quinta-feira, 30 de abril de 2009

LOBOS EM TRAJES DE OVELHAS

 RELIGIÃO | A falsificação do evangelho e os falsos apóstolos. A epidemia de lobos em          trajes de ovelhas se alastra em nosso país.
                    (II Timóteo 4:1) - CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, 
(II Timóteo 4:2) - Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 
(II Timóteo 4:3) - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 
(II Timóteo 4:4) - E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 
(II Timóteo 4:5) - Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. 
                     Vivemos a era da falsificação. Além de tão conhecida falsificação de dinheiro, hoje se falsifica de tudo: CDs, DVDs, relógios, roupas e todas as sortes de produtos. Até mesmo remédios tem sido falsificados, causando sérios prejuízos à economia do país. O texto citado nos leva a refletir sobre a mais maléfica falsificação já existente na história, que leva não apenas a prejuízos temporais, mas deixam marcas terríveis para a eternidade: a falsificação do evangelho de Jesus. Paulo fala do desejo de ouvirem coisas agradáveis, dos mestres segundo o seu desejo e também das fábulas que tem "boa aparência" mas sem compromisso com a verdade.
É extremamente preocupante a falta de compromisso por parte de algumas igrejas que sob a máscara de dizer que estão "implantando o Reino de Deus", na verdade estão implantando os seus próprios reinos ministeriais, onde quanto maior for o seu ministério, maior será sua supremacia absoluta diante dos demais ministério. E isso ajuda a aumentar o marketing pessoal de alguns líderes orgulhosos, como se fosse uma verdadeira guerra de mercado do tipo: "topa tudo por ibope". Usei o termo ibope para não falar em dinheiro e assim chegar a um nível mais baixo em nossa situação.  Estamos vendo uma verdadeira falsificação da verdade. A boa notícia é que para esta falsificação existe um antídoto eficaz: -A palavra de Deus!

Sim, a Palavra de Deus, que tem o Poder de transformar vidas decadentes e dar ao homem uma posição elevada entre todas as criaturas de Deus e fazer dele, homens cheios do Espírito Santo, cheios de autoridade e de temor ao Senhor. Precisamos de novos Luteros que tenham a coragem de bater de frente e encarar essa liderança fracassada que se instaurou em nossa nação.

Não precisamos de uma unificação de igrejas, mas precisamos sim de uma Igreja unida que possa ser conhecida pelo que Paulo chamou: "Colaboradores" de Deus. Lembremos que Jesus Cristo foi o primeiro a pregar sobre essa união em sua oração sacerdotal: "...para que eles sejam um, assim como eu e tu somos um".

Lembremos também da palavra do reverendo Desmond Tutto, líder da Aliança Evangélica na África: "Uma Igreja unida não é uma opção, mas uma necessidade para a sobrevivência da própria Igreja". Que Deus nos abençoe nestes tempos difíceis.

Por: Reginaldo Rocha
reginaldorochajr@gmail.com

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MÁ NOTÍCIA


MÁ NOTÍCIA Agência Estado - 24.04.2009"CIDADE DO MÉXICO - Todas as escolas na área metropolitana da Cidade do México receberam ontem a ordem para suspender as aulas hoje. O motivo foi uma epidemia de gripe suína que atinge a região. O ministro de Saúde, José Córdova, indicou que a medida afeta desde os jardins-de-infância até universidades, públicas ou privadas. O governo mexicano também anunciou que pelo menos 20 pessoas morreram em todo o país por complicações causadas pelo vírus influenza nas últimas três semanas. A capital mexicana registrou 13 dessas mortes."
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GRIPE SUÍNA - O QUE É:Tradução de João CruzuéUm doença aguda e altamente contagiosa, causada por um vírus da gripe tipo-A, cujos sintomas são: depressão, febre, anorexia, tosse, dispnéia, fraqueza muscular, prostração, e escorrimento das mucosas dos olhos e do nariz. Porcos são seus principais hospedeiros, embora vírus de gripe também ocorram em seres humanos e aves.(União Européia)
ESTUDO PUBLICADO - Uma cepa H1N1 de vírus de influenza, isolado recentemente de estudos clínicos de animais da espécie suína, foi inoculada experimentalmente em porcos livres de patogenias com idade de seis semanas.Entre o primeiro e o quarto dia depois da inoculação os porcos desenvolveram pirexia e mostraram sinais de tosse, espirros e anorexia. A seroconversão foi detectada sete dias depois da infecção. O vírus foi isolado em raspagens nasais e tecidos depois de quatro dias da infecção, mas não foi encontrado nas fezes.O vírus foi isolado em amostras de soro extraídas de cada animal infectado no período entre um e três dias após a infecção. A patologia foi caracterizada por uma pneumonia intersticial comum após 21 dias da infecção, lesões nos brônquios e bronquíolos acima dos sete dias depois de infecção, e hemorragia nos nódulos linfáticos.Danos epiteliais nas gerações bronquiais em conseqüência da infecção de vírus foi demonstrado por imunocitoquímica e microscopia de elétrons.Fonte original: Veterinary Records
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ALERTA DA OMS
Margaret Chan, diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), reforçou a necessidade de todos os países adotarem medidas de prevenção à gripe suína. Segundo ela, a entidade está "muito preocupada", pois constatou que o vírus tem "claramente potencial pandêmico". Pandemia é o nome dado às epidemias de grande alcance geográfico, talvez global. "Países que ainda não foram atingidos devem aumentar sua vigilância." (Folha-Uol)CANADÁ E ESTADOS UNIDOSSubiu para seis o número de casos de gripe suína confirmados pelo Canadá neste domingo. Todos os pacientes são pessoas que estiveram no México recentemente. No México, onde o surto do novo tipo de gripe suína começou, 22 pessoas morreram devido à doença e mais de 1.300 já foram contaminadas. Nos Estados Unidos, o total de casos confirmados chegou a 20 também neste domingo, e o governo declarou emergência de saúde pública. (Folha Uol)MÉXICO - TARDE DEMAIS Por Alistair Bell e Noel Randewich/Reuters
"As autoridades mexicanas alertaram as pessoas a não se cumprimentarem com beijos e apertos de mão, e a não compartilharem alimentos, copos e talheres. O vírus da gripe pode ser transmitido pelas mãos, e lavá-las com frequência é uma das formas mais eficazes de prevenir o contágio."A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que exames em 12 pacientes mexicanos demonstraram que o vírus é geneticamente igual ao de 8 pacientes na Califórnia e no Texas. Esse vírus, uma nova cepa da gripe suína, foi batizado de H1N1.Mas o fato de haver contágio direto entre humanos gera temores de um grave surto, e o governo mexicano cancelou as aulas para milhões de crianças na capital e arredores. Todos os grandes eventos públicos, como shows, foram suspensos na Cidade do México.Uma análise mais atenta mostrou que a doença é uma mistura até então inédita de vírus suínos, humanos e aviários, segundo o CDC. A maioria dos mortos mexicanos tinha entre 25 e 45 anos, o que é preocupante, segundo uma autoridade local. A gripe comum (sazonal) costuma ser mais letal entre pessoas muito jovens e muito idosas, e a principal característica das pandemias é que elas afetam jovens adultos saudáveis."Nossa preocupação cresceu em relação a ontem", disse a jornalistas o diretor interino do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos EUA, Richard Besser.Besser disse que provavelmente é tarde demais para conter este surto. "Há coisas que vemos que sugerem que a contenção não é muito provável", disse ele. Uma vez que a doença se alastra para fora de uma área geográfica limitada, o controle fica muito difícil.A gripe comum mata de 250 mil a 500 mil pessoas por ano em média, mas a temporada da gripe na América do Norte já deveria estar terminando.Fonte: Notícias abril.com.br
------------------------------------------------COMENTÁRIO: a compra de máscaras cirurgicas para uso em lugares externos explodiu nas farmácias da cidade do México. Uma metrópole de 20 milhões de habitantes está assustada. O mesmo vírus que matou 20 pessoas no méxico foi encontrado em oito pacientes na Califórnia e no Texas - longe da cidade do México. Considerando que vírus de gripes "viajam" pelo mundo inteiro, e que a temporada de gripes no hemisfério norte deveria estar no fim, mas não é isto que está acontecendo, por causa desta gripe mortal, é bom ficar alerta e praticar bons hábitos de higiene, como coisas simples, do tipo: não se esquecer lavar as mãos antes de levar qualquer alimento à boca. (João Cruzué - Blog Olhar Cristão) cruzue@gmail.com

