Mesmo dentro de nós o pecado se manifestará violentamente, por meio de desânimo, tentações, indisposição. Precisamos agir como Bartimeu: quanto mais o mandavam calar-se, mais ele falava e gritava. Quando percebemos que precisamos do Senhor para sermos curados de nossa cegueira espiritual, devemos clamar, devemos buscar com rapidez, com desespero, devemos fazer nossa voz audível mais do que a voz da multidão. Se realmente, se genuinamente, se verdadeiramente, desejarmos ser curados por Jesus, precisamos buscá-lo continuamente, perseverando. Como resultado do clamor do cego mendigo, Jesus parou! Que expressão gloriosa! O Filho de Deus, que muitas vezes parece estar tão indiferente, tão inatingível, tão insensível aos nossos sofrimentos e dores, sempre está pronto e disponível a nos atender e nos suprir quando clamamos e gritamos por Ele.
Nosso clamor dá a Ele excelente oportunidade para vir até nós e nos socorrer.
Ele sempre soube e sabe da nossa cegueira, das nossas carências, das nossas fraquezas, mas fica, em certo sentido, impossibilitado de nos curar, pois nós mesmos não as reconhecíamos nem manifestávamos o genuíno desejo de sermos curados. Mas se clamarmos, Ele virá e perguntará: que queres que Eu faça? Ele está desejoso de nos suprir e nos curar. Ele não tem prazer no sofrimento do homem.
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