domingo, 31 de agosto de 2008

O JOVEM RICO

O JOVEM RICO - MT.19:16-22
Certa vez, um jovem rico aproximou-se de Jesus para perguntar-lhe: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?” E logo após um pequeno diálogo, Jesus lhe respondeu: “se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem, e segue-me”. O jovem, tendo “ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades” (Mt 19.16-22).Uma das coisas que todo cristão precisa conhecer é a bondade de Deus! Ele é amor e tem sempre o melhor para nós. Por isso, quando nos dirigimos ao Senhor para conhecer a sua vontade, devemos ter sempre um coração aberto, que está disposto, acima de tudo, a ser transformado. De que adianta perguntarmos a Deus sobre a sua vontade, como fez o jovem rico, se não estamos dispostos a cumpri-la? Vamos dar apenas uma de curiosos, como muitos fazem hoje ao participarem daquelas “rodinhas de discussão” sobre temas bíblicos? Nem sempre o caminho de Deus é o mais fácil para nós – isto é, para a nossa carne. Mas sempre o caminho de Deus será o melhor caminho. Lembre-se: a vontade de Deus é“boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2). No evangelho de Marcos, no entanto, vemos que o jovem rico ficou “contrariado” com as palavras de Jesus e foi embora (Mc 10.21).Às vezes me pergunto se estou realmente disposto a cumprir a palavra de Deus na sua totalidade, ou se apenas cumpro aquilo que me agrada, ou o que é mais fácil, ou aquilo que eu “sinto” de cumprir. Será que já me retirei da presença de Deus por não estar disposto a abrir mão de minha vontade? Será que eu já disse: “hoje não, Senhor; talvez amanhã”? O apóstolo Paulo ensinou: “pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão dar atenção ao verdadeiro ensinamento, mas seguirão os seus próprios desejos. E arranjarão para si mesmas uma porção de mestres, que vão dizer a elas o que elas querem ouvir. Essas pessoas deixarão de ouvir a verdade” (2 Tm 4.3-4, NTLH).Será que o jovem rico deu-se conta da sua escolha? Ele abriu mão do tesouro celestial em troca de um pequeno tesouro material. Por causa disso, ele jamais conseguiria seguira Jesus, pois este fez justamente o contrário em sua vida aqui na terra.Quando “começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado”, o que Pedro fez? Chamou Jesus à parte e “começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor;isso de modo algum te acontecerá” (Mt 16.21-22).Note que Jesus lhes havia dito que o seu sofrimento era“necessário”. Mas Pedro quis que Jesus tivesse pena de si mesmo, que pensasse em si próprio e não nos outros. Afinal, por que Ele tinha que passar por aquele sofrimento todo, morrendo pelos pecados dos outros? Não precisava ser assim, pensava Pedro. E o que Jesus lhe respondeu: “Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus, e, sim, das dos homens” (v.23). É interessante observar que este mesmo Pedro, um pouco antes disso, tinha tido uma revelação sobre a pessoa de Jesus. Ele havia dito: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v.16).Isso mostra que muitos de nós, vira e mexe, caímos no erro de preservar a nossa vida neste mundo. Jesus ensinou que “se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida, perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo, preservá-la-á para a vida eterna” (Jo 12.24-25). Depois, Ele complementa: “agora está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora” (v.27).O diabo se especializou em investir no egoísmo humano. Só que aos olhos de Jesus, que enxergava o propósito do Pai, o diabo era uma pedra de tropeço no seu caminho. É bom lembrar que Pedro também agiu assim quando lhe perguntaram, após a prisão de Jesus, se ele era seu seguidor. Neste caso, a única diferença foi que, entre Jesus e ele, Pedro preservou a si próprio, negando o Senhor, pois ele era carnal. Paulo disse que nos últimos dias “os homens serão egoístas” (2 Tm 3.1-2).Deus nunca enfatizou o amor próprio em sua palavra. Pelo contrário, a Bíblia nos ensina que devemos amar a Deus e ao nosso próximo,assim como Cristo nos amou. Ele não veio ser servido, mas servir. A auto preservação é um empecilho para o nosso crescimento espiritual. Jesus disse:“quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á; e quem a perder, de fato a salvará” (Lc 17.33). Quantas vezes damos mais valor a nós mesmos do a Deus e aos outros?Em outra ocasião, a palavra de Deus nos mostra que Jesus foi “levado pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1).Por que motivo o Espírito de Deus, que só queria o bem de Jesus, levou o Senhor ao deserto, a um lugar tão difícil e solitário? O que significa o deserto? O deserto representa a escassez material, nunca a espiritual. Quando Jesus teve fome, o tentador, oportunamente, aproximou-se para sugerir que Jesus transformasse pedras em pães. Só que neste momento, Jesus lembrou-se de uma advertência divina que já havia sido dada ao povo de Israel: “recordar-te-ás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor” (Dt 8.2-3).Jesus, ao contrário do povo de Israel, foi fiel a Deus. Ele entendeu que aquele momento era de provação. Ele não podia usar o seu poder para fugir daquela luta,transformando as pedras em pães. Deus o havia levado àquele lugar e não odiabo. Ele precisava aprender a deixar o Espírito dominar a sua carne, pois isso era algo imprescindível para o sucesso do seu ministério. Assim, naquele dia com Pedro, Ele pôde resistir à idéia de fugir da cruz. O tentador estava no seu caminho, como pedra de tropeço, mas Jesus ficou firme. Não podemos fazer da nossa vida o que o jovem rico fez, pois “que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16.24-26). Nunca fique contrariado com a palavra de Deus, nem fuja dela quando Deus vem falar com você. Troque os seus tesouros nesta terra por um tesouro no céu. Depois, siga a Jesus.

sábado, 30 de agosto de 2008

SEBAC - VELHO TESTAMENTO - C


SEBAC - ARÃO E MIRIÃ
Arão - Iluminado - Arão era o Irmão mais velho de Moisés. Como Moisés protestará a Deus que não era eloquente
Arão tornou-se porta-voz de Moisés diante do Faraó. No deserto, Arão cedeu a exigência dos Israelitas com relação a
deuses e ajudou-os a fazer um bezerro de ouro. Ele se tornou o primeiro Sumo Sacerdote de Israel. Foi incumbido de
cuidar da tenda de culto, o Tabernáculo. Ex. 4:14,30 Cap. 5-12;28-29;32.
Miriã - Amada por Deus- Era irmã de Moisés e de Arão. Quando criança ela ajudou a Mãe a escolher o irmãozinho
e ficou vigiando até ele ser salvo. Quando adulta, ela foi chamada de Profetiza. Houve uma época em que ela se opôs
à Liderança de Moisés, e foi temporariamente castigada com lepra. Êx.2:4 , 7-8 ; 20-21 ; Nm.cap.12;20-1
QUAL IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO VELHO TESTAMENTO C ? O QUE VOCÊ MELHOROU DE CONHECIMENTO ?
A Importância é total porque vemos atravez do velho testamento que muitas coisas se repetem nos nossos dias.
O meu coração transborda de alegria quando "ouço" o espírito de Deus fala através da Bíblia Sagrada, palavras
tão poderosas que enche o meu ser de Fé e Esperança para prosseguir na busca contínua por uma vida de comunhão
profunda com Deus. É o meu prazer procurar servi-lo da melhor forma possível, em santidade; ciente que fui separado
para ser diferente e não compartilhar dos mesmos princípios, alegria, objetivos e ideias comuns aos demais homens.
É preciso que tenhamos em mente a certeza que somos do Senhor e jamais retroceder em nossa fé, seja qual for o
motivo e ou razão. As dificuldades ( financeiras, pessoais, sociais, etc.) são comuns àqueles que atravessam os desertos
desta vida, no entanto, são totalmente superáveis. Os exemplos de vitôrias estão na Bíblia; todos aqueles servos foram
"testados" ao extremo, porém, preferiram abrir mão da própria vida a negarem o Senhor, que os levantou e os encheu
com o Espírito Santo. É possível ainda, encontrarmos dentro das Igrejas, homens e mulheres que alicerçados na Rocha
Verdadeira, são fortalezas inabaláveis; muitos destes, são "irmãozinhos" que não estão em destaque, passam praticamente
desapercebidos, no entanto, são vidas cheias do poder de Deus e que O conhecem profundamente e desenvolvem uma vida
de comunhão intíma; ao conversarmos com eles, somos edificados e alimentados. Mas, muitos retrocedem!As dificuldades do deserto, o calor, a sede, saudades das “panelas de carne” são motivos que levam muitos a desistirem da caminhada em direção à Canaã; o coração está cheio das lembranças do Egito que os levam a retroceder. Negam o Senhor Deus e o seu amor dedicado à suas vidas.Retrocedem, quando depositam seus corações na busca desenfreada pelo dinheiro, e bem-estar pessoal.Retrocedem, ao desejarem viver as práticas comuns aos ímpios.Retrocedem, quando se deixam levar por relacionamentos “impuros”, pela sexualidade louca desta terra e prazeres decorrente de tais práticas.Retrocedem, quando nestes dias de campanha política, se envolvem profundamente agindo segundo os homens desta terra, enchendo o coração de ilusões e proferindo palavras que destoam dos ensinamentos do Eterno Senhor.Retrocedem, quando permitem que a incredulidade entre na vida e construa seus alicerces.Retrocedem, quando os frutos comuns aos homens que não conhecem a Deus, são manifestos no agir.Retrocedem, quando a vida torna-se morna, fria, apática. Coração fechado para o Senhor.Retrocedem, quando as portas são abertas e os problemas desta vida, tomam o primeiro lugar no coração.Retrocedem, quando a oração foi abandonada, a Palavra deixa de ser sinônimo de alimento e viver em santidade uma condição facultativa.Retrocedem, quando da boca jorram águas amargas.Irmãos amados é tempo de mostrarmos a força que o Espírito de Deus nos concede, marchando com firmeza em direção à pátria celeste. “...Somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” Assim, seremos vencedores e pisaremos sobre a cabeça de nosso inimigo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