DESOBEDIÊNCIA

DESOBEDIÊNCIA, Greves, Protestos e Manifestações
Desobediência civil, greves, protestos e manifestações têm-se tornado práticas cada vez mais aceitas no cotidiano. Seria esse o modo de conseguir algum resultado? Será que os bons fins justificam esses meio por vezes até ilegais? O que a Bíblia ensina acerca desses iniciativas para alcançar um determinada meta? Que lugar, se é que houve algum , tiveram procedimentos como esses na vida de nosso Senhor e na dos homens de Deus na Bíblia?
A marca que caracterizou a vida do Senhor foi a obediência. Ele sempre fez a vontade daquele que o enviou a este mundo. Quando criança, era sujeito a seus pais. Na ocasião do batismo de Jesus, bem no início de seu ministério público, Deus testificou da perfeição dos trinta anos de vida dele, dos quais nós tão pouco sabemos, declarando publicamente o prazer que tinha em seu Filho. Em resumo, nunca encontramos na Bíblia a palavra “desobediência” associada à pessoa de Cristo. (Veja: Jo 8.29; Lc 2.51; Mt 3.17)
A Presença do Senhor atraía multidões. Essa atração se devia ao que ele ensinava, a seus milagres de cura e à satisfação da fome. Jesus era bem organizado e sempre estava no comando. Por exemplo, quando determinou que a multidão faminta se sentasse em grupos de cem e de cinqüenta para ser alimentada. Seus modos impunham o respeito da parte do povo. Até seus inimigos reconheciam que ele tinha controle sobre as multidões e pediram que repreendesse aqueles que clamava Hosana quando teve sua entrada triunfal em Jerusalém. (Veja: Mt 4.25; Mc 1.32; Jo 6.26; Mc 6.40; Lc 19.39)
Acusado pelos inimigos de ser um agitado do povo na Judéia e Galiléia, foi declarado isento de culpa pelas autoridades supremas, o governador romano Pilatos e o judeu, o rei Herodes. Jesus nunca organizou greves, manifestações, protestos, greves, nem outras demonstrações de desobediência civil entre os seus seguidores. Em suas pregações e ensinamentos, vemos justamente o oposto: seus seguidores forma conclamados a submeter-se, não resistir, a maus-tratos e injustiças, a ir além do que lhes era exigido, a amar em vez de odiar os seus inimigos e a dar “a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Veja: Lc 23.5-15; Mt 5.39-44; Mc 12.17)
Ao estudar o livro de Atos, observamos os apóstolos e os cristão primitivos continuando nesses padrões de obediência ensinados pelo Senhor. No dia de Pentecostes, os apóstolos valeram-se das circunstâncias miraculosas para proclamar o evangelho a uma grande multidão. Pedro expôs poderosamente às pessoas a maldade que evidenciaram ao crucificar o Senhor. Então o coração delas se compungiu, e perguntaram: “Que faremos?”. Pedro as conclamou a separarem-se da geração perversa que tinha matado Jesus. Como deviam fazer isso? Organizando um manifestação de protesto no templo ou em frente do palácio do sumo sacerdote ou do quartel-general do governador romano? Não, mas deviam deixar-se batizar em nome de Jesus Cristo, identificando-se publicamente com ele, para a remissão de seus pecados. Uma multidão de três mil pessoas, número 24 vezes maior que o grupo inicial de cristãos, respondeu imediatamente à instrução. ( Veja: At 2.14-41)
No final de Atos 2 e capítulos seguintes vemos que esses novos convertidos eram um povo separado. Eram diferentes,, porque todo o seu manancial de vida tinha sido renovado. Vemos vínculo de amor, separação da nação judaica, imenso poder e influência espiritual, ousadia que desafiava as autoridades religiosas e profundo respeito pelas pessoas em geral. Vemo-los também sofrendo perseguição. São dispersos e, em conseqüência, o movimento cresceu e expandiu. Nada disso foi alcançado mediante nenhum movimento de protesto cuidadosamente organizado. Também não lemos que tivesse havido algum protesto por causa do apedrejamento de Estevão e da perseguição que veio em seguida. Não, tudo foi obra do Espírito Santo, que até se fez valer de muitos que originalmente eram opositores e de seus mais conhecidos perseguidores. ( Veja: At 2.24; 5.13; 4.1-3; 5.40,41; 7.57-8.33; 8.4; 11.19-21; 6.7; 1Tm 1.12,13)
Ainda no livro de Atos, vemos o cristianismo se dispersar além das fronteira originais dos judeus para outras localidades do Império Romano. Mas, embora um grande número de não-judeus também tenha sido alcançado por sua mensagem, seu caráter e métodos não mudaram. Seus seguidores continuaram a pregar o evangelho com poder espiritual e resultados. Se houve alguma manifestação ou protesto, ou numa dada ocasião houve até alguma greve de fome, isso procedeu da parte de seus oponentes e nunca produziu bons resultados. No livro de Atos vemos, outra vez, um funcionário público testemunhando expressamente que os cristãos não recorreram a essas táticas. (Veja: At 11.19; 16.12; 28.23; 18.8-11; 19.19,20; 23.12; 16.19-24; 17.5-8; 18.12-17; 19.23-34,37)Esse não era somente o procedimento, mas também o ensino deles. Os seus líderes de destaque, Pedro e Paulo, ambos recomendaram enfaticamente a sujeição às autoridades em governo, mesmo que isso, por fim, acarrete sofre injustiça, como Pedro nos dá a entender. Ele, porém, prossegue dizendo que Cristo igualmente sofreu por nós, deixando-nos exemplo para que seguíssemos os seus passos. Tanto Pedro quanto Paulo descrevem as responsabilidades desses que Deus coloca me posição de autoridade. Paulo enfatiza que não há ninguém no governo que não tenha sido aí colocado por Deus. As autoridades são ministros de Deus com poder de vida e de morte. Elas podem não desempenhar suas obrigações dadas por Deus, mas isso de modo algum isenta os cristãos de cumprir as suas. Não há nenhuma indicação de que o cristão deve recorrer a algum ato publico para influenciar o governo a mudar seus métodos e planos de ação. O propósito divino é que, mediante a vida piedosa, os cristãos façam emudecer as difamações e calúnias que são proferidas contra eles no mundo. Outro aspecto enfatizado é a importância de os cristãos estarem oração a favor dos reis e daqueles que se acham investidos de autoridades. (Veja: 1Pe 2.13-23; Rm 13.1-7; 1Tm 2.1-3)
