quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

QUEM TEM JESUS TEM TUDO!


QUEM TEM JESUS TEM TUDO
QUEM NÃO TEM JESUS NÃO TEM NADA!
tudo está em suas mãos/ Pv.3:16 diz: Vida longa de dias está na sua mão direita; e na esquerda, riqueza e honra. Jesus tem todo o pode em suas mãos. Ele é a Vida, Ele é a prosperidade e Honra / as pessoas procuram de suas maneiras ser ricas e prosperas, porém é do Senhor que vem todas as coisas. / Pv.13:7 diz: Há alguns que se fazem de ricos, e não tem coisa nenhuma, e outros que se fazem de pobres e têm muitas riquezas. / A palavra de Deus diz que Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro. Pv.1:22 / devemos ter um nome limpo e também ser estimado pelas pessoas, ser prospero é ter Jesus Cristo como dono de sua vida, Ele vai fazer prosperar o seus caminhos, onde pasares serás estimado e amado por todos. / Pv.22:4 diz: O Galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida. / Deus manda falar aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a Vida Eterna. 1 Tm.6:17-19 / Deus seja louvado por sua Palavra! Jesus diz: Ma, buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, E TODAS ESTAS COISAS VOS SERÃO ACRESCENTADAS. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Mt.6:33-34 / O Apóstolo Paulo esvreve no livro de Filipenses 4:19 O Meu Deus, segundo as suas riquezas, SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NESCESSIDADES EM GLÓRIA, POR CRISTO JESUS. / Meus amados, esse é o Deus da prosperidade. / CRISTO EM VÓS, ESPERANÇA DA GLÓRIA ! Cl.1:27 Deus abençoe!
30.01.2008 Escrito por Geraldo Carlos Prata servo do Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

COMO TER UM CASAMENTO DURADOURO

ALGUNS FARISEUS APROXIMARAM-SE DELE PARA PÔ-LO À PROVA. E PERGUNTARAM-LHE: "É PERMITIDO AO HOMEM DIVORCIAR-SE DE SUA MULHER POR QUALQUER MOTIVO?" ELE RESPONDEU: "VOCÊS NÃO LERAM QUE, NO PRINCÍPIO, O CRIADOR 'OS FEZ HOMEM E MULHER' - E DISSE: 'POR ESSA RAZÃO, O HOMEM DEIXARÁ PAI E MÃE E SE UNIRÁ À SUA MULHER, E OS DOIS SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE'? - ASSIM, ELES JÁ NÃO SÃO DOIS, MAS SIM UMA SÓ CARNE. PORTANTO, O QUE DEUS UNIU, NINGUÉM SEPARE". Mateus 19. 3-6 (nvi)
Infelizmente o número de divórcios vem aumentando assustadoramente, trazendo prejuízos irreparáveis à sociedade como um todo. Na separação dos cônjuges, inúmeras pessoas são vitimadas; os filhos sofrem prejuízos imensos em todas as áreas e principalmente na parte psicológica. Regra geral o desastre econômico acontece. São vários os fatores que têm levado uma multidão de casamentos à mais completa falência. O modelo bíblico, para um casamento bem sucedido, desapareceu de muitos lares, inclusive de cristãos. Vejam estes dados do IBGE: A população do Brasil, em 1980, era de 119. milhões de pessoas; 948 mil casamentos legais ao ano; 45 mil separações, ou seja 4,74% dos casamentos terminavam em separação. No ano 2000 a população do país pulou para 169 milhões de pessoas; o número de casamentos legais desceu para 734.mil ao ano; o número de separações, subiu para 188 mil, ou seja, 28,5%, dos casamentos terminaram. Hoje, 2005, o índice de separações está ultrapassando os 35% ao ano. O percentual das uniões "consensuais" (ajuntamentos) está passando dos 30%, em relação aos casamentos. O estado civil que mais cresce é o de divorciados.
Conselhos de uma Bíblia de EstudoPríncípios para um casamento duradouro – Um casamento bem-sucedido é resultado de hábitos disciplinados que têm sido provados através dos séculos por um incontável número de casais, cujo amor e compromisso foram fortalecidos e ficaram mais apaixonados. Quando hoje em dia o ambiente cultural guerreia contra o casamento cristão – procurando redefinir, diluir o nosso entendimento sobre essa instituição divina – é essencial recuperar estes princípios dinâmicos. Naturalmente, o primeiro lugar para onde se deve olhar é a Palavra de Deus. E há lugar mais apropriado do que o cântico de amor de Deus? CÔNJUGES, aprendam a arte perdida do amor verbal - Aprendam a dizer palavras de amor que acariciam a alma do seu/sua companheiro/a. - Cantares 4. 1-7Entenda e creia que o Senhor continua a ver o relacionamento sexual dentro da santidade do casamento como "muito bom" e o abençoa. – Cantares 5. 1 Exalte, no casamento, as virtudes do seu cônjuge acima das virtudes de outros. Cantares 6. 4-9Reserve momentos regulares, periódicos, com seu cônjuge, para revigorar e renovar o romance em seu casamento. – Cantares 7. 10-13 (Bíblia de Estudo Plenitude)

DUPLO TESTEMUNHO DE KAKÁ

Duplo testemunho de Kaká
Postado no janeiro 12, 2008 por Editor do Blog
Além de ter apresentado testemunho como cristão, agora o jogador Kaká terá que apresentar outro testemunho: o judicial.
Segundo informações o jogador do Milan foi intimado pela justiça brasileira para responder questões sobre o caso da Igreja Renascer.
A informação foi veículada pela revista Carta Capital a qual em seu texto de chamada diz: “A Justiça cobra explicação do garoto-propaganda da Igreja Renascer. E a sogra de Kaká, católica, tem as suas dúvidas.”
Eis algums perguntas que serão feitas ao jogador:“Qual é seu grau de amizade e que relação tem com as pessoas acusadas? Os acusados costumam freqüentar a sua casa na Itália ou no Brasil? O senhor freqüenta a casa deles no Brasil ou nos Estados Unidos? Você sabe o destino que foi e que é dado ao dinheiro das suas colaborações?”. Essas são algumas das perguntas que Kaká terá que responder à Justiça brasileira, segundo a Carta Capital.
Não bastasse o ataque da mídia secular ao jogador quando o mesmo fez a entrega à Igreja Renascer do troféu de melhor do mundo, agora ele será ouvido pela Justiça pelo fato de ser um dos maiores dizímistas da instituição.

JUSTIÇA DETERMINA RETIRADA DE COMUNIDADES DO ORKUT OFENSIVAS A EDIR MACEDO

Justiça determina retirada de comunidades do Orkut ofensivas a Edir Macedo
Postado no janeiro 15, 2008 por Editor do Blog
VINICIUS ALBUQUERQUEda Folha Online
O bispo Edir Macedo, dono da Rede Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, conseguiu na Justiça que sejam retiradas do site de relacionamentos Orkut páginas de comunidades de conteúdo ofensivo a ele e à igreja. A decisão foi tomada em 13 de dezembro pelo juiz Leandro de Paula Martins Constant, da 34ª Vara Cível de São Paulo, e deve ser publicada no “Diário da Justiça Eletrônico” nesta semana.

Veja a matéria completa aqui.
Google recorre da decisão, veja aqui.

A INTERNET E O JOVEM SANTIFICADO POR DEUS

A internet e o jovem santificado por DeusPor Isaías Reis Data: 28/01/2008 Quando nos dispomos a falar sobre a internet dando enfoque ao mundo jovem, intuitivamente estamos falando de dois elementos fundamentais, sem os quais os jovens já não conseguem viver hoje, a saber: ORKUT e MSN. É evidente que há muitos outros sítios freqüentadíssimos pela ala jovem, contudo nenhum dos dois são superados nem em tempo de estadia nem em número de acessos.
ANALISE AS QUESTÕES ABAIXO:
1ª) - QUAL A MISSÃO DA IGREJA?
A igreja tem a missão expressa no evangelho de Marcos. 16:15, dada pelo próprio Jesus Cristo, que é a seguinte: (...) E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.
2ª) – QUAL O LIMITE DE ALCANCE TERRITORIAL DO ORKUT E DO MSN?
É sabido por todos nós que o Orkut e o MSN, através da internet, têm alcance “global”, tornando a comunicação mais rápida e eficienteque como nunca se tinha visto antes.
O ÚTIL AO RECOMENDÁVEL!
Agora que conhecemos qual a missão da igreja (Mc 16. 15) e sabemos que tanto o Orkut como o MSN não tem limites de alcance, podemos seguramente unir o poder de se chegar a todas as nações e povos, de todas as línguas e dialetos através das ferramentas virtuais, levando a mensagem salvadora do evangelho. Mas ai é que está o grande desafio para o jovem cristão!
3ª) – Quantos têm evangelizado através do Orkut e/ou MSN?
Acredito que menos de 10% dos leitores responderão que evangelizam, pois primeiro: Os nossos jovens de hoje não freqüentam mais a Escola Bíblica Dominical, consequentemente não sabem nem mesmo porque fazem parte da Igreja de Cristo e qual é a sua principal missão nesta terra; Segundo porque quando acessam suas páginas no Orkut têm muitos "Scraps" para serem respondidos aos amigos virtuais e isso toma muito tempo, pois precisam escolher um cartão bem bonito, acompanhado de uma música que seja “a cara” do amigo, fato que prende a atenção do jovem por um longo período, até porque enquanto está escolhendo um cartão, o jovem já se conectou no MSN e entre uma escolha e outra responde a alguém que deseja manter um diálogo.
Essa prática tem consumido horas dos dias da juventude e obviamente não tem “sobrado tempo” para examinar as Escrituras Sagradas, muito menos para evangelizar através da internet.
ENTÃO É PECADO USAR A INTERNET?
Paulo nos responde essa pergunta com grande ênfase em 1Coríntios 6. 12 quando diz: (...) Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Concluímos então que “O USO DA INTERNET NÃO É PECADO”.
Tenho certeza de que muitos ficaram alegres e aliviados ao lerem o parágrafo acima, contudo queremos fazer uso da exegese para entender as sábias palavras do Apóstolo Paulo aos complicados irmãos de Corinto. Quando disse essas palavras, Paulo informou àqueles irmãos que, de acordo com a vontade deles, poderiam fazer tudo que quisessem, por exemplo: Se eu quiser, é lícito para mim usar drogas, pois de acordo com a minha vontade eu vou usar e ninguém vai me impedir, mas eu pergunto: Convém-me usar drogas? LÓGICO QUE NÃO! Sendo eu uma pessoa sensata, não vou me drogar porque sei que terei vários problemas como: Perda dos reflexos, impotência sexual, problemas com a Polícia, problema de dependência e outros. Como eu quero viver em paz com Deus e com os homens, obviamente não vou me violentar dessa forma. É LÍCITO, MAS NÃO CONVÉM!
No complemento do versículo 12 está o desfecho de toda discussão: (...) Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. O maior problema encontrado pelo jovem cristão hoje é não ter mais força para dizer “NÃO”! Tornaram-se “netólatras” (viciados em internet) e se arrastam pelas vias virtuais que levam a destruição, vergonha e morte, pois cometem pecado ao não selecionarem os caminhos pelos quais seguirão, indo por qualquer um, inclusive navegando pela Pornografia, Pedofilia, Zoofilia, Jogos de azar, Sítios de encontros devassos e outros. ISSO, SIM É PECADO! Todos os pecadores que não se arrependerem e continuarem na prática do erro, receberão os seus salários por isso: (Romanos 6. 23) (...) Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.
COMO USAR A INTERNET SEM CULPA?
O verdadeiro cristão tem a obrigação de ser reconhecido como tal onde quer que esteja ou no que quer que faça! Tem de dar bom testemunho, não apenas na igreja, mas para os de fora! Por isso quando fores preencher os dados pessoais é “OBRIGATÓRIO” dizer a quem você serve, qual o teu objetivo e o que você espera.
Como jovem cristão você deve deixar claro que serve a Deus, o criador dos céus e da terra e de tudo que neles há.
O teu objetivo é pregar o evangelho a toda criatura que esteja ao teu alcance através da internet.
O que você espera é ver muitas pessoas se arrependerem dos seus pecados e aceitarem Jesus, para salvação de suas almas.
Você pode até usar a internet para fazer novos amigos (de preferência cristãos), pesquisas e muitas outras coisas, mas o que você não pode é inverter os objetivos, pois o principal motivo de acessarmos a WEB deve ser evangelizar pessoas trazendo-as para a luz e para o conhecimento através da palavra de Deus.
CUIDADOS RECOMENDADOS NO ORKUT
Quando criares o teu perfil, procure dizer lá aquilo que você quer que as pessoas pensem sobre ti, pois mais de 90% delas jamais te conhecerão pessoalmente, portanto acreditarão que você é quem disse ser. Diante disso não te envergonhes de Cristo para que ele também não se envergonhe de você diante de Deus. Assuma que é “crente” e fale com convicção em quem você tem crido (Lucas 9. 26) (...) Porque, quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.
Não responda e não aceite Scraps pornográficos ou incompatíveis com a sã doutrina. Você tem a possibilidade de “bloquear e até mesmo de excluir amigos indesejáveis” que busquem macular o teu testemunho de jovem cristão. (Salmos 1. 1) “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”
Lembre-se: se você não assumir a qual Senhor você serve, estarás negando a Cristo diante do mundo inteiro, pois como dissemos anteriormente, a internet é acessada em todo o globo terrestre, já pensou nisso?
O uso de palavras torpes é condenado pelas Escrituras Sagradas, portanto quando estiveres usando o MSN tenha muito cuidado com as palavras, pois através delas damos asas a nossa imaginação e é nesse momento que satanás entra na brecha, sopra o seu “bafo fétido” em nossos ouvidos e nos induz ao pecado.
A moderação no uso da internet também é um cuidado eficaz para se evitar o “netolismo” (dependência da internet), por exemplo, devemos separar um bom tempo para examinarmos as Escrituras, porque é através dela que seremos libertos dos nossos pecados (João 8. 32) (...) E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se você já é um viciado, procure dividir o teu tempo na NET entre atividades cristãs, como estudos bíblicos, evangelismo coletivo e os bate-papos; aos poucos o contato com as coisas de Deus vai te purificando e te libertando de todo levante de satanás na tua vida através da internet.
Tudo começa com o desejo, depois damos um jeitinho de fazer o nosso desejo acontecer e quando ele acontece cometemos pecado contra o Senhor, ai certamente receberemos o castigo por aquele ato: (Tiago 1. 15) (...) então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Estejamos apercebidos! Jesus Cristo está voltando e todos aqueles que estiverem em pecado serão deixados no dia do arrebatamento da igreja.
A salvação não é “papo de coroa” não, cada um será julgado segundo as suas obras e todos nós, independente de idade, podemos nos encontrar com a morte a qualquer momento e perdermos a oportunidade de sermos salvos. A Bíblia nos diz o seguinte no livro de Apocalipse 20:12: E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Não devemos fazer acepção de pessoas, de acordo com o que nos ensina o livro de (Tiago 2:9) (...) Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo por isso condenado pela lei como transgressores. Se for possível, devemos viver bem com todos os homens, TODAVIA devemos nos desviar da aparência do mal e buscar viver uma vida de santidade, segundo nos mostra a Epístola de Paulo aos Hebreus, se é que esperamos pela volta de Jesus para nos levar consigo pelos ares no dia do arrebatamento da igreja: (Hebreus 12:14) (...) Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
(1João 2:14) (...) Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o Maligno.
(Eclesiastes 12:14) (...) Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