UM COM DEUS - UM GUIA PARA INTIMIDADE ESPIRITUAL



APRESENTAÇÃO DO LIVRO
ÍNDICE
A série de lições neste livro foi preparada para ajudar você a ter um relacionamento mais íntimo com Deus. As lições podem ser feitas individualmente ou em grupo lendo o texto, procurando sempre os versículos referenciados na sua bíblia, pois a mesma é a palavra de Deus – o manual da vida. Procure refletir e responder às perguntas no texto e nos exercícios no final de cada lição. As respostas às perguntas de cada lição encontram-se no final deste livro para sua apreciação. A bíblia diz no livro de Tiago 1:22-25 que é importantíssimo você ser um praticante da palavra de Deus e não somente ouvinte. É portanto, importante você fazer as tarefas sugeridas no fim de cada lição para colocar em prática a palavra de Deus. Espero que este livrinho seja uma grande alegria para sua vida na sua busca de melhor conhecer a Deus.
Seu amigo em Cristo Jesus, Pr. David E-mail: dhatcher@vivax.com.br Endereço:C.P. 1436 - Manaus, AM CEP 69.065-000
O Alvo do Homem
União de Espírito -O Ponto de Partida -Batismo
União de Pensamento -Consciência da Presença de Deus -Meditação -Oração
União de Propósito -As Oito Qualidades do Caráter de Cristo -Amor
União de Corpo -O Lar de Deus na Terra -A Igreja
Respostas dos Exercícios


“Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus!” (Salmo 42:1)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

IGREJA BATISTA DA CHAPADA - MANAUS-AM.



















PRIMEIRO CULTO REALIZADO NO NOVO TERRENO DA IGREJA BATISTA DA CHAPADA.
A TERRA PROMETIDA PARA GLORIFICAR AO REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES!
PARABÉNS Pr. DAVID HATCHER PELO SEU TRABALHO E PELA SUA DEDICAÇÃO AO CORPO DE CRISTO NESTA CIDADE CHAMADA MANAUS. PELO SENHOR SER UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS E LEVAR UM POVO A SE ENCONTRAR COM O ETERNO NA NOVA JERUSALÉM . QUE DEUS CONTINUE LHE ABENÇOANDO E TRAZENDO TODOS OS RECURSOS PARA CONSTRUÇÃO DO NOVO TEMPLO DA IGREJA BATISTA DA CHAPADA- MANAUS-AM. MINHA ORAÇÃO : OBRIGADO SENHOR JESUS POR FAZER PARTE DESTE MINISTÉRIO BATISTA E DE ESTÁ APRENDENDO CADA DIA COM A TUA PALAVRA, E SABER QUE ESTOU SEMEANDO E COLHENDO PARA A TUA GLÓRIA. TE PEÇO A TUA BENÇÃO PARA ESTE PROJETO QUE É TEU E QUE TUDO SEJA PELA TUA VONTADE EM NOME DE JESUS CRISTO AMÉM.



























David Hatcher nasceu em 1955, é filho de pais missionários e foi criado em Manaus, Amazonas. Ele completou seu Ph.D. em linguística e pedagogia na Universidade do Texas em 1980. No mesmo ano começou seu trabalho como diretor do Seminário Teológico Batista de Manaus, braço da Igreja Tabernáculo Batista, onde seu irmão, Paulo Hatcher é pastor. Casou-se em 1984 com Penny. O casal assumiu logo mais o pastorado de jovens da Igreja Tabernáculo Batista onde trabalhou até 1994.
De 1994 a 1996 o casal trabalhou na reitoria da Lexington Baptist College em Lexington, Kentucky, E.U.A. Hoje, de volta a Manaus, David trabalha como pastor da Igreja Batista da Chapada.
David acredita e é proponente da educação bíblica e ministerial de todos os membros da igreja, e não só do clero. Sem comprometer a seriedade da mensagem de Cristo, ele acredita em metodologias modernas para a propagação do evangelho e discipulado. Exemplos disto são: substituiu a escola dominical tradicional por curso teológico para todos os membros; transformou a união de mocidade em pastorado de jovens; idealizou a Vila Natal de Manaus que por nove anos seguidos reunia durante uma semana em dezembro mais de 30 mil pessoas para ouvir o evangelho.
Ele é um conferencista bastante querido entre igrejas e mocidades pela sua forma dinâmica, humorística, direta e ao mesmo tempo profunda. Ele inspira o cristão a apaixonar-se pelo Senhor Jesus e transformar-se na imagem visível do mesmo.

SER MISSIONÁRIO !


Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristão : “Anunciar o evangelho é necessidade que se me impõe”. (I Coríntios 9:16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. “Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não é missionária”.Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”.Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?... Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.

A COMIDA QUE DURA - MISSÕES

Os seguidores de Jesus, na sua maioria, perderam a perspectiva do ponto de vista de onde Jesus está olhando. O olhar dele é de infinita compaixão e ele vê o mundo inteiro. Um mundo mergulhando na mais densa escuridão. Os discípulos que perderam a visão dele e da sua obra têm seus olhos voltados para baixo em direção horizontal numa triste demonstração de vergonha e derrota.O diagnóstico do Mestre amado e a receita para uma renovação de metas, propósitos e uma vida de constantes vitórias é apresentado por ele quando diz: “Mas olhem e vejam bem os campos: o que foi plantado já está maduro e pronto para a colheita” Jo. 4.35b NTLHO compromisso com o mundo e com as coisas que no mundo há, está impedindo os discípulos de trabalharem com afinco na seara do Mestre Amado. O que foi e está sendo plantado, já está maduro e pronto para a colheita, necessitando de trabalhadores animados e dispostos a cumprir a ordem de atuar com muita dedicação na colheita dos frutos, já prontos; que são as vidas que estão espalhadas nos quatro cantos do mundo.A certeza da presença do Mestre Jesus infunde uma tranqüilidade tal, que muitos pensam e vivem despreocupados de que tudo vai acontecer como num passe de mágica. Jesus fez os milagres e os discípulos pensavam que Jesus teria que fazer tudo, eles não teriam participação em nada, porquanto, ELE ESTAVA ALÍ, BEM PRESENTE.No momento em que Jesus convida Pedro para andar sobre as águas ele temeu e afundou; Jesus esperava que ele tivesse fé suficiente para agir na hora em que ele muito necessitava. Jesus não caminhou por ele, tão somente o ajudou quando ele fracassou.Em outro momento, Jesus mandou que eles tirassem a pedra do sepulcro de Lázaro e logo em seguida tirassem as faixas que o envolviam; algo insignificante diante do tão grande milagre da ressurreição! Ele transferiu essa ação para eles. Antes de multiplicar os pães e os peixes ele criou uma expectativa em torno dos discípulos para que eles fizessem e não apenas cressem. E nem uma das duas coisas aconteceram. No jardim do Getsêmane, eles imaginavam que Jesus iria libertar-se dos homens que chegaram para prendê-lo, contudo, ele não o fez. O despreparo daquele grupo que estava com ele naquela noite no jardim, permitiu que eles agissem de maneira humana e carnal, utilizando da espada para atingir o próximo e além do mais, covardemente todos fugiram.A grande decepção causada pelos seguidores dele o fez lançar em seus rostos para onde estavam voltados os seus interesses e motivações. “...vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam o meus milagres” Jo.6.26. Pessoas que estavam com ele e perto dele, contudo, não tinham a visão de um mundo sem paz, e sem esperança.Ele, de maneira sábia, tirou os olhos deles das “coisas” levando-lhes a olhar para a mesma direção em que ele estava olhando; “ ...mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna.”.v.26. Mas adiante ele mostra que ele é o Pão do Céu, o Pão da Vida. v. 35, e aqueles que experimentarem deste pão, nunca mais terão fome.A triste estatística que nos chega às mãos é de que no Brasil existem 180 línguas indígenas faladas. Algumas delas em extinção e temos desse total ainda, pasmem, 92 tribos indígenas aqui em nosso país que não contam com a presença missionária. E sobre esse assunto, muitos argumentam que os missionários vão às tribos para mudar a cultura indígena. Porém, não sabem ou não querem admitir, que os missionários quando chegam a uma aldeia indígena encontram a cultura alterada em função dos não índios (chamados erroneamente de brancos), que exploram as suas terras, suas riquezas naturais, influenciando negativamente o convívio sócio-cultural.No meio evangélico há uma forte ênfase sobre a classificação dos discípulos; uns vão, outros intercedem em oração e outros contribuem. Como se Jesus tivesse departamentalizado a sua seara visando as atividades dos trabalhadores. Equivocadamente isso acontece no meio evangélico. Sendo assim, supõe-se que quem vai (para pregar) obrigatoriamente não necessita orar e nem contribuir. Quem ora não vai e nem contribui. E quem contribui, não vai e nem ora. Não foi assim que Jesus ensinou:Ele disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”. Mc. 16.15; “ Vós sereis as minhas testemunhas...” At. 1.8. Pela experiência própria, quando fui ao campo missionário indígena, estava indo, porém nunca deixei de orar e muito menos de contribuir financeiramente para o avanço da Obra em todo o mundo. A obra missionária é um contexto cuja exigência é unicamente a OBEDIÊNCIA.A preocupação do discípulo deve ser a de trabalhar visando alimentar aqueles que estão com fome espiritual, com a comida que dura para a vida eterna. Com esse entendimento e disposição mental haverá grande diferença nos ministérios dos missionários espalhados na grande seara do Mestre.O investimento financeiro no obreiro que se dispõe a obedecer a ordem de Jesus, tem um retorno eterno. “ ...e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim.” v.37. Esse é o resultado da dedicação de muitos e da aplicação de todos.As recompensas são garantidas por aquele que nos salvou, embora, esta não deva ser a motivação dos trabalhadores. Ele mostrou qual era: “A minha comida- disse Jesus- é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que ele me deu para fazer.” Jo. 4.34 A obediência trará um grande resultado que é a vida eterna para muitas vidas e a garantia de bênçãos e felicidades. “ E assim tanto o que semeia como o que colhe se alegrarão juntos.” Jo. 4.36O campo continua branco – são 250 milhões de vidas em todo o mundo, sem acesso às Escrituras Sagradas – esperando alguém que vá até eles contar a linda história do Calvário. Ainda há vagas para outros trabalhadores na seara do SENHOR Jesus. O tempo em que gastamos com tantas superfluidades e os recursos financeiros que aplicamos em gastos sem objetividade, poderiam e muito contribuir para que outros trabalhadores chegassem mais equipados e em tempo hábil ao campo avançado de missões.O Brasil cresce em vários sentidos e o grande número de discípulos de Jesus, contempla o mundo e as coisas que no mundo há do ponto de vista horizontal. Mas, Jesus nos relembra; “LEVANTAI OS VOSSOS OLHOS E VEDE OS CAMPOS QUE CONTINUAM BRANCOS PARA A CEIFA.”