Os demais apóstolos estão em pleno acordo com esses princípios. Tiago reconhece as injustiças praticadas contras os pobres no mundo, muitas vezes pelos ricos. A sua resposta não sugere protestos e manifestações, mas antes lembra a proximidade da vinda do Senhor. João nunca faz alusão ao assunto em suas epístolas. Sofrendo um injusto exílio “por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus”, ele é guiado a escrever o Apocalipse, que descreve o derradeiro fim que as forças ativas neste mundo terão sob o comando da justa mão do Senhor. Não há aqui alusão de que os cristãos deveriam tomas as coisas em suas próprias mãos. E Judas, expondo-nos a corrupção dos últimos tempos, não diz “faça alguma coisa”, mas orienta os cristãos que se guardem no amor de Deus e que se dediquem a servir os outros. (Veja: Tg 2.6; 5.1-9; Ap 1.9; Jd 3-13; 20-23)
O Novo Testamento declara que o cristão é cidadão do céu, cuja esperança e chamado não dizem respeito a este mundo. Está por aqui apenas de passagem rumo a sua pátria celestial. Logo, é peregrino e forasteiro. Durante a sua estada aqui, o cristão também é um embaixador de Cristo que roga à humanidade que se reconcilie com Deus. O cristão embaixador pode vir a encontrar-se com todas as classes de pessoas, das mais humildes às mais elevadas, e talvez até tenha de sofrer como Paulo, que se disse “um embaixador em cadeias”. Sabemos de três ocasiões em que esse mesmo Paulo valeu-se serena e deliberadamente de seus privilégios de cidadão romano. Porém, jamais o encontramos organizando nenhuma manifestação, nem fazendo protesto algum, nem implicado em desobediência civil nenhuma. (Veja: Fp 2.20,21; Hb 11.13-16; 1Pe 2.11,12; 2Co 5.20,21; Ef 6.20; At 16.37-39; 22.24-29; 25.9-12)
Em vez de resolver os problemas com seus próprios recursos, vemos os cristãos primitivos orando quando lhes sobrevinha alguma dificuldades.Em atos 4, temos a oração como reação espontânea deles às ameaças contra Pedro e João. Em Atos 12, encontramos Tiago martirizado, Pedro aprisionado e a igreja orando sem cessar. Em Atos 16, Paulo e Silas oram e cantam louvores na prisão. Os prisioneiros ouviram-nos e não fugiram quando Deus de modo magnífico demonstrou o seu poder no terremoto que lhes soltou as cadeias e os libertou. Esse maravilhoso poder libertador da oração também pode ser constatado em Atos 27, onde nem mesmo a forte tempestade que arruinou o navio que levava Paulo a Roma fez cessar as orações do apóstolo. Mas tarde, em várias de suas epístolas da prisão, Paulo ora pelos seus filhos espirituais na fé. (Veja: At 4.23-31; 12.5,12; 16,25-29; Ef 1.15-22; 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9; Fm 1.4; 2Tm 1.3)
O mesmo se pode dizer de Pedro. Ele, que anteriormente em sua precipitação e seu zelo tinha cortado a orelha do servo do sumo sacerdote, agora já não mais se envolve nessas insensatas manifestações. No final de sua vida, inspirado pelo Espírito de Deus, ele escreve acerca do papel do cristão e do seu proceder num mundo que é hostil tanto a ele quanto a seu Senhor: “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal, injúria por injúria; ante, pelo contrário, bendizendo... Porque, se for da vontade de Deus é melhor que sofrais por praticardes o que é bom, do que praticando o mal... Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócio de outrem... Empenhaí-vos por ser achados por ele em paz, sem nenhuma mácula e irrepreensíveis”. (Veja: Jo 18.10,11; 1Pe 3.8-17; 4.15-19; 2Pe 3.11-14)
Que o Senhor nos mantenha seguindo-O em quietude, e a nossa luz brilhe num mundo que continua hostil a ele e aos que lhe pertencem. Que a nossa vida seja de obediência, não de protestos, e manifeste claramente que nós somos e a quem servimos - cujo retorno e reino aguardamos.Eugene Vedder Jr.
Este artigo do Eugenne, encontra-se publicado em “Leituras Cristãs”, o transcrevo, pois reflete em sua totalidade a minha forma de ver o assunto. Creio plenamente que o Servo do Senhor, deve viver em santidade e em plena submissão à sua vontade em todos os aspectos da vida; e como tal, é necessário afastar-se da aparência do mal.A greve é um instrumento legal, no entanto, produz prejuízos terríveis. É correto sermos instrumentos do mal para alguém? A luz da palavra de Deus, não! Se você não está satisfeito com seu emprego, peça demissão e procure outro. Greve jamais.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

EM QUE PENSAR ?

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.

Filipenses 4:8

Pensamento: Vamos tirar nossas mentes da sarjeta e concentrar nossos corações na glória de Deus.

Oração: Justo e Santo Deus, o Senhor é maravilhoso e glorioso, perfeito em tudo, além da minha compreensão. Por favor, desperte o caráter da sua santidade dentro de mim pelo seu Espírito Santo. Por favor, ajude-me a ver e focalizar nas coisas boas e gloriosas que o Senhor coloca no meu caminho hoje. No nome de Jesus eu oro. Amém.

 

O SENHOR NÓS GUARDA TODO TEMPO

O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.

Salmos 121:8

Pensamento: Será que alguém se importa que estou aqui? Alguém repara que não estou? Alguém se importa se eu chego em casa ou não, ou nunca saio da minha casa? A resposta? SIM! SIM! SIM! O SENHOR, o Salvador de Israel e o Pai de Jesus, sabe tudo sobre nós e nossas idas e voltas. Ele cuida de nós, agora e para sempre.

