segunda-feira, 30 de março de 2009

AUTO-ESTIMA PARA CRISTÃO ?

Auto-Estima Para Cristãos?

- Martin e Deidre Bobgan -

Crianças e adultos precisam realmente de auto-estima? A baixa auto-estima conduz a sérios problemas na vida? Os pais deveriam se esforçar para desenvolver a auto-estima em seus filhos? A Bíblia incentiva a auto-estima? Muitos cristãos têm suposições sobre este assunto; mas, o que diz a Bíblia? O que dizem as pesquisas?

A gênese da auto-estima

O movimento da auto-estima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento. Contudo, as raízes do movimento da auto-estima retrocedem aos primórdios da história humana.

Tudo começou no terceiro capítulo de Gênesis. Inicialmente, Adão e Eva tinham consciência de Deus, consciência um do outro, das coisas à sua volta e não de si próprios. A percepção de si mesmos era incidental e secundária na sua focalização em Deus e um no outro. Adão compreendia que Eva era osso dos seus ossos e carne de sua carne (comp. Gn 2.23), mas não estava consciente de si do mesmo modo que seus descendentes seriam. O ego não era problema até a queda.

Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal não trouxe a sabedoria divina. Resultou, sim, em culpa, medo e na separação de Deus. Assim, quando Adão e Eva ouviram que Deus se aproximava, esconderam-se entre as árvores. Mas Deus os viu e perguntou: "Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?" (Gn 3.11).

O ego pecaminoso

Adão e Eva responderam dando-nos o primeiro exemplo de autojustificação. Primeiro Adão culpou Eva e Deus, e então Eva culpou a serpente. O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, auto-estima, auto-aceitação, autojustificação, hipocrisia, auto-realização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo.

Desse modo, o atual movimento da auto-etc. tem suas raízes no pecado de Adão e Eva. Através dos séculos, a humanidade continua a se deleitar na árvore do conhecimento do bem e do mal, que tem disseminado seus ramos do saber mundano, incluindo as vãs filosofias humanas e, mais recentemente, as filosofias "científicas" e a metafísica da psicologia moderna.

As fórmulas religiosas do valor-próprio, do amor-próprio e da auto-aceitação escorrem do tubo da televisão, fluem pelas ondas do rádio e seduzem através da publicidade. Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio. E todo mundo, ou quase todos, repetem o refrão: "Você só precisa amar e aceitar a si próprio como você é. Você precisa se perdoar", e: "Eu só tenho de aceitar-me como sou. Eu mereço. Eu sou uma pessoa digna de amor, de valorização, de perdão."

A resposta cristã para o mundo

Como o cristão deve combater o pensamento do mundo, que exalta o ego e o coloca no centro como a essência da vida? Como o cristão deve ser fiel à ordem de nosso Senhor, de estar no mundo mas não ser do mundo? Ele pode adotar e adaptar-se à filosofia/psicologia popular de sua cultura, ou ele deve manter-se como quem foi separado por Deus e encarar sua cultura à luz da Palavra? Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).

Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho, submetendo-nos a um jugo de humildade e servidão – com ênfase no jugo – num relacionamento de aprendizado e vida. Jesus fez Seu convite ao discipulado com palavras diferentes, mas para o mesmo relacionamento e o mesmo objetivo, quando disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mt 16.24-25).

Nenhum mandamento para amar a si próprio

Jesus não nos ordena que amemos a nós mesmos, mas que amemos a Deus e ao próximo. A Bíblia apresenta uma base para o amor completamente diferente daquilo que a psicologia humanista anuncia. Ao invés de promover o amor-próprio como a base para amarmos os outros, a Bíblia diz que o amor de Deus é a fonte verdadeira. O amor humano é misturado com o amor-próprio e, em última análise, pode estar em busca de seus próprios interesses. Mas o amor de Deus entrega a si mesmo. Portanto, quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si próprios e tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo. Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a auto-estima como uma atitude pecaminosa.

Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua auto-estima, auto-aceitação, auto-valorização e amor-próprio.

Através de slogans, bordões e textos bíblicos deturpados, muitos crentes professos seguem a onda existencial da psicologia humanista e estabelecem seu próprio sistema motivacional. Desse modo, qualquer crítica contra os ensinamentos do valor-próprio, amor-próprio e auto-estima é considerada, por isso mesmo, como prova de que se deseja que as pessoas sejam infelizes. Além do mais, qualquer crítica contra o movimento da auto-estima é vista como um perigo para a sociedade, já que a auto-estima é considerada como panacéia para seus males. Então se alguém, na igreja, não apóia completamente a teologia da auto-estima, é acusado de promover uma teologia desprezível.

Se há algo que o mundo e muitos na igreja têm em comum nos dias atuais, é a psicologia da auto-estima. Embora cristãos professos possam discordar em algumas das nuanças da auto-estima, auto-valorização, auto-aceitação, e mesmo em alguns dos pontos mais delicados de suas definições e de como elas são alcançadas, muitos têm reunido forças contra o que acreditam ser um inimigo terrível – a baixa auto-estima. Contudo, mesmo o mundo ainda não consegue justificar o incentivo da alta auto-estima pelos seus próprios métodos de pesquisa.

As pesquisas não apresentam justificativas em favor da auto-estima

Há alguns anos, o legislativo da Califórnia aprovou o projeto de criação da "Força-Tarefa Californiana para Desenvolver a Auto-Estima e a Responsabilidade Social e Pessoal". O legislativo reservou para o projeto 245.000 dólares ao ano durante três anos, num total de 735.000 dólares. O duplo título da Força-Tarefa foi realmente muito pretencioso. Ninguém nunca conseguiu demonstrar que o estímulo à auto-estima está, de algum modo, ligado com a responsabilidade social e pessoal. Nem se provou que todos aqueles que demonstram responsabilidade social e pessoal possuem auto-estima elevada. Na verdade a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal têm relação negativa e não positiva.

A Declaração do Objetivo da Força-Tarefa foi a seguinte:

Procurar determinar se a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal são as chaves para descobrir os segredos do desenvolvimento humano sadio, de modo que consigamos atingir as causas e desenvolver soluções eficazes para os principais problemas sociais, fornecendo a cada californiano as mais recentes experiências e práticas quanto à importância da auto-estima e da responsabilidade social e pessoal.(1)

A Força-Tarefa acreditava que apreciar a si mesmo e fortalecer a auto-estima reduziria "dramaticamente os níveis epidêmicos dos problemas sociais que enfrentamos atualmente".(2)

Há uma relação positiva entre a alta ou baixa auto-estima e a responsabilidade social e pessoal?

Com o objetivo de pesquisar esta relação, a Força-Tarefa estadual contratou oito professores da Universidade da Califórnia para examinar a pesquisa sobre a auto-estima e sua relação com as seis áreas seguintes:

1. Crime, violência e reincidência;

2. Abuso de drogas e álcool;

3. Dependência da Previdência Social;

4. Gravidez na adolescência;

5. Abusos sofridos por crianças e esposas;

6. Deficiência infantil no aprendizado escolar.

Sete dos professores pesquisaram as áreas acima e o oitavo resumiu os resultados, que foram publicados num livro intitulado The Social Importance of Self-Esteem (A Importância Social da Auto-Estima).(3) Esta pesquisa confirmou a relação entre a auto-estima e os problemas sociais?

David L. Kirk, colunista do jornal San Francisco Examiner, disse rudemente:

Esse... volume erudito, The Social Importance of Self-Esteem, resume todas as pesquisas sobre o assunto numa ridícula abordagem maçante de cientistas pretensiosos. Economize seus 40 dólares que o livro custa e conclua: Há pouquíssima evidência de que a auto-estima seja a causa de nossos males sociais. (ênfase acrescentada.)

Mesmo tendo procurado uma conexão entre a baixa auto-estima e o comportamento problemático, eles não puderam encontrar uma relação de causa e efeito. (Contudo, estudos mais recentes indicam uma clara relação entre o comportamento violento e a alta auto-estima.) Apesar disso, a fé na auto-estima não morre, e as escolas continuam a trabalhar para elevar a auto-estima.

Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios. Assim, o movimento secular da auto-estima não é um ataque frontal contra a Bíblia com linhas de batalha claramente demarcadas. Ao invés disso, é habilidosamente subversivo, e realmente não é obra de carne e sangue, mas dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, como Paulo diz em Efésios 6.12. Lamentável é que muitos cristãos não estão alertas para os perigos. Muitos mais do que podemos enumerar estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho: o evangelho do ego.