sábado, 23 de agosto de 2008

SABEDORIA É O QUE QUEREMOS !


SABEDORIA CELESTIAL


O rei Davi, certa vez disse: “Senhor, como amo a Tua lei! Medito nela todos os dias. Os Teus mandamentos estão sempre comigo. Eles me tornam mais sábio do que os meus inimigos. Entendo mais do que os meus mestres porque penso muito nos Teus preceitos” (Salmo 119:97-99).
Para compreendermos a motivação do coração de Davi ao dizer estas palavras, precisamos considerar alguns fatos de sua vida. Sabemos que antes de ser rei, Davi era apenas um jovem pastor de ovelhas. Ele era desprezado por sua família e não tinha amigos. Os rebanhos eram a companhia de Davi. Ele não possuía educação escolar, não conhecia o viver em sociedade e não tinha instruções de como agir com as adversidades da vida. Contudo, foi a este jovem sem experiência, sem sabedoria e sem status social que Deus ungiu como rei de Israel. Essa escolha divina nos parece louca e descabida, mas é a mais alta manifestação da onisciência do Senhor.
Deus enxergou em Davi uma virtude muito elevada: a sabedoria celestial. Davi declarava que a Palavra de Deus o tornava mais sábio do que os mestres. Ele afirmava que sua sabedoria era divina e não humana. A sabedoria celestial não provém de muito estudo, de experiência de vida ou de ensino de homens. A sabedoria de Davi era fruto de sua comunhão com Deus. Era o falar do Senhor que dava pleno entendimento a Davi sobre todas as coisas e situações.
Lembro-me que certa vez, Davi foi injuriado e escarnecido por um homem chamado Simei. Naquele momento, Davi foi tremendamente humilhado e desrespeitado diante de todo o povo. Você pensa que ele se defendeu? Que ele se irou e se amargurou? Não! Davi apenas disse: “Se este homem me amaldiçoa é porque o Senhor lhe mandou e por isso ninguém o pode censurar” (2Sm 16:10). Essa foi uma manifestação da sabedoria celestial. Nenhuma filosofia, nenhum curso, é capaz de nos ensinar a discernir o que existe por trás de uma atitude, de uma circunstância ou até mesmo de uma palavra. Somente a sabedoria divina é capaz de fazer o homem conhecer o lado subjetivo de todas as coisas. Essa habilidade de enxergar além dos fatos é o que chamamos de “visão perfeita”.
Você deseja ter uma visão global sobre todas as coisas? Você deseja desenvolver estratégias que lhe rendam sucesso profissional? Você deseja saber como agradar e suprir seu cônjuge? Você deseja descobrir como educar seus filhos de forma que eles sejam pessoas de caráter? Então, você precisa fazer como Davi. Considerar a Bíblia, o bem mais precioso do Universo, e tomar os mandamentos divinos como padrão para todas as suas ações e reações.
Ainda neste dia, pegue a sua Bíblia, extraia princípios dela, e os coloque em prática nas situações que Deus lhe trará. Vou lhe dar uma dica: em Mateus, capítulo seis, versículo quatorze, está escrito: “Se perdoarem aos outros as suas ofensas, o Pai celestial também vos perdoará”. Aplique esse versículo! Se houver alguma oportunidade, perdoe! Agindo assim, você estará sendo mais sábio do que qualquer mestre.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

DIA MUNDIAL DO DIABETES


No Dia Mundial do Diabetes, pacientes recebem dicas de alimentação e comportamento. Hospitais podem receber publicação gratuitamente; pacientes têm acesso online.

Capa do livro 'Comida que Cuida 2' (Foto: Reprodução)
Do G1, em São Paulo
Foi-se o tempo em que o diabetes condenava a uma vida de restrição alimentar. A medicina evoluiu e os médicos aprenderam que diabéticos podem comer de tudo, desde que com moderação e cuidado. E mais: a doença pode acabar se transformando em uma oportunidade para a pessoa aprender a ter uma vida mais saudável. Quem afirma são os médicos que participaram do livro “Comida que Cuida 2 –- o prazer na vida de quem tem diabetes”, publicado pela farmacêutica Sanofi-aventis e distribuído gratuitamente para os pacientes com o problema. Ricamente ilustrada, a publicação traz informações sobre como aproveitar o prazer dos alimentos sem se descuidar da saúde, com receitas detalhadas. E dá dicas de como fazer naquelas situações chatas, como, por exemplo, uma festa da empresa onde um diabético não pode aproveitar o mesmo jantar que os colegas. De acordo com os médicos citados no livro, o diabetes pode ser uma excelente oportunidade para as pessoas aprenderem o prazer de se cuidar. “Conheci uma escritora francesa que bebia, se drogava, vivia fazendo loucuras, até descobrir que tinha diabetes. Ela me disse: o diabetes salvou a minha vida, comecei a me cuidar, descobri outros caminhos para ser mais feliz”, afirma o endocrinologista Balduino Tschiedel, ele também pai de um filho diabético. A publicação também ensina que até os maiores “vilões” do diabetes podem ser convertidos em aliados. Os carboidratos, por exemplo, que muitos leigos acreditam que precisam ser cortados da alimentação dos diabéticos são, na verdade, essenciais para o controle da taxa de açúcar e devem fazer parte de toda a refeição –- com moderação. As frituras não afetam o açúcar do sangue, mas podem causar problemas cardiovasculares, que são ligados ao diabetes. Novamente, não é preciso se privar, mas vale o bom senso. A cerveja, altamente calórica, não precisa ser abandonada. É só seguir o que todo mundo fala até mesmo para quem não tem diabetes: beba com moderação. Ao beber, os diabéticos precisam monitorar as taxas de açúcar, porque o álcool pode provocar hipoglicemia. E nunca devem beber com estômago vazio –- é pedir para passar mal.
Dicas
Seus amigos insistem que um docinho não vai te fazer mal? O livro ensina: “fique firme, peça licença e coma o que é bom para você”. Se eles continuarem, vale a “mentirinha branca”. Diga que não passou bem durante o dia e eles vão te deixar em paz. Na festa da empresa, você não precisa explicar para todo mundo que é diabético para fugir dos coquetéis. Pegue um suco (de tomate temperado, por exemplo) e enrole com ele, bebericando devagar. Entre na roda, sem se preocupar. (G1)
Como conseguir o livro
A publicação será distribuída gratuitamente para hospitais e instituições de apoio aos diabéticos. Os pacientes podem ter acesso ao livro na internet, pelos links http://www.sanofi-aventis.com.br/, http://www.atmosferafeminina.com.br/ e http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/.
LIVRO ENSINA DIABÉTICOS A COMER COM PRAZER E SAÚDE.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