Isaias Reis é ministro do Evangelho

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

CARNAVAL: ALEGRIA NA TERRA, TRISTEZA NO CÉU

A Alegria carnavalesca aqui na terra, é assistida com tristeza no Céu.

Vem aí o carnaval 2008. As comemorações de fim e início de ano no Brasil, oficialmente são o começo, desta que é a maior de todas as festas comemoradas em chão brasileiro.
Pelo seu poder de atração sobre turistas do mundo inteiro, recebe da cúpula governamental do país, a maior atenção, pois, não só é motivo para um grande extravasamento do riso e alegria, da força erótica e do incomum, como principalmente é um importante fator de divisas.
O espetáculo é de grande monta requerendo quase sempre todo ano de preparações. E não só isso, carnavalescos são preparados muitas vezes a vida inteira com vistas à carnavalização. Afinal, nosso país vive - ninguém pode negar isso - debaixo de uma verdadeira cultura pró-carnavalesca.
E, a coisa chega a ser tão contagiante, que até no meio cristão, que há muito já foi mistificado, segmentos há, que namoram não muito à distância estas ocasiões.
Mas, o apóstolo Paulo nas suas orientações éticas para a família cristã, quando escreve aos efésios faz uma interessante advertência aos pais, no que diz respeito à criação de filhos. Ele diz que os filhos principalmente devem ser criados na disciplina e na admoestação do Senhor. O texto está em Efésios 6.4b.
Portanto, a orientação do apóstolo é que cabe aos pais dar aos filhos, uma formação que está acima de tudo voltada para o Senhor. Além da instrução e correção apropriadas à educação cristã como convém, acima de tudo, deve haver uma atitude sincera com relação à adoração ao Senhor. Adoração e lealdade ao Senhor devem começar cedo nas famílias brasileiras, se quisermos ser um país de verdadeiros adoradores. É claro, que adoração ao Senhor e folia de momo são duas coisas completamente antagônicas.
Assim, o combate a toda esta cultura pró-carnavalesca existente em nosso país deve começar cedo nos lares, com a formação cultural de nossos filhos. Precisamos despertar em nossos filhos o sentimento de não conivência, de não cumplicidade e de acirrada oposição à carnavalização. Não podemos nos manter eternamente calados, vendo essa aberração cultural, de franco extravasamento de instintos animalescos invadindo as cidades, os lares e os corações menos despreparados.
Você já pensou, se todo o dinheiro e energia, que são gastos anualmente para os festejos carnavalescos fossem destinados, para a propagação e engrandecimento do reino de Deus no nosso país, e o que faria?
Cruzar os braços e assistir tudo isto extasiado, não vai mudar jamais a situação. Cabe a nós cristãos crermos no milagre e tomarmos posição na batalha, pois a aculturação através de nosso testemunho eficaz é a única arma que temos em mãos.
Não tenho dúvidas ao afirmar, que toda a alegria carnavalesca aqui na terra é assistida com tristeza no céu. Vamos orar, para que o nosso povo esteja pronto, não para abrir serpentinas, mas para abrir a Palavra de Deus.
Que Deus nos abençoe. Amém.

O MONGE E O EXECUTIVO

Um livro fascinante que você não vai conseguir largar. O Monge e o Executivo contém tesouros que irão transformar a sua vida.

JOE WELLER, PRESIDENTE DA NESTLÉ AMERICANA.

Você está convidado a juntar-se a um grupo que durante uma semana vai estudar com um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos.

Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.

Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua Família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, idéias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros.

É impossível ler este livro sem sair transformado.

O Monge e o Executivo é , sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.

L E I A !

sábado, 26 de janeiro de 2008

ESSAS MULHERES MARAVILHOSAS E SEUS FILHOS AMADOS

Onde quer que olhemos elas estão lá com um no colo, um na barriga, dois pelas mãos
“Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército de bandeiras?” (Ct. 6:10)
É a auxiliadora que Deus fez para estar com o homem. É carne de sua carne e osso de seus ossos. Ela se chamará varoa, porquanto do varão foi tomada para serem ambos uma só carne. É a submissa Sara. É a dedicada Rebeca que abriu mão da família para atender a uma orientação de Deus para se casar com Isaque. Mais tarde fez cumprir o plano de Deus que falava: “O mais velho servirá ao mais moço”. Valorosa é também Débora, mulher profetiza, esposa de Lapidote, juíza que se levantou por mãe em Israel; profetizou uma vitória e comandou presen­cial­mente a batalha cuja honra coube a uma mulher. Maravilhosa é Ana que orou por um filho e ao receber a graça, entregou-o ao serviço do Senhor como havia prometido. Pv. 14:1 diz que a mulher sábia edifica sua casa, e o Pv. 31 faz uma verdadeira apologia à mulher virtuosa cujo valor excede ao de finas jóias. Seus filhos a chamam ditosa e seu marido a louva dizendo: “muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tú a todas sobrepujas.”
Muitas mulheres se destacaram no Antigo e no Novo Testamento, mas uma delas teve a importância maior pela gran­dio­sidade e conse­qüên­cia de seu ato: Maria. A virgem que achou graça diante de Deus para trazer ao mundo o Salvador da humanidade. Ainda hoje, em nossos dias, temos presenciado muitas mulheres que não têm cedido à malignidade e têm resistido às intempéries do mundo moderno e, despojando-se de si mesmas, têm se atirado como lobas ferozes em defesa de sua ninhada. São mulheres modernas, mas que não seguem o modernismo do século. Escolhem viver para Deus e Sua obra. São mulheres que se guardam, são mulheres que lutam. Nasceram, por uma questão de tempo­ra­li­da­de, num mundo onde apesar de serem mulheres, ter que gerar filhos, cuidar deles e de suas casas, têm que duplamente trabalhar como os homens e trazer como homem o sustento para seus filhos. Elas têm que ser pai e mãe ao mesmo tempo. Outras mulheres foram abandonadas pelos seus maridos e sozinhas têm que arcar com o peso da responsabilidade da criação de seus filhos. São guerreiras. Muitas erraram mesmo; e hoje estão colhendo o que plantaram. Muitas pecaram e não são poucos os seus pecados. Mas Deus, que não desampara ninguém, capacitou essas mulheres com uma força descomunal, para se levantarem como guerreiras e lutarem por seus filhos. Para elas não há coisa difícil ou complicada quando se trata de cuidar de sua prole. Saem de madrugada, dormem tarde, trabalham na rua, trabalham em casa, correm pra cá e pra lá, fazem as compras, arrumam as roupas, a casa, levam filhos para escola, buscam na ginástica, costuram a roupa que estragou, levantam de madrugada para dar remédio, cobrir os filhos, atendem todos os chamados e, quando se deitam, dizem: – Graças a Deus que este dia foi muito bom.
As desabonadas sofrem ainda mais, pois, além de trabalhar árduamente de sol a sol, ainda têm que carregar junto uma pequena creche de 4 a 6 filhos, cada um de um pai, e que elas não abandonam por nada deste mundo. Fazem todo tipo de erro, mas o amor pelos filhos e a garra para trabalhar para eles é louvável e temos que tirar o chapéu para elas. Mais uma vez eu digo: erraram, pecaram, procederam mal, mas não é isto que estamos exaltando. Aliás nem é a elas que devemos louvar mas a Deus que as criou assim. O que está em questão aqui é a atitude delas se levantando com a força natural que Deus lhes deu para assumir o erro; enfrentá-lo de frente e receber em si mesmas as devidas punições conseqüentes dos próprios atos, sem reclamar. Vemo-las por todos os lados. Nas ruas, nas praças, nos sinais de trânsito vendendo balas, nas praias vendendo espetinhos, nos postos de saúde levando os filhos, nas portas das escolas com as crianças, enfim, onde quer que olhemos elas estão lá com um no colo, um na barriga, dois pelas mãos e, às vezes, alguns andando atrás delas. “Todavia será preservada pela sua missão de mãe” (I Tm. 2:15). Aí compreendemos esse provérbio. Pois apesar do quadro social terrível dessas mulheres, podemos ver nelas o amor de Deus, mesmo que elas desconheçam isso, dando a elas força, saúde e sabedoria para cuidar daquela prole que, na verdade, não pertence a elas, mas a Deus. “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl 127:3)
Mulheres amadas, levantemo-nos como mães em Israel. Levan­temo-nos como Débora para lutar por nossos filhos: em oração, em batalhas e nos cuidados com eles, pois essa é a nossa missão. Isto é que prevalece em nós para Deus. Quando houve a queda e Deus amaldiçoou a terra por causa do pecado, coube ao homem a condenação do trabalho para o sustento da casa e coube à mulher a função de gerar filhos e de se submeter ao seu marido. Ordem de Deus é ordem de Deus. Não adianta lutar contra. Não vamos sair do lugar como não saíram as feministas até hoje. Tudo o que conquistaram foi o direito de trabalhar como o homem e viverem como homens com suas liberdades sexuais. Mas adquiriram também os mesmos deveres deles, ou seja, o de ser pai, trazendo o sustento e a provisão para os filhos. E não poucas vezes, também para o marido que tranquila­mente aguarda em casa sua mulher chegar do trabalho. Esses homens são preguiçosos? Nem sempre. Simplesmente sua vaga no emprego foi ocupada pela sua mulher. Os papéis se inverteram. A mulher que era valorizada pelo homem por causa da maternidade, que lhe dava privilégios, honra e glórias, buscou o ser igual a ele e chegou a essa situação de humilhação.Agora, além da maternidade com seus encargos e preocupações, ela tem também sobre si o peso da responsabilidade financeira.
Amadas, não foi Deus quem instituiu essa carga sobre seus ombros. Ele deixou bem claro e determinado em Gn 3:16-19, o papel e a função de cada um. Em Deus não existe superior ou inferior mas papéis determinados para que essa orquestra que é a família funcione har­mo­niosa­men­te. Como posso ser boa e eficiente mãe, cuidando bem de minha casa, se tenho que estar dividida com as questões financeiras deste século? São lutas empresa­riais, balanços financeiros, piso salarial, déficits financeiros, crises econômicas, etc. Isso não combina, minhas amadas, com fralda, mamadeira, sopinha, banho de sol e parquinho. A maternidade demanda tempo, abnegação, dedicação, entrega, paciência. O que não acontece no mundo dos negócios, que exige pressa, horário, disputa de cargo, competi­tivi­da­de. Eu sei, queridas, que em nossos dias, isso não é mais uma opção mas, necessidade. Caímos na malha do mundo tramada por nós mesmas, onde tais procedimentos são exigências até por parte dos maridos, que dizem: “estou casando para somar e não para dividir”. Como se a maternidade não fosse soma no casamento. Há uma tendência generalizada de se valorizar somente o que traz retorno financeiro porque o dinheiro é o deus do nosso século. As mais jovens não podem entender essa fala porque já nasceram nesse contexto. Sei que a própria sociedade, que até os anos 60 chamava de prostituta a mulher que trabalhava fora de casa, hoje chama de preguiçosa aquela que se dedica aos filhos. Os tempos mudaram e os discursos também. Mas nosso Deus e sua palavra são imutáveis. Porque todos seguem hoje um padrão mundano, não significa que nós mulheres cristãs também precisemos segui-lo. Levantemo-nos como mulheres modernas sim, mas mulheres cristãs que sabem porque estão fazendo isto ou aquilo. Que sabem porque trabalham ou não trabalham. Que planejam. Que conquistam. Que vencem. Não porque o mundo nos empurra, mas porque temos um Deus que nos orienta, que nos aconselha e que nos dirige. Temos a Bíblia como base para nossa vida e temos o Espírito Santo para sustentar a nossa fé. Levantemo-nos como guerreiras, como mulheres de Deus que somos, com garra. Demonstremos o varão que há dentro de nós, nos deixando conduzir pelo Espírito Santo. “Os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8:14). Coloquemos as coisas nos seus devidos lugares. Busquemos o conselho de Deus em nossos diálogos com nossos esposos nas decisões à respeito dos filhos e do trabalho secular. Sejamos sim, mulheres modernas, mas orientadas por Deus em tudo para o louvor, honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