O amor bíblico

Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de um para com o outro. A alegria dos Seus deve ser encontrada nEle, não em si mesmos. O amor vem de Seu amor por eles. Assim o amor deles, de um para o outro, não vem do amor-próprio e da auto-estima, tampouco aumenta a auto-estima. A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para ser rejeitado pelo mundo. A identificação do crente está em Jesus ao ponto de sofrer e segui-lO até a cruz. Somente através da semântica forçada, da lógica violentada e da exegese ultrajada alguém pode querer demonstrar que a auto-estima é bíblica ou mesmo parte da tradição ou do ensino da igreja.

O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro. O amor é tanto uma atitude como uma ação de uma pessoa para com a outra. Embora o amor possa incluir sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória de Deus e para o bem dos outros. Assim, quando Jesus disse: "Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele quis explicar que todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus. O amor a Deus é expresso com um coração agradecido e determinado a fazer o que agrada a Ele de acordo com o que está revelado na Bíblia. Não se trata de um tipo de obediência mecânica, mas de um desejo para conformar-se à Sua graciosa vontade e de concordar que Deus é a fonte e o padrão para tudo que é certo e bom.

A segunda ordem é uma extensão ou expressão da primeira: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31). João acrescentou detalhes a respeito. Ele descreveu a seqüência do amor. Em contraste com os mestres do amor-próprio, que dizem que as pessoas não podem amar a Deus e aos outros até que amem a si mesmas, João diz que o amor começa em Deus e, então, se estende aos outros: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (1 Jo 4.19-21).

Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.

Desde o primeiro fôlego de Adão, os homens foram destinados a viver em relacionamento com Deus, e não como egos autônomos. A Bíblia inteira está apoiada nesse relacionamento, porque após responder ao fariseu, afirmando que o grande mandamento é amar a Deus e o segundo é amar ao próximo como a si mesmo, Jesus acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas " (Mt 22.40). Jesus veio para nos livrar do ego e para restabelecer esse relacionamento de amor para o qual fomos criados. Durante séculos, foram escritos livros sobre amar a Deus e uns aos outros. Contudo, atualmente, cada vez mais, a igreja está sendo inundada por literatura ensinando-nos como amar-nos melhor, nos estimarmos mais, aceitar-nos como somos e desenvolvermos o nosso próprio valor. (Martin e Deidre Bobgan BDM 12/97 – extraído e/ou adaptado das edições 3-4 e 5-6/96 da PsychoHeresy Awareness Letter - http://www.chamada.com.br).

ENDEMONINHADO GADARENO

Sem nome, sem uma origem familiar definida, o endemoninhado gadareno é um exemplo claro da grande misericórdia de Deus, que promove libertação, restauração e salvação.

Assim como qualquer um de nós, supomos que o gadareno nasceu e cresceu numa família, em condições normais, onde na medida do possível recebeu o melhor de seus pais.

Por razões que desconhecemos, se já casado e com filhos ou não, em algum momento da sua vida, espíritos imundos invadiram, se apropriaram, subjugaram, dominaram, escravizaram, controlaram, aprisionaram a sua mente e o seu corpo, fazendo com que perdesse a capacidade, cognitiva, emotiva, sensitiva, perceptiva e psicomotora.

Aquele homem, debaixo do jugo de poderosas forças demoníacas, não conseguia viver mais em sociedade, visto o poder destrutivo e a grande agressividade com que aterrorizava seus familiares, parentes, amigos e a comunidade como um todo.

Como solução para o problema aparentemente insolúvel, tentaram lhe prender com grilhões e correntes de ferro, que por ele eram quebrados e despedaçados.

De calamidade em calamidade, de miséria em miséria, de desgraça em desgraça, o homem acabou por viver entre os sepulcros e nos montes, andando e clamando, de noite e de dia, sem destino, sem sentido, sem querer, sem saber, sem pensar, sem sentir, sem chorar, sem sorrir, sem viver. É verdade que não podemos espiritualizar todas as tragicidades da vida, mas, é verdade também, que não podemos apenas racionalizá-las. Aqui, temos um caso clássico de forças espirituais trabalhando para a plena destruição de um indivíduo.

O tempo, se pouco ou muito, se passou. Num certo final de tarde, numa região geograficamente oposta, na outra margem do Mar da Galiléia, Jesus, de forma súbita, manifesta aos seus discípulos o desejo de ir à terra do gerasenos (gadarenos). Após despedir a multidão, os discípulos o levaram ao barco, e partiram seguidos por outras embarcações.

Após enfrentar uma grande tempestade, vencida pelo poder da palavra daquele que criou os céus e a terra, controlador e dominador das forças da natureza, os navegantes alcançam o seu destino. Jesus chega na terra dos gerasenos (gadarenos), na região de Decápolis.

Após desembarcar, algo de surpreendente acontece. Dos sepulcros, ou das montanhas, sob o controle dos demônios, aquele corpo começa a caminhar em direção ao local onde Jesus estava. É preciso lembrar, que todas as intenções e ações do homem gadareno estavam à mercê daqueles espíritos imundos que o possuíam.

O mais espantoso ainda aconteceria. Jesus, no qual habita toda a plenitude de Deus, com o seu poder, de alguma forma, fez com que não apenas os demônios, através do corpo do gadareno fossem ao seu encontro, mas, diz a Bíblia, que ao avistar Jesus de longe, correu e o adorou. Sim, os demônios não tiveram alternativa alguma, a não ser, reconhecer a grandeza, o poder e a autoridade de Jesus, prostrando-se aos seus pés.

- Sai dele Espírito Imundo! Exclamou o Senhor, movido por compaixão. Mesmo impondo alguma resistência, os demônios, que se revelaram como “Legião”, visto que eram muitos, obedeceram a sua ordem.

Algo de magnífico aconteceu. Imediatamente, o gadareno retomou a consciência, a cognição, a emoção, os sentidos, a percepção, o controle psicomotor, o “perfeito” juízo. Sentiu o vento tocar-lhe a pele, o cheiro de mar e de terra. Contemplou o azul do céu, o verde das árvores, o colorido das flores. Foi vestido, sentou-se. Passou não apenas a perceber as coisas, mas, acima de tudo, a ter uma percepção de vida, um paradigma, uma cosmovisão, como jamais tivera. Passou a ver e a compreender o sentido de sua existência com as lentes do Espírito, e com a mente de Cristo. Surpreendeu-se com o olhar de ternura, com o semblante meigo, com os cuidados e com a atenção que lhe devotou um homem que jamais havia conhecido.

Jesus o amou. Movido por este amor, empreendeu esforços e sacrifício, indo ao encontro do gadareno, transformando radicalmente a sua realidade, o seu estado, intervindo em sua história, restaurando-lhe a dignidade, a respeitabilidade, a sociabilidade e a felicidade.

Não importa a sua atual condição. Não interessa o quanto você se encontra comprometido ou sob o poder de demônios. Jesus pode te libertar agora!

Se você deseja ser liberto, e crê no poder de Jesus, o Filho do Deus altíssimo, ore assim:

“Senhor Jesus, eu creio que tu és o Filhos de Deus. Viestes ao mundo para libertar as pessoas do poder do pecado, do Diabo e da morte. Eu te recebo agora, como Senhor e Salvador de minha vida. Amém!” ESCRITO PELO Pr. Altair Germano.