GRAÇA MANIFESTADA PARA A NOSSA SALVAÇÃO

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" (Tt 2.11).
A graça – De onde ela vem? O que ela produz? O que ela transforma em minha vida?
De onde vem a graça?
Ela brota do insondável amor de Deus para conosco, e é personificada em Jesus Cristo, que nasceu em Belém. "Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo 1.17). Ela encontra seu ponto culminante na morte sacrifical de Jesus no Calvário e é válida como dádiva de misericórdia a todos os homens que já viveram, vivem e ainda viverão. Todo o Antigo Testamento, a Torá, os Salmos e os Profetas, apontam para Aquele que traz a graça, que sacrificou Sua vida para expiar os nossos pecados. Não é possível separar a graça da cruz. Cruz e graça formam uma unidade inseparável. Um Evangelho sem cruz não é Evangelho, pois o preço do nosso perdão, que Jesus pagou no Calvário com o Seu sangue, é alto demais. Mas não existe uma anistia geral. A sedutora doutrina da salvação final de todos, que vem muito ao encontro do pensamento humanista, contradiz o testemunho global da Sagrada Escritura, e por isso é uma mentira de Satanás. Não é possível separar a graça da justiça e da santidade de Deus.
O que a graça produz?
Ela traz a salvação, como diz o nosso texto bíblico. Todas as pessoas desejam um mundo saudável, intato. Quando ele existirá? No Milênio. Pelo pecado, toda a criação foi arrastada para o turbilhão da ruína e da morte. Jesus Cristo, que esteve presente na criação, arrebatará definitivamente o domínio de Satanás e restabelecerá uma situação paradisíaca. Esse plano de salvação divino é irrevogável. Ele já pode ser experimentado hoje por aqueles que confessam Jesus Cristo como seu Senhor. Você já está integrado nele? Feliz de você, se for assim! Se você não tem certeza da salvação, arrependa-se e venha ao trono da graça! Confesse os seus pecados em arrependimento sincero, e você achará misericórdia, você encontrará a graça! Jesus diz: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mt 7.7).
A graça se manifestou através de Jesus Cristo. Sua manifestação é chamada de Epifania no calendário litúrgico. Aparições celestiais, relatadas freqüentemente nas Escrituras, manifestações de anjos ou do próprio Senhor, tiveram efeitos assustadores, impressionantes e edificantes sobre as pessoas. Pois não era algo banal que mensagens fossem dirigidas diretamente do mundo celestial a pessoas comuns. Quantas vezes lemos: "Eis que lhe apareceu um anjo do Senhor..." Antes da queda em pecado, o primeiro casal humano no Paraíso tinha um relacionamento íntimo com o próprio Deus. Lemos que Deus andava com os homens no jardim do Éden. Isso deve ter sido indescritivelmente glorioso e agradável – cada encontro com Deus era uma festa! Mas então o pecado criou um abismo intransponível, pois a santidade de Deus e a nossa pecaminosidade se excluem mutuamente. Deus não olha para onde existe pecado, mas Ele ama o pecador, porque é criatura Sua. Por isso o Seu amor insondável, apesar de ser sublime e santo, sempre encontrou o caminho até os pecadores. Que possamos reconhecer ainda muito mais a nossa indignidade e a santidade de Deus! Em Jesus Cristo encontramos graça restauradora e salvadora!
Antes que nosso Salvador aparecesse em forma humana sobre a terra, o próprio Deus revelou-se em epifanias. Como Abraão, também nós deveríamos ser tomados de profunda reverência pela visita dos três homens nos carvalhais de Manre. "Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava sentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou ele os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele, Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra e disse: Senhor meu, se acho mercê em tua presença, rogo-te que não passes do teu servo" (Gn 18.1-3)..
O que esse encontro trouxe de graça salvadora? Vejamos três aspectos:
Em primeiro lugar, a visita do Altíssimo com Seus dois acompanhantes foi por si só um acontecimento altamente honroso e prazeroso para Abraão. Por isso ele os saudou respeitosamente: "Levantou ele os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele. Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra e disse: Senhor meu, se acho mercê em tua presença, rogo-te que não passes do teu servo," e depois atendeu seus nobres visitantes como príncipes. A seguir, ele recebeu a promessa de que no ano seguinte Sara teria um filho. Por fim, desse encontro e da intercessão de Abraão resultou a salvação de seu sobrinho Ló do terrível lamaçal de pecado de Sodoma. Portanto, ocorreu uma bênção múltipla de graça salvadora!
E assim lemos por toda a Bíblia sobre outros encontros singulares e salvadores de Deus com Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Salomão e muitos outros. Escolhamos mais um encontro especial com Deus relatado no Antigo Testamento. O pastor de ovelhas Moisés viu uma sarça ardente no Monte Horebe, onde reconheceu o anjo do Senhor e ouviu a voz de Deus: "Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu Pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus" (Êx 3.5-6). A seguir Deus se revelou a Moisés pelo Seu nome: "Eu sou o que sou" (Êx 3.14). Esse nome tem o maior significado! Aquele que é eternamente e que sempre permanece igual revela-se ao homem, do qual jamais pode ser dito algo igualmente positivo. O homem é capaz de se transmudar, enganar e decepcionar, sendo até como um ator em dissimulação. É Satanás que nos ensina a sermos falsos, a usarmos máscaras, pois ele também pode transformar-se em anjo de luz ou aparecer como lobo em pele de cordeiro para seduzir as pessoas. Como é bom saber e firmar-se pela fé no fato de que Deus é imutável! É o que igualmente está escrito acerca de Seu Filho: "Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre" (Hb 13.8). Ele, que está assentado à destra do trono de Deus, é e continua sendo o nosso intercessor.
Mas que salvação trouxe essa aparição de Deus no Monte Horebe? Mais uma vez algo múltiplo:
1. Como Moisés, devemos reconhecer a santidade de Deus e prostrar-nos diante dEle em adoração e santa reverência! Na nossa sociedade multicultural muitas coisas são niveladas e profanadas. O respeito a Deus e à autoridade desaparece. Reverência santa tornou-se uma idéia ultrapassada. Mas Moisés foi tomado de santo temor quando viu e sentiu a presença divina.
2. Quando Deus dá uma tarefa difícil aos homens, Ele também dá as forças necessárias para executar essa tarefa. Com a revelação de Deus a Moisés este tornou-se capaz de liderar o povo, de ser um guia até a Terra Prometida.
3. Aqui foi dado início à salvação do povo judeu, que era escravo no Egito. Deus manifestou-se para anunciar a libertação do Seu povo. Portanto, mais um bênção múltipla resultante dessa aparição santa e salvadora!
Uma pergunta, entre parênteses: É necessário sempre recorrer a exemplos do Antigo Testamento? Pensamos que sim. Por um lado, reconhecemos no Antigo Testamento o sábio trabalho de educação que Deus realizou com Seu povo. Também nós deveríamos aprender dessas experiências do passado. Por meio delas é colocado um espelho diante de nós. Se considerarmos isso moralista, revelamos presunção reprovável. Por outro lado, precisamos saber: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Tm 3.16). Além disso, não devemos depreciar o Antigo Testamento como algo ultrapassado, pois declarações que têm valor e significado para a salvação são sempre atuais. Mas quem ainda as leva a sério hoje em dia? O Antigo e o Novo Testamento não podem ser separados, pois formam uma unidade orgânica. O Plano de Salvação começou com o primeiro homem e se desenvolve constantemente até seu final no reino celestial. Você terá experiências felizes e abençoadas ao ler toda a Bíblia em oração!
Mas a história secular e o plano de Deus para com os homens seguem em direção ao ponto culminante da graça salvadora. Pois estamos a caminho do estabelecimento e da plenitude do reino de Jesus Cristo: "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4.4). No Natal cantamos com alegria: "...então do Seu trono Deus enviou a salvação do mundo, Ele enviou a Ti, Seu Filho".
O que a graça manifestada produz? Uma transformação revolucionária do mundo, quando pessoas se deixam mudar por Jesus. Isso significa uma poderosa penetração do mundo celestial em nosso tempo: Cristo veio para realizar a expiação por nós, e isso levou à Sua morte sacrifical no Calvário. A vinda do Salvador a esta terra traz graça salvadora aos corações abatidos e enfermos pelo pecado. Ninguém precisa se desesperar, a salvação veio para todos. Aquele que experimentou essa graça salvadora não pode e não deve guardá-la só para si: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19), foi a tarefa deixada por Jesus a Seus discípulos. E esse pequeno grupo, que aceitou o chamado de Jesus e foi equipado pelo Espírito Santo, passou a trabalhar no lugar que Jesus designara para cada um deles. Assim também ainda hoje, especialmente os jovens deveriam se deixar recrutar para o Seu serviço! Como é grande a diferença entre o sistema que Deus usa para escolher Seus cooperadores e a maneira usada pelos detentores do poder terreno: "Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes" (1 Co 1.26-27). Sempre houve pessoas que obedeceram a esse chamado e se deixaram preparar para o trabalho de testemunhar, seja em lugares longínquos ou no seu local de trabalho. A mensagem da cruz e da graça salvadora ainda precisa ser propagada hoje, acompanhada de um apelo à decisão, mesmo que nem sempre seja bem aceita. Quem quer ser um soldado de Cristo e não um anticristo?
O versículo citado no início nos diz que a graça se manifestou salvadora. Quando hoje pessoas nos falam de visões transcendentais ou aparições de luz, alertamos sobre essas manifestações. Nos princípios do Plano de Salvação, Deus considerou-as necessárias para as pessoas daquela época. Hoje não precisamos mais desses fenômenos, pois na Bíblia temos toda a Palavra de Deus, que é suficiente e pela qual Deus pretende nos falar a qualquer momento. Se isso não basta para nós, não temos solução. Deus falou por meio de Seu Filho e depois através dos apóstolos (Hb 1.1). O reformador Zwinglio tinha plena razão com seu apelo: "À Escritura, à Escritura!"
O que a graça revelada transforma em minha vida?
A nossa natureza pecaminosa e corrompida não pode ser melhorada. Nem a psicologia pode ajudar. A única coisa que resolve realmente é entregar totalmente à morte o tão querido "eu" e mergulhar na graça salvadora que Jesus nos oferece. Então experimentamos o poder transformador do Espírito Santo, que renova desde a base: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17). Você realmente deseja isso? Na verdade esse é um processo doloroso, mas muito salutar. Infelizmente muitas pessoas recuam quando se trata de dar esse passo concreto no discipulado de Jesus. Em primeiro lugar a graça salvadora pretende produzir a cura do nosso eu corrompido e pecaminoso. Nós mesmos não somos capazes de realizar isso. A cura bíblica acontece quando concordamos em nos identificar com a morte de Jesus (Rm 6.1-14). O inimigo tenta barrar-nos, pois teme a cruz, porque ali ele foi julgado. O caminho que eu e você devemos seguir é indicado nos versículos que seguem as nossas palavras de introdução: "...educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (Tt 2.12-14). Nosso ministério e nosso trabalho só serão frutíferos e esses frutos só permanecerão se produzidos por uma vida em constante comunhão com Jesus. Isto é santificação, pois a Escritura diz: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14).
Examine-se: o que o impede de seguir a Jesus de maneira decidida? O tempo passa, e sem demora Jesus virá, seja para o Arrebatamento ou para tomá-lo para Si, e aí você estará inesperadamente diante dEle. Não perca de vista o glorioso alvo, pois aí valerá também para você: "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda" (2 Tm 4.8). (Burkhard Vetsch)

