segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

NÃO EXISTE SOMENTE CEGUEIRA FÍSICA

O Evangelho de Marcos 10:47-48, nos relata que o cego Bartimeu sentava sempre à beira do caminho. Num certo dia, o Senhor Jesus estava se aproximando e Ele ouviu o barulho da multidão e se pôs a gritar por socorro sem parar. Pedindo que o Senhor Jesus tivesse compaixão dele, muitos dos que estavam próximo o repreendiam para que se calasse. Veja, por ter reconhecido que era cego, Bartimeu clamou por Jesus, mas foi repreendido pelas pessoas. Não é o mesmo que ocorre hoje conosco? Enquanto somos cristãos frios e falsos, sem uma visão espiritual, enganados pelo sucesso, pelas realizações, todos nos aplaudem. Mas basta dispor-nos a ter uma experiência nova e real com Jesus Cristo, reconhecendo nossa incapacidade, nossa cegueira, nossa auto-glorificação e será suficiente para as multidões mandarem-nos calar.
Mesmo dentro de nós o pecado se manifestará violentamente, por meio de desânimo, tentações, indisposição. Precisamos agir como Bartimeu: quanto mais o mandavam calar-se, mais ele falava e gritava. Quando percebemos que precisamos do Senhor para sermos curados de nossa cegueira espiritual, devemos clamar, devemos buscar com rapidez, com desespero, devemos fazer nossa voz audível mais do que a voz da multidão. Se realmente, se genuinamente, se verdadeiramente, desejarmos ser curados por Jesus, precisamos buscá-lo continuamente, perseverando. Como resultado do clamor do cego mendigo, Jesus parou! Que expressão gloriosa! O Filho de Deus, que muitas vezes parece estar tão indiferente, tão inatingível, tão insensível aos nossos sofrimentos e dores, sempre está pronto e disponível a nos atender e nos suprir quando clamamos e gritamos por Ele.
Nosso clamor dá a Ele excelente oportunidade para vir até nós e nos socorrer.
Ele sempre soube e sabe da nossa cegueira, das nossas carências, das nossas fraquezas, mas fica, em certo sentido, impossibilitado de nos curar, pois nós mesmos não as reconhecíamos nem manifestávamos o genuíno desejo de sermos curados. Mas se clamarmos, Ele virá e perguntará: que queres que Eu faça? Ele está desejoso de nos suprir e nos curar. Ele não tem prazer no sofrimento do homem.
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