quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

DESTA ÉPOCA DE CARNAVAL

Desta Época de Carnaval…
Postado no janeiro 31, 2008 por Editor do Blog

por José San Martin
Decadência descarada. Ministro da Saúde ancorado na lógica da degeneração inevitável da sociedade defende a distribuição de “pílulas do dia seguinte”. Tem apoio de gente disposta a ir à Justiça para garantir que mulheres e homens se prostituam tranqüilamente no Carnaval sulista, nordestino, “sudestino”, “centro-oestense”, nortista… Na mesma lógica de “questão social” e não de “assassinato de bebês” o ministro defende o aborto.
Decadência clara. Órgãos de controle de qualidade inspecionam preservativos. Objetivo: a tranqüilidade da promiscuidade sexual. A “tapação” de sol com peneira na promessa de falsa segurança de látex contra exposição de relacionamentos traiçoeiros ao cônjuge ou mesmo mero(a) companheiro(a). Mas o que fazer com os estouros ou micro-orifícios de morte impossíveis de ser detectados por qualquer Inmetro da vida?
O mais grave mesmo é essa falsa esperança de “segurança de borracha lubrificada” ao instinto de sobrevivência humana contra clamídia, sífilis, gonorréia, blenorragia, cancro-mole, AIDS, herpes genital, linfogranuloma venéreo, triconomaníase, condiloma acuminado, candidíase e outros desmancha-prazeres.
E há o mais novo incômodo a homens gays: a superbactéria MRSA, que em um só ano matou 19 mil norte-americanos! Presente na região anal, a “carrasca” entra no organismo através da pele esfolada durante a relação sexual anormal.
Há quase dois anos o cardeal católico López Trujillo comentara em entrevista à BBC sobre um relatório preocupante de grupos que representam 10.000 médicos. O documento acusava o Centre for Disease Control (CDC) nos Estados Unidos de ocultar a pesquisa do próprio governo, que mostrava a “ineficácia dos preservativos para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis”.
Decadência. Juizados de Infância e Adolescência em todo o país tentam proteger o público infanto-juvenil dos abusos, estupros, exploração sexual. Uma tentativa de reagir contra os fora-da-lei no âmbito dos costumes. Sociedade livre e democrática. E decadente. Se não dá para proteger os pequeninos o ano inteiro, pelo menos nesta época de fervor da libido.
Nesse sentido, relatório do serviço Disque-Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes registrou aumento no número de denúncias. Notícia no site da Presidência da República dá idéia da gravidade do problema. O disque 100 completou no dia 28 de maio, um milhão de atendimentos desde sua implantação. Entre maio de 2003 e maio de 2007 foram recebidas 33.856 denúncias. Na segunda quinzena de maio houve aumento de 86%, com a média de 67 denúncias por dia.
E têm os Detrans, PRFs, PREs e outros esforçados envolvidos na tentativa de prevenir tragédias com os corpos humanos embebidos nas drogas pesadas e no álcool carnavalescos. Todos os anos há os que morrem e matam, além dos que vão parar numa cama ou cadeira de rodas tetra ou paraplégicos. É a decadência das tragédias anunciadas. “Antes eles do que nós” é sempre uma esperança.
Bebês defenestrados diretamente do ventre ou abandonados em latas de lixo meses depois. Iniqüidade — pecado consciente — a gerar o esfriamento do amor, a banalização da vida e morte numa “festa” reconhecidamente-decadente.
Decadência dissimulada pelos sorrisos e pelas cores das fantasias. Perdição estimulada por corpos perfeitos, bumbuns empinados, umbigos sarados. Decadência proibida de ser chamada de decadência. Decadência aceitável, tolerável. “Decadência-fato-social-inevitável”. Decadência-a-vida-é-assim-mesmo”. Mas, ainda que não seja, sempre foi, vem sendo e não pode “não ser” de outra forma.
Decadência moral. Pecado. Morte. Dor. Vazio. Incerteza. Palavras incômodas que nunca leremos na imprensa decadente. Decadente, mas lucrativa. Manchetes sedutoras. Acidentes, quedas de carros alegóricos. Overdoses. Contaminações de ricos e pobres anônimos. Vícios da ralé e de estrelas globais. Charles Paraventi, Zé das Couves, Lindsay Lohan, Fábio Assunção, Chico Tripa, Marcelo Anthony, Heath Ledger, Maria-Vai-Com-as-Outras, Brad Renfro, Britney Spears…
Decadência oficializada. Forçada por tantos quantos possam forçar a barra com seu prestígio social, condição de autoridade, poder de mídia. Decadência à base de rolo compressor. Desejo de que a felicidade-de-mentira se torne verdade à força. Mas em meio às cinzas da quarta-feira… só haverá decadência e mais decadência. Distanciamento do Pai de Amor que deseja abraçar suas criaturas rebeldes. Pai amoroso que deixa alertas. Aids, MRSA. Vícios escravizantes. “Orientação” ou “opção” utópicas e infelicitantes.
Não precisamos terminar na decadência. Há alternativa. Há um só caminho, uma verdade Absoluta. O Senhor Jesus Cristo dissipa qualquer escuridão e desespero. Torna possível qualquer impossibilidade de abandono à decadência. Depende de cada um. Livre-arbítrio. Racionalização da decadência ou reconhecimento da própria miséria e um pedido de socorro. Ele é todo ouvidos. Agora e sempre.
“Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivermos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus, enquanto ficamos esperando o dia feliz em que aparecerá a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo”, Tito 2.11-13José San Martín

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