram-se “casadas”, (está entre aspas, pois de casamento tem só o nome e não vida), feitos à base de emoção, ou seja, decisão precipitada. A emoção só te mostra o momento, e não as conseqüências.Veja bem! Todo ser humano tem livre arbítrio posto por Deus em nós, e em tempo algum, é anulado por Deus. Deus te permite tomar as decisões que quiser, mas não vai te permitir, jamais, escolher as conseqüências delas. Isso você não vai poder fazer. Por isso, eis o meu conselho a você: Antes de decidir, seja o que for, ore ao Deus Vivo e só tome uma decisão, depois de ouvir Deus falar. Com isso, você vai evitar muitas coisas de ruim e vai realmente desfrutar do gozo e paz que há em Jesus, o Filho de Deus.A emoção anula a razão: Quando isso acontece, é terrível! Porque a pessoa, totalmente dominada pela emoção, não quer ouvir ninguém. Não reconhece quando faz besteira e nem percebe o que acontece a um palmo à frente de seu nariz. Acha-se sempre certa, a melhor, insubstituível, e por ai vai. Se afundando, se afundando, cada vez mais! Emoção não move as coisas espirituais, mas a razão sim. Não se esqueça cuidado com as decisões! Pois você pode até voltar atrás, mas não pode desfazer o estrago que elas causaram. Imagine se a decisão for errada! Pois, a emoção é danada pra se meter no meio das decisões. Então vou repetir, e nunca é demais repetir, antes de decidir ore , espere Deus falar, o Deus Vivo fala. E fazendo assim, tu verás a glória de Deus, e tomará a decisão certa. Domine as tuas emoções, antes que elas te Dominem!

terça-feira, 20 de maio de 2008

HEBREUS 11:5

"Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte." Hebreus 11.5
O nome Enoque significa "consagração", "entrega". Enoque foi um homem consagrado a Deus numa época de muita maldade. Quem é uma pessoa consagrada a Deus? Aquele que vive constantemente no âmbito da vontade de Deus. O Senhor Jesus foi uma pessoa consagrada a Deus: "E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe agrada."
Em Enoque vemos três resultados de uma vida consagrada a Deus, ou seja, primeiro seu andar com Deus (Gn 5.24), depois sua fé em Deus (Hb 11.5), e em terceiro lugar seu testemunho acerca de Deus (Jd 14).
A fé que Enoque tinha em Deus o levou ao arrebatamento. Disso deduzimos que ele, como Moisés, "pela fé... permaneceu firme como a quem vê aquele que é invisível", e que ele confiava mais no Deus invisível do que em todas as coisas visíveis. Por meio desta fé ele foi arrebatado. Só experimentaremos o arrebatamento por meio de uma fé assim, como a que Enoque teve. Em que consistia seu testemunho, o que ele falava de Deus? "Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades." Quem crê em Deus e anda com Ele reconhece as intenções futuras do Senhor e tem de anunciar a Sua vinda.

1 PEDRO 1:15

"...Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento." 1 Pedro 1.15
Como é andar com Deus em secreto? Imaginemos como Enoque andava com Deus:
1. Através de conversação santificada. Enoque falava com Deus e Deus falava com Enoque. Eles tratavam tudo entre si. Só podemos andar com Deus quando temos um constante e santificado diálogo com o Senhor, e só dessa maneira é que nossa pátria será a pátria celestial. Somos um exemplo no nosso comportamento? A conversação santificada com o Senhor só acontece pela Bíblia e pela oração.
2. Acompanhando o Senhor passo a passo em santidade. Portanto, como se deve andar com o Senhor? "...Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." Isto quer dizer que não devemos andar depressa demais, nos adiantando ao Senhor, nem devagar demais, ficando para trás. Cristãos que ficaram cansados espiritualmente são aqueles que andaram rápido demais, que passaram à frente do Senhor, que fizeram planos e de repente notaram que, apesar das suas orações, o Senhor não abençoou os seus planos. Deus não quer que você faça planos, Ele quer revelar a você os planos dEle. Acompanhe os passos de Deus! Cristãos que ficam para trás são aqueles que andam devagar demais, que são duros demais para obedecer. Você anda com Deus?

1TIMOTEO 4:1


"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios." 1 Timóteo 4.1
Por que para Enoque foi tão necessário andar com Deus? Porque ele era um personagem dos tempos finais. A época em que estamos vivendo corresponde exatamente àquela época. O ocultismo, o espiritismo, a adivinhação e outras práticas pecaminosas revelam um cristianismo promíscuo. Ele mostra que as pessoas têm o coração dividido, que dizem sim a Deus e ao mesmo tempo também dizem sim a Satanás! Naquela época, como hoje, há uma invasão de espíritos. Por isso, Enoque tinha que andar com Deus para que não fosse envolvido por esse ocultismo. Isso é muito sério: hoje mais do que nunca temos que andar totalmente com Deus, caso contrário cairemos em poder do espírito do anticristo, o diabo com roupagem cristã. Mas também houve um fator positivo no fato de Enoque ter que andar com Deus. Ele estava destinado ao arrebatamento, e isso antes que o juízo acontecesse! Somente depois do seu arrebatamento é que veio o dilúvio. Mais do que nunca fica claro que todos os verdadeiros "Enoques" estão destinados ao arrebatamento antes do juízo que virá sobre todo o mundo.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

ESTÁ NO MUNDO E NÃO SER DO MUNDO !

