
Temos que ter uma resposta para a tendência desse sistema mundano que tem procurado ultrajar os valores cristãos. Não podemos continuar na periferia da fé discutindo coisas irrelevantes, institucionais, consuetudinárias, enquanto falta a nosso povo ensino sólido da doutrina cristã. Temos perdido muito por falta de um conhecimento maior de Deus e de sua Palavra. Há tesouros insondáveis e disponíveis para os cristãos robustecerem sua alma de forma a ter uma visão de mundo absolutamente superior e eficaz (Efésios 2.7,3.8, Colossenses 1.27). Precisamos entender melhor o que é Reino de Deus. Que justiça, paz e alegria no Espírito Santo são valores para serem vividos na prática (Romanos 14.17). Temos que vencer a desunião, a desconfiança e o ego. O inimigo tem sido eficaz em atacar um das nossas maiores fortalezas, nossa unidade. Sem unidade não há edificação no corpo de forma integral. Nossas ações poderão ter nacos de eficiência, porém os resultados não serão homogêneos. Nossa vitória tem que ser completa. Nossa visão da batalha espiritual tem que ser acima da mediocridade, entendendo que o inimigo ataca sem parar e de forma sistemática. Seja no aspecto prático da comunhão, seja na teologia, seja no campo das profissões, do conhecimento, da vida familiar ou ministerial. Não podemos ficar indiferentes nessa batalha contra o inimigo. Não podemos dormir enquanto as raposas e as raposinhas estão danificando nossas vinhas (Cantares 2.15). Que tipo de resposta temos dado à enxurrada de informações maléficas que nossos jovens recebem diariamente nas escolas e faculdades? Que resposta temos dado aos jovens e adolescentes sobre nossos padrões de santidade, amor e comunhão? Poderemos continuar achando que suas mentes não questionam o tipo de cristianismo que praticamos? Nossa participação nessa guerra vai muito mais além do que imaginamos. Estamos lutando contra um estrategista sentenciado, mas não morto ainda. Amados do Reino de Deus! Nossa batalha se dá nas regiões celestiais. Devemos pensar acima das estratégias do inimigo. Para isto devemos buscar penetrar no âmago da visão do Reino. Deixar coisas rudimentares e questões de baixa indagação. Temos que adequar nossa visão de mundo dentro da visão de Reino. É necessário conhecer a época em que vivemos. Não podemos viver alienados da realidade e achar que tudo está bem enquanto o sistema mundano tenta nos derrubar a porta. Tal como os filhos de Issacar, temos que conhecer o tempo em que vivemos e a forma de agir (1 Crônicas 12.32). E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação esta agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. (Romanos 13.11) Para termos êxito nessa batalha é fundamental não ignorar o tempo em que vivemos. Não podemos dormir a respeito dessa guerra. Deus nos chamou para este bom combate. Sabemos que esse mundo inicia uma fase pós-cristã de modo de viver. Temos que nos fortalecer no Senhor para continuar fazendo diferença. Tendo coragem de ir contra as tendências seculares do liberalismo sexual, de um deus impessoal e cósmico como prega a Nova Era, da relativização da moral e da família. Temos que saber que quem mais está exposto a artilharia dessas idéias são nossa crianças e jovens. Eles estão diuturnamente no lance imprevisto, muitas vezes sem o preparo doutrinário suficiente para reagir e sobreviver a essa onda anticristã. Não podemos ficar com foco em apenas um aspecto da batalha. Além de sinais e prodígios de mentira, o inimigo é sutil para introduzir na vida da humanidade conceitos dissimulados, mas de grande poder letal. Temos que ficar alertas e concentrar nossas forças e energias no serviço do Mestre, pedindo do Espírito Santo discernimento constante contra as astúcias do inimigo. Além disso, devemos ter coragem para abrir mão de formalismos e acatar as ordens do Senhor sobre como combater nesses últimos dias. Cada cristão tem um posto nessa batalha. Ninguém está dispensado da guerra. Como diz Paulo Macalão (HC 212), Podes tu ficar dormindo, mesmo vacilante, quando atacam outros a Belial?
Um comentário:
Lamento.
Acho que é mais a eficácia do ser humano.
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