domingo, 29 de março de 2009

NOVE CLASSE DE PESSOAS DENTRO DAS IGREJAS

JESUS CRISTO ATRAI MULTIDÕES
A Raça humana é carente de um Líder, de um referencial, de uma pessoa cheia de Deus. Jesus Cristo foi e é esta pessoa para todos os tempos e épocas. As pessoas viam em Jesus Cristo autoridade e poder para realizar o sobrenatural. Hoje vivemos dias de muito enganos e mentiras. O diabo tem enganado a muitos se passando como anjo de luz sendo trevas. Ele não é somente um enganador. Jesus disse que ele é o pai da mentira ( Jo.8:44). O Senhor nos alertou que as ilusões e as mentiras do diabo serão tão forte nos últimos dias que enganarão até os eleitos de Deus. (Mt.24:24).
Vamos ver no capitulo 6 do Evangelho de João nove classe de pessoas que viveram naquela época com o próprio Jesus Cristo, e hoje nos podemos também identificar tais pessoas com as mesmas atitudes e comportamentos dentro das Igrejas evangélicas ou chamadas Cristãs.
- PRIMEIRA CLASSE : OS CURIOSOS (Jo.6:2) e grande multidão continuava a segui-lo,porque
vira os sinais milagrosos que ele tinha realizado nos doentes.
São muitos que vão a igreja por curiosidade.Querem ter certeza que Ele cura os doentes,e resolve os problemas. Mas não querem compromisso com o Reino de Deus.
- SEGUNDA CLASSE : OS ADMIRADORES DE JESUS, OU DE ALGUÉM (Jo.6:14) Depois de ver o sinal milagroso que Jesus tinha realizado, o povo começou a dizer: "Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo".
São muitos que somente admiram a Jesus Cristo, mais não querem obedecer seus princípios. Também aqueles que admiram o homem que prega a palavra de Deus , mas não querem ter compromissos com o Reino de Deus.
- TERCEIRA CLASSE: OS CUBIÇOSOS, OS QUE QUEREM SOMENTE RECEBER. (Jo.6:26) Jesus respondeu: "A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeito.
São muitos neste estado, que querem receber de Deus, enquanto estiver recebendo está tudo bem, quando vem as provas estás pessoas não suporta e acaba deixando o Deus que nós prova. São os cubiçosos, os materialistas, não querem compromissos também com o Reino de Deus.
- QUARTA CLASSE : OS SETICOS, OS INCRÉDULOS. (Jo.6:36) Mas como eu lhes disse, vocês me viram, mas ainda não crêem.
Os incrédulos, estão vendo acontecer mais não crêem. Jesus disse:Eu sou o Pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.V.35 Jesus nós deixou a sua palavra para vivermos e crermos que Ele é O Senhor e Salvador. mas muitos não crêem, e não querem obedecer.
- QUINTA CLASSE : OS MURMURADORES, OS CRÍTICOS. (Jo.6:41) Com isso os judeus começaram a criticar Jesus, porque dissera:"Eu sou o Pão que desceu do Céu".
Os murmuradores e os que criticam tudo que ouvem são muitos, porque eles não gostam de ser confrontados com a verdade. Sendo assim eles reclamam de tudo.
Conselho : (I Corintios 10:10)- E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
- SEXTA CLASSE : OS ZOMBADORES, OS QUE DISCUTEM. (Jo.6:52) Então os judeus começaram a discutir exaltada mente entre si: "como pode este homem nos oferecer a sua carne para comermos? ".
Os zombadores sempre discutindo alguns assuntos que eles não concordam. Eles sempre são os sertinhos, sem respaudo bíblico.
- SÉTIMA CLASSE : OS DESERTORES, OS DESVIADOS. (Jo.6:66) Daquela hora em diante muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo.
Os desertores são aqueles que não querem ter vida com Deus, não querem mudanças de Cara ter. O que a palavra diz com relação aos que se desviam do caminho da vida Eterna.
(II Pedro 2:20) - Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro
(II Pedro 2:21) - Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado
(II Pedro 2:22) - Deste modo sobre veio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vómito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. Alguém vai voltar para o mundo !
- OITAVA CLASSE : OS 12 (Jo.6:67) Jesus perguntou aos Doze: "Vocês também não querem ir?" O que Pedro respondeu : (João 6:68) - Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.(João 6:69) - E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. estes são verdadeiramente os discípulos de Cristo Jesus. Os que reconhecem Jesus como Senhor e Salvador.
- NONA CLASSE : O DIABO (Jo.6:70) Então Jesus respondeu: "Não fui eu que escolhi, os doze? Toda via, um de vocês é um diabo! "
O diabo está em nosso meio também, os traidores, os que vivem crucificando Cristo todos os dias, os que não querem obedecer a palavra de Deus. ( O Joio ) Nós devemos resistir esta classe do nosso meio.(Tiago 4:7)- Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Devemos saber qual é seu fim juntamente com seus filhos.(Apocalipse 20:10) - E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. VIGIE !!!
PERGUNTA : Onde você se encaixa ? em que classe você está vivendo ? Quero dizer que : somente uma classe está ligada a Jesus Cristo, a classe de pessoas em treinamento ( OS DISCÍPULOS) (João 13:35)- Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Temos que andar com nossos olhos da fé !

CONCLUSÃO : Os crentes transgridem os mandamentos de Deus abertamente,conscientes daquilo que estão fazendo. Essas pessoas não estão sendo enganadas, elas estão suicidando-se
espiritualmente, e são muito difíceis de serem alcançadas.
Estas classes de pessoas que podemos identificar dentro das igrejas, podemos classifica-las
de puro joio no meio do trigo, que vão crescer juntas até o grandioso dia do Senhor, quando os anjos de Deus separará o joio do trigo. Leiam sobre o joio em Mt.13:36-43. Que Deus lhes Abençoe e lhes der muita sabedoria e discernimento nestes últimos dias. Graça e Paz ! do seu irmão em Cristo Geraldo Prata. www.gprata.blogspot.com

sábado, 28 de março de 2009

COMO ANDA SUA FÉ ?

1 Pe 1.6-7 – O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo – A ação do fogo é múltipla. Ele destrói, consome, aniquila; mas a Escritura cita o fogo aqui como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado. O processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo.Pedro diz que a confirmação da fé vem por uma gama de sofrimentos – O fogo é sinônimo de sofrimento causado pelas provações: passamos por ele e por meio dele somos confirmados em nossa fé. Os destinatários da carta de Pedro estavam sendo provados com aflições. Não haveriam de sofrer por muito tempo, mas estavam sofrendo para que o valor da sua fé fosse confirmado. O sofrimento tem várias manifestações: Deus permite várias formas para causar crescimento no meio do seu povo. Por essa razão, Pedro diz que os crentes seriam contristados (entristecidos) “por várias provações”. Esse teste de fé está longe de ser uma experiência agradável.Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário – Nem todos os cristãos que passaram pelo mundo experimentaram os sofrimentos dos quais Pedro falava. Por essa razão ele diz: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações (...)”. A conclusão que se pode tirar dessa passagem é que nem todos sofrem, porque não é necessário que haja crescimento ou confirmação da fé somente por meio do sofrimento. O sofrimento não é algo inevitável ou necessário.Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Pedro diz que os crentes são contristados “por breve tempo”. O sofrimento é de duração limitada. Aliás, não podemos nos esquecer de que a duração curta da provação está em contraste com a alegria de que vamos desfrutar amanhã. Mesmo que o sofrimento dure a noite inteira, a alegria vem pela manhã.Aperfeiçoar o caráter cristãoRm 5.3-4 – Nesse texto, Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus usa para aperfeiçoar o caráter dos cristãos. Mas, diferentemente da versão Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira, há outras versões da Bíblia que traduzem o texto de uma forma diferente. A palavra “tribulações” é traduzida como “sofrimentos”, “perseverança” é traduzida como “paciência” e “experiência” é traduzida como “caráter provado”. Assim: Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. Essas são algumas características que se apresentam no homem maduro, que se mantêm leal à sua fé e aos seus propósitos mesmo quando está debaixo das maiores tribulações ou sofrimentos. Em geral, não crescemos quando estamos em plena calmaria de problemas. Em todos os ramos, o desenvolvimento aparece em hora de crise ou sofrimento.Paulo diz que a perseverança produz experiência – Essa é parte da reação em cadeia. Assim como os sofrimentos produzem a perseverança (ou paciência, ou constância, ou persistência), esta produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos.Paulo diz que a experiência produz esperança – O sofrimento do cristão o conduz à perseverança, à firmeza, à constância e à paciência porque eles são conectados à esperança. Há alguma coisa no final que os faz levantar os olhos e crer na mudança dos acontecimentos. Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória, porque para o cristão “os sofrimentos do tempo presente na são para comparar com a glória a vir ser revelada em nós” (Rm 8.18).Conclusão Quando você estiver sofrendo pelas mais variadas razões, lembre-se de que você não é um desafortunado, mas um amado de Deus. Os sofrimentos pelos quais você tem passado são maneiras belamente estranhas de Deus fazer bem à sua vida.- Ele tem levado você de volta ao caminho dele, que é o caminho da vida, endireitando as suas veredas tortuosas. Se Deus não lhe houvesse mostrado o seu amor disciplinador, onde você estaria ainda?- Ele tem ensinado você a ter compaixão dos outros que sofrem.- Ele tem confirmado o valor da sua fé, por meios das tribulações pelas quais você passa.- Ele tem aperfeiçoado o seu caráter. http://www.gprata.blogspot.com/

DEUS É SOBERANO !

"(Deus) nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos." 2 Timóteo 1:9
Pensamento: Antes do tempo começar! Como entendemos quando isso foi? Deus pensou em nós pela primeira vez numa época que nem dá para entender! Sua razão para pensar em nós foi o Seu próprio propósito que era manifestar Sua graça sobre nós. Jesus sempre foi o plano de Deus e nós sempre fomos Seu alvo. Vamos ter certeza que vivemos nossa vida em santidade!
Oração: Obrigado, Pai, por me conhecer e pensar nas minhas necessidades mesmo antes de existir o mundo. Dedico este dia, e os dias que seguem, para honrá-Lo ao tentar viver uma vida que reflete Sua santidade e graça. No nome de Jesus, o único que não tem pecado, eu oro. Amém.

terça-feira, 17 de março de 2009

SEJA O QUE VOCÊ QUER SER !