1 João 2:15-16 diz: Não Ameis o Mundo , nem o que no mundo há Se alguém ama o mundo o Amor do Pai não está nele. ( v16 ) Porque Tudo o que há no mundo a concupiscência da carne , a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.Podemos discernir que o Mundo é um grande adversario em nossos dias, juntamente com a Carne e o diabo. Jesus Cristo sabendo de tudo isto, Ele nos ensina na sua palavra escrita no Evangelho de João 8:12 Ele mesmo dizendo :Eu sou a luz do Mundo ; quem me segue não andará em trevas,mas terá a Luz da Vida. JESUS É A LUZ VERDADEIRA. Ele remove as trevas e o engano , todos os que seguem a Jesus Cristo são libertos das trevas do pecado, do mundo e de satanás.Jesus sabendo da urgência de resgatar o Homem , coloca a grande missão para o Remanescente que sempre existiu para testemunhar o poder e a Glória de Deus em todas as êpocas da histôria da raça humana. Quero perguntar : somos ou não somos o Remanescente de Deus nesta terra ? você pode me perguntar também, que Remanescente é esse ? A Palavra de Deus diz em Isaías 1:9 - "Se o Senhor dos Exércitos não nos deixará algum remanescente , já seriamos como sodoma , e semelhante a gomorra. " Em Romanos 11:15 diz : "Assim pois , agora neste tempo ficou um Remanescente , segundo a eleição da Graça." Também em 1 Pedro 2:9 Fala da Raça eleita - Aqui podemos discernir que está falando de um Povo, Chamado, e Escolhido e Eleito por Deus. O Remanescente, Embaixadores de Cristo. Deu para entender ? Segundo a Eleição da Graça somos o Remanescente de Deus aqui na terra ! Jesus coloca a responsabilidade para os que seguem há Ele, e a responsabilidade é escrita em Marcos 16:15 Ide por todo Mundo, pregai o Evangelho a toda criatura ( v16 ) Quem crer e for batizado será salvo: mas quem não crer será condenado. Não é facil mais não é imposivel, com Jesus tudo é posivel! Ele continua dizendo no Evangelho de João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais Paz : No Mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo ; Eu Venci o mundo.Jesus perante Pilatos diz: O Meu Reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que Eu não fosse entregue, aos Judeus : mas, agora, o Meu Reino não é daqui.A palavra "Mundo " ( gr. Kosmos ) Frequentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, tormentado por satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo , mas também se refere ao espirito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferencia a Ele e a sua Revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o Senhorío de Cristo. Na presente era, satanás emprega as idéias mundanas de imoralidade, das filosofías, psicologia, desejos, Governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, musica, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc. Para oporse a Deus, ao seu povo, a sua Palavra e aos seus padrões de retidão. Abra sua Bíblia e Pesquise agora ! ( Mt.16:26/ 1Co.2:12/ 1Co.3:19/ Tt.2:12/ 1Jo.2:15-16/ Tg.4:4/ Jo.7:7/ Jo.15:18-19/Jo.17:14/ - por Exemplo, satanás usa a profisão Médica, para defender e promover a matança de seres humanos Nascituros; A agricultura para produzir drogas destruidoras da Vida. Tais como o Álcoo e os Narcóticos, A Educação , para promover , a filôsofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões Divinos de conduta. Os Crentes, devem estar conscientes de que, por trás de todo os empreendimentos meramente humanos,há um espirito, força ou poder maligno que atua contra Deus e sua Palavra.1 João 5:19 diz : O MUNDO JÂS NO MALIGNO. satanás é o deus deste século deste mundo, ele é o maligno, e o seu poder controla o presente século mau. Abra sua Bíblia agora ! ( Lc. 13:16 / 2Co. 4:4 / Gl.1:4 / Ef.6:12 / Hb. 2:14/ Mt.4:10/O REINO DE DEUS - ( Governo e Domínio ) No presente significa Deus intervindo epredominando no Mundo, para manifestar seu Poder, sua Glória e suas prerrogativas contra o domínio de satanás e a contição atual deste Mundo.JESUS Veio a terra a fim de destruir as obras de satanás 1Jo.3:8 , de estabelecer o Reino de Deus e de livrar o homem do domínio de satanás. Mt.12:28/ Lc.4:18-19/Lc.13:16/ Atos 26:18 / por isso tudo, estamos no Mundo e não somos do Mundo !Somos de Cristo Jesus para vivermos com Ele na nova Jerusalém que desce do céu,da parte de Deus.Ap.21 CRISTO EM VÓS ESPERANÇA DA GLÓRIA !

quinta-feira, 8 de maio de 2008

ISRAEL ONTEM,HOJE,AMANHÃ - EXEMPLO PARA A IGREJA DE JESUS CRISTO

ISRAEL COMEMORA 60 ANOS COM FESTAS. / 60 Anos de sua Fundação com festas por todo o Pais. O Estado de Israel foi Ploclamado no dia 14 de Maio de 1948, Segundo o calendário gregoriano. Mas, segundo o calendário Lunar Judaico os 60 Anos são completados nesta Quinta-Feira 08.05.08

"Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1 Co 10.11).
Tudo o que aconteceu em e com Israel foi escrito para servir de exortação à Igreja de Jesus.
Israel ontem
A eleição e escolha de Israel aconteceu única e exclusivamente pela vontade de Deus: "Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito" (Dt 7.6-8).
Deus, em Sua sabedoria e onisciência, escolheu justamente esse pequeno povo. Ele o libertou com mão poderosa da escravidão no Egito. Em nome do Senhor, Moisés disse a Faraó: "Deixa ir o meu povo, para que me sirva" (Êx 9.1). Por isso Ele lhe deu também Sua Palavra no Sinai: "Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim" (Êx 19.4). A tarefa primordial de Israel era ouvir a Palavra de Deus, para poder fazer Sua vontade: "Então, Deus falou todas estas palavras..." (Êx 20.1). "Ouve, Israel..." (Dt 6.4).
Com que finalidade fomos escolhidos?
Encontramos a resposta em 1 Tessalonicenses 1.9-10: "...deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho..."
Do correto servir faz parte o correto ouvir. Por essa razão, é tão importante ler diariamente a Palavra de Deus. Pois através dela o Senhor fala aos nossos corações, e por meio da oração nós falamos com Ele. Se a Palavra não tem a maior prioridade para nós, então Jesus Cristo também não ocupa o primeiro lugar em nossas vidas, e corremos grande risco de nos tornarmos escravos do espírito de nossa época.
A Palavra de Deus também precisa ter a mais absoluta primazia nas famílias dos crentes. Deus disse a Israel: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Dt 6.6-7). De que maneira nossos filhos poderão defender-se e ser vitoriosos diante das influências da época em que vivemos, se em seus pensamentos e em suas mentes não estiver gravada a Palavra de Deus? Através da Palavra de Deus o Espírito Santo dá forças para enfrentar o espírito que domina o mundo ao nosso redor. Cada um de nossos filhos precisa, porém, tomar sua própria decisão de obedecer à Palavra de Deus.
Aprendendo de Israel
Em Ezequiel 36 temos diante de nós o Israel de ontem, de hoje e de amanhã. No versículo 16 está escrito: "Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo". Deus falou pessoalmente a Ezequiel. Também nós fazemos bem em dar atenção a essas palavras.
Continuamos lendo: "Filho do homem, quando os da casa de Israel habitavam na sua terra, eles a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações; como a imundícia de uma mulher em sua menstruação, tal era o seu caminho perante mim. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra e por causa dos seus ídolos com que a contaminaram" (vv. 17-18). Israel havia sido eleito e escolhido para seguir pelo caminho indicado pelo Senhor. Mas ele andou por seus próprios caminhos e fez aquilo que achava certo segundo seu raciocínio humano. Os israelitas colocaram-se acima da Palavra de Deus e não queriam diferenciar-se dos povos vizinhos. Por isso também adotaram os ídolos estranhos, mesmo sabendo que deveriam servir somente a Deus. Seus pensamentos são expressos de uma maneira muito clara nos dias de Samuel: "...constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe como o têm todas as nações" (1 Sm 8.5). Essa foi e continua sendo, até aos dias de hoje, a grande tragédia de Israel.
Como cristãos renascidos somos chamados, somos "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus", a fim proclamarmos "as virtudes daquele que" nos "chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9). Essa é a razão porque não podemos abrir-nos para o espírito que domina tudo ao nosso redor e caracteriza a época em que vivemos. Pelo contrário, para nós vale o que está escrito em Romanos 12.2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".
Se bem que, por terem recebido o Espírito Santo, os crentes da Nova Aliança poderiam evitar os mesmos erros que o povo de Israel cometeu no passado, muitos acabam caindo neles. Com muita facilidade a vontade de Deus é ignorada e deixada de lado. Mesmo nos trabalhos da igreja, muitos deixam-se nortear por aquilo que está de acordo com a razão humana ou combina mais com os sentimentos e as emoções, ao invés de se manterem firmes nas diretrizes claras da Palavra de Deus. Com todo o seu ativismo, o que muitos cristãos buscam é satisfazer o próprio "eu". Por essa razão, Jesus disse palavras muito duras sobre as atividades religiosas meramente humanas: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mt 7.21).
Na vida de um cristão neotestamentário ainda podem existir ídolos como aqueles que o povo de Israel adorava? Infelizmente, sim! Tudo aquilo que amamos mais do que Jesus Cristo, tudo que tem valor superior a Ele em nossa vida, é um ídolo. Ídolos em nossas vidas podem ser nossos pais, nosso marido ou esposa, nossos filhos. Será que não devemos amá-los? É claro que sim! Mas somente depois que Jesus tiver ocupado o primeiro lugar em nosso coração, poderemos amar nossos pais, nossa esposa ou esposo, e nossos filhos da maneira correta. Uma bela casa, um automóvel novo, uma conta bancária polpuda e muitas outras coisas podem tornar-se ídolos para nós: "...onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6.21). "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas" (v. 24). Uma coisa exclui a outra.
Mas o ídolo mais difundido entre os crentes é a vontade própria, e quando ela domina, o ídolo está assentado no trono. Todas as coisas passam a girar em torno dele, todos têm de fazer o que eu quero e o que agrada a mim. Entretanto, não existe vida mais feliz e mais cheia de satisfação do que quando buscamos exclusivamente a vontade de Deus.
De Deus não se zomba!
O povo de Israel, por não obedecer à vontade de Deus, foi disperso pelo mundo todo: "Espalhei-os entre as nações, e foram derramados pelas terras; segundo os seus caminhos e segundo os seus feitos eu os julguei" (Ez 36.19). Também aqui aplica-se o que diz a Palavra: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7). Desobediência e indiferença para com a Palavra de Deus significam a perda da bênção.
Em Ezequiel 36.20-21 lemos de Israel: "Em chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois deles se dizia: São estes o povo do Senhor, porém tiveram de sair da terra dele. Mas tive compaixão do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi". Também nós ofendemos ao Deus de amor quando não nos comportamos como salvos, quando o nosso andar não condiz com nossa elevada vocação, e quando passamos a adaptar nosso comportamento aos descrentes e aos seus padrões: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tg 4.4). João alerta: "...o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2.17).
Israel hoje
O que temos observado nas últimas décadas em Israel e com relação a Israel só pode ser obra da intervenção divina: "Tomar-vos-ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra" (Ez 36.24). Por quê? "...Não é por amor a vós que faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome... Lavrar-se-á a terra deserta, em vez de estar desolada aos olhos de todos os que passam. Então, as nações que tiverem restado ao redor de vós saberão que eu, o Senhor, reedifiquei as cidades destruídas e replantei o que estava abandonado. Eu, o Senhor, o disse e farei" (vv. 22,34,36). O Senhor, em Sua fidelidade, começou a cumprir essas palavras diante de nossos olhos!
Israel amanhã
O que vemos hoje em Israel é apenas uma amostra, pois o Senhor diz: "Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Êx 36.25-27). Pela graça e fidelidade de Deus, Israel tem um futuro maravilhoso diante de si!
Aquilo que está reservado para Israel no futuro já pode ser realidade hoje para todos que abrirem seu coração a Jesus. Deus dá o seu perdão e o Seu Espírito com alegria a quem estiver disposto a confessar seus pecados e a receber o Filho de Deus como seu Salvador e Senhor (veja 1 Jo 1.7-9; Tt 3.4-8). Pelo Seu Espírito, Ele deseja renovar a vida de qualquer pessoa, por mais estragada e perdida que esteja! Ele também quer restaurar os crentes que se deixaram enganar pelo espírito da época e profanaram Seu nome.
O grande anseio de Jesus Cristo era fazer a vontade do Pai. Ele disse: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" (Jo 4.34).
Nosso maior desejo
Deus quer ver esse mesmo anseio também na vida de Seus filhos, pois para isso Ele colocou o Espírito Santo em seus corações. Por isso, fazer continuamente a vontade de Deus deveria ser sempre nosso maior anseio. Só então poderemos cumprir a ordem missionária (Mc 16.15-16) e seguir o exemplo de Jesus: "Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17.4).
Pelas nossas próprias forças não conseguiremos fazê-lo, mas Ele próprio realiza em nós e através de nós aquilo que Lhe agrada: "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). Precisamos reconhecer o quanto antes nossa própria incapacidade de fazer Sua vontade e nossa total dependência dEle. O Senhor diz: "...sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.5).
A promessa direta de Deus a Israel é: "Eu, o Senhor, o disse e o farei" (Ez 36.36). E para cada membro da Igreja de Jesus tem validade as palavras: "Fiel é o que vos chama, o qual também o fará" (1 Ts 5.24).
Temos um Senhor maravilhoso, que só planeja o melhor para cada um de Seus filhos. Tenha a coragem de entregar-se completa e totalmente a Ele e de colocar-se inteiramente à Sua disposição. Ele quer fazer o melhor também por você!

