domingo, 19 de fevereiro de 2012

O NOME DE DEUS EM NOSSO CORAÇÃO

Torre forte é o nome do senhor; para ela correrá o Justo e estará em
alto retiro. Pv. 18:10
Quando você estiver confuso acerca do futuro, vá para JEOVÁ-RAÁ
seu atencioso Pastor.
Quando estiver ansioso quanto as provisões, fale com JEOVÁ JIRÉ
O Senhor da providência.
Está sendo desafiado pelos poderosos ? Peça ajuda a JEOVÁ-SHALOM O Senhor é Paz.
Seu corpo está enfermo ? suas emoções abaladas ? JEOVÁ-RAFÁ
O Senhor que cura, o contemple agora ! Você se sente como um soldado encurralado atrás das linhas inimigas ? Refugie-se em JEOVÁ-NISSI, O Senhor é a minha Bandeira.
Meditar acerca dos Nomes de Deus lembrará a você e a mim as caracteristicas do Senhor. Pegue estes nomes e coloque em seu coração, guarde para sempre,nas horas de lutas e de adversidades
lembre-se: DEUS É.
O SENHOR QUE GUIA / O SENHOR QUE PROVÊ / A VOZ QUE NA TORMENTA NOS TRAZ
A PAZ / O MEDICO QUE CURA A DOENÇA / A BANDEIRA QUE GUIA O SOLDADO.
Não esqueça jamais do Deus que eu e você servimos, não desista jamais Ele vai agir em seu favor.
Bom dia !

FAÇA SUA ESCOLHA RADICAL E CERTA !

A Escolha Radical

Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
Mateus 7.21
Jesus coloca diante de nós, na conclusão do sermão do monte, a escolha radical entre obediência e desobediência. Não que possamos, é claro, ser salvos por meio de nossa obediência, mas que, se verdadeiramente somos salvos, mostremos isso através dela.
Primeiro, Jesus nos adverte do perigo de uma confissão meramente verbal (v. 21-23). É certo que uma confissão expressa verbalmente é essencial; “Jesus é Senhor” é o primeiro, mais curto e mais simples de todos os credos. Contudo, se isso não for acompanhado de uma submissão pessoal ao senhorio de Jesus, é inútil. Podemos ouvir no último dia as terríveis palavras de Jesus: “Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal” (v. 23).
Segundo, Jesus nos adverte do perigo de um conhecimento meramente intelectual. Enquanto o contraste nos versículos 21 a 23 era entre falar e fazer, o contraste agora é entre ouvir e fazer (v. 24-27). Jesus então ilustra isso por meio de sua famosa parábola dos dois construtores. Ela apresenta um homem sábio, que construiu sua casa sobre a rocha, e um tolo, que teve preguiça de fazer alicerces e construiu sua casa sobre a areia. Quando ambos entraram em suas construções, um observador menos atento não teria notado a diferença entre elas, pois a distinção se encontrava nos alicerces, e alicerces não são vistos. Somente quando a tempestade caiu e atingiu ambas as casas com fúria é que a diferença fatal foi revelada. Do mesmo modo, cristãos praticantes (tanto genuínos quanto espúrios) têm a mesma aparência. Ambos demonstram estar edificando vidas cristãs. Ambos ouvem as palavras de Cristo. Vão à igreja, lêem a Bíblia e escutam sermões. As profundezas de seus alicerces, no entanto, estão ocultas à vista. Somente a tempestade da adversidade nesta vida e a tempestade do juízo no último dia revelarão quem somos.
O sermão do monte termina com uma nota solene de escolha radical. Só há dois caminhos (o estreito e o largo) e somente duas fundações (a rocha e a areia). Em que estrada estamos viajando? Sobre qual alicerce estamos construindo?
Leitura recomendada: Mateus 7.13-29

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CARNAVAL - A ORIGEM !

Carnaval - A origem!

Introdução


O Carnaval é, exclusivamente, um período de festas profanas e de divertimentos entre os Reis e a Quaresma, com o seu auge nos três dias anteriores à quarta-feira de Cinzas. Não se conhece verdadeiramente a origem da palavra Carnaval. Para uns, compreendia a terça-feira gorda, dia em que começava a proibição de ingestão de carne pela Igreja, como preparação para a Páscoa.
Outros procuram no latim a explicação para o vocábulo:
carnelevamen
depois carne, vale ("adeus, carne"). Carnelevamen pode significar igualmente carnis levamen, "prazer da carne", antes das abstinências e prescrições que marcam a Quaresma.

História
A origem da festa em si é também desconhecida. Uns advogam o culto de Ísis, outros as festas em honra de Dionísio, na Grécia clássica, outros ainda as bacanais, lupercais e saturnais, festejos romanos de grande licenciosidade e uso de máscaras, como, aliás, nas anteriores. Alguns não recuam tanto no tempo e apontam as suas origens para as festas dos doidos e dos inocentes da Idade Média. Cada uma em particular ou todas assimiladas na tradição acabaram por criar a tradição do Carnaval e os seus matizes ou formas regionais.
Depois, na Idade Média ainda, outras festas anunciavam já o Carnaval, apesar da Igreja não apreciar muito, ainda que tolerasse e não criasse barreiras institucionais ou morais incontornáveis. O papa Paulo II, no século XV, por exemplo, permitiu, em Roma, a Via Lata, um desfile alegórico de carros, com batalhas de confetes e lançamento de ovos, para além de corridas de cavalos ou de corcundas, entre outros folguedos. Mas todas estas festas populares grotescas foram "polidas" pelo Renascimento e pela Reforma Católica, acabando-se com a violência e ousadias públicas. O tétrico e o macabro, por outro lado, substituem o caráter de festa de "bobos" daqueles folguedos medievais. Surgem as danças da Morte e suas representações cênicas, os bailes de máscaras, promovidos pelo papado, decadente, do século XVI, que rapidamente se difundiram por Itália e França. Aqui se manteve até ao século XIX, quando ganha um novo vigor. Em Inglaterra ganha também popularidade este tipo de baile (como o de 1884 promovido pelo Real Instituto de Pintores e Aquarelistas, em que os pintores ingleses se mascararam de mestres do Renascimento ou de figuras da realeza européia). Perdia em festa "bufa" e de rua, ganhava em elegância, alegoria, ordem e requinte artístico, para além de tocar agora as classes mais abastadas, antes arredadas dos festejos populares. Bailes e desfiles organizados tomavam, na Europa Ocidental, o lugar das turbas de gente estilizada e aos gritos. Este "novo" Carnaval europeu surgiu em fins do século XIX e meados do XX, sobrevivendo ainda hoje, como por exemplo em Nice ou Munique.

O carnaval no Brasil

Mas, Carnaval, dizem alguns, só há um: o do Brasil, e mais concretamente o do Rio de Janeiro. Até meados do século XX, o Carnaval - que assume várias facetas, conforme a cidade - era ainda o colonial e monárquico, com reminiscências das festas de entrudo levadas pelos colonos e imigrantes, majoritariamente portugueses. As pessoas, de forma violenta, atiravam umas às outras cal, farinha e água, num intuito de besuntar ou molhar quem passava. No Rio, tudo isto foi proibido em 1904, gerando polemicas e contestação entre o povo. Depois, alimentando uma tradição anterior, ganharam dimensão festiva os zé-pereiras de herança portuguesa, entre o povo, e os bailes em teatros, hotéis ou casas particulares, fazendo-se eco das festividades que começavam a ser moda na Europa na quadra. Como exemplo ficou célebre os bailes do Teatro Municipal, no Rio, entre 1930 e 1975. Os bailes, entretanto, popularizaram-se rapidamente, ganhando em animação e cor, com muita música. Música que ganhou contornos próprios na quadra, com ritmos, letras e melodias específicos. Da marcha Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, em 1899, outros gêneros foram surgindo: o samba, a marcha-rancho, a batucada e o samba-enredo. A música carnavalesca tornou-se assim um gênero específico até 1960. Recordem-se aqui canções como Cidade Maravilhosa (1935) e Mamãe eu Quero (1937). A rádio ajudou à consolidação deste gênero carnavalesco, mas a televisão, a partir da década de 70, minimizou a música carnavalesca. O aspecto visual ganhou em importância ao musical, guindando as escolas de samba e o cortejo carioca para o momento mais alto do Carnaval do Rio e de toda a quadra em qualquer lugar do Mundo. Mas o samba não morreu, prevalecendo principalmente a sua forma "enredo", animada cada vez mais pelas baterias, cujos sons foram importados já por outros gêneros musicais modernos e diferentes.
As escolas de samba são outra marca de identidade do Carnaval carioca. A primeira foi criada em 1928, a "Deixa Falar", no bairro de Estácio. A Praça Onze tornou-se local mítico de concentração das escolas de samba nos dias de Carnaval, incentivando-se assim, de ano para ano, graças à animação, o aparecimento de novas escolas e a formação até de campeonatos com sobe e desce de divisão. Hoje são autênticas empresas de espetáculo, devidamente registradas, muitas já com intuitos de solidariedade social. Há regras próprias dentro das escolas de samba, quer de admissão, quer de permanência, quer, em comum com as outras, de atuação dentro de um desfile de Carnaval. No entanto, são as escolas que mais animam o Carnaval, atraindo uma miríade de colaboradores ao longo do ano e um frenesi inusitado na época do Carnaval.
Além das escolas, outros baluartes da preservação e manutenção do Carnaval carioca são as Sociedades Carnavalescas, com as suas "Sumidades", funcionando como altas dignidades do rei momo. O Carnaval do Rio é também o Carnaval da liberdade, fora do sambódromo, fora dos desfiles, em passeatas em grupo (blocos, cordões, ranchos), em festas particulares e num sem número de atividades e comemorações mais ou menos licenciosas por todo o lado. Antigamente, existiam também os corsos, com desfiles de automóveis enfeitados, mas o aparecimento de automóveis fechados (e fim dos "calhambeques") acabou com esta tradição.
No Brasil, existem outras formas de Carnaval, como o da Baía, de tradição africana (como o cortejo dos afoxés), com sonoridades e ambientes diferentes do Rio, e também os de Olinda e Recife, em Pernambuco, também no Nordeste, também animadíssimos e marcados pelas músicas de ritmo frenético e contagiante, em batidas sincopadas a par de instrumentos de sopro.