Ora?o: Pai, obrigado porque quando levanto o Senhor não está apenas me observando, o Senhor está presente. Todo Poderoso Deus, obrigado porque quando eu volto para casa no fim do dia, o Senhor está lá, me escoltando e me dando boas-vindas. Agradeço-lhe acima de tudo, querido Pai, que quando eu partir desta vida para ir à vida do porvir, o Senhor estará comigo para me acompanhar na saída desta vida e me acolher para a vida com o Senhor, para sempre! No nome de Jesus eu lhe louvo. Amém.

terça-feira, 21 de abril de 2009

GERAÇÃO QUE LUTA !

Jz 1: 1-4 O texto começa ressaltando a morte de Josué, o grande líder de Israel após Moisés.Quando há uma morte, há uma lacuna, um vácuo, um sentimento de perda, solidão, de ausência. Há uma tristeza e ao mesmo tempo uma interrogação: 'E agora, o que será, como será, o que acontecerá?"Mas diante da realidade da morte, da perda, há o confronto da realidade da vida para os que ficaram, afinal a vida, o futuro, não termina com a morte de alguém, por mais que tivéssemos amado esse alguém, caminhar, ir em frente é preciso.É preciso fazer arranjos, ajustes, novos planos, arrumar a casa, jogar coisas fora, ir em frente necessário e preciso.É necessário que se desperte uma geração que luta. Que luta pelos verdadeiros valores, que luta pelas suas próprias conquistas e não vive das conquistas, achados e vitórias dos outros.A geração que luta, é a geração que compreendeu que:1 - Algumas coisas precisam morrer.Precisam morrer relacionamentos que não edificam, que não levam para o alvo, para o propósito.Precisam morrer ataduras com o passado, precisam morrer sentimentos que levem você de volta ao 'paraíso do sem rumo' ou 'terra do nunca'. Nunca muda, nunca progride, nunca vê e encara a vida de outra forma.Precisam morrer velhos hábitos, velhas manias, velhas atitudes. O que está precisando morrer em você ou para você, para que você leve a sério o que Deus quer e requer de você?Na Bíblia encontramos que a benção para Isaque veio logo depois que seu pai Abraão morreu. "Depois da morte de Abraão, Deus abençoou a Isaque, seu filho; e habitava Isaque junto a Beer-Laai-Rói".Algumas coisas precisam morrer para que você ouça claramente a voz de Deus, para que você perceba que tudo que ata você ao passado e impede você de ir em frente precisa ser sepultado.A Geração que luta, é a geração que compreendeu que:2 - Não adianta ficar chorando o passado.Até quando você vai ficar resmungando que alguém lhe traiu, que alguém passou você para trás, que alguém tratou você mal, que alguém retribuiu o seu bem com mal, que alguém caluniou você?Olha para os lados, sai da frente do espelho, tem mais gente ao redor, tem mais gente na mesma situação sua, só que algumas com a diferença que não perderam tempo, perceberam que não adiantava viver do e no passado e foram em frente.Aliás, se você não resolver levantar, andar, ir em frente, ninguém fará por você.A Geração que luta, é a geração que compreendeu que:3 - Tem uma obra específica para fazer"Respondeu o Senhor: Judá subirá; eis que entreguei a terra na sua mão" (Jz 1:2).Você não vai morrer como os outros, Deus escolheu você para uma obra especial que só você poderá fazer, e Ele espera que você responda positivamente.Muito tempo já se perdeu chorando, lamentando, é hora de enganjar-se no que Deus tem para você, de formar fileira com aqueles que estão dispostos a tudo pela obra de Cristo.Coloque o seu nome no versículo acima e veja que foi a você que Deus escolheu para fazer diferença em sua geração, para fazer parte da geração que luta.Se você ainda tinha dúvidas, se você ainda estava esperando uma outra palavra, confirmação, aí está, Deus escolheu você para uma obra que só você poderá fazer, para uma obra que Ele já vem há tempos falando com você, ou pelo menos tentando ser ouvido.Hoje é o dia de dar ouvidos ao chamado, à ordem dEle e ir se preparar, enfim, ir.Deus tem uma obra específica para você e você tem pago caro por não dar ouvidos a Ele.Você tem usado todo tipo de desculpas, você tem usado as mesmas desculpas de Moisés, de Jeremias, de Jonas, mas Deus não aceita desculpas, Ele diz como disse a Jeremias: 'De uma forma ou de outra você irá e tudo que Eu mandar você dirá, e onde Eu enviar você, você irá.'Logo, não adianta tentar se esconder ou fugir de Deus, Ele tem um jeitinho todo especial de nos achar, de nos descobrir, e espera tão somente que digamos: 'Eis-me aqui, quero fazer parte da geração que luta.'A Geração que luta, é a geração que compreendeu que:4 - Que Deus é fiel e provedor."Subiu, pois, Judá; e o Senhor lhes entregou nas mãos os cananeus e os perizeus; e bateram deles em Bezeque dez mil homens"(Jz 1:3).Quando Deus nos envia para fazer algo, Ele nunca tem em mente nos deixar perder, ou que possamos ir sem Ele, sem a ajuda, sem a ação dEle. Ele espera nossa obediência, mas Ele já preparou tudo para a nossa vitória.Se você precisar de ajuda, Ele providenciará, se você precisa de incentivo, Ele providenciará, se você precisar de coragem, Ele providenciará, Ele é fiel e jamais iria mandar você para uma situação que Ele não estivesse intencionando fazer você crescer e vencer.Israel teve prova da fidelidade e provisão de Deus, logo que enfrentou um grande obstáculo, o Mar Vermelho à frente deles, e depois quando teve fome, mas em nenhum momento Deus os deixou, nem planejou que eles lutassem sós.Se você olhar para trás, terá que cantar a mesma letra do hino que diz: 'Conta as bênçãos, conta quantas são, recebidas da divina mão. Uma à uma, dize-a de uma vez e verás surpreso o quanto Deus já fez!!'Em todas as gerações Deus não está buscando aqueles que são mais inteligentes, nem aqueles que são mais bonitos, nem aqueles que são mais influentes.Deus está buscando em todas as gerações aqueles que se submetem à vontade dEle e se põe a lutar para cumprir a vontade dEle.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DEUS CONOSCO !

Cristo deixou para trás a sua imortalidade e desceu até nós para ser o nosso Emanuel: Emanuel significa "Deus conosco". Ele assumiu a condição humana, escolheu estar conosco para nos estender a mão, nos mostrar a verdadeira face de Deus e nos ensinar as profundas verdades sobre a vida e a morte. Ele sabia que pagaria um altíssimo preço pela sua revelação mas, porque
nos amou, permaneceu firme até uma terrível morte por crucificação.
Através da sua vida, morte e ressurreição Ele desvendou o que estava oculto aos nossos olhos e consciências. Já sabemos o que acontece após a morte; já vimos o seu corpo imortal. Hoje Ele está vivo e porque nos ama, nos diz: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei e farei nele morada. Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai senão por mim."