APOCALIPSE 22:11-21 PALAVRAS FINAL DE DEUS AOS HOMENS
Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar
justiça; e continue o santo a santificar-se. Eis que venho em breve ! A minha recompensa está comigo e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
Felizes os que lavam as suas vestes, e assim têm direito à árvore da vida e podem entrar na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatra e todos os que amam e praticam a mentira.
EU, JESUS, ENVIEI O MEU ANJO PARA DAR A VOCÊS ESTE TESTEMUNHO CONCERNENTE
ÀS IGREJAS.Eu sou a Raiz e o Descendente de Davi, e a resplandecente Estrela da Manhã. O Espírito e a noiva dizem: VEM! E todo aquele que ouvir diga : vem! Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida.
Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Sim, venho em breve! Amém. Vem, Senhor Jesus! A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém.
Vamos pensar juntos com relação as últimas palavras de Deus para nós em Apocalipse 22:11-21. No meio de muitas coisas que estão acontecendo nestes últimos dias, Deus sabe o quanto os corações estão divididos entre fazer ou não a vontade de Deus. Os achismos,a falta de Sabedoria
o discernimento que não tem com relação as suas decisões. Os homens, as mulheres, as pessoas em geral estão passando por cima dos princípios da Palavra de Deus, fazem da sua maneira e não da maneira que manda o seu Criador. O Apóstolo Paulo já dizia : E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.Rm.12:2 Longe de muitos a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus! as pessoas estão olhando para o seu eu, para o seu bem está, e não para as coisas do Reino de Deus.
O Senhor, sabendo todas as coisas diz: Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda;e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. Deus não alisa ninguém Ele está cheio de muito blablabla... as pessoas pensão que Ele não sabe de seus corações rebeldes, de vidas descomprometidas com o seu Reino, de capas e mascaras que muitos usam para se parecer um filho de Deus. Pessoas que na igreja são santas, e em casa são o próprio
diabo, mentirosas, arrogantes,grosseiras,infiéis e bandidos em seus comportamentos. Não conseguem ganhar sua família para Jesus Cristo, quanto mais as outras pessoas que os cercam no dia dia. Deus diz: suje-se mais ainda ! Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e
eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. REFLITA!
Deus diz ainda: Bem-Aventurado, Felizes, os que lavam as suas vestes, e assim têm direito à árvore da vida e podem entrar na cidade pelas portas. O que está te faltando para se arrepender e lavar suas vestes no Sangue do Cordeiro ? Ele é fiel e justo para nos perdoa de todos os pecados !
Pois ele continua e faz uma lista dos que ficaram de fora: Os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. Que discurso duro para os que estão vivendo uma vida sem Deus, sem certeza da vida Eterna, Pois este é o testemunho : Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu filho. Quem tem o filho, tem a vida; quem não tem o filho de Deus, não tem a vida.1João 5:11-12 Não podemos acrescentar, nem
tirar quaisquer palavra do livro desta profecia. Ora vem senhor Jesus ! fique na Graça e na Paz de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Do seu irmão Geraldo Prata. www.gprata.blogspot.com

sexta-feira, 13 de março de 2009

VAMOS VIGIAR E ORAR !

É TEMPO DE VIGILÂNCIA
JOSUÉ 7:1-13
LEIA TAMBÉM JOSUÉ 8:1-8
" Então, disse o Senhor a Josué: Levanta-te ! Por que estás prostrado assim sobre o rosto ? "
( Josué 7:10 ) É oportuno, tendo em vista que seu conteúdo fala do começo do povo de Deus na terra
da promessa. Creio que todos nós temos muitos sonhos, temos planos de conquistas para nossas vidas. A conquista no caso do povo de Israel começa pela travessia do rio Jordão que numa ação miraculosa de Deus se abre para que o povo o atravesse a pés enxutos; em seguida numa estratégia
novamente sobrenatural os muros de Jericó são derrubados.
A trajectória de sucesso até aquele momento é interrompida por uma derrota muito triste.
A causa disto foi o pecado que contaminou o povo e eles não ouviram Deus como vinham fazendo até aquele momento. Os capítulos 7 e 8 de Josué nos ensinam lições preciosas sobre um
processo de conquista:
NÃO PODEMOS BAIXAR A GUARDA
Até agora tudo está perfeito, tudo está correndo muito bem, então, parece que houve um certo
relaxamento por parte de Josué e o povo, tanto que o exército enviado para tomar a cidade de Ai foi de aproximadamente 10% da sua capacidade total.
É incrível perceber o exército que até aquele momento se mostrara totalmente submisso à direção e à vontade de Deus, por causa de um pecado, nem sequer ouve a Deus para dar o próximo passo. O pecado nos cega !
Na verdade o pecado até aquele momento estava oculto a Josué, mas trouxe consequências.
Houve uma certa auto-suficiência. Os espias enviados por Josué voltaram e disseram: "Não suba todo o povo; subam uns dois ou três mil homens, a feri Ai; não fadigues ali todo o povo, porque
são poucos os inimigos". ( Josué 7:2-3 ) Eles baixaram a guarda, eles subestimaram o inimigo.
Numa guerra nunca se pode subestimar o adversário.
Ex: Lembro-me do Presidente Bush no ano de 2003 dando uma entrevista comunicando ao mundo sobre a invasão que aconteceria no Iraque nas horas seguintes. No meu entender de uma forma auto-suficiente ele disse que em uma semana dominaria o Iraque. Neste mesmo pronunciamento ele disse a seguinte frase: "Não vamos aceitar nenhum resultado que não seja a vitória". Mais de quatro mil soldados norte-americanos já morreram ( ultima estatística de 25/03/08.
A nação mais poderosa do mundo não conseguiu dominar um país que tem o tamanho do estado da Califórnia. O que houve ? - O inimigo para os norte-americanos foi subestimados.
Quando tudo vai bem devemos redobrar a vigilância. Não podemos vacilar. Devemos sempre
estar atentos, 24 horas por dia.
DEVEMOS MANTER UMA BOA ESPIRITUALIDADE

O pecado havia minado o povo e despertado a irá de Deus. Isto trouxe influências catastróficas
para o exército bem-sucedido até aquele momento. Josué como comandante-em-chefe não escutou
Deus para saber como tomar Ai. Simplesmente ao ouvir o relato dos espias mobiliza de uma forma incontinente o exército e sofre uma derrota. "derreteu o coração do povo e se tornou como água" é que eles se prostraram diante de Deus para saber o que estava acontecendo, e eles o fazem de uma forma correta. No verso seis lemos: "Então, Josué rasgou a suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a Arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre a cabeça".
Josué procura Deus, se humilhando, e quando isto acontece Deus revela o porque da derrota.
No capítulo 7:11 Deus diz a Josué : " Israel pecou, e violaram a minha aliança". É incrível como o pecado de um homem trouxe consequências para todo o povo. No verso 12 Deus fala novamente a Josué porque eles não venceram a batalha: "Pelo que os filhos de Israel não puderam resistir aos seus inimigos; viraram as costas diante deles, porquanto Israel se fizera condenado, já não serei convosco, se não eliminardes do vosso meio a coisa roubada".
Que expressão terrível "Já não serei convosco". A ausência de Deus foi a causa da derrota.
Quando Deus não está connosco as derrotas são certas.
Assim acontece connosco muitas vezes, quando as coisas vão bem a tendência é diminuirmos a oração, já não ouvimos a Deus para as nossas decisões.
Se estamos num processo de conquista e as coisas estão dando certo, a tendência é de relaxarmos. Muitas vezes nossas derrotas são em virtude da existência de pecados não confessados, pecados ocultos. Somente quando experimentamos a derrota é que nos prostramos diante de Deus para sabermos o que está acontecendo.
Que não seja necessário experimentarmos derrotas para nos voltarmos para Deus. Precisamos
manter uma ligação constante com Deus buscando sempre na intimidade do quarto de escuta saber qual a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a nossas vidas.
DEVEMOS TRATAR O PECADO COM SERIEDADE
Ao revelar a Josué que a causa da derrota era o pecado, Deus mostra a saída no verso 13/ "Dispõe-te, santifica o povo e disse: Santificai-vos para amanhã porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: Há coisas condenadas no vosso meio ó Israel; aos vossos inimigos não podereis resistir,
enquanto não eliminardes do vosso meio as coisas condenadas".
"Enquanto não eliminardes". O pecado de Acã trouxe consequências para todo o povo e era vontade de Deus que ele fosse eliminado.
Josué tão logo recebeu a revelação de Deus sobre o pecado que minava o povo, o tratou com seriedade. Não ficou alisando foi firme. Tratou o pecado como pecado.
Tratar o pecado às vezes não é fácil, as vezes traz tristeza, dores; mas precisa ser encarado de frente, com seriedade. No capítulo 8:1 Deus diz a Josué: "Não temas, não te atemorize; toma contigo toda esta gente de guerra, e dispõe-te, e sobe a Ai; olha que entreguei em tuas mão o rei de Ai e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra".
"Entreguei em suas mãos". Só quando o pecado foi tratado com seriedade é que Deus novamente se junta ao exército e de uma forma perfeita e miraculosa entrega a cidade de Ai nas mão do exército de Josué. Muitas vezes enfrentamos derrotas em nossas vidas porque não tratamos o pecado com seriedade. Ex: O pecado é que nem bicho de pé. No começo ele incomoda um pouco, mas depois a gente se acostuma. Só que com o tempo ele faz estrago.
Pecado oculto é um câncer que corrói.
Deus só move sua mão para nos abençoar quando o pecado é eliminado de nossa vida.
VAMOS CONCLUIR : O povo se arrependeu do pecado e houve reconciliação. Desta forma mais esse passo rumo a conquista da terra prometida aconteceu sob a orientação de Deus.
Nenhum processo se completa se não houver a participação de Deus do inicio ao fim.
Reflita e sejam abençoados ! Mt.26:41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