A Bíblia concorda com isso?

Não precisamos ir muito longe na palavra de Deus para saber que o carnaval e uma festa contraria a sua vontade. Esta festa onde tudo é liberado não diz respeito à vontade de um Deus que ama seus servos e diz que eles são templo do seu Espírito (1Cor. 3.16). E temos como principal ponto de maior impacto durante a comemoração desta festa ímpia o nosso País. Para ser mais exato O Rio e também atualmente a Bahia. Além do mais se trata de uma festa onde muitas pessoas adulteram, se embriagam, participam de orgias, fornicações, drogas etc. Realmente podemos saber que a Bíblia é contra tais atitudes. Já que a Palavra de Deus busca preservar o matrimônio. A Bíblia também condena tais atitudes ao inferno “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1Cor. 6.9-10). Deus nos orienta através de sua Palavra a não se contaminar com as coisas deste mundo. Principalmente quando se trata de coisas que a imorais e sodomitas. O que é algo comum para certas pessoas. Deus nos diz em sua santa Palavra: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente (I João 2 15-17). Com toda certeza o servo de Deus sabe como agradá-lo. Fazendo a sua vontade e obedecendo a sua Palavra seremos muito bem sucedidos em tudo o que fizermos. No ano de 2008 tivemos o prazer de ver Deus no controle de tudo. Uma reportagem mostrou um carro alegórico com a imagem ou figura do diabo entrando e acenando para a platéia no carnaval. Mais uma vez Deus mostrou quem é que está no controle. Antes de terminar seu passeio pela avenida o carro alegórico começou a pegar fogo e teve que ir ate o final do desfile com a cabeça baixa e os braços também abaixados. Por que isso aconteceu? seria uma coincidência? A Bíblia diz que de Deus não se zomba. De certa forma, não sei talvez ousaram pensar que podiam fazer esta alegoria para representar o domínio das trevas sobre esta terra. Mais se esta foi a intenção tiveram sua esperança frustrada. Pois a Bíblia diz sobre nosso senhor Jesus Cristo: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fl 2.9-11).

Por isso meu querido irmão celebre ao Senhor com o vinho novo que foi derramado em nossos corações. E não com o velho vinho onde muitos se embriagam e afastam-se do Senhor nosso Deus.

Que o senhor te abençoe.

Fonte: enciclopédia online.
Bíblia de estudos Almeida Revista e corrigida.

Pr. Adelcio ferreira

CARNAVAL

Carnaval

O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.
Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997.Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?
Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

Irlan de Alvarenga Cidade


NOVA ERA - O QUE É ?

NOVA ERA - O QUE É?

1) O que é o Movimento Nova Era (MNE)?

A) O Movimento Nova Era tem muitas sub-divisões, mas é geralmente uma coleção de sistemas de ensino metafísicos de influência oriental, um conglomerado de teologias, esperanças e expectativas mantidas juntas com um ensino eclético de salvação, "pensamento correto" e "conhecimento correto". É uma teologia de "bem-estar", "tolerância universal" e "relativismo moral".
Na Nova Era o homem é o centro. Ele é visto como divino, como co-criador, como a esperança de um futuro de paz e harmonia. Uma citação de um representante poderia ser: "Eu sou afetado apenas pelos meus pensamentos. É tudo o que é necessário para a salvação vir ao mundo. Por este simples pensamento qualquer um pode livrar-se de todos os medos.” Acourse in Miracles, The Foundation for Inner Peace, Huntington Station, N.Y. Lesson 228, p. 461.)
Infelizmente, para o MNE o medo do qual eles querem se livrar pode bem ser o da condenação, da convicção do pecado e, por fim, algumas vezes, do cristianismo e dos cristãos. Como o MNE é tolerante como muitas posições teológicas, ele se opõe às "mentes estreitas" do cristianismo que ensinam que Jesus é o único caminho para Deus e que existe uma moral absoluta.

B) O MNE é difícil de definir porque "não há hierarquias, dogmas, doutrinas ou membresia". É uma coleção, ou ajuntamento de diferentes teologias com um fio comum de tolerância e divergência tecendo seu tapete de "verdade universal".

C) O termo "Nova Era" (New Age) refere-se à Era de Aquário que, de acordo com seus seguidores, está se iniciando. Supostamente trazendo uma promessa de paz, iluminação e reunificação do homem com Deus. O homem é considerado como separado de Deus, não por causa do pecado (Is 59:2), mas devido à falta de entendimento e conhecimento acerca da natureza de Deus e da realidade.

A Nova Era é um sistema religioso com duas crenças básicas: Divindade Evolucionária e Unidade Global.

2) O que é divindade evolucionária?

a) É o próximo passo na evolução, que não será física, mas espiritual:
Na sua maior parte, o MNE expõe a evolução, tanto do corpo como do espírito. O homem está em desenvolvimento e logo dará um salto adiante em direção a novos horizontes espirituais. Muitas práticas da Nova Era são desenvolvidas para dar um empurrão em direção a este horizonte. Algumas destas são: a projeção astral, que é o treinamento da sua alma para deixar o seu corpo e viajar por aí; contato com os espíritos para que eles falem através de você ou para guiá-lo; uso de cristais para purificar os sistemas de energia do seu corpo e da sua mente; visualização, onde você usa a imaginação mental para imaginar a si mesmo como um animal, na presença de um ser divino, ou sendo curado de uma doença, etc.

b) Divindade Evolucionária também significa que a humanidade logo verá a si mesma com deus, como o "princípio do Cristo".
- O MNE ensina que a natureza básica do homem é boa e divina. Isto é o oposto do que a Palavra de Deus diz...
I) Que nós somos pecadores: "Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte sobreveio a todos os homens, porque todos pecaram" (Rm 5:12, NVI).
II) E que a nossa natureza é corrupta: "Outrora todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros éramos por natureza merecedores da ira" (Ef 2:3, NVI).

c) Ensina que, como o homem é divino por natureza, ele então tem qualidades divinas.
Esta é uma parte importante do pensamento do MNE Porque a maioria dos seguidores da Nova Era acreditam que são divinos, acreditam então que podem criar a sua própria realidade. Se, por exemplo, uma pessoa acredita que a reencarnação é verdadeira, então isto é certo porque esta é a sua própria realidade. Se outro, porém, não acredita nela, isto é certo também porque esta seria a realidade dele. Eles podem, cada um, ter as suas próprias realidades "que seguem caminhos diferentes"

d) Em contraste com isto, a Bíblia diz que Deus é o único criador: "Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra" (Is 44:24, ARA).

e) O seguidor da Nova Era que acredita em sua própria divindade e habilidade para criar usurpa a autoridade e posição de Deus. Ele ainda está dando ouvidos às mentiras que o Diabo falou para Eva dizendo que ela seria como Deus (Gn 3:5)