BATALHANDO PELA FÉ


"Amados, quando empregava toda diligência, em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3).
Originalmente, Judas pretendia compartilhar com seus companheiros crentes as questões da fé comuns a todos eles. Mas, o Espírito Santo o redirecionou a um assunto de maior urgência. Questões da fé "uma vez por todas... entregue aos santos" estavam sendo tanto sutilmente solapadas como profundamente pervertidas. Hoje em dia acontece o mesmo que naquele tempo. Todos os santos (isto é, cristãos – Ef 1.1; Cl 1.2, etc.) devem batalhar diligentemente pelos ensinos da fé "dados por inspiração de Deus" (comp. 2 Tm 3.16).
O que é batalhar diligentemente?
Batalhar diligentemente por algo não é uma atividade de menor importância. A passagem paralela normal desse versículo é 1 Timóteo 6.12: "Combate o bom combate da fé..." Em ambos os casos, o sentido é de trabalhar fervorosamente, ou esforçar-se, como um atleta que irá participar de um evento esportivo. A analogia do esporte oferece uma ilustração muito clara: bons atletas têm que treinar com vigor para atender às exigências do seu esporte. Da mesma forma, um cristão dedicado deve condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo: "Exercita-te pessoalmente na piedade" (1 Tm 4.7). Paulo usou freqüentemente a correlação entre os esforços dos atletas e o andar dos cristãos para mostrar que a vida de um crente renascido não tem por objetivo a passividade. Ela requer treinamento espiritual, que inclui muitas das qualidades demonstradas por um atleta superior: diligência, dedicação, auto-disciplina, disposição de aprender, etc. Entretanto, do mesmo modo como no cenário esportivo dos nossos dias, muitos de nós se dedicam a ser espectadores – não necessariamente "inativos", mas definitivamente não jogadores.
Muito freqüentemente a reação à exortação de Judas é dizer que é melhor "deixar o batalhar pela fé para os especialistas", isto é, para os estudiosos, os teólogos, os apologistas ou autoridades em seitas. Há no mínimo dois problemas com tal idéia. Em primeiro lugar, as palavras de Judas não foram escritas a especialistas em teologia, mas "aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo" – ou seja, a todos os Seus "santos" (Jd 1,3). Em segundo lugar, um dos principais aspectos da batalha pela fé está relacionada com o desenvolvimento espiritual de todo santo. Em outras palavras, batalhar pela fé não é somente para especialistas em seitas, nem envolve necessariamente argumentar ou confrontar os outros. Batalhar pela fé deveria ser o padrão de vida espiritual de todo crente (comp. 1 Pe 3.15).
O desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus
Batalhar diligentemente pela fé requer o desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus. Jesus estabeleceu um programa de crescimento para todos que se entregaram a Ele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31). Em 2 Timóteo 2.15, Paulo acentua o exercício prático, diário, de todo crente: "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." O coração do cristianismo é um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Estudar e aplicar as Escrituras é a forma principal de desenvolver nosso relacionamento pessoal com Ele; trata-se de conhecê-lO através da revelação dEle mesmo.
A necessidade de conhecimento
Batalhar diligentemente pela fé exige conhecimento. Não precisamos nos tornar especialistas antes de compartilhar a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos", mas devemos ser diligentes em nossa busca do conhecimento do Senhor. Se bem que se tente fazê-lo muitas vezes, é completamente insensato tentar batalhar por algo sobre o que não se está informado. Salomão escreveu: "Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a tua voz, se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos" (Pv 2.1-8).
A prática diligente do discernimento
Batalhar pela fé requer a prática diligente do discernimento. Em Hebreus 5.13-14 está dito: "Ora, todo aquele que se alimenta de leite, é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal." O "leite" e o "alimento sólido" desses versículos são metáforas que se referem ao crescimento espiritual; limitar-nos a uma dieta e a atitudes de crianças espirituais inibe nosso desenvolvimento espiritual. Entretanto, os que exercitam suas faculdades pelo estudo da Palavra de Deus crescerão em discernimento, não continuando "meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.14).
A disposição de aceitar correção
Batalhar diligentemente pela fé exige que tenhamos a disposição de aceitar correção. Corrigir, entretanto, não é um procedimento "psicologicamente correto" em nossos dias, tanto no mundo quanto na Igreja. A correção é considerada uma ameaça à auto-imagem positiva por muitos que promovem a teologia humanista da auto-estima. É incrível como tal mentalidade mundana influenciou fortemente aqueles que deveriam ser separados do mundo e cujos pensamentos deveriam refletir a mente de Cristo. Mesmo uma pesquisa superficial da Bíblia revela exemplos e mais exemplos de correção, que atualmente seriam vistos como potencialmente destrutivos do bem-estar psicológico das pessoas! Será que a "auto-estima" de Pedro foi psicologicamente danificada e tanto sua auto-imagem como a imagem do seu ministério foram irreparavelmente prejudicadas pela correção pública de Paulo? Foi o ministério de Pedro considerado acabado pela maioria da igreja primitiva porque Paulo não foi suficientemente sensível (ou, bíblico – deixando supostamente de considerar Mateus 18) para ter um encontro particular com Pedro? Não é essa a maneira como muitos na Igreja vêem as coisas atualmente? E o que dizer do trauma sentido pelo ego dos publicamente corrigidos: Barnabé (Gl 2.13), Alexandre (2 Tm 4.14-15), Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15), Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17-18), Demas (2 Tm 4.10), Diótrefes (3 Jo 9-10) e outros?
A correção é essencial para a vida de todo cristão. Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo orientou seu jovem discípulo a respeito do valor das Escrituras para a correção (como também para a repreensão!), "a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). A correção tem que começar em casa, isto é, deve haver a disposição não somente de sermos corrigidos por outros, mas também o desejo de corrigirmos a nós mesmos. A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé" (2 Co 13.5) não pede uma avaliação pública; ela requer que analisemos a nós mesmos e então façamos o que for necessário para colocar as coisas em ordem diante do Senhor. Sem a disposição de considerar a possibilidade de uma "trave" em nosso próprio olho, a hipocrisia dominará em qualquer correção a outra pessoa.