VENÇA O DIABO !

"Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida" (Ap 12.10-11).
Essa passagem fala, em princípio, do tempo da Grande Tribulação, e se refere àqueles que saem dela como vencedores. Contudo, nesses versículos também podemos aprender alguns princípios para a vida em nossa época. Todos que crêem em Jesus Cristo se defrontam com o mesmo acusador, e só podemos vencê-lo da maneira como lemos nessa passagem.
Quem é nosso adversário na batalha espiritual?
Em Apocalipse 12.9, o inimigo é descrito da seguinte maneira: "...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo..." Ele é o acusador, que nos acusa de dia e de noite diante de Deus. Com olhar maligno ele nos observa em tudo que fazemos ou deixamos de fazer e se empenha ao máximo para poder nos acusar constantemente diante de Deus.
A tática de Satanás é a mesma de sempre: primeiro ele faz com que pequemos com facilidade, e depois torna o perdão muito difícil.
A situação de muitos crentes hoje em dia não é nada fácil. No mundo espiritual estão acontecendo muitas coisas, pois Jesus voltará em breve. Por isso também sentimos o aumento das tribulações em nosso espírito. A maldade dos tempos finais aumenta, e esses ventos também chegam às portas dos cristãos. Muitos têm se queixado de depressão, melancolia, estado de irritação e desânimo – outros sentem-se cansados, miseráveis e não têm mais capacidade para nada. As acusações mútuas, assim como as auto-acusações, têm aumentado. Muitos estão prestes a resignar. As tentações de todo tipo quase não podem ser mais superadas. Tudo isso acontece porque o Senhor virá em breve, e a influência demoníaca em nosso mundo tem aumentado.
O caminho da vitória
Justamente diante das crescentes tribulações em nossos dias, é necessário vencer triunfalmente o inimigo no dia-a-dia. Em Apocalipse 12.11 nos é mostrado claramente o caminho triplíce para isso: "Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida".
1. Pelo sangue do Cordeiro
"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro..." Diante do sangue do Cordeiro, o diabo tem de parar. Ali ele está vencido. Ali qualquer acusação perde seu peso. Essa verdade nos é apresentada de maneira figurada na catedral de Bamberg (Alemanha):
Nela há uma representação do Juízo Final esculpida na rocha. O anjo do juízo tem uma balança na mão. No prato da balança se encontram livros grossos, evidentemente o registro dos pecados. Pequenos diabinhos se penduram neste prato e tentam puxá-lo para baixo. Mas eles não o conseguem, embora o outro prato esteja quase vazio. Nele se encontra apenas um pequeno cálice da Santa Ceia. O sangue de Jesus pesa mais do que todos os nossos pecados.
É muito importante que nos firmemos no perdão que nos foi outorgado, que creiamos firmemente nele e nos gloriemos no sangue de Jesus. O sangue de Jesus Cristo derramado no Calvário é o poder que rasgou e cancelou a nossa nota promissória (Cl 2.14). Uma dívida que foi liquidada por ter sido paga não pode mais ser utilizada como acusação contra nós.
2. Por causa da palavra do testemunho que deram
"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram..." A Bíblia Viva diz: "Eles o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pelo testemunho deles; pois não amaram as suas vidas, mas as entregaram a Ele."
Não apenas é importante confiar no sangue de Jesus e conhecer o seu poder, mas também aplicá-lo no testemunho. Em outras palavras: a vitória sobre o inimigo acontece baseada na morte de Cristo e em nosso testemunho a respeito do valor dessa morte. Precisamos saber que o poder está sempre na Palavra de Deus. No momento em que reivindicamos a Palavra de Deus para nós, o sangue de Jesus torna-se eficaz. É como no caso de uma herança que você recebeu de presente. Para que o inimigo não mais possa reivindicá-la e a herança passe a ser sua ou se torne eficaz para você, é preciso um testamento escrito. Esse documento com a assinatura do testador lhe garante a herança. Nenhuma outra pessoa pode reivindicar ou tirar-lhe esta herança. Todas as acusações ricocheteiam quando confrontadas com a Palavra de Deus. A respeito, um relato interessante:
O porteiro de um hotel lia muito em sua Bíblia, principalmente durante a noite. Quando não a estava usando, ele a carregava sempre no bolso sobre o peito. Um dia ele foi assaltado. O delinqüente atirou nele – mas a bala, que estava destinada ao seu coração, ficou cravada na sua Bíblia. A Bíblia salvou a sua vida!
Quando somos assaltados por tentações ou quando o inimigo nos acusa, fazemos bem em buscar a Palavra de Deus. Davi orou: "Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença, buscarei, pois, Senhor, a tua presença" (Sl 27.8). O Senhor Jesus nos anima a orar com base na Palavra de Deus e a confiar nela: "Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco" (Mc 11.24). É uma honra para Deus se confiamos na Sua Palavra, e da nossa parte trata-se de expressão da nossa fé. Consideremos a Sua Palavra como verdade (Sl 119.142).
3. Por estarem crucificados juntos com Ele
"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida". Para alcançarmos uma vitória real, devemos, sem dúvida, entregar nossa própria vida. Ao seguirmos o Cordeiro de Deus, o amor a nós mesmos é o maior empecilho no trabalho para o Senhor. Muitas brigas, intolerância, acusações e irritação só se manifestam porque ainda amamos tanto a nossa própria vida.
Os crentes mencionados em Apocalipse 12.11, "...mesmo em face da morte, não amaram a própria vida." O caminho após o Cordeiro é um caminho de morte. É o mais difícil, mas também o mais frutífero. A morte de Jesus produziu o maior fruto (comp. Is 53.11-12). Por isso a essência do discipulado é tornar-me semelhante a Jesus em Sua morte (Fp 3.10).
Porém, como pode ser trágico quando filhos de Deus não seguem o caminho após o Cordeiro integralmente. Se seguem a Jesus pela metade, de uma maneira desleixada, isso produz um grande peso tanto para eles como para o meio em que vivem. Através de coisas insignificantes, por ninharias, o velho inimigo consegue prendê-los repetidamente. Por isso o profeta Jonas, que no início não quis seguir o caminho da obediência total, clamou na barriga do grande peixe: "Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia" (Jn 2.8, Ed. Corrigida e Revisada). E o apóstolo Paulo testemunha em sua segunda carta a Timóteo: "Fiel é a palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele" (2 Tm 2.11). Aos cristãos de Roma ele escreveu: "Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis" (Rm 8.13). Por isso somos conclamados: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria" (Cl 3.5).
Resumindo: a vitória sobre a maldade dos tempos finais, o caminho da vitória, a conquista da vitória na vida espiritual consiste única e exclusivamente em seguir a Jesus de maneira absoluta. E essa caminhada se apóia na obra consumada por Jesus na cruz do Calvário (sangue), em um testemunho fiel (confiança e fé) e na disposição de entregar a própria vida à morte (ser crucificado com Cristo). Faça isso, e você vencerá o diabo e todos os seus ataques traiçoeiros! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