AS HORAS DO CALVÁRIO


AS HORAS DO CALVÁRIO
Ele estava ali dependurado como homem, cuja aparência estava profundamente desfiguradaAs horas mais solitárias que alguém já passou sobre a terra foram as horas do Calvário; pois Jesus - além de ser Filho de Deus - era também homem ao morrer por nós.Por que, entretanto, o Calvário foi o lugar mais solitário que já houve? Parece fácil responder a essa pergunta, pois muitos dos nossos leitores sabem tudo sobre o Calvário e a morte do Cordeiro de Deus. Mas mesmo assim, nunca conseguimos responder com precisão a essa pergunta porque somos incapazes de compreender o que Jesus realmente passou no Calvário.Segundo a Escritura, Jesus foi crucificado à "hora terceira" (Mc 15.25) (às nove horas da manhã). E à "hora nona" (às três horas da tarde) Ele deu Seu grito alucinante: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?... Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 34). Isso significa, portanto, que Jesus Cristo, quando deu esse grito – já estava dependurado há seis horas na cruz em pavorosa solidão! Significa que durante seis horas inteiras Ele esteve sem o Pai, sim, até mesmo Deus O abandonou. Que nessas seis horas na cruz Ele esteve sem o Pai é provado pelo fato de Ele – que normalmente sempre falava do Pai quando se referia a Deus – ter clamado a Deus. E que Ele estava também sem Deus é mostrado por Suas palavras desesperadoras: "...por que me desamparaste?" Apesar de Ele clamar a Deus, Deus O havia abandonado!Nesse sentido, as palavras do centurião romano contêm um simbolismo profundo e trágico: "O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente este homem era Filho de Deus" (v. 39). Enquanto Jesus esteve dependurado na cruz, era como se Ele não fosse mais o Filho de Deus. Por quê? Porque naquelas horas Ele não tinha mais Pai. Mas – não era o Filho de Deus que estava dependurado ali na cruz? Naturalmente, mas não em Seu caráter glorioso, de Rei. Ele estava ali dependurado como homem, cuja aparência estava profundamente desfigurada, a quem todo o mundo desprezava, e virava o rosto. A respeito, o profeta Isaías já predisse palavras abaladoras aproximadamente 700 anos antes de Cristo: "...o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência mais do que a dos outros filhos dos homens... Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso" (Is 52.14b; 53.3). Quão terrível e pavorosa deve ter sido essa solidão para Ele! Pois a Ele, ao Senhor Jesus Cristo, aconteceu algo que jamais pode acontecer a nós, que nEle cremos: Ele realmente foi abandonado pelo Pai – durante horas. É o que expressa com a maior clareza Sua pergunta: "...por que me desamparaste?". Em outras palavras: "Tu me abandonaste – mas por quê?"Nunca podemos acusar Deus de tal coisa porque não corresponde à verdade, pois o Senhor nunca nos abandonará, a nós que somos Seus filhos. No máximo, poderíamos dizer que nos sentimos abandonados. Na realidade, porém, nunca estamos sozinhos, pois em Hebreus 13.5b estão escritas as maravilhosas palavras: "De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei." Ou pensemos nas palavras do próprio Senhor Jesus: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt 28.20b). Paulo exclama com júbilo em Romanos 8.38-39: "Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." Não, nada, nem ninguém pode separar-nos de nosso Senhor, nunca seremos deixados sós; onde quer que estejamos, o Senhor está sempre presente! Ouça uma vez o que o salmista diz a respeito: "Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares: ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua destra me susterá" (Sl 139.8-10). Em outras palavras: Senhor, tu estás sempre comigo; onde quer que eu esteja, o que quer que eu faça, para onde quer que eu vá, como quer que eu me sinta – tu estás sempre comigo. Sim, disso podemos estar certos, e graças ao Senhor que é assim.Mas o próprio Senhor Jesus – quando esteve dependurado na cruz – não tinha mais nada disso; Ele ficou completamente privado de amor e consolo. Ao invés da alegre certeza da presença do Pai – Ele era atormentado por um horror paralisante. Ao invés de firme certeza interior – Ele sentia calafrios por causa do gélido silêncio de Deus. Ao invés do olhar amoroso do Pai – Ele só via trevas intransponíveis. Ao invés de afável e calorosa afeição do alto – os rugidos e a fúria de todo o inferno se abateram sobre Ele. Jesus Cristo experimentou exatamente o oposto daquilo que o salmista testemunha com tanta fé: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam" (Sl 23.4). Jesus andou literalmente pelo "vale da sombra da morte"; Deus não estava mais com Ele, a "vara e o cajado" do Pai não O consolavam mais."Por quê?", podemos perguntar, "por que, afinal?" Porque não era possível de outra maneira. Pois, apesar de Jesus ser o Cordeiro de Deus sem pecado, apesar de Ele nunca ter pecado em toda a Sua vida, apesar de Ele ter ficado puro e sem mácula, no Calvário Ele morreu como pecador. Bem entendido: Ele não morreu como pecador – pois, como dissemos, Ele era e continuou sem pecado –, mas Ele morreu por causa de pecados, isto é, dos pecados de todo o mundo.Você sabe o que significa morrer a morte do pecador; você sabe qual é a terrível e inescapável conseqüência de tal morte? Nesse tipo de morte– Deus não está presente;– o céu está fechado;– o Eterno afasta o olhar!Por isso, uma morte assim é o mais terrível, pavoroso e horroroso que pode acontecer a uma pessoa. Existem testemunhos suficientes a respeito. A seguir, citamos somente alguns:– O ateu David Hume gritou por ocasião de sua morte: "Estou nas chamas!"– A morte de Voltaire, o famoso zombador, deve ter sido tão terrível que sua enfermeira disse depois: "Por todo o dinheiro da Europa, eu não gostaria mais de ver um ateu morrer!"– Hobbes, um filósofo inglês, disse pouco antes de sua morte: "Estou diante de um terrível salto nas trevas."– Goethe exclamou: "Mais luz!"– Churchill morreu com as palavras: "Que tolo fui!"Bastam esses poucos exemplos para nos mostrar claramente o que significa morrer como pecador. E Jesus experimentou esse tipo de morte, apesar de Ele mesmo – que isso fique bem claro – ser e continuar sendo absolutamente sem pecado. Ele experimentou uma morte tão pavorosa porque na cruz Ele tomou sobre Seu próprio corpo todos os pecados de todos os homens de todos os tempos. Pedro diz em sua primeira epístola: "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça" (1 Pe 2.24a). Quando Jesus morreu a morte do pecador, realmente o céu ficou fechado, o Pai desviou o olhar, o Eterno se afastou; e Ele, o Filho, ficou dependurado, só e abandonado, na cruz. Que ondas pavorosas do inferno devem ter se abatido sobre Ele. No Salmo 22 os sofrimentos de Jesus naquelas horas horrorosas são descritos de modo amedrontador, bem detalhado e claro: "Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte. Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim" (vv. 12-17).Meu irmão, minha irmã, como isso deve ter sido terrivelmente difícil para Jesus Cristo! Não é de admirar, pois, que de repente tenha partido de Seu coração ferido este grito: "...Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Esse foi o grito de um homem que caiu num profundo abismo, e cujo coração estava completamente dilacerado.É interessante lembrar que até então Jesus nunca havia sido abandonado pelo Pai. E agora, na cruz – Ele não somente foi abandonado pelo Pai, mas também estava cercado pelos poderes do inferno. Não, até então o Pai nunca O havia abandonado; pelo contrário –o Pai esteve constantemente nEle. Por exemplo, Jesus disse: "Quem me vê a mim, vê o Pai" (Jo 14.9b). E em João 11.41b lemos: "Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai..." Portanto, até essa hora tinha havido completa harmonia entre Ele e o Pai. E Jesus se alegrou por essa harmonia, e testemunhou dela, por exemplo, com as palavras:– "...porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou" (Jo 8.16).– "E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só..." (Jo 8.29b).– "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30).– "...para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai" (Jo 10.38b).Que maravilhosas palavras! Mas, exatamente por isso foi muito mais duro e trágico o contraste entre elas e as horas na cruz. Oh! que caminho Jesus teve que seguir! E, por quê? Para redimir a você e a mim; pois nós deveríamos ter estado ali na cruz!Talvez agora compreendamos um pouco melhor o profundo abismo dos sofrimentos do Cordeiro de Deus; talvez sejamos capazes agora de participar um pouco dos Seus sentimentos, do que Ele passou. Mesmo assim, uma ou outra pessoa poderá perguntar:Jesus não sabia que tudo seria assim?Ele falou várias vezes a respeito aos Seus discípulos. Lemos, por exemplo, em Mateus 16.21: "Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas cousas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitado no terceiro dia." Aqui Ele falou claramente que ainda teria que "sofrer muitas cousas". Além disso, havia muitas profecias do Antigo Testamento que apontavam com clareza assustadora para esses acontecimentos; e Jesus conhecia todas essas palavras da Escritura. Portanto, certamente Ele sabia de tudo. Apesar de que jamais poderemos responder a essa pergunta definitivamente, hoje vou tentar – com todo respeito ao Cordeiro de Deus – dar uma resposta bem superficial. Jesus Cristo – apesar do fato de ser o Filho de Deus e de todas as coisas serem manifestas perante Ele – talvez não soubesse de uma coisa: quão terrível seria a separação entre Ele e o Pai; quão horroroso seria ser abandonado pelo Pai! Pois, repito: Ele nunca antes havia ficado sem o Pai – muito menos sido abandonado pelo Pai.Entretanto, talvez você diga agora: Mas Jesus sempre sabia de tudo. Tudo – será que Jesus realmente sabia de