Obediência às normas
Batalhar diligentemente pela fé requer obediência às normas. Enquanto alguns evitam praticar a correção segundo as Escrituras, outros a usam como um grande porrete, dando com ele em qualquer um que parecer não concordar com seus pontos de vista. As Escrituras nos dizem que (no contexto dos galardões celestiais) aqueles que competem por um prêmio serão desqualificados a não ser que sua conduta siga as normas do evento (2 Tm 2.5). Isso também deveria ser aplicado ao modo como batalhamos pela fé, especialmente no que se refere à correção mútua. A primeira e mais importante norma é o amor. Correção bíblica é um ato de amor, ponto final. Se alguém não tem em mente o interesse maior de uma pessoa, o amor não está envolvido. Se o amor não é o fator motivador da correção, o modo de agir não é bíblico.
A maneira como nos corrigimos mutuamente é uma parte importante das "normas" da batalha pela fé: "Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" (2 Tm 2.24-25). Entretanto, uma repreensão severa também pode ser bíblica; nas Escrituras há abundância de tais reprovações e repreensões quando a situação as exigia. Mas elas nada têm em comum com correção acompanhada de sarcasmo, humilhação, ataques ao caráter pessoal ou qualquer outra coisa que exalte quem corrige ao invés de ministrar àquele que está sendo corrigido. É irônico que o humor dominante (TV, quadrinhos, etc.) dessa geração profundamente consciente da "auto-estima", ego-sensível, seja o sarcasmo, especialmente a humilhação. Fazer alguém se sentir inferior tornou-se a maneira preferida de elevar a própria auto-estima.
Um teste simples de correção bíblica é o nível de presunção por parte de quem a pratica. Se houver qualquer indício dela – ele falhará. Outro teste rápido é o termômetro das "maneiras desagradáveis". Se aquele que corrige trata os outros com maneiras que ele mesmo não aceitaria – ele é parte do problema, não a solução bíblica.
Conhecer pelo que se batalha
Batalhar diligentemente pela fé envolve conhecer pelo que se batalha. Aquilo que envolve a subversão do Evangelho, especialmente das doutrinas principais relacionadas com a salvação, exige nossa séria preocupação e atenção. O livro de Gálatas é um bom exemplo. Os judaizantes estavam coagindo os crentes a aceitar um falso evangelho, isto é, adicionando certas obras da lei como necessárias para a salvação. Paulo os repreendeu duramente, como também instruiu Tito a fazê-lo (Tt 1.10-11,13). No mesmo espírito, argumentamos com os que promovem ou aceitam um falso evangelho para a salvação (mórmons, adeptos da Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová e católicos romanos, entre outros).
Enquanto certas questões podem parecer não estar relacionadas com o Evangelho, elas podem subverter indiretamente a Palavra de Deus, afastando os crentes da verdade e inibindo dessa forma a graça necessária para uma vida agradável ao Senhor. A psicoterapia, por exemplo, é um dos veículos mais populares para levar os cristãos a buscar as soluções ímpias dos homens (e, portanto, destituídas da graça).
Saber quando evitar confrontos
Batalhar pela fé também requer que saibamos quando evitar confrontos. O capítulo 14 de Romanos trata de assuntos em que a argumentação se transforma em contenda. Paulo fala de situações em que crentes imaturos criavam polêmicas em torno de coisas que não tinham importância. Alguns estavam provocando divisões por discutirem quais alimentos podiam ser comidos ou não, ou quais dias deviam ser guardados ou não. Nesses casos, o conselho da Escritura é: há certas coisas que não devemos julgar, pois se trata de questões sem importância, que não negam a fé, e são assuntos a serem decididos pela própria consciência (v. 5). Somente o Senhor pode julgar o coração e a mente de alguém no que se refere a tais assuntos.
Quando Jesus discutiu os sinais dos últimos tempos com Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mt 24), o primeiro sinal que Ele citou foi o engano religioso. Sua extensão atual não tem precedentes na História. Somente esse fato deveria tornar nosso interesse em batalhar diligentemente pela fé uma das maiores preocupações. Isso também significa que há tantos desvios da fé (1 Tm 4.1) a serem considerados, que poderá ser necessário estabelecer prioridades pelo que e quando vamos batalhar. No que se refere ao nosso próprio andar com o Senhor, devemos examinar qualquer coisa em desacordo com as Escrituras, fazendo as necessárias correções. Entretanto, quando se trata de ensinos e práticas biblicamente questionáveis, sendo aceitas e promovidas por outros, o discernimento pode também incluir a necessidade de decidir quando e como tratar deles. Atualmente, não é incomum ser erradamente considerado (ou, de fato, merecer a reputação) como alguém que "acha erros em tudo"; de modo que a busca da sabedoria e orientação do Senhor é sempre essencial para que nosso batalhar seja recebido de forma frutífera.
Não devemos coagir ninguém
Finalmente, batalhar diligentemente pela fé não é coagir. Muito freqüentemente esquecemos que recebemos nossa vida eterna em Cristo como dádiva gratuita, uma dádiva do insondável amor de Deus que deve ser oferecida aos outros em amor. O amor é destruído pela coação. Se bem que nossa intenção pode não ser impor questões de fé aos outros, é importante verificar regularmente nossos motivos e métodos. O batalhar diligentemente pela fé deve ser realizado como uma oferta de amor. Temos que lembrar que somos meramente canais de tal amor e que, se quisermos que ocorra alguma mudança no coração, ela será realizada através da graça de Deus, a única que garante o arrependimento (2 Tm 2.25-26).
Atos 20.27-31 contém alguns pensamentos que atualmente muitos iriam considerar como desproporcionais na batalha por "todo o desígnio de Deus". Mas, trata-se das palavras de Deus, comunicadas apaixonadamente pelo apóstolo Paulo aos membros da igreja de Éfeso e a nós: "Atendei por vós e por todo o rebanho... Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um."
Nestes "difíceis" tempos finais (2 Tm 3.1), ore para que todos nós, como Paulo, demonstremos apaixonada preocupação pelo bem-estar espiritual dos nossos irmãos e irmãs em Cristo e pela pureza do Evangelho essencial para a salvação das almas .

