terça-feira, 4 de outubro de 2011

A PIOR APOSTASIA É A ALIENAÇÃO DA MENTE


Quando falamos de apostasia, logo nos vem à mente aquela velha e teológica definição de que alguém se “separou” de sua fé. De fato apostatar significa abandonar a fé outrora abraçada. No nosso caso, o apóstata é aquele que abandonou o Cristianismo e foi parar em outra religião. Em um conceito mais reduzido, apostatar tem a ver com o membro de uma determinada comunidade que, por razões mil, dela se afastou ou saiu. Porém, a pior apostasia é aquela que acontece nos recônditos da alma. Tem a ver com os desvios que a alma vai fazendo ao longo do tempo, e isso com as justificativas mais variadas: “Deus me conhece” “O Senhor sabe o que vai no meu coração” “Só Deus pode me julgar”. Usamos como mecanismo de defesa estas e outras frases que servem para alimentar nossa doce ilusão de que estamos bem, afinal, quem vai dizer que não?
Se é assim, comamos e bebamos pois amanhã morreremos! Façamos tudo o que der na telha, mesmo que nossas ações sejam reprováveis diante de Deus e de sua santa Palavra, porque o relativismo está aí mesmo, como um valor forte nesta Era Pós-Moderna. Se tudo é relativo, então Deus é relativo, Ele é aquilo que eu quiser que ele seja. Que sentido faz viver em santidade ou em pecado? Amar ou odiar? Matar ou dar a vida? Perdoar ou manter o rancor no coração? Parar no sinal ou atropelar alguém? Estender a mão ou virar a cara ao próximo?
Meus irmãos, esta é a Era da desconstrução do absoluto, uma Era de questionamentos de tudo aquilo que um dia acreditamos como valor fundamental na vida espiritual, familiar e sentimental. É certo que temos todo o direito de revisar certos “absolutismos” que nos foram impostos no passado e já não servem para esse tempo. Porém lembre-se de que Jesus já nos alertara para esse momento. Tome cuidado para, ao questionar Valores, você não venha desvalorizar aquilo que pode ser um escudo para tua alma nesse tempo de desesperança. Guarde tua mente em Deus!

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