tudo? Ele mesmo falou certa vez de algo que não sabia, ou seja, da hora da Sua volta: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai" (Mc 13.32). Portanto: isso era uma coisa que Ele não sabia. Por isso, não será que somente o próprio Pai sabia o que o Filho realmente teria de passar na cruz; quão difícil realmente seria a separação? Não será que o Pai tenha se calado sobre esse assunto por causa de Seu grande amor pelo Filho?Apesar de não sabermos a resposta, nesse contexto podemos pensar na relação de Abraão e Isaque. Quando os dois ainda estavam a caminho do local do sacrifício, Isaque, que não sabia de nada, perguntou ao seu pai: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7b). O que Abraão respondeu a Isaque? Lemos em Gênesis 22.8a: "Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto". Isaque sabia, portanto, do sacrifício, mas não sabia da terrível verdade de que ele deveria ser a vítima.Jesus Cristo sabia do Calvário. Ele sabia que seria o Cordeiro do holocausto; mas será que Ele também sabia quão terrível seria quando o Pai – nas horas do Seu sofrimento e da Sua morte – teria que abandoná-lO? Bem, não o sabemos, e também nunca teremos uma resposta definitiva para essa questão aqui na terra. Uma coisa, porém, é segura: as horas do Calvário realmente foram as mais difíceis e solitárias pelas quais ninguém na terra jamais passou; e o Filho do Homem, Jesus Cristo, as sofreu.O alto objetivo dos sofrimentos de JesusPor que o Senhor da Glória teve que sofrer de forma tão extrema? Para redimir muitas e muitas pessoas escravizadas! Oh! quão maravilhosamente esse objetivo dos sofrimentos de Jesus é descrito no livro do profeta Isaías: "...quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade... com o seu conhecimento, justificará a muitos... Por isso eu lhe darei muitos como a sua parte..." (Is 53.10b,11b,12a). Glorioso, não é mesmo?! E até hoje são acrescentados diariamente novos justificados à Sua posteridade. Mas tudo começou nessa terrível cruz solitária. Quanto mais se agravava Seu caminho de morte, quanto mais profundamente Jesus entrava em dores e sofrimentos, maior e mais real se tornava o fato de que assim o caminho ao reino dos céus estava sendo aberto para a Humanidade. A cada hora de dores se aproximava a grandiosa vitória de Jesus, a porta da graça se abria cada vez mais.Vejamos essa gloriosa verdade em relação à parábola de Jesus sobre os trabalhadores na vinha. Nela nos é mostrado maravilhosamente, de forma figurada, o processo que Jesus enfrentou na cruz – quanto mais horas de dores, mais próxima e maior a vitória. Leiamos a primeira parte dessa parábola: "Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a vinha. Saindo pela terceira hora viu, na praça, outros que estavam desocupados, e disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e vos darei o que for justo. Eles foram. Tendo saído outra vez perto da hora sexta e da nona, procedeu da mesma forma, e, saindo por volta da hora undécima, encontrou outros que estavam desocupados, e perguntou-lhes: Por que estivestes aqui desocupados o dia todo? Responderam-lhe: Porque ninguém nos contratou. Então lhes disse ele: Ide também vós para a vinha" (Mt 20.1-7).Essa parábola aponta maravilhosamente para o reino celestial e para todos que estarão nele algum dia. Ela nos mostra também que não faz diferença se alguém encontra cedo o caminho ou se chega somente à hora undécima. O que importa é que muitos venham! Não vamos nos ater agora na parábola em si, mas extrair dela maravilhosos paralelos sobre os acontecimentos do Calvário.1 – Quando começou o verdadeiro caminho de morte de nosso Senhor? Não me refiro ao caminho de sofrimentos em geral, que já começou na manjedoura em Belém, mas ao caminho de morte e crucificação em si, através do qual Ele, como Deus, o disse através do profeta Isaías, geraria uma posteridade, ou seja, justificaria a muitos. Quando começou esse caminho da cruz? Lemos em Marcos 15.1: "Logo pela manhã entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos." E quando o dono da casa, na parábola citada, começou a enviar trabalhadores para sua vinha, isto é, quando o Rei do reino dos céus começou a chamar Sua posteridade para Seu reino? Também cedo de manhã: "Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha" (Mt 20.1).2 – Quando, exatamente, Jesus foi crucificado? À hora terceira (nove horas da manhã): "Era a hora terceira quando o crucificaram" (Mc 15.25). E quando os próximos trabalhadores foram enviados para a vinha, isto é, quando o Rei do reino dos céus chamou os seguintes da Sua posteridade para Seu reino? À terceira hora (às nove horas da manhã): "Saindo pela terceira hora viu, na praça, outros que estavam desocupados, e disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e vos darei o que for justo" (Mt 20.3-4).3 – Quando se abateram as terríveis trevas sobre toda a terra? À hora sexta (às doze horas): "Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona" (Mc 15.33). E quando os trabalhadores seguintes foram chamados para a vinha, ou seja, quando foram novamente chamados outros à posteridade no reino dos céus? À hora sexta (ao meio-dia): "Tendo saído outra vez perto da hora sexta..., procedeu da mesma forma" (Mt 20.5).4 – Quando o Senhor Jesus Cristo deu o Seu grito abalador?. À hora nona (às três horas da tarde): "À hora nona clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mc 15.34). E quando foram enviados mais trabalhadores para a vinha, isto é, chamados ainda mais pessoas para a posteridade no reino dos céus? À hora nona (às três horas da tarde): "Tendo saído outra vez perto da hora... nona, procedeu da mesma forma" (Mt 20.5).5 – Quando Jesus Cristo foi sepultado? Antes do anoitecer no dia anterior ao sábado (aproximadamente às cinco horas da tarde): "Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus... Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara, e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo" (Mc 15.42-43,46). E exatamente ao mesmo tempo, às dezessete horas, à hora undécima, na parábola foram novamente enviados trabalhadores para a vinha, ou seja, chamadas outras pessoas à posteridade no reino dos céus: "...e, saindo por volta da hora undécima, encontrou outros que estavam desocupados, e perguntou-lhes: Por que estivestes aqui desocupados o dia todo? Responderam-lhe: Porque ninguém nos contratou. Então lhes disse ele: Ide também vós para a vinha" (Mt 20.6-7).Essa comparação alegórica entre a morte de Jesus e a parábola dos trabalhadores na vinha nos mostra como através dos sofrimentos de Jesus na cruz, que ficavam cada vez mais intensos, a redenção se aproximava cada vez mais. Quanto mais se agravava Seu caminho de morte, mais resplandecia a verdade de que assim estava sendo preparado o caminho ao reino dos céus para a Humanidade.Resumindo: cedo pela manhã começou o caminho da cruz de Jesus – e de madrugada vieram os primeiros trabalhadores para a vinha do dono da casa. À terceira hora (9 horas) Jesus foi crucificado – e à terceira hora foram chamados os trabalhadores seguintes para a vinha. À hora sexta (12 horas) se abateram as trevas sobre toda a terra – e à hora sexta foram chamados mais trabalhadores. À hora nona (15 horas) Jesus gritou Seu abalador "Por quê?" – e exatamente nessa hora foram novamente chamados trabalhadores na parábola. E à undécima hora (17 horas) Jesus Cristo foi sepultado; na parábola dos trabalhadores na vinha na mesma hora foram chamados mais uma vez trabalhadores. Aqui vemos claramente o que o profeta Isaías profetizou: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si" (Is 53.11).Ao vermos tudo isso novamente hoje – essa maravilhosa obra do Calvário com seus grandiosos efeitos –, impõe-se a pergunta: o Senhor Jesus fez tanto por nós – mas o que podemos fazer por Ele?O que podemos Lhe dar?Oh! na verdade, nada! Pois conhecemos a nós mesmos e sabemos quão rapidamente novos propósitos e promessas são esquecidos. Apesar disso, devemos dar uma resposta ao Senhor! Talvez um acontecimento da vida de Pedro possa nos ajudar nesse sentido. Em certa ocasião, ele estava em Jope, na casa de um curtidor chamado Simão. Seu lugar de oração era sobre o eirado (terraço) da casa. Lemos em Atos 10.9: "No dia seguinte..., subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta". Se bem que esse texto na verdade não tem nada a ver com o Calvário, interessam as palavras "por volta da hora sexta". Portanto, Pedro subiu ao eirado ao meio-dia (12 horas) para orar. E quando começaram as três piores horas para o Senhor Jesus na cruz? Igualmente à hora sexta: "Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona" (Mc 15.33). É comovente o fato de que Pedro – consciente ou inconscientemente – tenha feito da pior hora de seu Senhor na cruz sua hora de oração diária! Pois podemos supor que não se tratou de uma oração única, ao acaso, mas de um costume regular. Como quer que seja, de qualquer modo, Pedro estava orando ao Seu Senhor na hora em que Jesus tinha passado pelos maiores tormentos na cruz. A pergunta é: o que podemos fazer pelo nosso Senhor Jesus; o que podemos Lhe dar? – na verdade, a minha e a sua resposta deveria ser bem clara: recomeçar uma vida de oração intensiva, baseando-nos a partir de agora conscientemente na morte de nosso Redentor! Em outras palavras: nunca mais oremos sem antes pensar porque podemos orar; sem que tenhamos completa clareza de porque temos o privilégio de orar; e sem estarmos plenamente convictos de que temos que orar! Pois: Jesus Cristo nos deu – através de Seus sofrimentos inomináveis e de Sua morte na cruz – a filiação pela qual podemos exclamar em oração: "Aba, Pai!" Sim, é o que está escrito: "E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai" (Gl 4.6). Amém.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