3) O que é Unidade Global?
O segundo maior elemento do MNE, é a Unidade Global que consiste em três grandes divisões: Homem com Homem, Homem com a Natureza e Homem com Deus.
I. Homem com Homem.
a) O MNE ensina que todos aprenderemos a nos relacionar com a nossa própria divindade com um outro e atingir a harmonia e amor mútuo e aceitação através da realização e aceitação deste conhecimento da sua própria divindade.
- Dentro esta harmonia esperada está a unidade econômica. O seguidor da Nova Era está à procura de um único líder que, com os princípios da Nova Era, guiará o mundo a uma economia única e harmonicamente abrangente.
- Também tem a esperança de que este líder leve a humanidade à unidade espiritual, isto é, a uma religião mundial.
b) A esperança do seguidor da Nova Era é reminiscência das Escrituras que falam da vinda do AntiCristo:
- 2 Ts 2:3-4, "Ninguém, de modo nenhum, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.." Veja também Ap 13:17,14:9,11; 16:2; 19:20.
II) Homem com a Natureza.
a) Desde que o MNE diz que Deus é tudo e tudo é Deus, então a natureza também é parte de Deus. O homem deve então, sintonizar-se com a natureza e aprender a cultivá-la e ser cultivado por ela. Ou seja, todas as pessoas podem unir-se.
b) Filosofias dos Índios Americanos são populares entre os seguidores da Nova Era devido ao seu foco na terra, na natureza e no relacionamento do homem com elas.
c) A filosofia da Nova Era geralmente procura misturar estas filosofias que colocam o homem e a natureza em um mesmo nível. Nós não seríamos mais ou menos importantes que nossos primos os animais, pássaros ou peixes. Nós deveríamos viver em harmonia com eles, entendê-los e aprender deles é a filosofia geral da Nova Era.
- Isto é o oposto do ensino da Escritura da superioridade do homem sobre os animais (Gn 1:26-27; 2:19). Isto não significa que o homem deva abusar disso, mas ao homem é dada a responsabilidade de cuidar e ser fiel mordomo da criação de Deus (Gn 2:15). Deus cobrará dos cristãos a responsabilidade pela mordomia daquilo que Ele lhes confiou.
d) Os seguidores da Nova Era têm um nome para a terra: Gaia. Gaia é para ser reverenciada e respeitada. Alguns seguidores da Nova Era adoram a terra e a natureza.
- Isto opõe-se ao ensino da Escritura que diz que não devemos ter qualquer outro deus (Ex 20:3).
III) Homem com Deus.
Desde que o MNE ensina que o homem é divino por natureza, todas as pessoas, desde que elas vejam a si mesmas assim, serão ajudadas em suas unidade de propósito, amor e desenvolvimento. O objetivo é a plena realização da sua própria divindade. É óbvio que isto contradiz as Escrituras, conforme, Rm 3:10-12: "como está escrito: Não, há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer."

Algumas crenças adicionais do MNE sobre Deus são:
a) Ele (ou Este) é impessoal, onipresente e benevolente -- portanto, não condenaria ninguém.
- O deus da Nova Era é impessoal. Um deus impessoal não revelaria a si mesmo nem teria exigências específicas quanto a moralidade, crenças ou comportamento. Por isto, a reencarnação é tão sedutora para eles. Com isto, não há julgamento, existe uma segunda chance, e uma terceira, quarta, ...
- Deve-se notar que pelo fato do seguidor da Nova Era elevar a si mesmo a divindade, ele deve diminuir a majestade e personalidade de Deus. Em outras palavras, o universo não é grande o bastante para um verdadeiro Deus, mas é grande o bastante para conter inúmeros pequenos deuses.
b) Não existem absolutos morais para na Nova Era. No entanto, eles pedem para se ter tolerância espiritual para com todos os "sistemas de verdade". Eles chamam isto de "harmonização".
- Existe um problema óbvio aqui. Dizer que não existem absolutos morais é um absoluto em si, o que uma contradição. E também, se a moralidade é relativa, então roubar é certo algumas vezes, e também mentir, adulterar, enganar, etc. Viver em um mundo de relativismo moral pode não ser um futuro promissor.
- Seguindo o raciocínio que se a realidade é relativa e a verdade também, então dirigir um carro poderia ser difícil. No fim, se um seguidor da Nova Era pensa que a luz é vermelha e outro pensa que é verde, quando eles colidirem as suas diferentes realidades se chocarão com eles. Isto é uma coisa muito interessante acerca dos seguidores da Nova Era: eles não vivem de acordo com o que eles crêem. Isto, porque, na realidade, o pensamento da Nova Era não funciona.
- O MNE advoga honestidade, integridade, amor, paz, etc. Só que querem isto sem o verdadeiro Deus. Querem fazer estas coisas não nos termos de Deus, mas nos seus próprios.

4) O que o Movimento Nova Era faz?
a) É uma esponja que tenta absorver todas as religiões, culturas e governos.
b) Procura unificar todos os sistemas dentro de uma unidade espiritual e sócio-econômica.
c) Usam vários meios para terem experiências místicas com Deus e/ou natureza e/ou consigo mesmo. Alguns destes métodos foram descritos na revista Omni Magazine (How to Have a Mystical Experience. Dec. 1988, p. 137-145) como imaginação, onde você é levado a imaginar a sua própria realidade; transcendência, indo além dos limites de tempo; privação do sono, com o propósito de induzir experiências místicas; focalização, "para experimentar toda a realidade unificada e não como uma coleção de objetos isolados"; anulação, onde a comunicação com o mundo exterior é interrompida no intuito de reinterpretar o mundo sem a sua influência; identificação, "Trocar de lugar mentalmente com um cachorro ou um gato, canário, ou animal em um zôo"; reflexão, um exercício desenvolvido para ajudar você a ver o ano que vem de maneira diferente, e star-gazing, "para induzir um senso de objetividade acerca da vida e um sentimento de conexão com o resto do cosmos."

V) O que o MNE não faz?
a) Não ensina que o homem é pecador - Rm 5:12; Ef 2:3.
b) Não ensina que o homem depende de Deus para todas as coisas - Is 43:7; Tg 1:17.
c) Não ensina que a condenação é eterna - Ap 14:11.
d) Não ensina que a conseqüência do pecado é separação eterna de Deus - Rm 6:23; Is 59:2.
e) Não ensina que Jesus é o único caminho para Deus - Mt 11:27; Jo 14:6.
f) Não aceita o cristianismo como a verdade - 2 Tm 3:16.

4) Terminologia da Nova Era
a) De acordo com a Bíblia, o homem é portador da imagem de Deus (Gn 1:26), e também, é uma criatura que fala. Lembre-se, Deus disse: "...Haja luz" (Gn 1:3).
b) Na Nova Era as palavras são muito importantes. De fato, a Nova Era tem algumas de suas próprias palavras especiais. Algumas destas são: Holístico, holografico, sinergístico (sinergia), unidade, unicidade, harmonia, transformação, crescimento pessoal, potencial humano, vigília, networking (rede), energia, e conscientização. Estas palavras são muito comuns nas conversações e escritos da Nova Era.
c) De fato, se for a uma livraria especializada em Nova Era e ler os títulos ou seus livros, você verá uma uso desproporcional da palavra: auto (em inglês: self).

5) A Interpretação do Cristianismo pela Nova Era
a) Deus não é um Pai Celestial pessoal mas uma força impessoal.
b) Deus é tudo e tudo é Deus. Deus não é o "único" criador de tudo, mas de parte de tudo o que existe.
c) Não existe nada que não seja Deus. (Isto é panteísmo.)
d) Não existe pecado, somente um entendimento incorreto da verdade, Conhecimento é que salva, não Jesus.
e) Inferno não é um lugar, mas uma experiência aqui na terra; é um estado mental.
f) Jesus foi apenas um meio de apresentar a verdade divina. ele exemplificou a consciência de cristo melhor que qualquer outro.
g) Cristo é uma forma de consciência, uma forma de eu altamente evoluído. Isto pode adquirido por todos já que qualquer um é divino. "Isto é um cristo que não pode ser crucificado" (Miracles, Lesson 303, p. 441).
h) "Um milagre é uma correção... É meramente olhar a devastação, e reordenar a mente para que entender que o que vê é falso. É anular o erro" (Miracles, p. 164). Um milagre para a Nova Era não é uma intervenção de Deus para realizar a Sua vontade mas a realização da verdadeira realidade que Deus está em tudo e que você é Deus.