A GUERRA DE SATANÁS CONTRA DEUS



Para que a profecia bíblica sobre o fim dos tempos faça sentido, é preciso entender primeiro o que aconteceu no princípio de tudo, a fim de saber para onde vamos e por que a história humana caminha nessa direção. Embora o ser humano esteja visceralmente envolvido no desdobramento da história, ninguém vai conseguir entender o propósito e o objetivo dela sem antes conhecer o que Deus revela acerca da esfera angelical. Tudo começou quando Satanás declarou a sua independência de Deus logo depois da criação.
Começa a Batalha Pelo Planeta Terra
Os textos de Ezequiel 28 e Isaías 14 são as duas principais passagens bíblicas que mostram a entrada do pecado no universo por ocasião da queda de Satanás. O capítulo 28 de Ezequiel inicia com um pronunciamento de juízo contra o príncipe de Tiro, que demonstra ser uma referência a Lúcifer, ou seja, Satanás, aquele que realmente atua por detrás desse rei humano (Ez 28.11-19). Os versículos 14 e 15 de Ezequiel 28 dizem: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti”. Apesar de ter sido criado em beleza e perfeição, Satanás, o anjo de Deus mais elevado na hierarquia angelical, caiu em pecado e arrastou consigo um terço dos outros anjos (Ap 12.4,9).


O texto de Isaías 14 é a outra passagem bíblica fundamental para nos esclarecer acerca da queda de Satanás. O profeta registra a famosa declaração de Satanás em sua rebelião contra Deus: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (vv. 13-14). Deus respondeu a tal declaração da seguinte forma: “Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (v. 15). Satanás se tornou o inimigo de Deus, um adversário que se levantou com o intuito de destronar Deus e impedir o plano divino para a história.
Depois que caiu em pecado, Satanás partiu para expandir sua influência através da tentação de Adão e Eva, que tinham sido criados recentemente, para levá-los a se unirem a ele em sua rebelião contra Deus. Em conseqüência da participação de Satanás no engano de Eva a fim de que o ser humano se juntasse a ele na revolta contra Deus, o Senhor amaldiçoou a serpente e a mulher nos seguintes termos: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). O grande conflito entre a descendência da serpente e o descendente da mulher começou a ser travado a partir daquele momento.
Satanás Difama a Deus
O livro de Jó é o primeiro livro da Bíblia revelado por Deus ao ser humano e, portanto, é o mais antigo livro do cânon das Escrituras. Eu creio que o livro funciona como uma espécie de prolegômeno* da Bíblia. Identificamos o tema geral da história na vida de Jó, um personagem bíblico que viveu antes de Abraão. Naquele contexto, percebe-se que Deus demonstrava alguma verdade ao conselho angelical** através dos acontecimentos na vida de Jó. Apesar das terríveis provações que Jó suportou, Deus abençoou esse homem no fim de sua vida muito mais do que o abençoara no começo, desbancando, desse modo, a falácia da acusação satânica fundamental de que Deus não sabe o que faz. O restante da Bíblia e a história comprovam essa tese com muito mais detalhes que envolvem não somente o povo de Israel , mas também a Igreja e outros grupos de pessoas redimidas.
No começo do relato da história de Jó, quando os anjos (tanto os caídos quanto os santos anjos) compareceram perante Deus, perguntou o Senhor a Satanás: “Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7). À medida que acompanhamos o desenrolar do diálogo entre Deus e Satanás, descobrimos que, apesar de o diabo ter poder para investir contra a vida de seres humanos, isso não quer dizer, necessariamente, que ele possa fazê-lo quando bem entender. Satanás precisa da permissão de Deus para provocar calamidades na vida de um ser humano.
O Senhor iniciou sua conversa com Satanás perguntando o seguinte: “Observaste o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Em seguida, Satanás solicitou a permissão do Senhor para causar danos a Jó. Satanás obviamente não pediria consentimento numa questão como essa, se não fosse necessário. O diabo admitiu que Deus fizera uma cerca viva (i.e., uma cerca de proteção) ao redor da vida de Jó e de sua família, proteção essa que o impedia de atacar sorrateiramente a Jó sem a permissão de Deus. Após conceder permissão a Satanás, o Senhor estabeleceu os limites de sofrimento que ele poderia infligir a Jó (cf. Jó 1.12; Jó 2.6).
Durante o diálogo entre Deus e Satanás, o diabo acusa o Senhor de não ser um Deus bom, de não saber o que faz e de ser Alguém que só obtém a lealdade do ser humano porque compra a pessoa com bens e benefícios. Percebe-se que o alvo de Satanás é obstruir o progresso do plano de Deus para que possa provar sua tese de que Deus não sabe governar o universo; na realidade, Satanás acredita que é capaz de governar melhor do que Deus. Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher se trava na história e chegará ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.
Satanás Ataca Israel
Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus.
O conflito entre o descendente da mulher e a descendência da serpente concentrou seu foco sobre Israel porque o Messias viria da nação eleita de Deus. Portanto, se Satanás em alguma ocasião conseguisse frustrar o plano de Deus e impedir sua concretização na história, teria atingido seu intento de obstruir o propósito de Deus e teria provado sua alegação inicial de que o Senhor não merece ser Deus, o Altíssimo.
O objetivo essencial de Satanás é impedir a Segunda Vinda de Cristo. Como ele poderia alcançar esse objetivo? Ele acredita que pode atingi-lo pela destruição dos judeus. A Segunda Vinda de Cristo acontecerá no momento em que a nação de Israel aceitar Jesus como seu Messias e invocar Seu nome para que Ele os salve no Armagedom. Se esse acontecimento milagroso não ocorresse, Israel seria aniquilado naquele momento da Grande Tribulação. Desse modo, o capítulo 12 de Apocalipse oferece uma compreensão clara desse conflito que vem sendo travado há milênios, desde o início deste mundo, e que perdura para se tornar uma questão de extrema importância no ponto culminante da história. O texto de Apocalipse 12 nos mostra que um terço dos anjos caiu em pecado e seguiu a Satanás por ocasião da sua revolta inicial. Entendemos esse fato ao constatarmos que as estrelas nessa passagem simbolizam os anjos (compare com Apocalipse 9.1; 12.7,9).“Essa foi uma guerra no céu que ocasionou a expulsão de Satanás e seus anjos para a terra antes do nascimento do filho da mulher, donde se conclui que tal acontecimento faz parte da história passada. Uma segunda guerra é mencionada em Apocalipse 12.7-9, que vem a ser a última tentativa satânica de conquistar o céu e exterminar o menino após o seu nascimento”.[1]
A segunda parte do versículo 4 é uma clara referência a Satanás (i.e., “o dragão”) que pára em frente da mulher que está para dar à luz (i.e., Israel ), numa tentativa de impedir o nascimento de Jesus, o Messias, o menino ao qual a mulher deu à luz no passado. Satanás não sabia o momento exato do nascimento do Messias, de forma que aguardou com muita expectativa pela vinda do descendente da mulher. A tentativa satânica de “devorar o filho [da mulher] quando nascesse” é vista no Novo Testamento naquela ocasião em que Satanás instigou o rei Herodes a tramar uma conspiração para achar o menino Jesus e matá-lo (Mt 2). Diante do fato de que os acontecimentos históricos envolvidos no nascimento de Jesus faziam parte do conflito angelical, o Senhor advertiu os magos do Oriente em sonho “para não voltarem à presença de Herodes”, pelo que eles, “regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). Satanás estava prestes a incitar Herodes para que este mandasse matar todos os nenês do sexo masculino da faixa etária de Jesus, porém, “tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (Mt 2.13). Deus sempre está um passo à frente de Satanás.
Ao longo da história, fatos como os que acabamos de mencionar fazem parte do conflito angelical, da guerra entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Robert L. Thomas faz o seguinte resumo dos principais acontecimentos da história:
As más intenções do dragão para com o filho que estava para nascer à mulher ficam evidentes em toda a história do Antigo Testamento. Indícios da sua hostilidade vêm à tona no assassinato de Abel pelas mãos de Caim (Gn 4.8), na corrupção da linhagem de Sete (Gn 6.1-12), nas tentativas de violar sexualmente tanto Sara (Gn 12.10-20; 20.1-18) quanto Rebeca (Gn 26.1-18), no plano de Rebeca para tirar o direito de primogenitura de Esaú através de uma trapaça, ocasionando a inimizade de Esaú contra Jacó (Gn 27), no assassinato de todos os nenês hebreus do sexo masculino por ordem do Faraó no Egito (Êx 1.15-22), nas tentativas de assassinar Davi (por exemplo, 1 Sm 18.10-11), na tentativa da rainha Atalia de destruir toda a descendência real de Judá (2 Cr 22.10), na trama de Hamã para exterminar os judeus (Et 3-9), e nas constantes tentativas dos israelitas de matarem seus próprios filhos em atos de sacrifício com finalidade expiatória (cf. Lv 18.21; 2 Rs 16.3; 2 Cr 28.3; Sl 106.37-38; Ez 16.20).
A investida de Herodes para matar os nenês da região de Belém (Mt 2.16) e muitos outros incidentes durante a vida de Jesus neste mundo, inclusive Sua tentação, tipificam o contínuo esforço de Satanás para “devorar” o filho da mulher a partir do momento que o menino nasceu. Naturalmente a tentativa mais direta foi a crucificação de Cristo.[2]
A profecia é necessária para que, no decorrer da história, Deus demonstre por evidências que Jesus Cristo tem o direito de governar o planeta Terra e que Satanás não passa de um mentiroso em tudo o que fala, principalmente nas referências que ele faz a Deus. Essa é a razão pela qual Deus planejou acontecimentos proféticos que se cumprirão no futuro e que comprovarão que Jesus Cristo é o herói da história. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br/)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