BATALHA ESPIRITUAL


BATALHA ESPIRITUAL
Batalha EspiritualÉ muito comum ouvirmos no meio evangélico o termo “Batalha Espiritual”; houve uma época na qual o tema virou “modismo”, soldados levantaram-se aos milhares e manuais de guerra foram escritos às centenas, detalhando ações, ensinando estratégias. A guerra foi travada, mas, poucos resultados positivos foram colhidos. Qual o motivo para tantos fracassos? Porque em alguns lugares funcionou e em outros não?Um dos pontos importantes, geradores de fracassos é menosprezar o inimigo ou não conhecê-lo o suficiente. A Bíblia deixa claro, que o diabo é extremamente sagaz e poderoso, tem em suas mãos poder para fazer grandes feitos e conhece profundamente o ser humano. Ele conhece todas as chamadas estratégias de guerra e está devidamente preparado com o seu exercito para anular os possíveis ataques e pronto para um contra-ataque eficaz contra a igreja.As histórias narradas em livros, vitoriosas, não se aplicam necessariamente em outras regiões ou cidades, o opositor já conhece os passos e está pronto para a resistência. É aconselhável ler tais narrativas, mas, fazer uso das mesmas práticas não é sábio.A Batalha Espiritual, como o nome afirma, é travada no mundo espiritual e é necessário que haja homens santos e cheios do Espírito Santo, agraciados com dons (visão, revelação, profecia, etc.) para que sejam canais, através dos quais o Senhor Deus orientará o Seu exercito de servos, revelando as estratégias certas para cada ocasião, bem como, os passos do inimigo. A Batalha não é segundo a carne (“Embora andando na carne, não militamos segundo a carne.” 1Co 10.3), não é contra homens, sim, contra satanás (“Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão.” Ef 6.12; veja mais: Gn 3.15; 2Co 2.11; Tg 4.7).Os servos chamados à guerrear precisam ser irrepreensíveis em suas ações, a santidade é uma qualidade imprescindível. Neste exército não há espaço para os chamados “crentes carnais”, ou desprovidos de compromisso verdadeiro com Deus. Aventurar-se na batalha com brechas é morte certa!A recomendação de Paulo a Timóteo foi: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.” (1Tm 1.18,19). O soldado de Deus precisa manter-se firme na fé e procurar desempenhar com seriedade e zelo a missão confiada. A vigilância (“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos”. 1Co 16.13) deve ser constante, não se contaminar com o mundo, abrindo brechas através das quais o inimigo possa tocá-lo. A oração é tão importante quanto o ar que se respira (“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Ef 6.18), se não houver vida de oração, a derrota está próxima.A Batalha Espiritual engloba todos os servos que procuram vivenciar o senhorio de Cristo Jesus (Fp 1.30), não apenas alguns: “Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.” (Ef 6.13). Mas, como já foi tratado antes, é indispensável que haja compromisso e vida santa. Os soldados são capacitados e protegidos pelo próprio Senhor a desempenharem a missão (“Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.” Is 41.13; “Ó SENHOR, meu Deus e meu Salvador, tu me protegeste na batalha.” Sl 140.7). A força vem de Cristo! (“Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” 2Tm 4.17,18).A vitória na guerra vem do próprio Senhor! (“Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Co 15.57). Não é à força do homem, não são objetos e recitações de textos que nos fará vencedores. Somos nesta batalha apenas soldados sob o comando do nosso General.Leiam sobre o tema, os relatos edificam a fé e mostra o quão sério é o mundo espiritual, no entanto, não queiram imitar as ações descritas, sem a devida revelação do Senhor, serás motivo de gargalhadas para os dominadores das trevas. As estratégias de uma batalha espiritual são reveladas por Deus, são orientações únicas para cada localidade.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

FAZER O BEM E AMAR A TODOS


FAZER O BEM

4 leis que regem nossas vidas quando andamos com DEUS e praticamos o Bem


1-Lei da Reciprocidade (MATEUS 7:12) “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”.
2- Lei da Semeadura (Galatas 6:9) “Não canse de fazer o bem, por que no seu tempo iremos colher os frutos de todo o bem feito” .
3- Lei do Conhecimento ( Tiago 4:17) “ Aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado”
4- Lei de Sabedoria (Romanos 12:21) “Não te deixes vencer do mal, vença o mal com o bem . O bem e maior que o Mal pois e uma faceta do caráter de DEUS, já o mal e uma faceta do caráter de satanás.”

PRIORIZE DEUS


Priorizar DEUS em nossas vidas e todo dia nos reservarmos minutos de nossas vidas para orar e ler a Bíblia que e a palavra de DEUS.
O Maximo de vezes que você puder estar em comunhão com DEUS será maravilhoso Salmo 84:10

10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios.

Aplicar no dia-a-dia a palavra em tudo que nos fazemos, entender que tudo que somos e DEUS que permite e nos da como graça. Mateus 6:25-33

25 Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
26 Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
27 E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
28 E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
29 E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
32 (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
33 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

sábado, 19 de janeiro de 2008

UNIDOS PARA FAZER DIFERENÇA

O Casamento pelo lado Romântico, é a união entre dois corações, cujos mesmos sentimentos são exteriorizados, abertos, descobertos, de um para o outro. Na prática entretanto, o casamento, é uma união, uma renúncia mútua do individualismo, que pode ser a renúncia de alguém, algum objeto ou até mesmo de um sonho não conquistado. Casamento é entregar-se para entender os desejos e suspiros de seu companheiro(a). Nossos defeitos familiares são claros e reais, precisamos identifica-los com sinceridade de coração, para que possamos tomar as devidas providência de maneira verdadeira. O apostolo Paulo disse que aquele que não tiver apto para governar a sua casa, não está apto para governar nenhum dos encargos que Deus lhe atribuir. O marido neste contexto deve se voltar para a família com prioridade, porque o fortalecimento de sua vida pessoal vai depender de sua vida familiar, e só através de um relacionamento sincero e franco, entre esposa e filhos é que iremos conseguir isso.É importante viver cada instante de nossa vida, sabendo apreciar tudo em nossa volta, como a natureza, as pessoas, os animais, enfim as coisas belas que a vida nos oferece. Temos que definir horários de trabalhar, e horários de descansar, aproveitando ao máximo esses horários de lazer com a nossa família, tanto em nossa casa, quando em outros lugares realizando atividades lúdicas, tal como um Zoologioco, uma Praia, um Parque, etc. Evitando passar grandes períodos diante de uma televisão, ou de um computador. É necessário colocar as conversas em dia. Aproveite o tempo livre, para viajar, ou excurssionar. É necessário que a família tenha um lazer aprazível.O Amor é como uma plantinha que precisa ser cuidada todos os dias, o homem e a mulher precisam se cuidar múltuamente, todos os dias. Precisamos nos relacionar abertamente um com o outro, sempre procurando um bom diálogo, expressando carinho, amor, compreensão, respeito, confiança e paciência na vida conjugal. Sem a comunicação, fica difícil o relacionamento, porque isso irá acumular mágoas e dissabores para toda a família.Se não houver sabedoria em uma crise prolongada, deve-se pedir ajuda pastoral, para que se evite uma separação. Por outro lado, muitos casais consequem superar estas fases de modo a resgatar o gosto e o prazer da vida a dois, cirando novas oportunidades de viver intensamente a vida como ela se apresenta.O Relacionamento sexual muita das vezes é minado por raíses de amarguras, quando na verdade o ato sexual entre o casal, é benção de Deus para ser desfrutada. Reflita sobre isso, porque você pode ter uma família muito feliz e unida. É importante valoriza a família que você tem, porque se você não a valorizar, ninguém a fará.