Jesus - Deus Conosco, está e para sempre estará conosco! Só quem convive com Ele pode constatar que Jesus é, de fato, a Verdade!
E vc?
O que vc quer?
Em Quem você confia?
Deus deu inteligência ao ser humano para que pudesse pensar.
Pense!
Decida-se!
www.gprata.blogspot.com SALVOS PELA GRAÇA !

A RELIGIÃO NA FUTURA CIVILIZAÇÃO GLOBAL

Uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe.


Arno Froese
Li na revista "The Futurist":
O centro de qualquer civilização é sua cultura, e o cerne da cultura é a religião. Mais do que qualquer outro fator, a religião infunde na cultura um senso de percepção da realidade no mais amplo sentido da palavra, oferecendo explicações sobre as origens do Universo e dando significado à história e ao lugar que a humanidade ocupa nela. A religião define a natureza do bem e do mal e cria imagens de recompensa e punição na vida após a morte.
Não há uma religião dominante entre as 6,5 bilhões de pessoas que vivem atualmente na terra. No presente, a população global é dividida numa variedade de culturas originárias de múltiplas raízes religiosas. Apesar das centenas de religiões que existem em todo o mundo, aproximadamente 75% da população do planeta segue somente cinco das mais influentes religiões em termos de impacto global: cristianismo (2,1 bilhões), islã (1,3 bilhões), hinduísmo (900 milhões), budismo (360-376 milhões) e judaísmo (14-20 milhões). O cristianismo e o islã são encontrados em mais regiões do que todas as demais religiões. Juntos, eles englobam mais da metade da população mundial. Acrescente o hinduísmo, e duas dentre cada três pessoas no mundo pertencem a apenas três grandes tradições espirituais. Claramente, a religião é uma das maiores forças a impulsionar o futuro.
Isso significa que o processo de globalização, movido por forças tecnológicas, econômicas e políticas, tem que se integrar e enraizar nas diversas culturas do mundo. Como a religião se encontra no coração da cultura, isso sugere que o mundo fragmentado de religiões diversas, que permaneceu latente mas reemergiu no final da Guerra Fria, produzirá uma aldeia global fragmentada durante o século XXI, a não ser que as comunidades religiosas encontrem um caminho para avançar além dos seus antagonismos históricos. Como isso poderá ser feito?
Qualquer um que pesquisar as religiões mundiais em busca de uma base comum encontrará, cedo ou tarde, visões de mundo praticamente irreconciliáveis. As suposições contrastantes que as religiões asiáticas e abraâmicas fazem a respeito da realidade final – que Deus e o Universo são um (hinduísmo) ou que Deus e o Universo são separados (cristianismo e islã), que há múltiplos deuses (hinduísmo e xintoísmo), que Deus não existe (budismo) – impedem a possibilidade de uma síntese conceitual.
Resumindo, uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe. Se bem que tal visão de mundo comum poderá emergir em algum momento futuro, essa possibilidade continua tendo baixa probabilidade de realização. (The Futurist, 10/2006, p. 30)
Reproduzimos apenas uma parte desse artigo que foi publicado na revista The Futurist para mostrar que a religião é divisiva. Fundamentalmente, as religiões têm conceitos e visões de mundo. Percebemos que esses estudos indicam o claro desejo de reconciliação em nível terreno por parte do ser humano. Portanto, o autor do artigo pergunta com razão: “ Como isso poderá ser feito?” De acordo com as profecias bíblicas, a unidade mundial, particularmente religiosa, será alcançada em nível econômico. A respeito, temos de ler Apocalipse 18.3: “Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Esse versículo refere-se ao engano religioso, revelado nas palavras “vinho” e “prostituição”, e a economia global, “os mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Em outras palavras: a economia global forçará a união das religiões. Sem dúvida, o “igrejismo” (o cristianismo nominal), a maior religião e fatia populacional mais próspera, será o fator dominante.
O budismo e o hinduísmo já penetraram efetivamente no “igrejismo” através da yoga, das artes marciais e de várias formas de meditação. Neste momento, o maior obstáculo parece ser o islã, apesar dessa religião, aparentemente, apresentar pontos comuns com o cristianismo e o judaísmo.
O autor do artigo citado prossegue em seu texto: “Até 2025, o exclusivismo aumentará. Entre 2025 e 2050, o pluralismo o substituirá gradualmente”. É claro que o período indicado é puramente especulativo, mas o pluralismo está definitivamente na moda e, no final, vai alcançar todo o globo, levando ao cumprimento de Apocalipse 13.8: “e adorá-la-ão [a besta] todos os que habitam sobre a terra...” (Arno Froese - http://www.chamada.com.br)