segunda-feira, 9 de março de 2009

CASAMENTO AOS OLHOS DE DEUS

"Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias 2:14). "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento...para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7). O casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência. Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.
"Cada um tenha a sua própria esposa"
Em 1 Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o primeiro casal. "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).
As palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 afirmam que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem fosse fiel a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro casamento mostram que o Senhor pretendia que outros seguissem o mesmo padrão. Adão não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores têm cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em sociedades corrompidas por anarquia e iniquidade, o casamento mantém uma posição honrada (Hebreus 13:4).
A relação do casamento: Dois se tornam um
Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida não se define mais com a palavra eu, e sim com a palavra nós.
Ao longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma intimidade e compreensão sem igual em relações humanas. A faísca de admiração no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama. O prazer que o noivo sente quando toma a mão da sua noiva é meramente um presságio do carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então envelhecida, para firmar os seus passos incertos.
O perigo de desconsiderar os princípios divinos
Aqueles que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes conseqüências de lares quebrados, corações esmagados, e espíritos quebrantados. Uma sociedade que apóia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos ceifará o que semeia. O sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que os destrói. O amor que fornece segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel. Nem leis humanas nem doutrinas engenhosas podem mudar o fato que Deus permite apenas dois motivos para contrair novas núpcias: morte do primeiro companheiro (Romanos 7:3; 1 Coríntios 7:8-9,39) ou divórcio porque o parceiro cometeu adultério (Mateus 19:9).
Outros abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento, incluído no termo bíblico fornicação ou relações sexuais ilícitas, sempre está errado (1 Coríntios 6:9-11,18; 7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4). Mesmo quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes, traz graves conseqüências. Além das possíveis conseqüências físicas, a fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus fez para ser dividida exclusivamente por pessoas casadas. Relações homossexuais são outra perversão do plano de Deus. Todas as tentativas de "autoridades" humanas a defender a conduta homossexual como algo "natural" não podem apagar as palavras nítidas de Romanos 1:26-27 e 1 Coríntios 6:9-11. Homossexuais, como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores, precisam se arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3; Atos 2:38; 8:22; Mateus 3:8).
Abençoados por nosso Criador
O casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador. Quando seguimos o plano dele, gozamos das maravilhas do amor e da segurança nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade.
AGRADECIMENTO : Agradeço ao Deus todo poderoso pela mulher que tenho e por ter feito 24 anos de casado nestes dias. Agradeço também pelos filhos que são herança do Senhor para mim e para minha esposa. Hoje somos uma Família linda e abençoada para glória de Deus ! Geraldo Prata e Luciana Machado.

sábado, 7 de março de 2009

PRESENTE DE DEUS

Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem.
Atos 5:32
Pensamento: De todos os numerosos presentes que Deus nos dá, o presente da sua presença dentro de nós através do seu Espírito Santo está dentro dos mais preciosos. A presença do Espírito faz de nós o templo de Deus (1 Coríntios 6:19). O Espírito intercede por nós de acordo com a vontade de Deus quando oramos (Romanos 8:26-27). O Espírito nos ajuda a superar a tentação da carne (Romanos 8:13-14). O Espírito nos dá força no nosso ser interior (Efésios 3:16). Em outras palavras, o Espírito está trabalhando para nos transformar no caráter de Cristo. Vamos agradecer a Deus por sua santa presença em nós através do Espírito Santo.
Oração: Pai, muito obrigado por seu Espírito Santo que está intercedendo por mim agora mesmo enquanto oro. Por favor, fortaleça-me através do seu Espírito enquanto procuro viver uma vida santa, dedicada ao Senhor. Querido Pai, é o desejo do meu coração que o Senhor me transforme pelo seu Espírito para ser mais como seu Filho em caráter e compaixão. No nome de Jesus eu oro. Amém.


CASAMENTO COM PUPUNHA - IBC - AM.

A IGREJA BATISTA DA CHAPADA - AM. PROMOVEU UM ENCONTRO COM CASAIS EM
UMA NOITE ESPECIAL COM MUITAS PUPUNHAS, SUCOS E AQUELE CAFÉ GOSTOSO.
FOI MUITO LEGAL E EDIFICANTE PARA TODOS QUE CHEGARAM E PARTICIPARAM DAS ATIVIDADES, MUITAS BRINCADEIRAS E MUITA PALAVRA DE DEUS PARA O CRESCIMENTO ESPIRÍTUAL ,E UM CASAMENTO FORTALECIDO NA PALAVRA E NO CONHECIMENTO DE QUE DEVEMOS AMAR NOSSA ESPOSA ( O ) CADA DIA MAIS.

PASTOR DAVID FAZENDO COM QUE OS CASAIS PARTICIPE E QUE APRENDÃO A SE CONHECER MELHOR.
FOI MARAVILHOSO !
DEUS SEJS LOUVADO !






DEPOIS FOMOS COMEMORAR COM MUITA PUPUNHA, E AQUELE CAFÉ GOSTOSO. PARABENS AOS LIDERES DE CASAIS PR. SERGIO COHEN E MARTHA QUE SE DEDICAM-SE PELO DEVIDO ANDAMENTO DOS GRUPOS DE ORAÇÃO, QUE SÃO CONSTITUIDOS PELOS CASAIS DA IGREJA. QUE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO OS LIDERES E AS FAMÍLIAS DA IGREJA BATISTA DA CHAPADA- AM.

sexta-feira, 6 de março de 2009

IGREJA BATISTA DA CHAPADA

CASAMENTO COM PUPUNHA
Nesta sexta-feira (06/03) você está convidado a participar de uma Palestra para Casais.O Palestrante é o Pr. David Hatcher, PhD. Criador da Oficina do Casamento.Tema: O desafio de 30 dias para um casamento melhor.Local : Igreja Batista da ChapadaEndereço : Av Djalma Batista, ao lado do Viaduto com a Darcy Vargas, Proximo ao amazonas Shopping, A igreja fica no sentido bairro centro. Após o sinal do Eldorado (djalma batista) pegar a direita, fica logo depois da Espantalho Pneus. Lá tem estacionamento próprio com reparadores da própria igreja. O Estacionamento é limitado e grátis, mas somente para os visitantes. Os membros da igreja devem estacionar no shopping para abrir espaço para os visitantes. O tel da Igreja é 3236-6218Horario : 20:00hrsObs: Somente para Casais e noivos que casarão até fim de maio/Aberto para todo o público (independente de participar ou não de igreja). / Entrada grátis.Para embalar a noite, que será temática: casamento com pupunha, haverá concurso de comidas feitas de pupunha e no final, para quem gosta, será servido gratuitamente um lanche: pupunha com café e outras iguarias feitas desta maravilhosa fruta amazônica.