F A M Í L I A

Uma boa raiz entre homem, mulher e filhosA família, criação de Deus, é a comunidade primária da raça humana. Ela antecede qualquer instituição, povo ou nação. Foi a célula primogênita da sociedade. Milênios se passaram e, junto com eles, muita coisa mudou no mundo. As mais diferentes culturas de todos os lugares do planeta sofreram grandes transformações ao longo de sua história. O mapa político e social dos continentes já mudou várias vezes. No entanto, os seres humanos continuam integrando-se em famílias.Um projeto tão bem elaborado e consistente quanto este não poderia ter surgido ao acaso ? e, mesmo que tivesse acontecido assim, dificilmente seria uma unanimidade. Por isso, não é difícil concluir que sua origem é divina. Deus é o Criador da família e, como tal, o único com autoridade e direito de decidir o que ela é, para que existe e como deve funcionar. A família só pode viver e se desenvolver normalmente se contar com a presença e a bênção de Deus. ?Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela? (Salmos 127.1).Apesar da boa raiz que a sustenta, a família sofre ataques constantes e mortais. O inimigo de nossas almas sabe que, destruindo os relacionamentos entre marido e mulher, pais e filhos, estará condenando à sociedade à morte. Por isso, a crise que vive a nossa geração focaliza-se principalmente nos lares. Assim como o primeiro pecado foi cometido dentro da família e atentou contra ela (Gênesis 3.6), também em nossos dias a maioria dos pecados se cometem no seio familiar.Nos lares, vivem-se tensões, contendas, discussões, injúrias, gritos, ofensas, ressentimentos, amarguras e até separações e divórcios. A família é o foco dos ataques de Satanás, que trama sem parar contra ela ? infelizmente, em diversas oportunidades, ele ainda conta com a colaboração de pais ou filhos para facilitar esta tarefa. As evidências desta ofensiva diaból ica estão diante de nós: deterioração dos valores tradicionais, crescimento dos conflitos e um número crescente de separações em proporções alarmantes. E nós, o que estamos fazendo? Será que a Igreja tem algo a oferecer à nossa sociedade, alguma coisa que possa salvá-la? Há mesmo solução em Jesus Cristo para esta crise, como costumamos alardear, ou nosso discurso é ineficaz diante da morte de tantos lares? O Evangelho tem mesmo o poder de promover a ressurreição de tantas famílias das quais a vida fugiu? Se você me permite responder minha própria pergunta, afirmo enfaticamente que sim. Por acreditar que a deterioração da família deve-se ao fato de que a ordem de Deus para ela tem sido ignorada, abandonada e alterada por critérios humanos, também estou convencido de que contamos com recursos para a reconstrução dos lares:Orientação precisa da Palavra de DeusSomos muito privilegiados! Através de sua Palavra, Deus nos instrui sobre todos os aspectos da vida fa miliar. Seus ensinamentos são claros, simples, precisos e perfeitos (Salmos 19.7-9). E são para todas as famílias da terra, em todos os tempos.O poder transformador do Espírito Santo Mediante o Espírito Santo, temos em nós a força de Deus para sermos mudados, melhorados e aperfeiçoados até chegarmos a ser famílias saudáveis e santas, para a glória de Deus. O fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22-23), manifesto em nós, faz aflorar todas as virtudes necessárias para uma maravilhosa convivência familiar.A valiosa ajuda da comunidade cristãNa igreja, sempre encontraremos pastores e irmãos mais instruídos, a quem possamos recorrer em busca de sabedoria, conselho e orientação. Ademais, haverá ali famílias bem formadas que serão, para nós, exemplo e modelo valiosos, de quem podemos aprender e em quem podemos nos espelhar?Como Criador da família, Deus é o único com autoridade e direito de decidir o que ela é, para que existe e como deve funcionar?Queremos lares projetados por Deus. Queremos aprender a ser famílias que vivem a realidade do Reino de Deus aqui na terra, debaixo do senhorio de Cristo. ?(...) tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus? (Filipenses 1.6). Creio, de todo o coração, que Deus nos aperfeiçoará até chegarmos a ser um povo com as características que o agradam: famílias sólidas, estáveis; solteiros que mantêm sua pureza; casais que convivem em harmonia e fidelidade; pessoas que vivem com a dignidade inerente a todo ser humano; pessoas diligentes, responsáveis, trabalhadoras, generosas e prontas para o serviço cristão, vivendo num ambiente de amor, ordem e paz.Apesar de conhecermos bem as ciladas do diabo ? tanto pelo que a Palavra de Deus nos ensina quanto por nossas experiências diárias?, não podemos incorrer no escapismo de culpar o inimigo por tudo que conspira contra o lar. É preciso lembrar que boa parte dos problemas enfrentados pela família ocorre em função das inabilidades humanas e da falta de disciplina em relação aos projetos do Senhor para as vidas de seus filhos. Penso que determinados obstáculos começam dentro da própria estrutura do lar. Ao identificá-los, assumi-los e, humildemente, colocá-los diante do Pai celestial, a família pode dar o primeiro passo para ver realizado o milagre da Ressurreição dentro da própria casa. Gostaria de refletir sobre alguns deles com você.Carência de propósitoMuita gente simplesmente não determina propósito algum para sua vida. Casa, trabalha, se esforça, adquire casas, tem filhos, mas não sabe bem para quê. Se perguntarmos à maioria dos noivos por que motivo pretendem casar, eles não saberiam dar uma resposta clara. São capazes de planejar os mínimos detalhes do casamento ? o vestido, a festa, a viagem, os móveis, a lista de convidados etc. ?, mas provavelmente jamais se fazem esta pergunta fundamental: ?Por que vou casar??. Esta falta de propósito leva muitos pais a crer que cumpriram seu dever em relação aos filhos se forem bons provedores de comida, roupa, moradia, saúde, educação, recreação etc. Não se dão conta de que, ainda que tudo isso seja necessário, não constitui precisamente o fundamental.Objetivos equivocadosA carência de um propósito claro para a família faz com que nos desviemos para os objetivos equivocados e façamos dos meios um fim, e do secundário, o principal:Ganhos materiais: o progresso material tem se transformado no objetivo principal de muitas famílias. A grande meta é o suposto ?conforto?. Perde-se a vida desejando e trabalhando para alcançar o desejado; depois, segue-se trabalhando para manter o alcançado. O pensamento está sempre atrás de alguma nova aquisição. Neste caso, as pessoas sacrificam e adiam a família por causa do lucro. ?E (Jesus) disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui? (Lucas 12.15).Gratificação pessoal e egoísta Há aqueles que se casam pensando somente em si mesmos. Seu objetivo não é dar, mas receber; não servir, mas ser servidos. E isto acontece no âmbito da vida material, na vida sexual e no tocante às responsabilidades familiares. A única garantia, porém, é a do fracasso do lar. Endeusamento da própria família: Alguns fazem da família um fim em si. Seu projeto pessoal de felicidade e conveniência converte-se na meta mais alta da vida familiar. Mesmo sem se dar conta, consideram Deus apenas um excelente meio para alcançar o bem-estar. Tais famílias vivem tão-somente preocupadas com sua própria fama e seu nome. Dedicam-se por inteiro à própria comodidade e ao prazer pessoal. Obtenção de benefíciosEste é o objetivo da maioria dos casamentos que se constituem, ainda que inconscientemente. É claro que há benefícios legítimos que Deus mesmo tem outorgado ao casamento, como a alegria de viver em companhia, o afeto, a felicidade, o deleite que proporciona o ato sexual, a alegria de pertencer a um núcleo familiar, a cobertura espiritual, a proteção, os filhos etc. A questão, porém, diz respeito a saber se é razoável fazer destes benefícios o propósito para a família. Mais adiante, durante o desdobramento deste texto, veremos que a resposta não é tão simples quanto parece. Diante de nossas limitações, não é difícil concluir que a família só pode experimentar a verdadeira vida plena se adotar os padrões de Deus como conduta e a glória do Senhor como objetivo. ?Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém? (Romanos 11.36). E há motivos de sobra para depositarmos no Pai nossa inteira confiança. Pense bem: Deus é o Criador da família. Ele criou todas as coisas, fez o homem e a mulher e os uniu em casamento. E instituiu o casamento para todas as gerações. Como Autor da vida, é Ele quem dá os filhos aos casais. Deus também é Dono da família. Tudo que foi criado pertence a Deus. Portanto, a família lhe pertence. ?Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam? (Salmos 24.1).Sendo o Criador, o Dono e o Sustentador da família, é natural que o Pai celestial tenha um propósito para ela, assim como ele reserva um plano para todas as criaturas e para o universo, como um todo. Isto significa que também para os lares o Senhor traçou uma meta. ?(...) nele (...) também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade? (Efésios 1.11). Nem sempre a idéia de submeter a família ao plano de Deus agrada. Há quem prefira determinar os próprios rumos, desprezando a vontade e a autoridade que o Senhor exerce em amor. No entanto, quando nos conscientizamos de que a família existe para a glória daquele que a criou, a conseqüência natural é a felicidade e o bem-estar ? que constituem os acréscimos, não o propósito central. O fim supremo da família é a glória de Deus. ?Mas buscai primeiro o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas? (Mateus 6.33). Entender este propósito de Deus para a família é fator fundamental para a compreensão da importância de mantê-la viva ? afinal, a grande mensagem da Ressurreição é a vida. Há perguntas cuja resposta é crucial para a saúde do lar. Para que Deus instituiu o casamento? Por que deu uma esposa a Adão? Para que fez homem e mulher uma só carne? Deus tem um propósito eterno: desde antes da fundação do mundo, determinou ter uma família com muitos filhos se melhantes a seu Filho Jesus. ?Porque aqueles que antes conheceu, também os predestinou para que fossem feitos conforme à imagem de seu Filho, para que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos? (Romanos 8.29).? Boa parte dos problemas enfrentados pela família ocorre em função da falta de disciplina em relação aos projetos do Senhor para as vidas de seus filhos? Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade? (Efésios 1.4-5). A família existe em função do propósito eterno de Deus, para cooperar com sua realização. Deus quer ser pai de uma grande família. Malaquias afirma o propósito de Deus ao fazer do homem e da mulher ?uma só carne?, quando diz: ?E não fez Ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência piedosa?"Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade? (Malaquias 2.15). Não foi Adão quem quis ter uma família, mas Deus deu aos homens a capacidade de se multiplicar e ter filhos. E aprouve a Deus gerar, a partir desta descendência, muitos homens e muitas mulheres que se tornaram filhos por meio de Jesus Cristo. ?Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea? (Gênesis 2.18). Deus não deu ao homem uma simples companheira, mas uma ajudadora idônea, para que neles e através deles pudesse realizar seu plano.Tenha sempre isto em mente: a família foi programada para Deus para cooperar com o propósito eterno do Senhor. E assim como a sepultura não foi capaz de impedir a realização deste propósito, também a família pode viver ainda hoje o milagre da Ressurreição.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

SANTIFIQUE-SE EM TUDO

"O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo." (1 Tessalonicenses 5.23)
A santificação do filho de Deus é tão importante ao ponto de o próprio Deus triuno se empenhar por ela. No que diz respeito a Deus, o Pai, em 1 Tessalonicenses está escrito: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação..." Portanto, quem rejeita a santificação, está resistindo à vontade de Deus, e entra em crise. Santificação também é um impulso do Espírito Santo, pois Romanos 1.4 diz: "...segundo o espírito de santidade." E o Filho, Jesus Cristo, abriu para nós o caminho da santificação quando pediu na oração sacerdotal: "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade." Como a santificação deve ser importante e decisiva para um cristão, se Deus – o Pai, Deus – o Filho, e Deus – o Espírito Santo se empenham por ela! É isso o que Pedro quer dizer quando fala: "...eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas!"

BUSQUE A RECONCILIAÇÃO

"Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano." (Mateus 18.15-17)A vida conjugal sempre é uma caminhada que apresentas dificuldades. Problemas aparecem que precisam ser resolvidos, pois fazer de conta que está tudo bem pode minar a relação. O casal deve ter a coragem de sentar e falar buscando uma resposta. Deve evitar envolver outros na situação o máximo possível.Brigas conjugais sempre existiram e continuarão a existir. Há casos em que é preciso envolver outras pessoas para ajudar na resolução do problema. Contudo é preciso procurar a solução e não alimentar a confusão.O nosso texto fala de reconciliação. Por isso, falei sobre a vida conjugal, pois creio que é o lugar onde mais devemos buscar a reconciliação. É preciso coragem e determinação para manter uma família estruturada. São necessário muita entrega e o reconhecimento de que há erros que devem ser reparados. O texto afirma que é preciso buscar resolver os problemas sem envolver outros. É interessante vai entre ti e ele. Evite envolver outros na situação. Conversem entre si e resolvam a situação. Mas para que isto aconteça é necessário que haja reconhecimento dos erros. Aqui encontra-se a dificuldade, pois não gostamos de reconhecer os nossos erros. Mas se houver humildade, podemos ter a certeza de que a reconciliação será plena e ninguém saberá o que aconteceu.Quando não se consegue resolver sozinhos, busque a ajuda de pessoas idóneas, que não divulguem o acontecido para ajudar no processo de reconciliação. É necessário mostrar ao outro que se deseja viver em paz. É preciso em muitos casos ter pessoas que nos auxiliem neste processo e vejam o quanto desejamos solucionar o problema para estar reconciliados uns com os outros.Eis aqui o problema da nossa sociedade. Há pessoas para lançar fogo na fogueira. Há gente interessada em alimentar a confusão, mas falta pessoas para procurar a solução dos problemas e estabelecer a paz.Em última análise envolva todos para que o problema seja resolvido. Quando não der mais para segurar é necessário recorrer a todos. Se mesmo nesta tentativa não houver condições de reconciliação é o momento de agir de modo diferenciado. Jesus afirma que a pessoa deve ser tratada como gentio e publicano. Mas devemos olhar o modo como Ele tratou os gentios e publicanos. Jesus sempre os recebeu, amou-os e perdoou-os. Sendo assim, quando tudo parecer sem volta, continue amando, acolhendo e no tempo certo a ponte do perdão e da reconciliação estará a ser cruzada.Problemas, todos têm. É claro que nos irritamos com os outros. Mas é preciso coragem para trilhar a estrada da reconciliação. Sendo assim, coragem, não desista, busque a reconciliação.Vamos orar:Senhor como nós queremos o teu perdão, mas como é difícil perdoar os nossos irmãos.Queremos que perdoem os nossos erros, mas não queremos perdoar os erros dos outros. Sendo assim, nós te suplicamos coragem para perdoar os nossos irmãos.Pedimos que nos ajude a ter a humilde de buscar o outro e dizer que estamos dispostos a nos reconciliar. Que façamos tudo o que for possível para viver bem com o nosso semelhante. Se mesmo assim, não houver a reconciliação, concede-nos coragem para continuar a demonstrar amor ao outro.Esta é a nossa oração em nome de Jesus.