DESCAMINHO DAS ÍNDIAS











Enquanto uma novela conquista o público, difundindo o hinduísmo, a maioria dos telespectadores não tem noção da realidade dessa religião, que está por trás da maior parte das idéias da Nova Era.
Ganesha.
Quando os deuses se enganam
O que pensar de um deus que corta a cabeça de um menino por engano e em troca lhe dá uma cabeça de elefante? Deuses que se enganam são deuses vãos. Eles não são confiáveis. Mesmo assim, têm adoradores que se sacrificam por eles:
Na revista alemã Der Spiegel apareceu a história de um adolescente indiano de 16 anos que decidiu fazer uma oferenda singular ao deus Shiva[1]. Sua peregrinação ao templo Trinath em Rourkela, na Índia, durou dez semanas. “Você jamais será alguém na vida!”, costumava dizer seu pai. Aswini Patel andava sempre sozinho e não era muito popular na escola, nem entre as crianças da vizinhança. Em casa, ele tinha de escutar acusações constantes de ser pouco inteligente e preguiçoso. Finalmente, ele decidiu não ouvir mais as ordens de ninguém. Ele decidiu que iria ouvir somente aos deuses. Aswini era especialmente fascinado por Shiva, o deus de muitos braços. Foi Shiva que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher. Em troca, deu-lhe uma cabeça de elefante. Assim surgiu um novo deus, chamado Ganesha. Essa história impressionou muito a Aswini.
O deus Shiva.
No começo de maio de 2008, depois de uma viagem penosa, o jovem finalmente chegou ao templo cinzento de Shiva. Tirou uma lâmina de barbear de seu bolso, olhou bem para o pequeno deus de pedra e murmurou: “Senhor Shiva”. Aí estendeu sua língua e cortou um pedaço dela, depositando-o como oferenda ao lado da estátua do seu ídolo. Seu grito de dor chamou a atenção da esposa de um sacerdote, que o socorreu. Algum tempo depois, a polícia levou Aswini ao hospital, onde foi imediatamente operado. Quando seu pai chegou no dia seguinte, só abraçou seu filho. Não o xingou nem o repreendeu pelo que tinha feito. Apenas disse que o rapaz era maluco e que tudo iria ficar bem. Os médicos explicaram que Aswini voltaria a falar em alguns meses e que o resto de sua língua iria se readaptar para articular as palavras.
A Bíblia deixa bem claro: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Co 10.19-20).
É muito triste que um jovem de origem humilde tenha feito algo assim. Desprezado pelos conhecidos, impelido pelas religiões ao seu redor, movido pela esperança de uma vida melhor e em busca de atenção e afeto, Aswini se dispôs a um sacrifício dolorido. Mas, por trás desse gesto está toda a cruel realidade do demonismo, da fúria destrutiva de Satanás, de seu engano e de suas impiedosas mentiras.
O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados.
O jovem fez uma longa viagem e se dispôs a sacrificar um pedaço de sua língua a um deus que, por engano, cortou a cabeça do filho de sua mulher, dando-lhe em troca uma cabeça de elefante. Que deus é esse que se engana dessa forma e nem percebe estar matando seu próprio enteado? Na verdade, esses ídolos não são capazes de coisa nenhuma, pois não podem absolutamente nada, nem mesmo agir por engano:
“No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a ele os que os fazem e quanto neles confiam” (Sl 115.3-8).
O demonismo que está por trás dos ídolos é que impele as pessoas a atos tresloucados como o desse jovem indiano. Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.
Como é diferente desses falsos deuses aquilo que Pedro diz de Jesus: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6.68). Suas palavras poderiam ser transcritas assim: “Senhor, a quem poderíamos nos dirigir? Teria de haver alguém maior do que Tu! Mas não há ninguém. Tua grandeza suprema se mostra não em símbolos nem em sinais e milagres, mesmo que estes Te acompanhem, mas naquilo que Tu dizes e com o que Tu nos dás pela Tua Palavra. Tu tens as palavras da vida eterna, essa é a grande diferença. Ninguém do mundo visível ou invisível pode tentar comparar-se contigo. Ninguém é mais importante, mais consistente ou mais significativo do que Tu, e ninguém pode dar o que Tu dás. Diante de Ti todos os grandes deste mundo somem na insignificância. Por isso, está fora de questão para quem iremos e a quem nos dirigiremos com todo o nosso ser”.
Muitos sofrem com compulsões demoníacas por buscarem sua salvação nos lugares errados, ao invés de procurarem auxílio em Deus, que se revelou em Jesus Cristo e quer ajudar a cada um em qualquer situação.
No lugar de tentarmos ofertar alguma coisa a Deus tentando agradá-lO, foi Ele que se ofereceu em sacrifício através de Jesus Cristo (2 Co 5.18-19). Por meio desse sacrifício em nosso lugar recebemos o perdão dos nossos pecados e uma vida santificada, além de sermos considerados aperfeiçoados diante de Deus, em Jesus:
Perdão: “...agora... ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado” (Hb 9.26).
Santificação: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10).
Perfeição: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hb 10.14).
Quem aceita, de forma pessoal, pela fé, o sacrifício de Jesus, passa a usufruir de todo o agrado de Deus: “pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Ts 1.9-10). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br/).




domingo, 19 de abril de 2009

CHAMADOS PARA SERMOS SANTOS E FIÉIS EM CRISTO JESUS

Efésios - 1 - 1 : 2Como podemos viver uma vida legal diante de Deus? Uma vida sem tristeza, sem falta de compromisso? Paulo responde-nos neste vers. 1 do cap. De Efésios.Contexto:O cristianismo provavelmente chegou a Éfeso com Áquila e Priscila, quando Paulo fez ali uma breve parada em sua segunda viagem missionária (At.18.18-19). Em sua terceira viagem missionária ele permaneceu na cidade por quase três anos e o evangelho se disseminou por toda a província romana da Ásia (At.19.10).A cidade era um centro comercial, político e religioso, nela havia vários templos destinados à adoração aos imperadores. Seu templo mais famoso demorou 120 anos para ser construído e era dedicado à deusa Diana, considerado uma das 7 maravilhas da antigüidade. Diana era adorada em toda a Ásia e Europa. O culto da deusa da fecundidade era celebrado por meio de prostituição sagrada.É neste contexto de uma cidade voltada para a idolatria e o culto à Diana que Paulo diz para a igreja de Éfeso que ela é santa e deve ser fiel.Ora, o que a gente pode aprender neste texto?1- Fomos separados a fim de sermos santos para Deus:Paulo diz no v. 1: “... Aos santos que vivem em Éfeso”. .O termo santo no A.T. (Kadosh), quer dizer “pessoa separada por Deus”, no N.T. significa “alguém separado para pertencer exclusivamente a Deus”. Paulo endereça esta carta com a pressuposição de que seus leitores são pessoas realmente convertidas e separadas p/ Deus.Bem, quando acontece o ato da regeneração feita pelo Espírito Santo de Deus no nosso coração, somos tornados santos. Ou seja, Deus trata-nos por meio de Cristo como pessoas santas, puras. Mas, olhe para dentro de você mesmo e veja se há possibilidade de ser chamado santo? Eu Geraldo, sou santo de Deus, vocês são santos de Deus. Não dá para se conformar com esta afirmação quando olhamos para os nossos pecados, para o desejo sexual de possuir a menina bonita, para o desejo de acabar com aquele besta que atrapalha a nossa vida, para aquele amigo da Faculdade que humilhou a gente e a vontade que pinta é de dar um murro na boca dele. Não dá para se conformar com esta afirmação quando olhamos para o fato de que não conseguimos obedecer os nossos pais, você não consegue parar de transar com a namorada, de colar na Faculdade, no colégio. De roubar as horas no trabalho. De estar sendo caloteiro no bairro, de estar cheirando um baseado.Gente, Deus chama pessoas ruins, pobres, ricas, soberbas, orgulhosas, mentirosas, assassinas, adúlteras para serem santas. Ele vem e transforma o coração destes para serem santos. Apesar de sermos miseráveis, Deus nos dá uma bênção extraordinária, ele em Jesus torna-nos santificados, nos dá uma condição de sermos tratados como pessoas imaculadas.Então, eu gostaria de dizer algo para você. Não importa qual seja o seu estado de pecado. Deus o trata como santo, porque ele jamais olha-nos diretamente. Ele olha-nos em Jesus e por isso, ele vê santidade em nós. Se você está em podridão de pecado, lembre-se de que você foi santificado em Cristo Jesus, ele o chamou para a santidade. Portanto, você não pode permanecer no estado de prática constante de pecado. Pecado não tem nada a ver com santidade. Carniça é para urubu. E você não é mais impuro, você e eu somos santificados. Não podemos mais viver pecando, pecado é um acidente. Ele não pode dominar mais a nossa natureza santificada por Deus pela obra da cruz.Deus está falando conosco: aos santos que vivem em Manaus e etc. Não somos mais presa de Satanás, somos santos de Deus. Embora pecadores miseráveis, somos pela graça chamados para a santidade. Por isso, Jesus disse aos seus discípulos: “Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celeste”. Mt. 5:48)Em segundo lugar:2- Fomos santificados para andar de maneira fiel diante de Deus:Paulo diz: “... Aos santos que vivem em Éfeso e fiéis em Cristo (fidedignos)”.Vejam que coisa séria é ser um cristão, somos separados por Deus para sermos santos. E não basta ser santo, temos que ser fiéis em Cristo Jesus. O que é ser fiel?É alguém merecedor de crédito, alguém firme, leal, alguém que é probo, ou seja, alguém de caráter íntegro, justo e honrado. Moçada, que coisa linda que Deus faz com a gente!! Ele nos torna santos para que recebamos pela graça o crédito para sermos fiéis, leais, justos e honrados na presença dele.Jamais conseguimos isto sozinhos, por isso, é imprescindível a ação do Santo Espírito Santo na vida para que sejamos achados fiéis diante do Pai santo.Pergunta-se: você tem sido leal para com Deus? Você tem um caráter íntegro para com Deus?O seu procedimento é de alguém que glorifica a Deus sendo santo e fiel?A nossa missão aqui é ser santo, é ser fiel. Aliás, esta é uma das primeiras coisas que Deus quer na nossa vida de caminhada com ele, fidelidade. Deus nos chama para amarmos a ele com todo o nosso coração, alma e mente e só podemos fazer isto através da fidelidade.Você só passará uma hora por dia com Deus se você for fiel a ele. Você só glorificará o nome do Senhor na vida se for fiel a este momento diante dele.Você só vence o pecado se for fiel pela graça de Deus Pai. Você só vence a tentação se houver fidelidade, lealdade diante do Pai.Olhem para a vida de José do Egito. A mulher de Potifar queria que ele deitasse com ela. Ela disse: “Deita-te comigo. José com integridade primeiramente ao seu Deus disse: “Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em sua casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque é sua mulher; como pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?”. ( Gn. 39:7-9)Ele foi um homem santo e fiel na presença do Pai e por isso, disse não para o pecado. Assim foi com Moisés, Abraão, Josué, Paulo, Daniel e Timóteo. E o nosso desejo é que seja conosco também pela graça do nosso Pai, amém!