6) A Visão do Homem pela Nova Era
a) Desde que tudo é Deus, e o home é parte do todo, então o homem é Deus. Isto é panteísmo.
- Esta é uma crença do sistema místico oriental que está invadindo a América.
- Deus não é parte da criação. Ele é separado dela e foi o criador dela (Is 44:24).
- O Homem não é Deus, ele é uma criatura (Gn 1:26).
b) O homem é bom por natureza.
- O home não é bom por natureza (Ef 2:3).
c) O homem tem um potencial infinito.
- Esta conclusão arrogante baseada sobre falsos conceitos de grandiosidade própria é uma enganosa, auto-satisfatória indulgência com o orgulho. Como Satanás queria ser como Deus (Is 14:12-17) e encorajou Adão e Eva a serem como Deus também (Gn 3:1-5), os seguidores da Nova Era ouvem os ecos da mentira do Éden e rendem-se a eles de boa-vontade.
d) O homem é um com o universo.
- Novamente a diferença entre o homem e a criação é embaçada. O homem foi feito à imagem de Deus (Gn 1:26). O universo não. O homem é diferente da criação.

7) A Visão da Nova Era sobre Salvação
a) Salvação no MNE significa estar em sintonia com a consciência divina.
- Em sintonia significa estar em harmonia com a realidade e tudo o que é percebido como sendo verdade.
b) Desde que o MNE. não reconhece pecado ou pecaminosidade, não existe a necessidade de um redentor como Jesus. Salvação, para eles, é simplesmente a realização da sua natureza divina. "Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Porque eu ainda sou como Deus me criou. A salvação do mundo depende de mim" (Miracles, Lesson 206, p. 380). Tanta arrogância é inacreditável.
c) É uma forma de conhecimento, atingir o pensamento correto. Portanto, precisamos ser salvos da ignorância e não do pecado.
d) Salvação, no entendimento da Nova Era, é o alcançar-se através de compreender a sua própria divindade e bondade natural, combinada com o conhecimento apropriado.

8) Reencarnação
a) Apesar de nem todos os seguidores da Nova Era aceitarem a reencarnação, muitos acreditam em uma forma ou outra. E muitos, ainda, acreditam que a Bíblia foi modificada para remover qualquer verso que possa ter um ensino reencarnacionista. Mas esta acusação só demonstra a limitação do seu conhecimento. A Bíblia nunca teve qualquer referência à reencarnação.
B) Reencarnação opõem-se à Palavra de Deus que diz que está ordenado ao homem morrer uma vez e depois disso ser julgado (Hb 9:27).

Como você pôde ver, o Movimento Nova Era não é um ensino bíblico em nenhuma de suas maneiras. É um falso sistema religioso arquitetado pelo próprio Diabo. Ele contraria o Cristianismo em quase todas as suas principais doutrinas. Devemos anulá-lo, nos guardarmos dele e destruirmos tudo que pudermos. Será vencido, finalmente, naquele glorioso dia quando o Senhor Jesus retornar.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O ESPÍRITO SANTO

O ESPÍRITO SANTO

"Há muita confusão e erro correntes neste dia a respeito da personalidade, operações e manifestações do Espírito Santo. Eruditos conscientes mas extraviados têm sustentado idéias errôneas sobre esta doutrina. É vital a fé de todo cristão que o ensino escriturístico dela seja visto na sua verdadeira luz e sustentada nas suas corretas proporções" (Bancroft, Elemental Theology).

I. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

"Ao atribuir personalidade ao Espírito pensamos que Ele não é uma energia impessoal, uma abstração, uma influencia, ou emanação. Ele é uma inteligência auto-cônscia, autodeterminada, voluntária, sensiente. Pode-se dizer que a personalidade existe onde se encontrem unidas numa combinação singular inteligência, emoção a volição, ou senso comum e autodeterminação" (Bancroft, Elemental Theology).

Que o Espírito é uma pessoa, está provado:

1. A MENÇÃO DELE JUNTAMENTE COM OUTROS MEMBROS DA TRINDADE.
Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14

2. SUA ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS EM PARENTESCO PESSOAL.
Atos 15:28

3. A ATRIBUIÇÃO A ELE DE EMOÇÃO E VOLIÇÃO.
1 Coríntios 12:11; Efésios 4:30

4. ATRIBUIÇÃO A ELE DE ATOS PESSOAIS.

(1) Ele sonda as coisas profundas de Deus.
1 Coríntios 2:10

(2) Ele fala.
Mat 10:20; Atos 10:19,20; 13:2; Apocalipse 2:7. Vide também passagens sob a inspiração em que se diz que o Espírito falou pelos profetas e outros escritores da Escritura.

(3) Ele ensina.
Lucas 12:12; João 14:26; 1 Coríntios 2:13

(4) Ele conduz e guia.
João 16:13; Romanos 8:14

(5) Ele intercede.
Romanos 8:26

(6) Ele dispensa dons.
1 Coríntios 12:7-11

(7) Ele chama homens para o serviço.
Atos 13:2; 20:28

5. A REPRESENTAÇÃO DELE COMO SENDO AFETADO COMO UMA PESSOA PELOS ATOS DE OUTREM.

(1) Ele pode ser rebelado contra, incomodado e entristecido.
Isaías 63:10; Efésios 4:30

(2) Ele pode ser blasfemado.
Mateus 12:31

(3) Ele pode ser mentido (enganado).
Atos 5:3

6. O USO DO PRONOME MASCULINO EM REFERENCIA A ELE.

Em João 16:13, só o pronome masculino se aplica ao Espírito sete vezes. É isto muito significativo desde que a palavra grega correspondente a "espírito" (pneuma) é neutra. Vemos assim que a idéia da personalidade do Espírito é tão forte que na passagem supra ela tem precedência sobre a ordem gramatical. Em Romanos 8:16,26, numa construção mais próxima, prevalece a ordem gramatical, mas isto não anula a significação de na outra passagem arredar-se a ordem gramatical.

7. A APLICAÇÃO DO NOME MASCULINO "PARAKLETOS" AO ESPÍRITO.

"O nome "parakletos"... não pode ... ser traduzido por "conforto", ou ser tomado como nome de qualquer influencia abstrata. O Confortador, Instrutor, Protetor, Guia, Advogado, que este termo traz perante nós, deve ser uma pessoa" (Strong, Systematic Theology).

"Parakletos" é a palavra grega para "Consolador" em João 14:26; 15:26; 16:7.

II. A RELAÇÃO DE PENTECOSTES COM O ESPÍRITO SANTO

1. ESPÍRITO SANTO JÁ EXISTIA ANTES DO PENTECOSTES.
Gênesis 1:2; Neemias 9:20; Salmos 51:11; Isaías 63:10; 2 Pedro 1:21. Temos visto que o Espírito Santo, como um membro da Trindade, é co-eterno com o Pai.

2. ELE TEVE ACESSO À TERRA E OPEROU NO HOMEM ANTES DO PENTECOSTES.
Vide todas as passagens imediatamente antes que seguem a primeira passagem.

3. ELE VEIO NO DIA DE PENTECOSTES NUMA CAPACIDADE ESPECIAL.
Isto explica os significados da promessa de Cristo de mandar o Espírito. Esta capacidade especial foi:

(1) Talvez como o antítipo da Shequína.
Números 9:15-22; 2 Crônicas 7:1-3. A Shequína, no caso de tabernáculo, foi para liderança e, no caso do templo foi um símbolo de propriedade e possessão. A vinda do Espírito Santo no Pentecostes significou ambas as coisas à igreja.

(2) Em cumprimento de profecia e promessa.
Joel 2:28; Mateus 3:11. Não sustentamos, todavia, que o dia de Pentecostes marcou o cumprimento completo e ultimado da profecia de Joel. Este dia viu somente um cumprimento parcial e espiritual dessa profecia. Efetivamente, as palavras de Pedro precisam ser entendidas como significando não mais além que a coisa ora testemunhada nesse dia era a mesma em espécie como aquela da qual Joel predissera. O cumprimento literal, ultimado e completo de Joel 2:28-32 virá com a conversão da nação judaica na segunda vinda de Cristo. Vide Zacarias 12:9-11; 13:8,9; Romanos 11:26.