ADULTÉRIO - OITO PECADOS

O adultério é um ato terrível. Porque é um pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos olhares de terceiros. No adultério estão envolvidas oito violações do código moral de Deus. O PRIMEIRO pecado é aquele praticado contra o próprio adúltero. Por outras palavras, és responsável por todas as conseqüências do teu acto e culpado diante de Deus até tudo ser confessado. Até ao dia em que fores perdoado picar-te-á com o seu aguilhão destruidor e na tua consciência sentar-se-á soberano a ditar pensamentos pecaminosos. O SEGUNDO pecado é contra a tua própria mulher. O adultério é violação dos votos matrimoniais. É um embuste contra a tua esposa e um acto de traição contra outro ser humano que depositou confiança em ti. Também este pecado se apegará à tua consciência para destruir toda a intimidade que é característica importante entre duas pessoas que se amam. Porém o teu olhar se desviará do olhar da tua esposa porque a tua intimidade com ela foi destruída. Sabes que a atraiçoaste e desejas que ela jamais o descubra. Os adúlteros têm esta particularidade: evitam olhar nos olhos daqueles que ofenderam. Vem depois o pecado número TRÊS: pecaste contra o marido da adúltera. O adúltero engana também outro homem, em muitos casos contra um amigo, um membro da família ou um colega de trabalho. Dali em diante o adultério torna-se um terrível obstáculo e um embaraço silencioso na tua personalidade que destrói intimidades de longos anos. Cravaste a faca da traição nas costas do teu melhor amigo, dum membro da tua família, e dali em diante a tua conduta é pretender que nada de errado existe. A isso também se chama pecado mas não o contarei nestes oito. A seguir vem o pecado número QUATRO: pecaste contra a própria parceira do teu acto. Embora a mulher seja parte do teu pecado, foi a tua iniciativa que a provocou a pecar. No princípio de uma relação adúltera existe a oportunidade de escapar à série de conseqüências desastrosas que o acto irá provocar. Falta de discernimento nesse instante fatal leva ao pecado de adultério e arrasta contigo outro ser humano. Vem depois o pecado número CINCO: pecaste contra os teus próprios filhos. Quando o acto é descoberto e exposto à luz resulta na destruição do equilíbrio familiar, na confiança dos filhos nos pais. Magoaste aqueles para quem eras um modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos. Os conselhos que deste em matéria de fidelidade à vida familiar são lembrados. Os teus filhos olham agora para ti como um mentiroso, falso e traidor. O respeito que te tinham é destruído e em muitos casos o teu acto afectá-los-á psicológica, moral e espiritualmente. Danificaste o seu respeito pela vida e alguns cometem suicídio. Este pecado contra os teus filhos é extremamente grave pois despedaça a sua fibra moral e faz com que vejam a sociedade onde vivem um ambiente de corrupção e mentira. Em muitos casos destrói por completo a harmonia da vida familiar. Os teus próprios pais voltar-te-ão as costas pois não podem mais ter confiança nas tuas acções, especialmente se tiverem que sofrer parte das conseqüências do teu acto, como seja, tomar conta dos teus filhos em sofrimento. Vem depois o pecado número SEIS: contra os teus próprios amigos. A confiança que tinham em ti desaparecerá. No seu lugar instalar-se-á a suspeita, o ressentimento e a vergonha da tua presença no seu meio. Se consideram o matrimônio sagrado, quando chegas eles pensarão: "atraiçoou a própria esposa, os filhos inocentes, parentes e a nós. Quem será a próxima vítima? Eis um homem adúltero." Vem a seguir o pecado número SETE: pecaste contra a sociedade. Sabes que para se viver numa sociedade equilibrada é importante respeitar o código moral bíblico. Isto é, fazer aos outros o que queres que te façam a ti (Mateus 7:12). Enquanto eras fiel à tua mulher não desejavas que ela adulterasse contra a tua pessoa. Casaste com ela dentro do princípio moral que todos nós temos que obedecer. O marido da mulher com quem adulteraste seguiu também o mesmo princípio. Nenhuma destas quatro pessoas iniciou a sua vida matrimonial com o objectivo preconcebido de um dia cometer adultério. O facto é que ninguém casa com o desejo de praticar tal acto. Assim, a sociedade em que vivemos é afectada pelo adultério e muito sofrimento é causado a espectadores inocentes. Vem depois o pecado número OITO, o último mas não o menor: pecaste contra o próprio Deus. O matrimônio é uma união sagrada, no sentido em que é uma instituição ordenada por Deus na Bíblia. Por causa da dureza do coração do homem há certos casos justificáveis de divórcio, mas não existe no código divino uma única sentença para justificar o adultério. Está escrito: NÃO ADULTERARÁS (Êxodo 20:14). É um mandamento muito claro. Violar este mandamento é pecar abertamente contra Deus Omnipotente que ordenou o casamento e proibiu o adultério. As conseqüências desta desobediência são terríveis: INFERNO! A Bíblia nomeia nas suas páginas aqueles que não entrarão no reino de Deus e o adúltero faz parte da lista (1 Cor 6:10). OITO PECADOS, com as suas desastrosas ramificações e conseqüências. Não é porém o pecado imperdoável. O adultério pode ser perdoado e o Senhor Jesus demonstrou-o perdoando uma mulher apanhada no próprio acto. Quando os religiosos daquele tempo a trouxeram aos pés de Jesus para ouvirem dos Seus lábios a confirmação do que estava escrito na lei quanto ao adultério, apedrejamento até à morte, o Senhor sem dizer uma palavra escreveu alguns nomes na areia do chão. Escreveu Ele os nomes de alguns daqueles líderes ou de membros das suas sinagogas que já tinham também cometido adultério? A tragédia do adultério é evidenciada pelo facto das duas partes não se arrependerem juntas. Jesus perdoou a mulher adúltera mas onde se escondeu o homem que a levou a pecar? A agitação causada pelo adultério é como poderosa onda que avança e destrói. No caso do rei David destruiu uma nação. No caso de um homem anônimo causa injúria a muitas pessoas anônimas, esposa, filhos, parentes, amigos e até àqueles que ainda não nasceram. É um pecado perdoável mas deve ser confessado pelas duas partes cedo antes de se tornar a causa de conseqüências graves, a curto e longo prazo. Mas porque é que o homem e a mulher ofendem a Deus com o adultério? Por causa de desobediência. Deus diz NÃO ADULTERARÁS, porém a ordem é ignorada. O princípio universal de conduta moral, isto é, que somos livres para escolher, mas depois somos responsáveis pelos resultados das nossas escolhas, é também aplicado ao adultério. O adúltero diz que o homem é dirigido por fortes emoções físicas impossíveis de controlar. Deus ordena que não cometas adultério. É uma poderosa ordenança. A tua escolha é obedecer a ordem divina ou obedecer as tuas emoções físicas. O resultado não pode ser escolhido. Governar a tua vida pelas tuas paixões internas é muito arriscado porque o pecado jaz à porta do teu coração (Gênesis 4:7). O homem foi criado por Deus para apreciar e obedecer a Sua lei moral, mesmo em condições as mais primitivas. Escolhe o adultério mas não poderás alterar as suas desastrosas conseqüências. Se todos nós vivêssemos numa sociedade onde todos adulteravam uns contra os outros, a vida familiar não existiria porque todos praticavam a mentira, a desonestidade e a ofensa e a vida seria insuportável. Ninguém acreditaria no seu próximo e os filhos pagariam um preço terrível pelos nossos pecados. Deus puni-los-ia por causa do nosso pecado (Êxodo 20:5b). Nesse tipo de sociedade, onde toda a gente seria desleal e mentirosa, o amor e o bem não poderiam florescer. Significaria auto destruição como nos dias de Noé. O adultério é terrível porque cria circunstâncias e conseqüências que não podem ser alteradas e magoa muitas vítimas inocentes. Qual é então a razão porque um homem comete adultério? Um homem está inclinado e disposto a infligir angústia e sofrimento à sua esposa, aos seus filhos e outros, e a violar importante princípio moral contra ele próprio simplesmente porque inclina o seu ouvido e obedece à sugestão do diabo (Provérbios 7:1-5; 23:27-28). NÃO ADULTERARÁS. "Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque os ciúmes enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Não aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes." Provérbios 6:32-35 (Almeida Corrigida Fiel)