CRISTO JESUS - NOSSO SUBSTITUTO E REDENTOR


Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." João 3:17.
Deus não podia ter feito maior sacrifício do que este: Dar o seu próprio Filho para reconciliar consigo um mundo rebelde e perdido.
A transgressão de Adão trouxe a condenação e a morte a toda geração humana. "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." Rom. 5:12. Deus decretou uma lei imutável: "A alma que pecar, essa morrerá." Ezequiel 18:4.
O pecado separa o homem de Deus. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça." Isaías 59:2.
Para nos aproximarmos a Deus há só um caminho. Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14:6. "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos." I Tim. 2:5-6.
Deus, na sua infinita misericórdia e amor, planejou um meio pelo qual o pecador pode ser salvo. Deus enviou o Espírito Santo ao mundo para convencer homens pecaminosos da sua condição perdida e "não tendo esperança, e sem Deus no mundo", Efés. 2:12. Nunca poderemos entrar no céu nem permanecer na presença de Deus enquanto houver pecado na nossa conta. Temos que ser salvos do pecado pela expiação que Cristo consumou no Calvário, porque "sem derramamento de sangue não há remissão?Porquanto é o sangue que fará expiação pela alma," Heb. 9:22, Lev. 17:11.
Para salvar o homem perdido e pecaminoso do castigo correspondente à transgressão da lei, tinha que haver um substituto. Na Bíblia lemos: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna," João 3:16. "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos," Isaías 53:5-6. "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus," II Cor. 5:21.
Na cruz, Jesus exclamou: "Está consumado." Isto significa que estava concluído a obra da redenção. Jesus satisfez a justiça divina por nós?"Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro que fostes resgatados, mas com o precioso sangue de Cristo," I Pd. 1:18-19. "Foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação," Ap. 5:9. "Também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito," I Pd. 3:18.
Todos aqueles que crêem em Jesus Cristo tem vida eterna. "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida," I João 5:11-12. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" João 1:12.
Jesus disse: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida?Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece," João 5:24, 3:36.
"Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus," I João 5:13.

domingo, 10 de agosto de 2008

BRASILEIROS EM PEGUIM 2008



A Delegação Brasileira seguindo o Velejador Robe Scheidt bi Campeão Olímpico durante a cerimônia de abertura dos jogos de Pequim- Foto : Mike Blake



















A Índia conquistou a primeira medalha de ouro olímpica de sua história na manhã deste domingo, quando Abhinav Bindra venceu a prova da carabina de ar de 10 metros dos Jogos de Pequim.
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Na final, Bindra ganhou com uma pontuação de 700,5 pontos. Campeão olímpico em Atenas, o chinês Zhu Qinan ficou com a prata ao marcar 699,7 pontos. O finlandês Henri Hakkinen levou o bronze com 699,4.

TIAGO CAMILO CONQUISTA O BRONZE E PÕE O JUDÔ NO TOPO DO RANKING OLÍMPICO DO PAIS.


O judoca Tiago Camilo conquista a terceira medalha para o Brasil nestes Jogos Olímpicos de Pequim. Como seus companheiros de equipe Leandro Guilheiro e Ketleyn Quadros, Tiago levou o bronze ao vencer nesta terça-feira por desistência com 1 minuto para o fim de luta o holandês Guillaume Elmont. A medalha de ouro ficou com o algoz de Tiago nas quartas, o alemão Ole Bischof, que na final derrotou o sul-coreano Jaebum Kim. A outra medalha de bronze foi para o ucraniano Roman Gontiuk.

Tiago repete o feito de Flávio Canto, que quatro anos antes, em Atenas, conquistou o bronze no meio-médio. Esta é a segunda medalha olímpica do atual campeão mundial, que foi prata nos Jogos de Sydney, em 2000. Com o resultado, o judô passa a ser a modalidade a ter mais medalhas na história do país em Jogos Olímpicos, 15, deixando para trás o iatismo, que até o momento tem 14 medalhas. Tiago também se torna o terceiro judoca brasileiro a ter duas medalhas olímpicas no currículo (e o primeiro com um título mundial); os outros dois são Aurélio Miguel (ouro em Seul (1988) e bronze em Atlanta (1996) e Luciano Guilheiro (bronze em Atenas (2004) e bronze em Pequim).

A festa da superação. Após ficar sem o ouro, Tiago deixou a frustração de lado e pegou o bronze
E a conquista veio suada. Apesar de ter feito 10 minutos de luta nas semifinais e demonstrado cansaço, o holandês Guillaume, campeão Mundial no Cairo (2005), partiu para o ataque desde o início e dificultava a pegada de gola do brasileiro. Com dificuldades para fazer seu jogo, Tiago acabou sofrendo uma punição por falta de combatividade com 2m50s de luta. Na desvantagem, o brasileiro precisou se expôr e conseguiu virar o placar, ao aplicar um ouchi-gari faltando 1m45s para o fim e somar um wazari.

Com a virada, quem precisou se expôr foi o holandês, o que facilitou a vida de Tiago Camilo. Em um ataque, o brasileiro pegou o braço de Guillaume e partiu para a finalização. O adversário defendeu, mas acabou permitindo a montada, de onde Tiago foi para o estrangulamento. A vitória viria logo em seguida, com Guillaume desistindo faltando 1 minuto para o fim da luta. Para alegria de Camilo, que, emocionado, não conteve as lágrimas ao sair do tatame.

- Batalhei muito para subir ao pódio olímpico. Na derrota para o alemão, fiquei abalado e por alguns instantes vi o trabalho de anos escorrer pelas mãos. Na luta que perdi, entrei errado e tomei um segundo wazari. Tive que superar a decepção e reencontrar motivação para chegar ao bronze. Para mim, essa medalha vale ouro – disse o judoca.
vôlei Feminino - O início da partida entre Brasil e Cazaquistão dava ares de um duelo difícil. Afinal, as rivais saíram na frente, e as brasileiras começaram desconcentradas. Mas a sensação de ‘guerra’ durou apenas dez minutos, e a única ‘guerra’ quem viveu foi o telespectador, que travou uma forte batalha para se manter acordado. A facilidade nos dois primeiros sets deu sono. Principalmente no segundo, que foi um atropelo. Porém, um despertador para os sonolentos apareceu no terceiro set. Com as reservas brasileiras em quadra, este foi o único período que deu sinais de um jogo tipico de Olimpíadas. E, entre o sono e a emoção, o telespectador que resistiu pôde ver o Brasil, já classificado às quartas, aplicar 3 sets a 0, com parciais de 25/13, 25/6 e 27/25.







Agência Estado - Qui, 14 Ago, 02h58
O nadador brasileiro Cesar Cielo conquista a medalha de bronze na disputa dos 100 metros livres, válida pelos Jogos Olímpicos de Pequim, ao cravar a marca de 47s67, no Centro Aquático Nacional, também conhecido como Cubo






VITÓRIA DO BRASIL / CONTRA A NORUEGA POR 2X1 EM PEGUIM.




PRIMEIRA MEDALHA DE OURO PARA O BRASIL NAS OLÍMPIADAS DE 2008 CESAR CIELO ENTRA PARA HISTÓRIA DA NATAÇÃO BRASILEIRA.


Com a medalha de ouro conquistada na prova dos 50 metros nado livre nos Jogos de Pequim, Cesar Cielo entrou para a história como o maior vencedor da natação brasileira.
O nadador paulista superou grandes nomes do esporte como Gustavo Borges, Fernando Scherer e Ricardo Prado. Único brasileiro a brilhar na natação em Pequim, ele contribuiu com duas das 11 medalhas que o país conquistou na história dos Jogos.