(3) Autorizar a igreja.
Atos 1:4,8

(4) Como o consolador residente e mestre dos crentes.
João 14:16,17; 1 João 2:20,27. Antes do Pentecostes, como indicado supra, o Espírito Santo teve acesso à terra, mas Ele veio e foi; não morou nos crentes constantemente. Durante a dispensação do Velho Testamento o Espírito Santo veio até mesmo sobre ímpios, tais como Balaão e o rei Saul. E Ele inspirou os escritores da Escritura. Também regenerou homens; mas uma união inseparável entre a alma do crente e o Espírito Santo não se formou então como acontece agora sob a presente dispensação. É a esta união indissolúvel entre a alma do crente e o Espírito Santo que o escritor aos Hebreus se refere quando ele fala de escrever a Lei de Deus no coração do crente. Vide Hebreus 8:10. O fato de o Espírito Santo não morar constante e inseparavelmente nos crentes antes do Pentecostes explica porque Davi orou: "Não tires o Teu Espírito Santo de mim" (Salmos 51:11). O pecado podia então afugentá-lo do peito, porquanto o Seu presente era transiente. Mas, não assim agora, como mais tarde veremos mais claramente; e essa oração é totalmente inadequada ao crente nesta dispensação.

(5) Para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
João 16:8-11. Sustentamos esta passagem como se referindo primariamente a uma obra indireta do Espírito, porque a diferença entre a obra direta e indireta do Espírito é para se ver mais tarde sob o exame do Seu trabalho nos perdidos.

4. SUA VINDA NO PENTECOSTES FOI DISPENSACIONAL E FINAL.

Não há absolutamente nada que justifique a crença que o Pentecostes é para repetir-se na experiência de cada crente. Ele veio em cumprimento de profecia e promessa definitas e particulares, marcou o princípio de uma dispensação especial do Espírito. O pentecostalismo é disparate dos mais absurdos. Podia alguém com a mesma razão falar de uma repetição da ressurreição e ascensão de Cristo como de uma repetição do Pentecostes, que nunca se repetiu e nunca se repetirá. A ocorrência na casa de Cornélio foi meramente suplementada ao Pentecostes (Atos 10:44-47) e aconteceu para que Pedro pudesse saber que os crentes gentios foram recebidos por Deus no mesmo nível como os crentes judeus.

5. DESDE O PENTECOSTES O ESPÍRITO SANTO ENTRA EM TODO O CRENTE NA CONVERSÃO E JAMAIS PARTE.

João 7:38,39; Atos 10:1; Romanos 8:9; Gálatas 3:2; 4:6; Efésios 1:13; 4:30; Judas 19. É loucura o crente orar pelo Espírito Santo, ainda que possa orar pelo Seu poder e plenitude. Tão pouco precisa o crente orar para que Deus não lhe tire o Espírito Santo; porque, ainda que o crente possa entristecer e apagar o Espírito (1 Tessalonicenses 5:19) - recusar Seus impulsos, o crente, não obstante, está permanentemente selado pela presença do Espírito (Efésios 1:13; 4:30).

6. O CRENTE, PORTANTO, NÃO DEVERÁ BUSCAR NEM A PRESENÇA NEM O BATISMO DO ESPÍRITO, MAS SUA PLENITUDE.

Efésios 5:18. Mostramos que cada crente tem o Espírito. Agora só resta ser observado que não há na Escritura garantia para afirmar-se um batismo do Espírito hoje tanto na regeneração como depois dela. A Escritura está calada sobre a noção de um batismo do Espírito para este tempo. A passagem costumeiramente referida para substanciar um batismo do Espírito na regeneração refere-se ao batismo na água. Vide seu exame sob batismo na água.

O crente tem tudo do Espírito Santo, mas o Espírito comumente não tem tudo do crente. Sua presença é expansiva: Ele enche tanto do crente do que estiver vazio de egoísmo e pecado. Assim, a exortação para encher-se do Espírito é uma exortação de completa rendição a Ele. Quanto mais Ele nos enche, maior será a manifestação do Seu poder em nossas vidas (Atos 6:3-5; 11:24).

III. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

1. SUA OBRA EM GERAL.

(1) Ele foi o agente de Deus na criação.
Gênesis 1:2

(2) Ele inspirou os escritores da Escritura.
2 Pedro 1:21. Vide outras passagens sob a discussão da inspiração verbal.

(3) Ele é, em geral, o agente de Deus em todas as obras de Deus.
Jó 33:4; Salmos 104:29,30; Isaías 40:7; Lucas 1:35; Atos 10:38.

2. SUA OBRA NOS PERDIDOS.

(1) Sua obra indireta nos perdidos.
Por obra indireta do Espírito nos perdidos queremos dizer tal obra como a que Ele executa mediatamente através da Palavra e não imediatamente por impacto pessoal sobre a alma. Qualquer obra produzida pela Palavra é uma obra do Espírito, porquanto Ele é o autor da Palavra. Está isto provado em Atos 7:51,52, onde resistência à palavra falada pelos profetas é dita como resistindo ao Espírito Santo.

Na obra indireta do Espírito nos perdidos Ele:

A. Luta com Eles.
Gênesis 6:3. Esta luta se faz por meio de homens, tais como Enoque e Noé, na pregação da Palavra.

B. Ele os convence do pecado, da justiça e do juízo.
João 16:8-11. A presença e as operações do Espírito no mundo, como um que veio tomar o lugar e levar adiante a obra de um rejeitado e crucificado Cristo, constitue um convencimento potencial do pecado. Tivesse Cristo sido um impostor, Sua promessa do Espírito não se teria cumprido. É como se a alma (espírito) de um homem voltasse a rondar seus assassinos e prosseguir a obra que eles tão vãmente tentaram acabar. Tal tenderia a convencer os assassinos de sua culpa e testemunhar da justiça do homem que mataram. Assim é com o Espírito Santo: O Espírito de Cristo (Romanos 8:9; Gálatas 4:6). E assim é que o Espírito Santo dá prova da justiça de Cristo, por manifestar que Ele foi para o Pai e por manifestar que Ele assim se vê ter triunfado sobre Satanás, o qual buscou por todos os meios impedir o propósito de Deus por meio de Cristo. Por este meio Ele convence os homens do pecado de rejeitarem a Cristo e da certeza do juízo a todos que permanecem ligados ao Diabo, porque Satanás já está julgado (João 12:31). "Este juízo de Satanás foi alcançado na Cruz e Satanás foi feito potencialmente impotente" (Bancroft).

Note-se que o Espírito Santo, na Sua obra de convencer ou convicção, "convicta, não primariamente do pecado de transgressão, mas do pecado de incredulidade, - do pecado, porque não crêem em mim?. Atos 2:36-37. Como todo pecado tem sua raiz na incredulidade, assim a forma mais agravada de incredulidade é a rejeição de Cristo. O Espírito, contudo, ao prender esta verdade sobre a consciência, não extingue, mas, pelo contrário, consuma e intensifica o senso de todos os demais pecados." (Bancroft, Elemental Theology).

Chamamos especial atenção para esta última sentença acima. Muitos entenderiam que a incredulidade é o único pecado danoso. Muitos mesmo diriam que isto é tudo por que os homens sofrerão no inferno. Semelhante noção está abundantemente contraditada pela Bíblia. Vide Romanos 2:5,6; 7:7-11; Gálatas 3:10,24; 1 João 3:4; Apocalipse 20:12. O Espírito não convence meramente do pecado de incredulidade, mas do pecado por causa da incredulidade. Isto é, Ele mostra aos homens sua condição pecaminosa por fazê-los ver que estão rejeitando ao Cristo de Deus, mostrando assim rebelião contra Deus. A incredulidade é o principal sintoma da doença do pecado, cuja essência é a anarquia.

A obra indireta do Espírito não só pode ser resistida, mas é resistida constantemente pelos pecadores. Os pecadores nada mais fazem que resistir ao Espírito até que o Espírito, por impacto direto e pessoal sobre a alma, vivifica o pecador cadáver á vista. Isto, como já indicado, explica Atos 7:51,52.

(2). Sua obra direta nos perdidos.
Referimo-nos aqui à regeneração. A regeneração é instantânea. Não pode ser doutra maneira, por não ser possível um homem estar em parte vivo e em parte morto sob um ponto de vista espiritual. É por essa razão que colocamos a convicção antes da regeneração. Os pecadores evidenciam vários graus de convicção através de períodos de extensão variável. É só no momento de regeneração, sem duvida, que a convicção alcança a intensidade mais elevada. A obra indireta do Espírito na convicção é trazida a cumprimento instantâneo no momento em que a alma cadáver é vivificada à vida. Mas a convicção existe antes da vivificação. Vide Paulo na sua experiência, Atos 26:14. Vide também e compare Atos 2:37. Notai que na parábola dos ossos secos no vale (Ezequiel 37:1-10) houve um efeito produzido pela pregação antes de Espírito (simbolizado pelo fôlego) vir sobre eles. Isto ilustra a obra indireta do Espírito na convicção antes da vivificação.