quarta-feira, 4 de março de 2009

PARABENS! CASAL PERFEITO EM CRISTO JESUS

Minha Amada, quanta alegria sinto
neste dia dedicado à nós dois, porque
nesta data: 05/03/2009 está fazendo
24 anos em que JESUS CRISTO nós
ungiu com óleo sagrado e colocou nossos caminhos se cruzando no dia que Ele determinou. Dizendo Eu vós declaro Marido e Mulher ! Assim neste dia escolhido nós dissemos sim ao AMOR E A VIDA A DOIS, é o nosso aniversário de casamento, e com muita alegria quero te parabenizar e também receber os parabens de você minha amada esposa. Quero te dizer que Jesus Cristo é a benção maior na vida de todos os que conhecem a palavra da verdade, eu e você a muito tempo entregamos nossa vida a Cristo e foi por isso que fomos abençoados desde o princípio, e hoje podemos comemorar de coração aberto e puro o nosso dia. LUCIANA MACHADO - Obrigado por me dar lindos filhos e que juntos criamos no temor do Senhor. Você é uma Mulher exemplar ! você é a mulher que a bíblia fala em provérbios
31:10-31 Que Deus nós abençoe e que o Espírito Santo se mova cada vez mais em nós, trazendo toda revelação da palavra de Deus e fazendo de nós um referêncial do Reino de Deus. PARABENS ! DEUS É TUDO EM NÓS.
M I N H A F A M Í L I A

Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.
Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem que tem a sua aljava cheia deles ! Salmos 127:3-5

Muitas mulheres são exemplares, mas você ( LUCIANA ) a todas supera.
A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme o Senhor será elogiada.
Provérbios 31:29-30 . Que possamos dá continuidade até a Eternidade, construindo dia a dia vidas transformadas pelo poder do sangue de Cristo Jesus nosso Senhor.

SE JESUS CRISTO VOLTASSE AMANHÃ ?




"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Ap 22.12).
Imaginemos Jesus voltando amanhã para buscar a Sua Igreja. Imaginemos ter exatamente 24 horas de prazo à nossa disposição. O que seria importante para nós nesse momento? Como usaríamos o tempo disponível?
No começo haveria uma grande agitação. Mas certamente cada um de nós rapidamente faria planos acerca do que ainda desejaria realizar na terra nessas últimas 24 horas.
Em primeiro lugar, todo crente se humilharia diante de Deus e confessaria todos os pecados que inquietam seu coração e pesam em sua consciência. Em seguida, iríamos rapidamente falar com todas as pessoas contra quem cometemos injustiças, pedindo-lhes perdão e procurando verdadeira reconciliação. Quando não fosse possível fazê-lo pessoalmente, telefonaríamos, escreveríamos ou mandaríamos um fax.
Para estar ainda mais bem preparado para o arrebatamento, certamente todo crente ainda haveria de pensar sobre as oportunidades de servir negligenciadas e tentaria recuperar as chances perdidas. Acima de tudo nos empenharíamos para que nossos parentes, amigos e vizinhos ouvissem um testemunho claro da nossa fé. Não mediríamos esforços e faríamos tudo para ganhar a sua atenção. Eles haveriam de perceber a nossa seriedade. E provavelmente nesse dia cada um de nós ganharia pelo menos uma pessoa para Jesus.
Então pensaríamos no nosso dinheiro, lastimando termos dado tão poucas ofertas para o reino de Deus. Sacaríamos as nossas cadernetas de poupança, distribuindo o dinheiro de maneira sensata onde houvesse necessidade. Nem em sonho alguém pensaria em desperdiçar tempo com divertimentos e lazer nesse dia.
A seguir iríamos para a última reunião de estudo bíblico e oração na igreja. O prédio seria pequeno demais para tanta gente. Muitos estariam de pé. Todos orariam sem envergonhar-se no meio da grande multidão ou em grupos menores. E quando chegasse a hora dos testemunhos, as pessoas não iriam parar de falar. Cada um contaria das suas experiências com Deus e relataria o que o Senhor fez por seu intermédio nesse dia. Certamente todos os testemunhos terminariam de maneira semelhante: "Eu lamento muito porque por tantos anos não vivi de maneira totalmente consagrada, que ajudei tão pouco na expansão do reino de Deus, que dei poucas ofertas, que quase não testemunhei a outros, e que raramente participei das reuniões de oração, porque pretensamente tinha coisas mais importantes a fazer. Espero que o Senhor ainda demore mais um pouco e só volte daqui a dois ou três anos! Então eu mudaria totalmente a minha vida! Gostaria tanto de produzir frutos para a eternidade, de juntar tesouros no céu".
Ninguém olharia para o relógio desejando que o culto acabasse logo.
É uma atitude absolutamente realista crer que Jesus poderá voltar amanhã. Todos os sinais do nosso tempo mostram que vivemos nos últimos dias. Mas talvez ainda nos restem exatamente esses dois ou três anos de prazo para trabalhar para o Senhor. Assim, nosso desejo de fato estaria realizado e ainda teríamos tempo para recuperar parte daquilo que negligenciamos. Comecemos hoje mesmo! (Daniel Siemens - http://www.chamada.com.br)