sábado, 3 de maio de 2008

ENTENDENDO A SALVAÇÃO E PERDÃO


“Porque todos pecaram e separados estão da glória de Deus”, Romanos 3:23O pecado é uma realidade na vida do ser humano. Uma das definições de pecado é: “errar o alvo”; outra é: “pecado é tudo que pensamos, falamos e fazemos que não agrada a Deus”.“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós” e “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” – 1João 1:8 e 10.Como pecadores, estávamos fadados ao fracasso e à separação eterna de Deus, além do que, teríamos que sofrer a penalidade do pecado:“Mas o salário do pecado é a morte...” – Romanos 6:23 a“...sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” – Hebreus 9:22Portanto, não havia solução para nós, a não ser a morte e a conseqüente separação eterna de Deus no inferno:“Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” – Lucas 7:23“Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” – Mateus 23:33Mas o plano de Deus foi maravilhoso para conosco:“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” – Romanos 5:8“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” - I Corintios 15:3“...Cristo padeceu por nós na carne...” – I Pedro 4:1A Morte de Cristo foi vicária, ou substitutiva. Nós éramos quem precisaríamos morrer, mas Ele morreu por nós e o preço de nossa salvação foi altíssimo:“...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo...” – I Pedro 1:18 e 19Precisamos, portanto, de termos perdão para nossas ofensas. O perdão é, basicamente, a dispensa do pagamento de uma dívida. Esse é o sentido mais natural e aplica-se no caso em que o devedor não tem como pagar e depende da misericórdia do credor. Logo, o perdão significa que não haverá mais cobrança, nem castigo. A Bíblia estende essa idéia para os pecados, as ofensas, como sendo também dívidas. Nossos pecados contra Deus ou contra outras pessoas, são dívidas espirituais que deveriam ser pagas. O pecado é tudo aquilo que prejudica, ou seja, causa prejuízos de vários tipos (morais, físicos, espirituais, materiais). Seria então necessário reparar esse prejuízo, ou compensá-lo de alguma forma. Aí está a idéia da dívida. Mas, como poderíamos pagar nossa divida diante de Deus? Somos devedores que não têm como pagar. A nossa salvação é que alguém pagou nossa dívida:“...e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz...” - (Colossenses 2.13-14).A morte de Jesus teve exatamente esse objetivo. Como o pecado poderia ser pago? Pela morte do pecador. Porém, Jesus se colocou no lugar dos pecadores e morreu no lugar deles. O que nos resta fazer então? Nada de tentar compensar os pecados através de boas obras, (embora elas devam ser praticadas por outros motivos). Nada de auto-flagelo e penitências. Estaríamos, assim, desprezando a obra de Jesus. O que precisamos é :1) Reconhecer os nossos pecados.2) Arrepender. 3) Confessar os pecados (I João 1.9).4) Pedir o perdão divino.Portanto, os dois ingredientes básicos e indispensáveis para a salvação são:ARREPENDIMENTO E FÉ.Preciso arrepender-me de meus pecados; arrependimento é mudança de rumo. É uma decisão de passar a agir diferente. Ciente de que meus pecados me separam de Deus, preciso reconhecê-los e confessá-los à quem de fato pode perdoá-los: Jesus Cristo.“...se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça...” – I João 1:9“...Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo...” – I João 2:1 e 2Preciso ter fé na pessoa certa: Jesus Cristo“...porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, mas é dom de Deus...” – Efésios 2:8“...porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido. Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo...” – Romanos 10:9 a 13Se Deus, tão graciosamente, nos perdoou, devemos também perdoar aqueles que nos ofendem. Se não perdoarmos, também Deus não nos perdoará:“...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores...porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas...” - (Mateus 6.12,14,15).Se Deus é bom para conosco, não podemos ser maus para os nossos irmãos e nem para os nossos inimigos. Pedro perguntou quantas vezes por dia ele deveria perdoar ao seu irmão. Jesus disse: "setenta vezes sete". Vemos então que não devemos ECONOMIZAR o perdão. A ausência do perdão, a mágoa, o ressentimento, fazem mais mal ao ressentido do que ao que pecou. Manter a mágoa no coração é como segurar uma brasa na mão. O estrago pode ser grande. A falta de perdão, o ódio, pode causar até doenças. Por outro lado, a pessoa que não foi perdoada, fica, de alguma forma, presa espiritualmente.Como dissemos, não temos como pagar nossa dívida para com Deus. Entretanto, se o nosso pecado contra o irmão envolver um prejuízo material, devemos ressarci-lo, pagar o prejuízo, se isso for possível:“...Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo quadruplicado...” - Lucas 19.8E, assim como pedimos perdão a Deus, devemos também pedir às pessoas ofendidas. Se, porém, o ofendido já tiver falecido, isso não será impedimento para que Deus nos perdoe, desde que haja arrependimento. (Exemplo: Davi e Urias).Muitas vezes, pode parecer difícil perdoar. O sentimento é difícil de ser controlado, principalmente em caso de pecados graves, em caso de crimes. Porém, o mais importante é a nossa VONTADE e não o nosso sentimento. Reconhecendo que devemos perdoar, devemos orar dizendo : "Senhor, eu perdôo aquela pessoa, em nome de Jesus". Os sentimentos podem não corresponder no momento, mas isso é uma decisão e não uma emoção. Se perdoarmos em uma atitude de decisão, com o tempo os sentimentos encontrarão os seus devidos lugares.Quais os resultados da salvação para a minha vida?MEU PASSADO É PERDOADO (justificação)A JUSTIFICAÇÃO significa que fomos salvos da CONDENAÇÃO do pecado“...Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo...” – II Corintios 5:17 – As coisas “velhas” e que ficaram para trás não me condenarão mais diante de Deus. Só não posso esquecer que se houver conseqüências diante dos homens, elas deverão ser arcadas (ex: gravidez após uma relação pecaminosa; AIDS devido consumo de drogas ou prostituição; prisão após um delito...). Se aceitei Jesus meu passado é apagado diante de Deus, mas diante dos homens deverei pagar o preço do meu pecado!“...Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,..” - Rm 5:1“...Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” – Rm 8:1“...Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor...” – Rm 8:33 a 39“...Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus...” - Jo 3:18“...Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida...” - Jo 5:24“...Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora...” - Jo 6:37MEU PRESENTE PRECISA SER DIFERENTE (santificação)A SANTIFICAÇÃO significa que somos salvos do PODER/DOMÍNIO do pecado“...Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça...” - Rm 6:14“...Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus...” - Rm 12:1 e 2MEU FUTURO SERÁ SEM PECADO (glorificação)A GLORIFICAÇÃO significa que seremos salvos da PRESENÇA do pecado“...Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos...” - I João 3:2“...num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo...” - I Co 15:52 a 57Conclusão:Deus nos salvou por sua graça, tirando de sobre nós a maldição do pecado. Nenhum crente, hoje, pode ser acusado por Satanás por pecados confessados a Deus, pois estes foram lançados nas profundezas do mar e esquecidos:“...Tornará a apiedar-se de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades. Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar...” – Miquéias 7:19“...pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados...” – Jeremias 31:34Que possamos viver uma vida que glorifique ao nosso Deus.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

A JUSTIÇA DO HOMEM

Não podemos fazer justiça pelas próprias mãos em hipótese alguma
"O perverso aceita suborno secretamente para perverter as veredas da justiça" (Pv 17:23)
Constatamos com profunda revolta o quanto a justiça do homem é falha, porque muitos pervertem os seus caminhos e acabam não sendo alcançados por ela.
Vemos, através dos meios de comunicação, notícias de crimes horríveis que são praticados e a população grita pelas ruas clamando por justiça, mas sempre existem falhas e os culpados acabam saindo livres.
Precisamos, sim, crer que ela existe, esperando que alcance aqueles que transgridem as leis em vigor e nunca partir para o ato insensato de "fazer justiça com suas próprias mãos". Infelizmente existem aqueles que "por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça" (Is 5:23). Deus os repreende: "Falais verdadeiramente justiça, ó juízes? Julgais com retidão os filhos dos homens?" (Sl 58:1).
Bem diz o Senhor que "nossas justiças são como trapo de imundícia" (Is 64:6), mas não tema. Confie na justiça de Deus "porque o Senhor fará justiça ao seu povo, e se compadecerá dos seus servos" (Dt 32:36).