sábado, 11 de abril de 2009

O JOIO E O TRIGO

"Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro." (Mateus 13.30)
Aqui não é feita uma exortação para afastar o inimigo, pois ele não está em nós, mas fora do nosso coração. Assim, somos aparentemente passivos não tomando nenhuma providência, como ordenou o Senhor. Mas justamente essa passividade em Cristo é máxima atividade espiritual. Pegadas do inimigo? Sim, elas aparecem de vez em quando, mas se você estiver seguro em Jesus, o inimigo não pode fazer nada a você. Apague essas marcas pelo poder do sangue de Jesus! Comece novamente uma vida fiel de fé. Procure uma profunda relação com a Bíblia. Preocupe-se em deixar em sua passagem pegadas de luz, marcas que são bênçãos na vida de outros. Trabalhe por amor a Jesus. Propague a semente da Palavra de Deus. Dê testemunhos convincentes! Essas marcas cheias de luz não podem ser apagadas; elas permanecem. Elas vão até à eternidade, de modo que, um dia, em letras douradas se poderá ler a seu respeito que: "...as suas obras o acompanham." Ande como o Senhor Jesus andou, ande com Ele, você deixará em seu caminho rastros que permanecerão por toda a eternidade.

VIVENDO E PRATICANDO A TUA PALAVRA

"Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." Tiago 1:22
Pensamento: O que sabemos e o que acreditamos não significam muita coisa se não afetam como vivemos no nosso cotidiano. Puro e simples, a fé não vivida diariamente não é fé; é uma fachada. Assim como Jesus nos disse que devemos praticar o que aprendemos dEle, seu irmão Tiago nos lembra a mesma coisa: quando aprendemos a verdade da palavra de Deus, só resta uma coisa para fazer: praticá-la!
Obrigado Senhor por acreditar e viver a tua palavra de Fé em Fé. Luciana Machado tua Serva.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A PÁSCOA EM CRISTO É NOVA VIDA

A PÁSCOA.

Ref. Ex 12:3 - Gn 15: 13,14 - Jo 8:32-36 - Jo 3:16

Jesus é a nossa Páscoa. O termo "páscoa" deriva da palavra hebraica "pessah", que significa passar por cima, pular além da marca ou passar sobre (atravessar).

Quando Deus ordenou ao anjo destruidor que eliminasse todo primogênito na terra do Egito, a casa que tivesse o sinal do sangue do cordeiro não seria visitada pela morte (Êxodo 12:1-36).

Os judeus passaram então a celebrar a Páscoa (Pessah) comemorando a saída do Egito, a passagem para a liberdade. A partir de Jesus, essa celebração foi substituída pela Ceia do Senhor, com o pão e o vinho, em Sua memória. Não mais para relembrarmos a saída do Egito, mas para estarmos sempre nos lembrando da liberdade que nEle há, da Sua morte e ressurreição. A passagem de uma vida, para uma vida vivida em "novidade de vida".

O Homem moderno, em suas muitas ocupações, tem se esquecido do profundo significado da festa da Páscoa. Até porque, a versão secular desta data é apenas comercial e não religiosa. Podemos lembrar dos significados que a páscoa tem dentro do contexto escriturístico.

A Páscoa significa libertação. A Páscoa surge como a festa que marcava o fim da opressão escravizadora de Faraó sobre o povo hebreu. A profecia a Abraão revelava que seus descendentes ficariam sob o domínio de uma terra estranha por 400 anos, mas que depois eles seriam libertados e sairiam com grande riqueza (cf. Gn 15: 13,14). E isto de fato ocorreu, mas não antes que esta festa fosse celebrada. E um pequeno detalhe, se esta festa era a festa da libertação, porque então ela foi celebrada antes da libertação propriamente dita? Porque Deus quis ensinar que o sacrifício expiatório, a fé e a nossa obediência precedem a plena libertação, afinal, Israel não estava sendo liberto apenas do Egito, mas também do Anjo da Morte. E isto implica que a libertação espiritual sempre precede a física. Se o sangue do cordeiro não fosse derramado e aspergido sob os umbrais da casa, o povo de Israel teria sido destruído pelo Anjo. A libertação da páscoa reveste-se, portanto, de um caráter interior, por mostrar a necessidade pessoal de libertação por meio da substituição. E um caráter prospectivo, porque profetizava a libertação antes dela acontecer e prenunciava a obra messiânica de Cristo.

Neste sentido, a Páscoa devia ser celebrado por nós com profunda reverência e festa, afinal, Cristo é a nossa Páscoa. Sua vida foi posta como cordeiro que sendo morto derramou seu sangue em favor de muitos. A nossa libertação espiritual plena foi conquistada por Cristo, a nossa Páscoa. João Batista chamou Jesus de "cordeiro de Deus" que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1.29). O apóstolo Paulo disse que ele é a nossa páscoa (1Co 5:7), e Ele mesmo prometeu a libertação a todos quantos crerem nEle (cf. Jo 8:32-36 e Mt 11:28).