A obra direta do Espírito na regeneração é irresistível. Não quer isto dizer que o Espírito viole a vontade: Ele simplesmente opera posto-vontade. A regeneração tem lugar na "região da alma sob senso comum" (Strong). É o meio pelo qual nossas vontades se conformam à de Deus rigorosamente segundo as leis da vontade e sua ação. Vide o capítulo sobre a livre agencia do homem. A regeneração é irresistível porque é uma obra de Deus e não depende da vontade de homens (João 1:12,13). É na regeneração que Deus habilita os homens a virem a Cristo (João 6:65). É assim que ele entrega os seus eleitos a Cristo (João 6:37). A regeneração é a atração a que se refere em João 6:44,45, na sua consumação. O homem nada pode fazer agradável a Deus enquanto estiver espiritualmente morto, estando na carne (Romanos 8:7,8). Mas, quando vivificado à vida, ele está certo de agir em harmonia geral com a vontade de Deus (1 João 5:4; 3:9). Assim a regeneração é necessariamente irresistível.

3. SUA OBRA NOS SALVOS.
Já vimos que o Espírito habita em todo o crente. Esta moradia é para a realização de uma obra nos crentes. A obra consiste de:

(1) Dar garantia de salvação.
Romanos 8:16; 2 Coríntios 1:22; Efésios 1:14. O Espírito não só testemunha aos crentes da filiação atual, mas da garantia de salvação final. É neste ultimo sentido que a obra do Espírito é um "penhor", que quer dizer "hipoteca, uma parte do preço de compra adiantada como garantia de que a transação será completada". A presença do Espírito em nossos corações proporciona-nos uma prelibação do céu e é uma garantia de recebermos a herança "incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu" para nos "que somos guardados pelo poder de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no ultimo tempo" (1 Pedro 1:4,5).

(2) Confortando, ensinando e iluminando.
João 16:7; 1 Coríntios 2:9-12; Efésios 1:17; 1 João 2:20,27.

(3) Liderando em obediência e serviço.
Romanos 8:14; Gálatas 5:16; Atos 8:27,28.

(4) Chamando para serviço especial.
Atos 13:2,4. "O Espírito Santo não só dirige o teor geral da vida cristã, mas chama homens para trabalhos especiais, tais como missões, o ministério, ensino, etc."

"Esta passagem não nos conta como o Espírito chama homens, presumivelmente porque Ele não chama sempre homens do mesmo modo. Cabe-nos a nós estarmos prontos a ser chamado, desejá-lo e então esperar que o Espírito Santo nos chame. Ele não chama a todos para o trabalho missionário estrangeiro, ainda que todo cristão devera estar pronto a responder a esse chamado. Ele chama, contudo, todo cristão para algum campo de serviço e o conduzirá, se ceder, a esse campo especifico" (Bancroft).

(5) Distribuindo dons espirituais.
1 Coríntios 12:4-11. Notai que "a manifestação do Espírito é dada a todo o homem (Isto é, todo o homem salvo) para o que for útil" (1 Coríntios 12:7). Nenhum homem salvo pode dizer verdadeiramente, portanto, que está falto de habilidade espiritual no serviço do Senhor.

(6) Fortificando no serviço.
Atos 1:8; 1 Coríntios 2:4; 1 Tessalonicenses 1:5.

(7) Fazendo frutífero.
Gálatas 5:22-25.

(8) Ditando oração e intercedendo.
Romanos 8:26,27; Gálatas 4:6.

(9) Movendo a adorar.
Filipenses 3:3. Foi dito: "Em nossas orações somos tomados com as nossas necessidades, em nossas ações de graça somos tomados com as nossas bênçãos, mas em nossa adoração somos tomados com Deus mesmo".

(10) Finalmente, vivificando o corpo do crente.
Romanos 8:11-23.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

A RESPONSABILIDADE HUMANA

A RESPONSABILIDADE HUMANA

Por responsabilidade humana queremos dizer aquela do homem para com Deus por todas as suas ações. O ensino da responsabilidade do homem é tão geral na Bíblia que não se precisam de citações da Escritura. Quem quer que de algum modo esteja familiarizado com a Bíblia poderia sem nenhuma dificuldade achar bastante de provas textuais sobre este assunto.

I. A RESPONSABILIDADE HUMANA E A SOBERANIA DE DEUS

1. O SENTIDO DA SOBERANIA DE DEUS

A soberania absoluta de Deus quer dizer o mesmo que Paulo afirma em Efésios 1:11, onde ele fala de Deus como de um que "faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade?. Isto ensina o mesmo que a Confissão de Fé de Filadélfia, quando diz: !Deus decretou nEle mesmo, desde toda a eternidade, pelo mais sábio e santo de Sua própria vontade, livre e imutavelmente, todas as coisas quantas venham a passar". Outras passagens que ensinam a soberania absoluta de Deus são como segue:

"Quem não entende por todas estas coisas que a mão do Senhor faz isto? Em cuja mão está a alma de tudo quanto vive e o fôlego de toda a carne humana." (Jó 12:9,10).

"Jeová estabeleceu o Seu trono nos céus e o Seu reino domina sobre tudo" (Salmos 103:19).

"Tudo quanto o Senhor quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos" (Salmos 135:6).

"Quem é aquele que diz e assim acontece, quando o Senhor o não mande. Porventura da boca do Altíssimo não sai o mal e o bem?" (Lamentações 3:37,38).

"Formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas" (Isaías 45:7).

"Sou Deus e não há outro como Eu, que anuncio as coisas desde o princípio e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme e farei toda a minha vontade" (Isaías 46:9,10).

"Todos os senhores da terra são tidos como nada e, segundo a Sua vontade, faz com o exercito do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa estorvar a mão e lhe diga: Que fazes?" (Daniel 4:35).

"Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: !Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos meninos" (Mateus 11:25).

"Respondeu-lhe Jesus: Não terias tu nenhum poder contra mim, se do céu não te fora dado" (João 19:11).

"Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, de sorte que não é do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece; porque diz a Escritura a faraó: !Para isto mesmo te constituí, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. De sorte que se compadece de quem quer e endurece a quem quer" (Romanos 9:15-18).

Vide também Atos 2:23 e 4:27-28.

2. PORQUE O HOMEM É RESPONSÁVEL?

A pergunta é, então, como pode o homem ser responsável por suas ações quando tudo que ele faz foi ordenado e decretado por Deus? Não é isto uma pergunta nova: é no mínimo tão velha como o Novo Testamento e, provavelmente, mais velha. Paulo antecipou esta pergunta aos seus leitores quando ele escreveu o admirável capítulo nono de Romanos. Disse ele: "Dir-me-ás então: Porque se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste a sua vontade?" E a resposta de Paulo foi: "Mas antes, ó homem, quem es tu que contestas contra Deus? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Porque me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?" Paulo, bem se vê, ao mencionar esta pergunta e sua resposta, mostra, conclusivamente, que ensinou a soberania absoluta de Deus. Na verdade, as suas palavras precedentes ensinam, claramente, isso. Paulo deu a resposta que deu porque antecipou a pergunta como vinda de um objetor. Quando ela vem como de um reverente inquiridor, ela merece consideração mais minuciosa. A resposta de Paulo teve de ser mais breve porque o seu tempo e propósito não permitiram uma discussão mais longa. O nosso tempo permite e o nosso fim requer uma discussão mais completa.

O homem é responsável por suas ações, não obstante o fato que Deus decretou tudo quanto venha a passar, ao menos por três razões:

1. O DECRETO DE DEUS CONCERNENTE AO PECADO NÃO É CAUSATIVO SENÃO PERMISSIVO, DIRETIVO, PREVENTIVO E DETERMINATIVO.

Deus decretou que o pecado viesse ao mundo, por motivos que são inteiramente conhecidos somente dEle, mas Ele decretou que o pecado viesse pela própria livre escolha do homem. Deus não compele o homem a pecar, mas permite-o. O homem, e não Deus, é a causa eficiente do pecado e por essa razão o homem é responsável.

Antes de passar adiante, é preciso ser observado que nenhumas objeções podem ser trazidas contra a afirmação que Deus decretou o pecado viesse ao mundo que não possa ser trazida contra a permissão atual do pecado por Deus, a menos que o objetor assuma a posição que Deus foi impotente para impedir a entrada do pecado. Isto seria uma negação da onipotência e soberania de Deus e renderia o objetor indigno de consideração aqui. A onipotência e soberania de Deus nos ensinam que o que quer que Deus o permita Ele o permite porque Ele quer fazer assim. E desde que Deus é imutável, sua vontade tem sido sempre a mesma: o que Ele quer em qualquer tempo Ele tem querido desde toda a eternidade. Portanto, Sua vontade iguala ao Seu propósito e o Seu propósito iguala ao Seu decreto.