EFÉSIOS 5:14

"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará." Efésios 5.14
Você caiu no sono espiritual? Isso se nota se você percebe ou não a miséria na Igreja de Jesus e a miséria no mundo. Muitos cristãos adormecem e nem se dão conta do que acontece ao seu redor; estão cegos e mudos ao mesmo tempo. Usando termos bíblicos, eles se tornaram "ricos e abastados". Assim diz o Senhor ressuscitado: "Pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu." Desperte! Ser despertado significa ver nossos próprios pecados assim como Deus os vê – e isso é terrível! Nesse momento vem o abatimento interior e o arrependimento, e é daí que resulta o verdadeiro despertamento.
Mas também precisamos saber o que um despertamento não é. Um despertamento não é um milagre de Deus, pois, nesse caso, nós não teríamos nenhuma responsabilidade e tudo dependeria unicamente do Senhor. A responsabilidade para um despertamento na família e na Igreja está com cada um de nós pessoalmente. A questão é se nós o desejamos ou não. Mas essa é a vontade de Deus

1 TIMÓTEO 2:4


"...O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade." 1 Timóteo 2.4
Aqui temos uma visão bem profunda da vontade de Deus. Ele quer salvar a todos. Se você confessa os seus pecados diante do Senhor, você sabe: o sangue de Jesus Cristo purifica de todo pecado e leva você a andar como Deus quer. Também conhecemos a vontade de Deus em relação à nossa santificação: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação." Nas Escrituras, santificação significa um passo além do perdão do pecado. Perdão significa afastamento do pecado, santificação significa andar em direção a Jesus. Quem não vive na santificação já se afasta da santa vontade de Deus. É inevitável que em nossa vida como cristãos existam sempre as duas alternativas. Ou vivemos no âmbito da vontade de Deus e somos felizes, abençoados e consolados, ou estamos na esfera da vontade de Satanás e fazemos coisas que não gostaríamos de fazer. Você é obrigado a ceder à pressão dos seus vícios e paixões mesmo que não o queira, você mente embora gostaria de dizer a verdade, você é impuro embora gostaria de ser puro. O motivo é a sua desobediência, pois ainda não se entregou decididamente à vontade de Deus. Faça-o agora mesmo!

Unidade Mundial e a Manifestação do Anticristo

"Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13).
Esse texto das Escrituras é um versículo-chave das profecias para os fins dos tempos. As palavras um só pensamento referem-se à síntese da unidade mundial. Devemos notar bem que os "dez reis" não são forçados a entregar o poder ao maligno, à besta, mas que eles "oferecerão à besta o poder e a autoridade que possuem". Obviamente é decisão unânime dos dez reis permitirem que uma pessoa governe, ao invés de dez.
O velho provérbio: "Unidos, resistiremos; divididos, cairemos", aplica-se a este caso. Com que propósito os "dez reis" entregarão seu poder e sua autoridade? No versículo seguinte temos a resposta: "Pelejarão eles contra o Cordeiro..."
Quanta arrogância! Não se trata de um mal-entendido causado por um erro de comunicação, mas claramente de uma ação deliberada contra o Senhor. O versículo 12 nos mostra que estes dez reis "...recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora", indicando que a besta faz parte da estrutura de poder dos dez reis que voluntariamente transfere sua autoridade à pessoa chamada "a besta". O ímpeto final de todas as nações é dirigido contra o Cordeiro. Por quê? Porque todas as nações estão sujeitas ao governo do príncipe das trevas, o deus deste mundo!
Mil anos antes de Cristo, o salmista escreveu: "Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas" (Sl 2.2-3). Não devemos minimizar a afirmação de que as nações se opõem ao Senhor e escolhem o deus deste mundo. Esses versículos bíblicos acabam com qualquer dúvida de que todas as nações são fundamentalmente contrárias ao Senhor e Seu Ungido.
Alguém pode fazer uma pergunta legítima: "Por que as nações se levantariam contra o Senhor?" O apóstolo Paulo responde: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).
Eles optarão entre "sinais, e prodígios da mentira" e "o amor da verdade". Essa é a obra do pai da mentira que engana as nações. As massas humanas o seguirão voluntariamente, de maneira que no final os dez líderes mundiais eleitos entregarão sua autoridade e seu poder ao anticristo.
Em contraste, a intenção de Deus está claramente revelada em João 3.16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". A rejeição intencional da oferta da salvação é o motivo pelo qual Deus "lhes manda a operação do erro".
Quero salientar que: pelas aparências, o mundo imagina que segue a justiça. Os líderes políticos e religiosos pretendem estabelecer a verdade e a prosperidade na terra através da imposição pacífica da democracia em toda parte. Pouco se pode dizer contra os surpreendentes progressos alcançados no que se refere ao nosso padrão de vida – em especial no Ocidente. Que o digam as classes inferiores da sociedade! Poucos sonhavam, há 50, 60, ou 70 anos atrás, adquirir tanto com seus salários. O conforto com que contamos hoje era inconcebível há algumas décadas. Quem, no início deste século, imaginaria possuir telefone, geladeira, ar-condicionado, e um automóvel deslizando suavemente pelas rodovias? Quem alguma vez pensou que teríamos acesso a qualquer tipo de alimento fresco no mercado 24 horas por dia? Estes avanços tornaram-se tão abundantes, graças à unificação dos países. O Estado norte-americano da Carolina do Sul, por exemplo, testemunhou a triplicação da economia num período de apenas duas décadas. Mas, apesar de todo este progresso em benefício da humanidade, o homem continua insatisfeito; há um vazio em seu íntimo.
Em minha visita ao Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica, um professor enfatizava entusiasticamente, numa conferência de duas horas, que o sucesso e a riqueza da Europa são apenas o começo. Mais de 30.000 funcionários em inúmeros escritórios trabalham com os 626 representantes eleitos do Parlamento, comunicando-se em 11 idiomas com a ajuda de 7.500 tradutores profissionais. O conferencista enfatizou de forma clara a pretensão da União Européia em assumir as responsabilidades dos países-membros soberanos. "Precisamos de mais europeização", enfatizou o orador. "Identidades nacionais", continuou, "são prioridades secundárias". Tornar-se membro da União Européia é extremamente difícil, mas é impossível retirar-se dela. A constituição não prevê o desligamento de membros. "Isso é para sempre!", disse o orador.
O espírito de unificação é irresistível e infindáveis são as possibilidades. No passado se perguntava: Quem são estes dez reis? Referem-se a dez nações européias? Em 1967 o Dr. Wim Malgo, fundador da "Obra Missionária Chamada da Meia-Noite", escreveu: "Não procuremos por dez países-membros do Mercado Comum Europeu como sendo o cumprimento de Apocalipse 17.12. Ao invés disto, procuremos as dez estruturas de poder que se desenvolverão por iniciativa européia, mas serão de alcance mundial."
Vemos a globalização não só na política e na economia mas também na religião. A maioria dos conflitos militares, tanto no passado como no presente, têm sido basicamente em torno de questões religiosas. No Sudão, os muçulmanos estão assassinando cristãos, mas na antiga Iugoslávia os maometanos foram dizimados por "cristãos" sérvios mais fortes. O conflito entre a Índia e o Paquistão, na verdade, é uma questão religiosa entre muçulmanos e hindus.
Desta forma, a unificação é o próximo passo para a Nova Ordem Mundial globalmente democrática que prosperará pacificamente. Por isso, não fico surpreso ao ver o grande sucesso de movimentos que têm por objetivo unir as denominações. Depois de conseguido isto, o anelo dos homens se voltará para um líder que, de acordo com muitos estudiosos da Bíblia, só espera a hora de se manifestar. Um rei terrível, de "feroz catadura" (Dn 8.23), a besta, o anticristo, está por vir!
À luz de todos estes fatos, como crentes no Senhor Jesus Cristo, o que devemos fazer? A resposta está em 2 Tessalonicenses 2.15-17: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra."