O ISRAEL DE DEUS


O Israel de Deus - Thomas Ice
"E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus" (Gl 6.16).
O "Israel espiritual" realmente existe. Esse termo refere-se aos judeus que confiaram em Jesus como seu Messias. Na foto: judeus messiânicos em Jerusalém.
Pouco antes de escrever este artigo, eu conversava com um amigo sobre o moderno Estado de Israel. Esse amigo, nascido e educado em Damasco, na Síria, é muçulmano. Trata-se de uma pessoa bem-educada, que vive nos EUA há cerca de 40 anos. Nossa conversa ia se desenvolvendo até que, em certo ponto, fiquei desconcertado quando ele afirmou que o povo judeu de hoje não tinha direito à terra de Israel, pois a Igreja teria ocupado o lugar de Israel. Para fundamentar sua alegação, ele citou Gálatas 6.16. Fiquei surpreendido pelo fato de um muçulmano ter tal compreensão da falsa doutrina cristã chamada de "teologia da substituição". Não é de admirar que se ouça isso em certos segmentos do cristianismo, mas perceber que esse ponto de vista desnorteado havia penetrado na comunidade muçulmana americana foi assombroso para mim.
O que é a "teologia da substituição"?
Kenneth Gentry, teólogo aliancista e preterista, define a "teologia da substituição" – a qual ele defende – da seguinte maneira:
Cremos que a igreja internacional sucedeu, para sempre, o Israel nacional como a instituição para a administração da bênção divina ao mundo.[1]
Gentry empregou o verbo "suceder" como sinônimo de "substituir". Eu até concordaria com sua definição se ele retirasse dela a expressão "para sempre". Nós, dispensacionalistas, cremos que a Igreja sucedeu Israel durante a presente era da Igreja. Deus, entretanto, tem uma época futura em que Ele restaurará o Israel nacional "como a instituição para a administração da bênção divina ao mundo".
À sua afirmação inicial, Gentry ainda adiciona o seguinte embelezamento:
Ou seja, cremos que, no desenrolar do plano divino na história, a Igreja cristã é a exata realização do propósito redentivo de Deus. Como tal, a Igreja multirracial e internacional sucede o Israel racial e nacional como ponto de focalização do reino de Deus. Na verdade, cremos que a Igreja se torna o "Israel de Deus" (Gl 6.16), os "descendentes de Abraão" (Gl 3.29), "a circuncisão" (Fp 3.3), o "santuário dedicado ao Senhor" (Ef 2.19-22), e assim por diante. Cremos que judeus e gentios são incorporados eternamente em um "novo homem" na Igreja de Jesus Cristo (Ef 2.12-18). O que Deus ajuntou, não o separe o homem![2]
Randall Price apresenta uma definição excelente e compreensível para a "teologia da substituição":
Uma perspectiva teológica que ensina que os judeus foram rejeitados por Deus e não são mais o povo escolhido de Deus. Aqueles que assumem esse ponto de vista rejeitam qualquer futuro étnico para o povo judeu em relação às alianças bíblicas, crendo que seu destino espiritual se resume em perecer ou tornar-se parte da nova religião que sucedeu ao judaísmo (seja o cristianismo, seja o islamismo).[3]
Talvez a última definição nos dê uma percepção mais clara do que pode haver em comum entre um muçulmano americano e um cristão americano [como Gentry]. Ambos crêem que Israel foi substituído permanentemente pela Igreja e que a Igreja é o Israel de Deus de Gálatas 6.16.
Gálatas 6.16
Gentry acredita que Gálatas 6.16 ensina que a Igreja substituiu ou sucedeu Israel:
Se Abraão pode ter gentios como sua "descendência espiritual", por que não deveria haver um Israel espiritual? De fato, os cristãos são chamados pelo nome "Israel": "E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus" (Gl 6.16).[4]
O "Israel espiritual" realmente existe. Esse termo refere-se aos judeus que confiaram em Jesus como seu Messias. A Igreja, no entanto, nunca é chamada de "Israel espiritual", como Gentry afirma. Vamos examinar Gálatas 6.16 e ver o que realmente está dito ali.
A passagem é simples e clara. A primeira parte do versículo 16: "E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra", refere-se à regra recém mencionada por Paulo no versículo 15: "Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura". Esta é uma categoria espiritual que engloba todos os crentes, para os quais Paulo pronuncia uma bênção: "paz e misericórdia sejam sobre eles". A ela segue-se seu comentário adicional: "e sobre o Israel de Deus".
S. Lewis Johnson examina as diferentes sugestões para a tradução da palavra grega "kai" em Gálatas 6.16 (normalmente traduzida por "e"). Johnson afirma: "Na ausência de fortes razões de ordem exegética e teológica, deveríamos evitar as estruturas gramaticais mais raras quando a comum faz bom sentido".[5] Ele demonstra que não há razão exegética ou teológica para não entender "e" em seu sentido normal nessa passagem. Johnson conclui:
Se a intenção de Paulo fosse identificar "eles" como "o Israel de Deus", então, por que não eliminou simplesmente o "e" ("kai") após "eles"? O resultado seria muito mais apropriado, caso Paulo estivesse identificando o pronome "eles", ou seja, a Igreja, com o termo "Israel". Nesse caso, o versículo seria traduzido da seguinte forma: "E, a todos que andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles, o Israel de Deus"... Entretanto, Paulo não eliminou o "kai".[6]
Johnson está dizendo que não há base textual ou exegética para a crença de Gentry, de acordo com a qual Gálatas 6.16 ensinaria que "o Israel de Deus" inclui a Igreja ou os gentios. A "teologia da substituição" de Gentry não tem base no texto bíblico. Ele deve estar tão cego por causa das exigências de sua falsa teologia, a ponto de continuar insistindo em tal interpretação da Bíblia e na teologia desnorteada que daí resulta. Juntamente com Lewis Johnson, eu me pergunto por que, "apesar da assombrosa evidência em contrário, continua a haver persistente apoio à concepção de que o termo Israel pode referir-se com propriedade a crentes dentre os povos gentios na época presente".[7]
E. D. Burton afirma:
Em vista das fortes expressões antijudaístas empregadas anteriormente pelo apóstolo, ele se sente impelido a enfatizar essa expressão da sua verdadeira atitude para com seu povo – e o faz pela inserção do "e".[8]
O erudito hebreu-cristão Arnold Fruchtenbaum resume a passagem da seguinte forma:
Gálatas refere-se a gentios que procuravam alcançar a salvação pela lei. Eles estavam sendo enganandos pelos judaizantes – judeus que exigiam a adesão à lei de Moisés. Para estes, um gentio tinha de converter-se primeiro ao judaísmo a fim de ser qualificado para a salvação por meio de Cristo. No versículo 15, Paulo afirma que o importante para a salvação é a fé, que tem como conseqüência o ser nova criatura. A seguir, ele pronuncia uma bênção sobre dois grupos de pessoas que deveriam seguir essa regra da salvação unicamente pela fé. O primeiro grupo, referido na passagem pelo pronome "eles", é o dos cristãos gentios, a quem ele havia dedicado a maior parte da epístola. O segundo grupo é denominado de "o Israel de Deus". Nesse caso, trata-se de cristãos hebreus que, em contraste com os judaizantes, seguiam a regra da salvação unicamente pela fé. Por outro lado, nota-se uma distinção entre os dois grupos, pois apenas os cristãos hebreus são o Israel de Deus. Trata-se de uma questão de posição, que aqui representa uma função definida.[9]
Israel sempre significa Israel
Na Bíblia inteira não há um único caso em que a expressão Israel se refira a outra coisa que não ao povo judeu.
Há alguns anos, eu estava discutindo profecia bíblica com alguém que escrevia artigos para uma revista sob a perspectiva da "teologia da substituição". Cada vez que ele substituía Israel pela Igreja em passagens do Antigo Testamento, eu repetia incansavelmente: "Israel sempre significa Israel!" Finalmente, ele queixou-se mais ou menos nestas palavras: "Você fica insistindo em sua pressuposição teológica de que Israel sempre significa Israel!" Eu retruquei que não se tratava de um a priori teológico, mas de uma conclusão exegética.
De fato, na Bíblia inteira não há um único caso em que a expressão Israel se refira a outra coisa que não ao povo judeu. Burton declara:
Não há, realmente, qualquer caso em que ele (Paulo) empregue o termo Israel, a não ser para referir-se à nação judaica ou a parte dela. Esses fatos favorecem a interpretação da expressão como aplicando-se não à comunidade cristã, mas aos judeus. Para ser exato, tendo em vista a expressão "de Deus", a referência não seria à nação como um todo, mas ao Israel piedoso, ao remanescente de acordo com a eleição da graça (Rm 11.5).[10]
Lewis Johnson é igualmente insistente quando diz:
Não existe exemplo algum na literatura bíblica do emprego do termo Israel no sentido de Igreja, ou do povo de Deus composto de cristãos de etnia judaica e cristãos gentios. Por outro lado, também não existem, como se poderia esperar se o contrário fosse verdadeiro, exemplos do emprego da expressão "ta ethnê" ("os gentios") para referir-se especificamente ao mundo não-cristão. Essa expressão é usada apenas para referir-se aos povos não-judeus, embora esses geralmente sejam não-cristãos.[11]
Fruchtenbaum resume assim a distinção entre Israel e a Igreja:
A primeira evidência é o fato de que a Igreja nasceu no dia de Pentecostes, enquanto Israel já existia por muitos séculos...
A segunda evidência é que certos eventos no ministério do Messias foram essenciais para o estabelecimento da Igreja – a Igreja não veio à existência até que certos eventos tivessem ocorrido...
A terceira evidência é o caráter de mistério da Igreja...
A quarta evidência de que a Igreja se distingue de Israel é o relacionamento singular entre judeus e gentios, chamados de "novo homem" em Efésios 2.15...
A quinta evidência para a distinção entre Israel e a Igreja é encontrada em Gálatas 6.16.
Talvez mais uma observação possa ser feita. No livro de Atos, tanto Israel como a Igreja existem simultaneamente. O termo Israel é usado vinte vezes, e o termo "ekklesia" (Igreja), dezenove vezes. No entanto, os dois grupos são sempre tratados de forma distinta.[12]
Conclusão
"Israel sempre significa Israel"!
A afirmação de que "Israel sempre significa Israel" e o fato de Israel e a Igreja serem povos de Deus distintos não são apenas crenças teológicas. Essas coisas são especificamente ensinadas na Bíblia. Atualmente, vivemos na época da Igreja, que se encerrará com o Arrebatamento – que pode ocorrer a qualquer momento –, quando a última pessoa for salva e incluída no corpo de Cristo. Então, a história completará a semana final da profecia sobre as setenta semanas de Daniel, que terminará com a conversão de Israel a Jesus como seu Messias. Isso conduzirá ao reinado de mil anos, no qual Israel será o cabeça sobre todas as nações. Não somente a Bíblia distingue entre o plano de Deus para Israel e Seu plano para a Igreja, mas também ensina, em Gálatas 6.16, a distinção entre judeus salvos e judeus perdidos. Essa é uma das coisas negadas pela "teologia da substituição". C. E. B. Cranfield afirmou a respeito desse assunto:
Somente quando a Igreja insiste em não compreender essa mensagem, quando crê secretamente – talvez de maneira totalmente inconsciente! – que a sua própria existência se baseia em realizações humanas, deixando de entender a misericórdia de Deus para consigo mesma, é que ela se torna incapaz de acreditar na misericórdia de Deus para com o Israel ainda descrente. Desse modo, ela alimenta a idéia má e contrária às Escrituras de que Deus rejeitou o Seu povo Israel e simplesmente o substituiu pela Igreja cristã. Esses três capítulos [Rm 9-11] enfaticamente proíbem-nos de falar da Igreja como tendo tomado, de uma vez por todas, o lugar do povo judeu. ...Mas a pressuposição de que a Igreja simplesmente substituiu Israel como povo de Deus é extremamente comum. ...E, envergonhado, confesso que eu mesmo empreguei, por escrito e em mais de uma ocasião, esta linguagem da substituição de Israel pela Igreja".[13] (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br/)