DETERMINADO PARA VENCER !

ALEGRIA DE TODOS OS BRASILEIROS , CAMPEÃO OLÍMPICO DE NATAÇÃO , MEDALHA DE OURO E MEDALHA DE BRONZE. PEGUIM 2008

MAIS UMA MEDALHA DE OURO EM PEGUIM PARA O BRASIL - LUCIANA MURER.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O ESPÍRITO : FONTE ÚNICA DA ALEGRIA


O ESPÍRITO: FONTE ÚNICA DA ALEGRIA


No livro de Filipenses 4:4 diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”. Os homens têm vivido uma triste realidade, pois dependem de coisas naturais para se sentirem supridos e felizes. Muitas vezes, esquecemos que uma conquista natural é resultante de uma conquista espiritual. Também esquecemos que o Senhor habita em nós e nos livra diariamente da morte. Nossa esperança não está no Espírito de Deus e isso O entristece profundamente.
Os cristãos pensam que por vencerem a lei do mal e continuarem praticando o bem serão abençoados por Deus. Isso é um grande equívoco! O Senhor não nos abençoa porque fazemos o bem. Ele nos abençoa quando nos submetemos ao Seu Espírito. O conteúdo do reino de Deus é a vida e não o bem e mal. Por isso que a novo homem espiritual deve crescer em nós. Temos que alimentar nosso novo homem para que ele cresça e governe todo o nosso ser. Precisamos nos voltar ao Espírito de Deus para sairmos da carne, dos padrões da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:9 a-17).
O Senhor expõe nossos erros hoje, para que não venhamos a errar amanhã. Deus deseja que O exaltemos por amor e não por imposição. Em Hebreus 4:13: “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”. Deus conhece todas as intenções e motivações de nosso coração e Ele nos trata segundo o que vê em nosso interior. Se andamos segundo a Palavra do Senhor, desfrutamos de Sua alegria. Se nos rebelamos e agimos por nós mesmos, sentimos um mal-estar interior, porque o Senhor está reprovando nossas atitudes.
Depressão é o resultado da ausência de Cristo em nossa alma. Quando decidimos desobedecer ao Senhor, Ele se retira, e nos deixa sozinhos com nossos projetos, opiniões e desejos. Muitos de nós são como “cristãos-celular”, que precisam constantemente ter a bateria carregada. Enquanto formos carnais e almáticos, precisaremos de acontecimentos naturais para nos alegrar e nos sentir motivados a avançar. Isso é miserabilidade espiritual! Temos que ver o Espírito Santo que habita em nós como nossa única fonte de alegria (1 Coríntios 6:19).
No evangelho de João está escrito: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir”. Deus não quer religião em nossa vida. Ele quer que descubramos a verdade e a pratiquemos imediatamente. O Senhor deseja ter uma relação pessoal e íntima conosco. Lembre que o desejo de Deus é edificar um novo homem dentro de nós. E a Bíblia contém as palavras do Senhor, que edificam a nova criatura em nosso interior (João 6:63).

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O PRIMEIRO MISSIONÁRIO PROTESTANTE NA CHINA

Robert Morrison, o primeiro missionário protestante na China
.Blog Ojo Protestante
Tradução: João Cruzué
Robert Morrison nasceu na Escócia em 1782, de uma piedosa família de crentes Presbiterianos. Eram muito pobres e seu pai trabalhava fabricando formas de sapatos. Robert teve que deixar os estudos ainda criança para ajudar-lhe, mas como gostava de aprender, seguiu com os estudos em casa.Aos 15 anos entendeu o que é mais importante na vida: que ele era um pecador, um homem perdido e para se salvar devia aceitar a Jesus como seu Salvador. Assim ele fez, e depois disso, compreendeu que era seu dever levar também a outros a história desse Salvador para que todos também pudessem se livrar de seus pecados.Depois de trabalhar por uns tempos nas Igrejas da Inglaterra, Morrison associou-se na Sociedade Missionária de Londres com a idéia de se tornar um missionário na China. Por essa ocasião já dominava o latim, o grego e o hebraico.Como não havia nenhum missionário protestante ainda na China, Morrison se apresentou para ser o primeiro. Como a principal tarefa que lhe haviam encomendado foi a tradução da Bíblia para o mandarim, se propôs a estudá-lo, enquanto se preparava em medicina e astronomia.Quando encontrou um manuscrito que continha a tradução de alguns trechos da Bíblia em uma biblioteca, tirou uma cópia para estudar detalhadamente, com a ajuda de um chinês que se ofereceu para ajudar. Esse esforço lhe foi muito útil, pois lhe permitiu economizar um tempo precioso quando esteve na China.Para chegar até lá teve que viajar por cinco meses. Em 04 de setembro de 1807 aportou-se na cidade de Cantão, ao SUL do país, ao lado de Macau, uma colônia portuguesa. Permaneceu ali durante algum tempo, depois conheceu a jovem Mary Morton, com quem se casou em fevereiro de 1809.Morrison não se deu conta de quão grandes eram as dificuldades que precisava vencer para chegar lá. O que sabia do idioma não lhe permitia o necessário para uma tradução, e quando buscou um mestre não pode encontrá-lo, pois havia uma lei que condenava à morte qualquer pessoa que ensinasse a língua chinesa a um estrangeiro.Finalmente apareceram dois homens que tinham conhecido alguns missionários católicos que aceitaram ajudar, embora cheios de temor. O medo que possuíam não era tanto quanto à morte em si, senão pela sua forma, em meio a torturas terríveis. Estavam a tal ponto assustados que levavam sempre consigo um frasco com veneno para suicidarem-se caso fossem descobertos.Aprender o chinês não era coisa fácil e por aquela época era ainda pior, pois não existiam nem dicionários nem bons professores.John Wesley afirmou certa vez que “ O chinês era um invento do diabo para que não se pudesse pregar o evangelho aos chineses”. Milne, um missionário que mais tarde seria companheiro de Morrison, dizia que para aprender o mandarim era preciso: um corpo de bronze, pulmões de aço, cabeça de carvalho, olhos de águia, coração de apóstolo e memória de anjo... e a vida de Matusalém”Além de trabalhar na tradução da Bíblia, Morrison se ocupou de fazer uma gramática e um dicionário, para que os missionários depois dele, pudessem aprender o idioma com mais facilidade.Um chinês chamado Tsae A-ko, foi um grande instrumento preparado por Deus para ajudar o trabalho de Morrison.. Ele ia de noite a sua casa, as portas e as janelas eram bem fechadas, para que ninguém de fora visse o que faziam, por que corria perigo de vida, e ali se punha a traduzir ou corrigir, enquanto que Morrison lhe ensinava as verdades do Evangelho.Foram gastos 14 anos para traduzir a Bíblia e 16, para concluir o dicionário que foi editado em quatro volumes, com cerca de 4.500 páginas cada um. Tsa A-Ko compreendeu finalmente que aquilo que o missionário lhe ensinava era a Verdade e se batizou em 1814, tornando-se então o primeiro evangélico chinêsDepois de ter traduzido a Bíblia, o problema era sua publicação, pois as penas para quem imprimisse livros cristãos eram tão severas como para aquele que ensinava o idioma. Afortunadamente, depois de muito trabalho, Morrison encontrou quem o fizesse, todavia secretamente. Para diminuir o medo do impressor, quando os pacotes com as Bíblias eram entregues, ele os rotulava com um título falso para disfarçar o “perigoso conteúdo”.Porém, Morrison não se dedicou somente a traduzir, senão que chegou a estabelecer uma escola chamada Colégio Anglo-Chinês, mais tarde conhecido como Ying Wa College. Esta escola foi transladada para Hong Kong no ano de 1843, quando este território passou a ser controlado pelos britânicos. Esta instituição permanece até os dias de hoje como uma escola secundária. Robert Morrison nunca teve uma boa saúde e, como trabalha muito, era mesmo impossível que sarasse completamente. Morreu quase repentinamente em 1º de agosto de 1834 em Cantão, China, quanto tinha 52 anos.Durante sua vida conseguiu a conversão de poucas pessoas, mas seu trabalho traduzindo a Bíblia, preparando o dicionário inglês-mandarim e de edição de uma gramática sino-inglesa, fez com que fosse possível a conversão de milhares de chineses depois da sua morte. Fonte: http://biografas.blogspot.com/2007/03/robert-morrison.html

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

ROMANOS 8-3,4

Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Romanos 8:3-4
Pensamento: Deus nos dá dois presentes que cumprem as exigências justas da Lei, mas que a Lei em si não conseguia nos dar. Primeiro, ele nos dá a oferta perfeita pelo pecado – seu Filho Jesus – para nos perdoar, purificar e redimir dos nossos pecados. Segundo, ele nos dá seu Espírito para nos transformar em pessoas com o Seu caráter. Deus nos dá na Nova Aliança o que a Lei e os Profetas prometeram. Glória a Deus por seu plano, suas promessas e seus presentes!