PODEMOS OU NÃO PODEMOS JULGAR ?


Podemos ou não podemos julgar?

A autoria do texto abaixo é do caro pastor Ciro Zibordi Sanches, que mediante as críticas que vinha recebendo, resolveu sair em defesa.Que os caros irmãos sejam agraciados com conhecimento ao terminar de ler, tão profundo e importante texto, que se encaixa perfeitamente no contexto que nós apoletas da CC enfentamos ao defender a doutrina bíblica."Diante de contundentes análises contidas neste blog, pelas quais tenho abordado (com temor a Deus e à luz da Bíblia) desvios do evangelho, alguns irmãos, embora concordem no todo ou em parte com o que lêem, têm dito: “Não cabe a nós julgar”, “Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”.Ora, como diz a Palavra de Deus, “já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus” (1 Pe 4.17). E, se alguém ainda pensa que não cabe a nós julgar, e que o fato de reconhecermos os nossos erros e combatê-los segundo a Bíblia é “matar soldados”, é bom que reflita com base nos pontos mencionados abaixo:1) Segundo a Bíblia, nunca devemos desprezar pregações, ensinamentos, profecias, hinos de louvor a Deus, bem como sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Ts 5.19,20). Nesse sentido, de fato, não devemos julgar. Mas cabe a nós provar, examinar se tudo é aprovado pelo Senhor (At 17.11b; 1 Ts 5.21; Hb 13.9). Em 1 Coríntios 14.29 está escrito: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. E, em 1 João 4.1, lemos: “Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”.Este é o tipo de julgamento que faço neste blog.2) Devemos julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24), e não pela aparência, por preconceito ou mágoa de alguém. Jesus condenou o julgamento no sentido de caluniar: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), mas, no mesmo capítulo, Ele demonstrou que devemos nos acautelar dos falsos profetas e apresentou critérios pelos quais podemos julgar, isto é, discernir, provar, examinar (Mt 7.15-23).3) Sempre devemos julgar pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14), pois ela está acima de mim, de você, de nós, do cantor fulano, do pregador beltrano, da vocalista cicrana, dos anjos (Gl 1.8), da igreja tal, etc. Leia 1 Coríntios 4.6; Salmos 138.2.4) Devemos julgar de acordo com a sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22). A verdadeira Igreja de Cristo é a que o acompanha, o segue, e não aquela que segue ao seu próprio caminho. Em Apocalipse 2 e 3 vemos exemplos de igrejas que agradavam a Jesus (a minoria) e de outras, que não faziam a vontade dEle.5) O julgamento deve ocorrer também segundo o dom de discernir os espíritos dado às igrejas de Cristo (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18). Mas a falta deste dom em algumas igrejas locais faz com que os crentes se conformem com o erro e digam: “Quem sou eu para julgar?”, etc.6) Devemos julgar tudo com bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11). Você pode me julgar, analisar o que eu escrevo, examinar, contestar, sabia? Mas com bom senso, à luz da Palavra de Deus, e não de maneira agressiva, com um comportamento de fã, defendendo o seu grupo ou seu cantor preferido. E não basta fazer citações bíblicas. É preciso saber citar versículos bíblicos que estejam em harmonia com contexto. É necessário saber manejar bem a Palavra de Deus (2 Tm 2.15).7) Devemos julgar, ainda, de acordo com cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a). Com já mencionei neste blog, a “apóstola” tal (Alguém sabe do seu paradeiro?) afirmou que Jesus voltaria num dos sábados de julho de 2007? Muitos esperaram o seu cumprimento até o último sábado... Mas, no caso desta predição, não era nem necessário esperar, pois já estava reprovada desde o início pelo teste da Palavra!8) Finalmente, devemos julgar de acordo com a vida do pregador, da cantora, do profeta ou do milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22):● Ele(a) tem uma vida de oração e devoção a Deus?● Ele(a) honra a Cristo em tudo, não recebendo glória dos homens?● Ele(a) demonstra amar e seguir a Palavra do Senhor?● Ele(a) ama os pecadores e deseja vê-los salvos?● Ele(a) detesta o mal e ama justiça?● Ele(a) prega contra o pecado, defende o evangelho de Cristo e conduz a igreja à santificação?● Ele(a) repudia a avareza, ou ama sordidamente o dinheiro?"Para saber mais sobre este assunto, leia o livro MAIS Erros que os Pregadores Devem Evitar, de nossa autoria, acessando http://www.cpad.com.br/.Ciro Sanches Zibordi