Aceitar o sacrifício de Jesus feito por nós como diz as Escrituras, é saborear da páscoa, e estar no caminho da liberdade espiritual. A Páscoa dos hebreus os libertou da escravidão, opressão, miséria e de seus pecados perante Deus. Esta libertação aponta para o começo de uma nova vida, liberta de todos os seus terrores e opressão.

Páscoa significa também salvação da Família. Observem que a promessa de Deus era que por meio do sacrifício de um cordeiro e cada casa era salva do destruidor. Faraó havia dito ao povo hebreu que eles podiam ir, mas sem os seus filhos (cf. Ex 10:8-11). A Páscoa nos desperta para o fato de que a obra de Jesus foi suficiente para conceder libertação também a nossa Família. O Senhor nesta ocasião quer te despertar para o compromisso que você, pai, mãe e filho, tem diante de Dele para com sua própria família.

Páscoa tem profundo significado para o cristão por representar a obra de Cristo para a nossa redenção. Séculos depois a páscoa cristã, um dia tornar-se-ia história na encarnação do Senhor. E a Páscoa hebraica era exatamente uma antecipação figurativa da obra de Jesus no calvário. Observemos agora algumas similaridades do cordeiro da Páscoa e de Cristo a nossa Páscoa.

1. A pureza

O cordeiro pascoal era separado no décimo dia de Abibe (abril) e examinado minuciosamente antes do seu sacrifício no dia 14 de Abibe, pois o cordeiro tinha que ser "... imaculado".

Quando Lucas registra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém poucos dias antes da crucificação, o faz exatamente na hora em que o povo estava trazendo os seus cordeiros pascoais para serem examinados pelos sacerdotes. Segundo o autor de Hebreus 7: 26 Jesus tinha que ser declarado "... Santo, irrepreensível, imaculado, e inviolado pelos pecadores".

2. O exame dos sacerdotes

O cordeiro da Páscoa era submetido a um exame pelos sacerdotes que o julgavam, com base no exame de sua perfeição, apto para ser sacrificado. Quando lemos o relato de Mateus 22 do verso 15 ao 46, encontramos Jesus, o cordeiro de Deus, sendo examinado pelos herodianos, saduceus, escribas e fariseus e nenhum deles conseguiu achar nele nenhum defeito que o incriminasse e eles mesmo ficaram sem condições de responder-lhe nenhuma palavra (cf. Mt 22:46).

3. Exame feito pelas autoridades civis

Em Jo 18:12, 28, encontramos Jesus sendo preso e levado ao tribunal na casa de Caifás, e como era ocasião da páscoa, os judeus não podiam entrar no tribunal para não se contaminarem, pois se assim fizessem não poderiam comer da páscoa. Naquele momento também, os cordeiros pascoais estavam também sendo examinados.

E Caifás queria evidências para o entregar a Pilatos, mas não as encontrou; por isso, ao invés de apresentar ofensa, disse apenas que se Ele não fosse ofensor não seria entregue (cf. Jo 18.29). Pilatos por sua vez, após ter examinado Jesus, "... não achou nele crime algum..." (cf. Jo 19.4). E com estas palavras, o veredicto legal e civil estava dado e três vezes Pilatos declarou que Jesus era inocente (cf. Jo 18: 28; 19: 4, 6).

A lei dizia que o cordeiro teria que ser sem defeito algum, senão, ele não poderia ser sacrificado ao Senhor (cf. Dt 15:21). Jesus foi achado sem defeito diante de todos depois de profundo exame e só depois foi crucificado.

Tendo em vista que o sacrifício do cordeiro pascoal era suficiente para justificar os hebreus diante do destruidor, o sacrifício de Cristo também foi suficiente para justificar o homem diante de Deus contemplando a justiça divina.

Páscoa é a celebração da Nova Vida. A páscoa, como é comemorada pelo mundo, não nos traz qualquer beneficio, mas quando entendemos que nossa Páscoa é Cristo, então chega a hora de tiramos das reflexões e práticas correlatas, muitas importantes lições.

Primeiramente aprendemos que se Cristo é a nossa páscoa, não faz sentido a comemorarmos com ovos e nem coelhinhos, tampouco com sacrifico de animais, mas através do sacramento ordenado por nosso Senhor Jesus Cristo, a Ceia do Senhor.

"E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus e, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus e, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu aos seus amigos, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós." (Lc 22: 15- 20).

Neste episódio, ocorrido pouco antes da prisão e morte de Jesus, Ele introduz naturalmente a Ceia como substituta da festa pascoal do Antigo Testamento. Se observarmos, esta evidente que o Senhor não terminou a refeição pascoal antes de instituir a Ceia, antes, a ceia está intimamente ligada à refeição pascal. O pão que era comido com o cordeiro na páscoa foi consagrado para um novo uso pelo Senhor e o terceiro cálice (cálice messiânico), que era chamado de cálice da bênção, foi usado como segundo elemento na ceia. Desta forma percebemos que a Páscoa vestiu-se de um novo significado na última ceia instituída por Jesus.

Ademais, os sacrifícios pascoais tinham significado simbólico e apontavam para Cristo que haveria de ser apresentado em sacrifício para envergonhar a morte. Quando este estava a ponto de ser morto e cumprir as escrituras e tudo aquilo que estes sacrifícios pascoais prenunciavam há séculos, houve a necessidade de mudar o símbolo e o tipo. Afinal, haveríamos de continuar comendo cordeiros? Haveríamos de comer a carne de Cristo sendo Ele nosso cordeiro pascoal? É claro que não.

Mas como então comemorar este ato memorável feito por Cristo senão através da festa que ele instituiu, a santa ceia.

Aprendemos ainda que na ocasião da páscoa e da ceia, deveríamos meditar na tão grande novidade de vida que Cristo a nossa Páscoa nos proporcionou.

Jamais deveremos esquecer o significado da páscoa e que foi por isto que Jesus nos ensinou a Cear com a seguinte admoestação, "... fazei isto... em memória minha...".

A memória deste acontecimento nos permite gozar da certeza da libertação do pecado, da morte e da miséria interior na qual estávamos condenados a aceitar, e nos permite olhar para o futuro com esperança, já que cada vez que ceamos "anunciamos a vida, morte, ressurreição e ascensão do Senhor até que ele venha". (I Co 11.26).

A nossa celebração da ceia pascal de Cristo, tão como foi a primeira celebração da páscoa pelos Hebreus, prenuncia que Cristo é a passagem da velha vida para uma nova vida. Hoje em Cristo, estamos comemorando, anunciando e proclamando que ele virá estabelecer definitivamente o seu Reino, e até lá, nós como igreja peregrina participamos com a ajuda do Espírito Santo da "transformação dos reinos deste mundo no Reino de nosso Senhor Jesus Cristo".Aqueçamos os nossos corações para a Páscoa!

Maranata! Vem Senhor Jesus!

escrito por : Fábio Vasconcelos.