PERSPECTIVA BÍBLICA DIANTE DO AUMENTO DO DIVÓRCIO ENTRE OS EVANGELICOS

O número de divórcios está crescendo dramaticamente na sociedade, mostrando que hoje muitos casais o consideram uma opção importante quando um casamento não vai bem. No Brasil, um de cada quatro casamentos acaba em divórcio e nos Estados Unidos o problema atinge quase metade dos casamentos. Mas o que impressiona mais é que estudos mostram que os cristãos são tão vulneráveis ao divórcio quanto qualquer outra pessoa. Todos os anos, milhares de cristãos decidem, por diversos motivos, terminar seu casamento. Um estudo realizado pelo Barna Research Group revela que o índice de divórcio entre os cristãos americanos está realmente um pouco mais elevado do que entre os que não são cristãos. Entre os adultos que não são cristãos, 24 por cento estão atualmente ou já estiveram divorciados. Em comparação, 27 por cento dos crentes que acham que nasceram de novo estão nessa mesma situação. Essa tendência prejudica o testemunho dos cristãos na sociedade. Há a informação de que até os ateus estão, com alegria, utilizando o mesmo estudo para anunciar que quem não crê em Deus tem o índice mais baixo de divórcio. (fonte)Embora pareça uma opção aceitável no caso de um casamento infeliz e tumultuado, o divórcio sempre marca uma família. Filhos de pais divorciados muitas vezes desenvolvem depressão e ansiedades profundamente enraizadas de si mesmos, suas família e seus relacionamentos com os pais e amigos. O divórcio torna as crianças novas quietas e deprimidas e os adolescentes, revoltados, agressivos e até mesmo vulneráveis à delinqüência e às drogas. Pesquisas também mostram que pessoas separadas e divorciadas sofrem mais sentimentos de infelicidade, solidão e doenças crônicas e agudas do que as pessoas casadas ou solteiras. (Informações extraídas do CD-Rom The Family in América, New Research (digital archive), março de 1987-julho de 1996.)Não há dúvida de que o divórcio é uma tragédia que vem crescendo no meio das igrejas. Não há cristão que não conheça casal dentro da igreja se separando ou já separado. Os exemplos incluem até evangélicos em posição de liderança.Não é fácil lidar com tudo o que está relacionado com o divórcio e o recasamento. Até mesmo estudiosos da Bíblia têm muita dificuldade para debater essas questões num nível teológico. Portanto, não é sem razão que há tantas opiniões e interpretações variadas. Tudo o que sabemos sobre os sentimentos de Deus é que ele declarou: "Odeio o divórcio". (Ml 2:16) Fica então uma pergunta intrigante: Por que está aumentando entre os evangélicos algo que Deus odeia? Parece haver uma necessidade de abordar o assunto da forma mais biblica possível, a fim de que mais casamentos possam ser preservados. Cabe, é claro, principalmente à liderança adquirir um conhecimento bíblico adequado e aplicá-lo para proteger seus rebanhos das tendências que estão destruindo os casamentos no mundo.Então, o estudo presente foi preparado para enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto com uma visão breve no Novo Testamento (NT). O objetivo não é tratar dos complexos problemas existentes depois que um casal evangélico já seguiu a tendência de divórcio ou recasamento. Tudo o que se pretende é chegar a uma perspectiva da Palavra de Deus que seja útil para os casais evangélicos, antes que eles pensem em seguir essa tendência. O que a Bíblia diz?O que o NT ensina sobre o divórcio? É comum hoje entender que em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio em situações de infidelidade conjugal. Mas por que ele também não incluiu os casos de violência doméstica e abandono?Essa passagem na verdade trata de um problema relativamente comum entre os judeus daquela época: divórcio e recasamento. Geralmente, o judeu queria o divórcio a fim de poder se casar novamente. O Antigo Testamento (AT) permitia essa possibilidade por razões mais amplas do que a infidelidade conjugal. É por isso que os apóstolos pareceram decepcionados com a posição "restritiva" de Jesus.Contudo, Jesus tinha um jeito especial de lidar com situações complicadas. Quando os líderes religiosos judeus trouxeram uma mulher apanhada no ato de adultério diante de Jesus, ele foi extremamente inteligente. Em vez de se mostrar contra ou a favor, ele lhes deu uma resposta que os conduziu a uma profunda reflexão do estado de vida de cada um deles: "Quem estiver sem pecado, jogue a primeira pedra". (Cf. Jo 8:2-11)Na passagem sobre o divórcio, Jesus agiu da mesma forma, numa situação igualmente complicada. Ele respondeu aos líderes religiosos judeus de um modo que pudesse levá-los a refletir mais no que é o casamento diante de Deus. Ele disse: "Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério". (Mt 19:9 NVI)Os outros Evangelhos também citam a mesma passagem, mas não fazem nenhuma referência ao trecho em que Jesus menciona exceto por imoralidade sexual:Em Marcos, Jesus diz: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela". (Mc 10:11 NVI)Em Lucas, Jesus diz: "Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério". (Lc 16:18 NVI)Por que parece haver tal contradição nas declarações de Jesus nos Evangelhos? Por que Mateus resolveu tratar do assunto de modo diferente? Enquanto em Marcos e Lucas Jesus parece ser categoricamente contra o recasamento, em Mateus ele mostra que há uma situação especifica em que um homem ou mulher pode se divorciar e casar novamente. Em outras palavras, somente a imoralidade sexual permite essa possibilidade. Como explicar essa diferença de ensino?Entendendo o objetivo de cada livro da BíbliaEmbora tenhamos a Bíblia como uma coleção completa de livros hoje, originalmente cada livro (no caso, cada Evangelho) foi escrito como uma carta dirigida a pessoas especificas. Os livros de Marcos, Lucas e João foram escritos de modo geral para cristãos que não eram judeus. No primeiro século da era cristã, nenhuma igreja possuía sozinha todos os livros do NT. Só séculos mais tarde é que as igrejas passaram a desfrutar das bênçãos de possuir a coleção completa das cartas reunidas dos apóstolos.Assim, tratando-se dos Evangelhos na época em que foram escritos há dois mil anos, uma igreja em determinado lugar recebeu o Evangelho de João, outra recebeu o Evangelho de Marcos e um homem importante chamado Teófilo recebeu o Evangelho de Lucas. Essas cartas foram preparadas para cristãos sem muito conhecimento nos costumes judaicos. Mas para quem foi escrita e dirigida a carta de Mateus?Um fato importante é que o NT foi escrito em grego, a língua mais usada pelo mundo na época dos apóstolos. No entanto, especialistas acreditam que o único livro do NT que originalmente não foi escrito em grego é Mateus, que se presume ter sido escrito primeiro em aramaico, a língua utilizada pelos judeus da época. Mais tarde, o Evangelho de Mateus foi traduzido para o grego.Então, sabe-se que três Evangelhos foram escritos para quem não era judeu, e apenas um trata das necessidades especificas dos judeus.Portanto, na passagem de Jesus sobre o divórcio, Marcos e Lucas não mencionaram o trecho exceto por imoralidade sexual por um nobre motivo: eles queriam poupar a mente dos cristãos não-judeus das questões particulares dos judeus. Da mesma forma, Paulo, que era judeu e tinha um ministério voltado para alcançar quem não era judeu, jamais tocou no assunto da exceção de Jesus, a fim de não confundir os não-judeus. Marcos, Lucas e Paulo sabiam o que Jesus havia dito, mas sabiam também que a declaração completa só era relevante para os judeus. Assim sendo, o que um judeu era levado a pensar quando ouvia: "Quem se divorciar de sua esposa e se casar com outra mulher comete adultério, a não ser no caso de adultério"?Adultério como crime socialOs judeus viviam de acordo com as leis do AT. Para eles, só havia uma lei para o pecado do adultério. "Se um homem cometer adultério com a mulher de outro, ele e a mulher deverão ser mortos". (Lv 20:10 BLH) A pena de morte, aplicada no cônjuge culpado, liberaria o cônjuge inocente para se casar com outra pessoa. Há outras evidências bíblicas que mostram que só a morte de um cônjuge libera o outro, se assim ele o desejar, para um novo casamento. Em Romanos Paulo diz: "Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera". (Rm 7:2-3 NVI, o destaque é meu.) Qualquer judeu, como o próprio Paulo, podia compreender que a única base para o recasamento é a morte do outro cônjuge.No entanto, se alguém que não pertencia ao povo de Israel lesse Mateus 19:9, ele entenderia que só pode haver divórcio em caso de adultério. Ele entenderia dessa forma justamente porque sua mente não teria condições de ver o texto como um judeu, que conhecia o AT. Assim, ele não saberia que há uma penalidade máxima para o pecado do adultério.Embora o AT desse liberdade para os judeus se divorciarem por vários motivos para poderem se casar novamente, Jesus limitou essa liberdade a um único motivo, mas com uma resposta que tinha como objetivo levar os judeus a refletir profundamente no significado e projeto de Deus para a união familiar. Além disso, ele mostrou que a lei de divórcio do AT foi estabelecida por causa da dureza de coração do próprio povo de Deus.Como todo bom judeu, os discípulos de Jesus apreciavam a lei de divórcio do AT. É por isso que eles expressaram certo descontentamento e desapontamento com o posicionamento de Jesus permitindo divórcio e recasamento somente no caso de imoralidade sexual. Eles disseram: "Se o relacionamento de um homem com sua esposa é assim, não vale a pena casar!" (Mt 19:10 ISV)O que os deixou assim desanimados, e o que também deixaria qualquer outro judeu no mesmo estado de insatisfação, é que ao aceitar o posicionamento de Jesus, o judeu que pretendia se divorciar e casar novamente teria de aceitar a lei divina que trata da pena para o pecado do adultério.Espaço para a graça da restauraçãoEntretanto, onde fica o espaço para a graça de Deus em toda essa situação em que fica aberta a possibilidade de recasamento somente com a morte do cônjuge culpado? O judeu que lesse o Evangelho de Mateus teria, inevitavelmente, de ler a passagem logo antes da declaração de Jesus sobre o divórcio (Mt 18:23-35). Quando Mateus escreveu aos judeus, sua carta não tinha capítulos nem versículos. Assim, a passagem sobre o perdão (Mt 18:23-35) estava unida à passagem sobre o divórcio (Mt 19:1-12). Então, antes de pensar em divórcio o judeu já precisaria pensar em perdão. Com a direção do Espírito Santo, o judeu obediente a Jesus poderia liberar o perdão e deixar a graça de Deus vencer e prevalecer onde o pecado queria destruir.Portanto, é possível entender que a graça do perdão está disponível para curar e restaurar casamentos. A graça de Jesus veio para restaurar, não destruir.Contudo, um cristão não-judeu interpretaria a passagem de Mateus como se o NT permitisse divórcio apenas no caso de adultério. Tal interpretação deixaria sem resposta algumas importantes questões: Como, por exemplo, ficaria a situação de esposas casadas com homens beberrões, violentos ou até criminosos?Como Paulo tratou a questãoPaulo, que pregava a graça de Deus e era hostilizado pelos judeus legalistas, abordou o assunto da separação. Ele ensinou: "Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: Que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher… Por causa dos problemas atuais, penso que é melhor o homem permanecer como está. Você está casado? Não procure separar-se". (1 Co 7:10-11, 26-27a NVI, o destaque é meu.) Em situações em que um cônjuge descrente resolve se separar, Paulo via na separação liberdade para o cônjuge crente: "Todavia, se o descrente separar-se, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de servidão; Deus nos chamou para vivermos em paz." (1 Co 7:15 NVI)É claro que na opinião de Paulo o estado ideal para os solteiros era não se casarem, a fim de estarem livres para servir ao Senhor. Então, no caso de um cristão casado se separando, a idéia não é outra: sua liberdade é oportunidade de servir ao Senhor sem nenhum impedimento. Paulo via um homem ou mulher fora do casamento como um cristão inteiramente livre para trabalhar para Deus, sem as preocupações e ocupações que tomam o tempo quando alguém é casado e é obrigado a pensar em suprir as necessidades do cônjuge. Ele diz: "Por causa dos problemas atuais, penso que é melhor o homem permanecer como está. Você está… solteiro? Não procure esposa… Gostaria de vê-los livres de preocupações. O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e está dividido. Tanto a mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito. Mas a casada preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar seu marido". (1 Co 7: 26-27b, 32-34 NVI)Ainda que nunca tenha tratado diretamente do problema do divórcio, Paulo compreendia que a única razão para o recasamento é a morte de um dos cônjuges. Ele diz: "A mulher está ligada a seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor. Em meu parecer, ela será mais feliz se permanecer como está". (1 Co 7:39-40a NVI)Os apóstolos vieram a compreender bem essa verdade, porém por um tempo acharam muito difícil aceitar a perspectiva de casamento que Jesus havia colocado diante deles. É por isso que eles disseram aborrecidos: "Se a situação de um homem com sua esposa é assim, não é vantajoso nem aconselhável casar". (Mt 19:10 AB) Isto é, se o único motivo para o recasamento é a morte de um cônjuge, eles achavam que o melhor era não casar! Afinal, qual o judeu que se divorciaria se soubesse que não poderia casar de novo? Para eles, era muito difícil aceitar o casamento como uma aliança para a vida inteira, "até que a morte os separe".Então Jesus lhes respondeu: "Nem todos podem aceitar esta verdade sobre o casamento. Mas Deus capacitou alguns para aceitá-la. Há motivos diferentes por que alguns homens não podem se casar. Alguns homens nasceram sem a capacidade de se tornar pais. Outros foram incapacitados assim mais tarde na vida por outras pessoas. E outros homens renunciaram ao casamento por causa do reino do céu. Mas a pessoa que está em condições de se casar tem de aceitar esse ensino sobre o casamento". (Mt 19:11-12 NCV, o destaque é meu.) Nem todos, no meio do próprio povo de Deus, conseguem aceitar o projeto de casamento de Deus, mas somente os que foram capacitados. É óbvio que o ser humano tem a capacidade de desunir onde há corações endurecidos, porém Jesus declarou: "Portanto, não deixem ninguém separar o que Deus uniu". (Mt 19:6b GW) Não é que ele não estivesse consciente dos problemas que um casamento enfrenta. É que ele sabia que Deus tem o poder de capacitar para união, fortalecimento, perdão e restauração onde há corações abertos. Nenhum casal é perfeito, mas quando se abre espaço para Deus capacitar, as situações mais difíceis podem se tornar oportunidades para experimentar grandes vitórias (cf. Tg 1:2-4,12).Modelos são indispensáveisExaminamos um pouco o que a Palavra de Deus diz. Agora, o que se pode fazer para que menos casais evangélicos sigam a tendência de divórcios e recasamentos no mundo? A resposta são os líderes cristãos. Eles têm um chamado especial para "serem exemplos para o rebanho seguir". (1 Pe 5:3b GW) O que então qualifica um homem para liderar e servir de modelo? "É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar". (1 Tm 3:2 NVI, o destaque é meu.) É possível também traduzir essa passagem assim: "Portanto, é necessário que o pastor tenha um caráter que ninguém possa culpar de nada, tenha tido só uma esposa ou tenha se casado uma vez só…" Outros líderes da igreja também devem ter a mesma qualificação (cf. vers. 11).Por que Deus estabelece que a liderança deve ter um padrão de vida familiar? Vivemos num mundo cheio de influências erradas. Por isso, Deus quer que pelo menos na igreja as famílias tenham a oportunidade de ver exemplos diferentes dos que existem no mundo e se modelar através desses bons exemplos. A Bíblia mostra que pastores e outros líderes, casados só uma vez, são o exemplo e o modelo ideal para a congregação. Por que? Porque o ser humano tem uma fraqueza: imitar quem está em posição de autoridade ou destaque. Embora muitas pessoas não imitem aqueles que elas adoram, a realidade mostra que a vida errada de muitos artistas de TV agora é vivida por um grande número de seus admiradores.Paulo colocou ordem na liderança porque certamente as congregações não-judias tinham vários casos de divórcio e recasamento. Assim, era preciso estabelecer bons modelos, para que os exemplos do mundo não fizessem parte da vida da igreja. O divórcio é um problema que afeta toda a sociedade, porém deve haver um padrão melhor na liderança para que o que é comum no mundo não seja normal na igreja. Deus odeia o divórcio, mas os cristãos de hoje estão sendo de tal forma afetados por imagens, exemplos e modelos de divórcios e recasamentos da sociedade que eles estão começando a agir como se Deus amasse esses problemas! O modo ideal de neutralizar a influência negativa do mundo nos casamentos da igreja é fazer o que Paulo orienta: colocar na liderança homens que tenham um exemplo excelente. Esses líderes serão uma influência positiva na vida das famílias da igreja. Quando virem seu pastor e outros líderes amando a esposa, sendo fiel a ela e preservando a união familiar, muitos vão seguir seu exemplo.