2. A LEI DE DEUS E NÃO O SEU DECRETO FIXA O DEVER E A RESPONSABILIDADE DO HOMEM.

A Lei de Deus é o guia e o padrão do homem. Isto é à vontade revelada de Deus. O decreto de Deus é a Sua vontade secreta. O homem nada tem a fazer com isto, exceto saber e reconhecer os fatos concernentes. "As coisas secretas pertencem as Jeová, nosso Deus, mas as reveladas a nós pertencem e aos nossos filhos para sempre, para que façamos todas as palavras desta Lei" (Deuteronômio 29:29).

3. O MOTIVO ANTES DE O HOMEM PECAR FÁ-LO RESPONSÁVEL.

Porque o homem peca? É porque ele quer, porventura, fazer a vontade de Deus? Não, nunca assim. Porque os homens crucificaram a Cristo? Porque creram que Deus O mandará para morrer como uma porta-pecado? Não. Foi porque eles O odiaram. Crucificaram-O através de motivos ímpios. É assim sempre que o homem peca. O pecado procede do amor do homem as trevas (João 3:19).

II. A RESPONSABILIDADE HUMANA E A INABILIDADE ESPIRITUAL DO HOMEM

Uma outra pergunta concernente a responsabilidade do homem é: Como pode o homem ser responsável por não obedecer inteiramente à Lei de Deus e por não receber o Evangelho, quando o ouve, se ele por natureza não pode fazer ambas as coisas? Para prova da inabilidade espiritual do homem vide os capítulos sobre Pecado e Conversão.

A resposta a esta pergunta é que o homem pode ser responsável pelo que ele não pode fazer somente na suposição de ele ser culpado por sua inabilidade. E é um fato que o homem é culpado por sua inabilidade espiritual. Não é que ele, individualmente, por seu próprio ato pessoal, deu origem à inabilidade, porque ele nasceu com ela; mas todo homem pecou em Adão e assim deu origem à sua inabilidade espiritual. Que todo homem pecou em Adão é o verdadeiro ensino de Romanos 5:12: "Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens porque TODOS PECARAM". "Pecaram" no grego está no aoristo, o qual expressa ação passada distinta. A passagem fá-lo referir-se à participação de todos os homens no pecado de Adão.

Mas, como participamos no pecado de Adão quando não estávamos nascidos quando ele pecou? Pensamos que não podemos fazer melhor do que dar em resposta as seguintes palavras de A. H. Strong: "Deus imputa o pecado de Adão imediatamente a toda a sua posteridade em virtude daquela unidade orgânica da espécie humana pela qual a raça toda existiu ao tempo da transgressão de Adão, não individualmente senão seminalmente, nele como seu cabeça. A vida total da humanidade estava então em Adão; a raça por enquanto tinha o seu ser somente nele. Sua essência ainda não estava individualizada; suas forças ainda não estavam distribuídas; as faculdades que agora existem em homens separados estiveram então unificadas e localizadas em Adão; a vontade de Adão foi entrementes a vontade da espécie. No ato livre de Adão a vontade da raça revoltou-se contra Deus e a natureza da raça corrompeu-se. A natureza que possuímos agora é a mesma natureza que se corrompeu em Adão; não a mesma meramente em qualidade senão a mesma fluindo para nós continuamente dele. O pecado de Adão nos é imputado imediatamente; logo, não como algo a nós estranho, mas porque é de nós, nós e todos outros homens tendo existido como uma pessoa moral, ou um todo moral, nele, e como o resultado daquela transgressão, possuindo uma natureza destituída de amor a Deus e inclinada ao mal" (Systematic Theology, pág. 328).

III. A RESPONSABILIDADE HUMANA DEPENDENDO DO CONHECIMENTO

Preciso é ficar acentuado que o homem é responsável somente enquanto ele conhece ou tem dentro do seu alcance o conhecimento do que é justo. O pagão é responsável de reconhecer a Deus porque, e somente porque, "o que de Deus se pode conhecer nele esta manifesto; porque Deus lho manifestou. Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que fiquem inescusáveis" (Romanos 1:19,20). Quanto a atos de conduta externa, o pagão é responsável somente pela violação de tais princípios de justiça como sua própria consciência reconhece. !Todos quantos sem Lei pecaram, sem Lei também perecerão?, isto é, aqueles a quem a Lei escrita de Deus não se fez conhecida perecerão, mas não perecerão pela condenação da Lei escrita. Como então serão julgados? Os versos que seguem a citação supra mostram que serão julgados pelo seu propósito paradigma de justiça; não serão acusados de transgressões, exceto aquelas contra sua própria consciência. Vide Romanos 2:12-15.

Do acima é evidente que os pagãos não serão acusados do pecado de incredulidade ou rejeição do Evangelho; todavia perecerão. Mostra isto que é o pecado em geral que condena primariamente. A rejeição do Evangelho não traz condenação ao homem: ela somente a manifesta e aumenta a penalidade que será infringida por causa dela.

O fato de a responsabilidade humana depender do conhecimento explica porque serão salvos as criancinhas agonizantes e os imbecis natos: estão uns e outros mentalmente cegos aos princípios da justiça e, portanto, não são responsáveis. Esta é a espécie de cegueira que os fariseus pensaram ter Jesus dado a entender em João 9:39. E Jesus, percebendo os pensamentos dos seus corações, disse-lhes: !Se fosseis cegos (no sentido que tendes em mentes), não teríeis pecado? (João 9:41). Só há três espécies de cegueiras: física, mental e espiritual. Os fariseus não suposeram, certamente, que Jesus quis dizer que estavam fisicamente cegos e, certamente, Cristo não quis dizer na sua resposta que eles não estavam espiritualmente cegos. Vide João 12:37-40; 2 Cor. 4:3,4. Jesus podia ter querido dizer apenas uma coisa e essa é que, se estivesse mentalmente cegos, não teriam pecado. As crianças e os imbecis são mentalmente cegos, como já se disse, e não são, portanto, responsáveis por sua conduta. É por esta razão que cremos que serão salvos pelo sangue de Cristo sem o exercício da fé no corpo. Contudo, desde que têm uma natureza pecaminosa, devemos crer que lhes será necessário ser regenerados e trazidos assim à fé em Cristo. A Bíblia fá-lo claro que isto é necessário antes que alguém se ajuste à presença de Deus, mas ela não nos diz quando terá lugar com referência as crianças e aos imbecis. Somos da opinião que terá lugar na hora de separação entre espírito e corpo na morte.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

A DOUTRINA DO PECADO

A DOUTRINA DO PECADO

Nos capítulos sobre "Satã – Sua Origem, Obra e Destino" e "O Estado Original e Queda do Homem", ocupamo-nos com a origem do pecado no universo e também com sua entrada na família humana. Por essa razão estes assuntos não serão tratados neste capítulo.

É muito importante que tenhamos uma compreensão adequada do pecado. Muitos erros modernos a respeito da salvação não podem ser sustentados por aqueles que pensam logicamente, se tiverem uma concepção apropriada do pecado.

I. A NATUREZA DO PECADO

O pecado é uma coisa com cabeça de hidra. Ele apresenta diferentes fases. Um tratamento adequado do pecado deve jogar com estas diferentes fases:

1. O PECADO COMO UM ATO.

Em 1 João 3:4 temos a definição do pecado como um ato. É um transgredir, ou um ir contrário à Lei de Deus.

2. O PECADO COMO UM ESTADO.

Muita gente há que não pode ou não quer ver que o pecado vai mais fundo que um ato manifesto. Um pouco de reflexão mostrará que os nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores. A pecaminosidade íntima, então, deve preceder os atos manifestos do pecado. As seguintes provas escrituristicas mostram não só que o homem é pecaminoso na conduta como que ele existe num estado pecaminoso – uma falta de conformidade com Deus na mente e no coração:

(1) As palavras hebraica e grega traduzidas por "pecado" aplicam-se tanto a disposições e estados como a atos.

(2) O pecado tanto pode consistir de omissão em fazer a coisa justa como de comissão em fazer a coisa errada.

"Ao que se sabe fazer o bem e o não faz, ao tal é pecado" (Tiago 4:17).

(3) O mal se atribui a pensamentos e afetos.

Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Mateus 5:22,26; Hebreus 3:12.

(4) O estado da alma que dá expansão a atos manifestos de pecados é chamado pecado, expressamente.

Romanos 7:8,11,13,14,17,20.

(5) Alude-se ao pecado como um princípio reinante na vida.

Romanos 6:21.

3. O PECADO COMO UM PRINCÍPIO.

O pecado como princípio, é rebelião contra Deus. É recusar fazer a vontade dEle que tem todo o direito de exigir obediência de nós.

4. O PECADO EM ESSÊNCIA.

"Podemos seguir o Dr. E. G. Robinson em dizer que, enquanto o pecado como um estado é dessemelhança de Deus, como um princípio é oposição a Deus e como um ato é transgressão da Lei de Deus, sua essência é sempre e em toda a parte egoísmo" (Strong, Systematic Theology, pág. 295).

O pecado pode ser descrito como uma árvore de vontade própria, tendo duas raízes mestras: uma é um "não" para Deus e Seus mandamentos, a outra é um "sim" para o Eu e interesses do Eu. Esta árvore é capaz de dar qualquer espécie de fruto no catálogo dos pecados. O egoísmo está sempre manifesto no pecador na elevação de "algum afeto ou desejo inferiores acima da consideração por Deus e Sua Lei" (Strong). Não importa a forma que o pecado tome; acha-se sempre ter o egoísmo por sua raiz. O pecado pode tomar as formas de avareza, orgulho, vaidade, ambição, sensualidade, ciúme, ou mesmo o amor de outrem, em cujo caso outros são amados porque são tidos como estando de algum modo ligado ao Eu ou contribuindo para o Eu. O pecador pode buscar a verdade, mas sempre por fins interesseiros, egoísticos. Ele pode dar seus bens para alimentar o pobre, ou mesmo o seu corpo para ser queimado, mas só por meio de um desejo egoísta de gratificação carnal ou honra ou recompensa. O pecado, como egoísmo, tem quatro partes: "(1) Vontade própria, em vez de submissão; (2) ambição, em vez de benevolência; (3) justiça própria, em vez de humildade e reverência; (4) auto-suficiência, em vez de fé" (Harris).

Para prova do fato que o pecado é essencialmente egoísmo, insistimos nas seguintes considerações:

(1) Na apostasia dos últimos dias está dito que "homens serão amante de si mesmos" e também "amantes dos prazeres antes que amantes de Deus" ( 2 Timóteo 3:2,4).

(2) Quando se revelar "o homem do pecado", ele será o que "se exaltará contra tudo o que se chama Deus" ( 2 Timóteo 2:4).

(3) A essência da Lei de Deus é amar a Deus supremamente e aos outros como a si mesmo.

O oposto disso, o supremo amor de si mesmo, deve ser a essência do pecado. Mateus 22:37-39.

(4) A apostasia de Satã consistiu na preferência de si mesmo e de sua ambição egoística a Deus e Sua vontade.

Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:12-18.

(5) O pecado de Adão e Eva no jardim surgiu de uma preferência de si mesmo e de sua autogratificação a Deus e Sua vontade.

Eva comeu do fruto proibido porque ela pensou que isso daria a sabedoria almejada. Adão participou do fruto porque ele preferiu sua esposa a Deus. E a razão porque ele preferiu sua esposa a Deus é que ele concebeu sua esposa como contribuindo mais do que Deus para a sua autogratificação.

(6) A morte de Abel por Caim foi incitada pelo ciúme, o qual é uma forma de egoísmo.

(7) O egoísmo é a causa da impenitência do pecado.

Deus mandou que todos os homens se arrependam em toda a parte. Recusam os homens fazer isso porque preferem seus próprios caminhos à vontade de Deus.

Vemos, então, que o pecado não é meramente um resultado do desenvolvimento imperfeito do homem: é uma perversidade da vontade e da disposição. O homem nunca a sobrepujará enquanto ele estiver na carne. A regeneração põe um entrave sobre ela, mas não a destrói. Nem o pecado é mero resultado da união do Espírito com o corpo: o espírito mesmo é pecaminoso e seria apenas tão pecaminoso fora do corpo como no corpo se deixado no seu estado natural. Satanás não tem corpo e contudo é supremamente pecaminoso. Nem o pecado é mera finitude. Os anjos eleitos no céu são finitos e contudo estão sem pecado. Os santos glorificados ainda serão finitos e no entanto não terão pecado.

II. A UNIVERSALIDADE DO PECADO NA FAMÍLIA HUMANA

Todos os homens, salvos por única exceção o Deus – homem, Cristo Jesus nosso Senhor, são pecaminosos por natureza e expressam essa pecaminosidade interior em transgressão deliberada tão cedo atinjam a idade de responsabilidade. Este fato está provado:

1. A NECESSIDADE UNIVERSAL DE ARREPENDIMENTO, FÉ E REGENERAÇÃO.

Lucas 13:3; João 8:24; Atos 16:30-31; Hebreus 11:6; João 3:3,18.

2. DECLARAÇÕES CLARA DA ESCRITURA.

1 Reis 8:46; Salmos 143:2; Provérbios 20:9; Eclesiastes 7:20; Romanos 3:10, 23; Gálatas 3:22.

III. A EXTENSÃO DO PECADO NO SER HUMANO

As Escrituras ensinam que a extensão do pecado no ser humano é total. Isto é o significado de depravação total.

1. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA NEGATIVAMENTE.

A depravação é um assunto muito mal entendido. Por essa razão precisamos de entender que a depravação total não quer dizer:

(1) Que o homem por natureza está inteiramente privado de consciência.

Até mesmo o pagão tem consciência. Romanos 2:15.

(2) Que o homem por natureza está destituído de todas aquelas qualidades que são louváveis segundo os padrões humanos.

Jesus reconheceu a presença de tais qualidades num certo homem rico (Marcos 10:21).

(3) Que todo homem está disposto por natureza para toda forma de pecado.

Isto é impossível, porquanto algumas formas de pecado excluem outras. "O pecado de sumiticaria pode excluir o pecado de ostentação; o de orgulho pode excluir o de sensualidade" (Strong).

(4) Que os homens são por natureza incapazes de se comprometer em atos que são extremamente conformes com a Lei de Deus.

Romanos 2:14.

(5) Que os homens são tão corruptos como podiam ser.

Eles podem piorar e pioram. 2 Timóteo 3:13.

Esta depravação total não quer dizer que a depravação é total no seu grau. Ela tem que ver com a extensão somente.

2. A DEPRAVAÇÃO TOTAL CONSIDERADA POSITIVAMENTE.

A depravação total quer dizer que o pecado permeou cada faculdade do ser humano assim como uma gota de veneno permeia cada molécula de um corpo de água. O pecado urdiu cada faculdade no homem e assim ele polui todo ato seu.

(1) Prova de depravação total.

A. O homem está depravado na Mente. Gênesis 6:5.

B. No coração. Jeremias 17:9.

C. Nos afetos, de maneira que o homem é oposto a Deus. João 3:19; Romanos 8:7.

D. Na consciência. Tito 1:15; Hebreus 10:22.

E. Na palavra. Salmos 58:3; Jeremias 8:6; Romanos 3:13.

F. Depravado da cabeça aos pés. Salmos 1:5,6; Isaías 1:6.

G. Depravado ao nascer. Salmos 51:5; 58:3.

(2) O efeito da depravação total.

A. Nenhum resquício de Bem Fica no Homem por Natureza. Romanos 7:18.

B. Portanto, o Homem, por Natureza, não pode sujeitar-se à Lei de Deus ou Agradar a Deus. Romanos 8:7,8.

C. O homem, por Natureza, está Espiritualmente Morto. Romanos 5:12; Colossenses 2:16; 1 João 3:14.

D. Logo, Ele não pode Compreender as Coisas Espirituais. 1 Coríntios 2:14.

E. Daí, Ele não pode, até que se vivifique pelo Espírito de Deus, voltar do Pecado a Deus em Piedoso Arrependimento e Fé. Jeremias 13:23; João 6:44,65; 12:39,40.

A base da depravação e da inabilidade espiritual jaz no coração. Ele é enganoso e irremediavelmente perverso (Jeremias 17:9). Do coração vêem as saídas da vida (Provérbios 4:23). Ninguém pode tirar uma coisa limpa de uma contaminada (Jó 14:4). Daí, nem a santidade nem a fé podem proceder do coração natural. As boas coisas procedem de um bom coração e as más de um coração mau (Mateus 7:17,18; Lucas 6:45).

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br