terça-feira, 3 de março de 2009

JUSTIÇA E PAZ

Critérios de avaliação do conflito árabe-israelense
Em Isaías 32.17 encontramos uma passagem muito interessante, infelizmente pouco considerada em nossos dias: "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre". Portanto, não podemos esperar alcançar uma paz real, duradoura, se não forem antes resolvidos de maneira justa os problemas e as divergências que existem entre os dois lados. "Mas, o que é justiça?", perguntarão muitos. Como é possível descobrir quem tem razão (por exemplo, no conflito entre Israel e os "palestinos"), se as alegaçãoes e exigências são extremamente antagônicas?
Obviamente não é fácil decidir. Entretanto, existem critérios importantes que devem nortear nossa tomada de posição. Em primeiro lugar, não podemos desconsiderar os fatos históricos. Existem também leis naturais e leis nacionais que têm de ser levadas em conta. Além disso, precisamos pensar nas conseqüências (da severidade e eqüidade) que qualquer decisão terá para um ou outro lado. E como instância suprema temos a Bíblia, a eterna e infalível Palavra de Deus, que representa a verdade e justiça absolutas.
Examinemos primeiramente a história de Israel e dos assim chamados palestinos (o que, pelo espaço reduzido, só poderemos fazer de forma geral). Logo perceberemos que os "palestinos" não têm como apresentar direitos consistentes ou muito antigos sobre a terra de Israel. Precisamos ter em mente que jamais existiu um povo palestino ou um Estado palestino. Somente no século VII d.C. os árabes penetraram em maior número na terra de Israel, geralmente vivendo nela lado a lado com os judeus (que em nenhum momento deixaram por completo sua terra), sob o domínio de diferentes povos. Os últimos senhores foram os turcos, que administraram essa região de 1517 a 1917 como uma de suas províncias; seguiram-se os ingleses, que exerceram um mandato, outorgado pela Liga das Nações, até maio de 1948. Durante esse mandato, tanto os judeus como os árabes que ali viviam eram considerados "palestinos".
Da área original sob mandato britânico, já em 1922 os ingleses entregaram cerca de 77% a um xeque árabe, apesar da Liga das Nações tê-los incumbido de estabelecer uma pátria para os judeus. Portanto, os britânicos ludibriaram os judeus! Mesmo as muitas resoluções anti-israelenses posteriores da ONU não podem mudar essa realidade.
No século XX, quando as fronteiras de toda a região foram redesenhadas, surgiram nela diversos novos países árabes, incluindo a Jordânia (em 77% do território prometido aos judeus). Em novembro de 1947 a ONU votou e aprovou o estabelecimento de um Estado judeu (muito pequeno), que se tornou realidade em maio de 1948. Se levarmos em conta que os árabes que vivem em solo israelense são exatamente os mesmos árabes que vivem nos países vizinhos (apenas nos anos 60 eles vieram a "descobrir" que são um povo distinto, passando a se chamar "palestinos"), não dá para entender por que eles precisariam de mais um país árabe. Os "palestinos" poderiam perfeitamente viver na Jordânia ou em qualquer um dos países árabes ao redor, se não lhes agrada viver sob administração israelense (nesses países vivem seus parentes, com a mesma língua, cultura e religião!). Israel, por seu lado, recebeu e integrou todos os refugiados judeus (aproximadamente 800.000) que foram expulsos dos países árabes. Portanto, os países árabes poderiam fazer o mesmo com sua gente. Eles possuem 600 vezes mais terras que os judeus – e Israel ainda deveria entregar o território reduzido de que dispõe? Existe um único e minúsculo país no qual os judeus podem se refugiar caso o falso processo de paz seja concretizado até às últimas e amargas conseqüências.
A história antiga de Israel é bem conhecida. Há mais de 3000 anos os filhos de Israel vieram à sua Terra Prometida e desde então sempre a tiveram em suas mãos ou em seus corações. Isso aconteceu inclusive nos tempos em que, na sua maioria, encontravam-se dispersos pelo mundo, pois jamais deixaram de pensar nela, de orar e ansiar por voltar à sua pátria. No final do século XIX esse anseio começou a se concretizar, após quase 2000 anos de Dispersão (Diáspora) entre todos os povos.
Certamente alguém poderia argumentar: "Mas os árabes têm o direito de permanecer na terra onde já vivem há centenas de anos". Eles realmente têm esse direito. Aliás, Israel não atormenta nem afugenta ninguém que se comportar decentemente e não praticar atos terroristas. O fato é que a maioria dos "palestinos" (incluindo a família de Arafat) veio a esta terra apenas no século XX – depois que já viviam ali muitos judeus, que reconstruíram o país e criaram melhores condições de vida e muitas oportunidades de trabalho.
Levando em conta que Arafat, o suposto parceiro de Israel nas negociações do processo de paz, fala continuamente em "guerra santa" e apregoa que vai tomar toda a terra de Israel depois de receber a Judéia e a Samaria, seria uma grande irresponsabilidade, um legítimo suicídio da parte do governo israelense, entregar-lhe ainda mais territórios.
Comparando os elementos históricos que acabamos de examinar com aquilo que a Bíblia diz, vemos que não existe a menor contradição. Assim como Deus cumpriu Suas promessas para o início da existência dos filhos de Israel, Ele as cumprirá para o último tempo. O que aconteceu nesse intervalo foi igualmente dirigido por Deus, de tal forma que nenhum outro povo adquiriu direitos específicos sobre esta terra e nenhuma outra nação independente estabeleceu-se nela tendo Jerusalém por capital.
Em outras palavras, poderíamos dizer: mesmo aqueles que não conhecem a Bíblia não terão desculpas se assumirem uma postura contrária a Israel. Pois, analisando apenas os critérios históricos e humanos, fica evidente que não é Israel que tenta tomar a terra de seus vizinhos árabes ou age injustamente, porque é exatamente o inverso que acontece.
Se avaliarmos apenas o comportamento dos dois lados (independentemente de seus direitos históricos ou quaisquer que sejam), ficamos admirados em ver que um parceiro tão enganador, que rompe acordos, que é violento e brutal como Arafat e seus asseclas, consegue não apenas ser aceito à mesa de negociações mas até é bem recebido e tem seus atos aprovados internacionalmente. Quando Arafat ainda estava na Jordânia (no final dos anos 60), ele não cumpriu nenhum dos 21 acordos de cessar-fogo que firmou com o rei Hussein – até que Hussein o expulsou de seu país numa luta sangrenta em 1970 (chamada de "Setembro Negro" pelos palestinos). Ele rompeu todos os acordos firmados com Israel desde 1993, não cumprindo nenhum item do que fora estabelecido. Enquanto Arafat conseguiu extorquir alguma coisa de Israel pelos meios diplomáticos, ele se comportou de maneira relativamente pacífica, mas desde que isso não funciona mais, ele mostra sua verdadeira face e usa violência brutal.. Ainda assim, continua-se dizendo que é preciso negociar com ele. Mas quando não se age de maneira justa e se recompensa aqueles que gritam mais alto e cujos irmãos de sangue ameaçam com a arma do petróleo, não pode haver verdadeira paz.
Peres, Beilin e outros em Israel e fora do país, que iniciaram as negociações de Oslo ou as apoiaram, talvez pensavam que o arqui-terrorista e genocida Arafat iria mudar quando suas reivindicações e seus desejos fossem atendidos. Mas eles se enganaram redondamente. Também nesse caso a Palavra de Deus se revela verdadeira ao dizer: "...quando os teus juízos reinam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça. Ainda que se mostre favor ao perverso, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele comete a iniqüidade e não atenta para a majestade do Senhor" (Is 26.9-10).
Apesar dos crimes cometidos por Arafat serem conhecidos de todos, ele jamais foi chamado à responsabilidade. Ninguém esperava que ele se arrependesse ou pedisse perdão pelos seus atos. Alguns dos pequenos terroristas, enviados por ele, foram levados a julgamento, mas ele próprio, o manda-chuva, foi poupado e tratado como um cidadão honrado, para quem se estendeu freqüentemente o tapete vermelho. Que escárnio e desprezo para com o mínimo de senso de justiça! Seus crimes simplesmente foram encobertos e abafados. Por isso não devemos nos admirar que ele não aprendeu o que é justiça e continua trilhando seu mau caminho. Por que ele deveria mudar? Portanto, a culpa também recai sobre os países ocidentais, que o perdoaram generosamente sem que ele demonstrasse o menor sinal de remorso! Conforme a Palavra de Deus, isto é absolutamente errado, e agora estamos vendo os resultados. Os juízos divinos terão de vir, mesmo que sejam doloridos. Mas seu objetivo é reconduzir as pessoas de volta ao bom caminho. (Bruno Wenske, Haifa - http://www.Beth-Shalom.com.br)