sábado, 12 de janeiro de 2008

UMA IGREJA CONIVENTE COM IMORALIDADE

Para Deus, pecado é pecado! Deus não faz diferença ente pecado e pecado, ou seja, na economia de Deus não existe pecado maior, pecado menor. Porem, não se pode deixar de levar em conta os pecados que afetam a integridade da comunidade cristã. Jesus exige pureza moral da parte do seu povo, e isto Ele deixou bem claro no início do seu ministério, dizendo: (I Co. 5.7) Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa..." (Mt.5.48).A Igreja é constituída pelo povo de Deus, criada para ser instrumento da proclamação do evangelho e do fortalecimento da fé cristã. (Ef. 4.15) "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". (At.16.5) "... as igrejas eram fortalecidas na fé, e cada dia crescia em número". Mas a Igreja de Corinto perdeu a visão para a qual foi criada ao se tornar conivente com práticas imorais, assim:A Igreja de Corinto era negligente no exercício da disciplina, em vez de disciplinar se acomodava ao pecado. Assim, aceitava membro que vivia na ilicitude sexual, passando a ser culpada pelo pecado da conivência. Era uma igreja tolerante com a prática sexual ilícita. (I Co. 5.2) "Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes...". Ou seja, a pratica da imoralidade sexual não afetava mais a sensibilidade espiritual da igreja!A Igreja de Corinto chegou a superar os não crentes na tolerância ao pecado. Imagino que, assim como acontece em muitas igrejas contemporâneas, a igreja ou algum segmento da Igreja de Corinto tinha argumentos para justificar a sua tolerância à imoralidade. Confessavam ser discípulos de Jesus, mas diferiam muito pouco das práticas dos incrédulos, e, nesse caso, simplesmente superavam os pagãos quando aceitavam alguém que abusava "da mulher de seu pai".A Igreja de Corinto chegou a perder aquilo que deve ser o maior objetivo da vida cristã, "a transformação moral". (Ef. 3.19) E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. À luz de Romanos 2.29 ("predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho)" a Igreja de Corinto, assim como tantas outras igrejas de hoje, estava desviada do propósito da sua predestinação. O natural para toda Igreja e individualmente para todo crente é a luta contra todo tipo de pecado, especialmente aqueles pecados que se caracterizam como práticas pagãs. (I Co. 5.3.5) "... o que tal ato praticou" "Seja entregue a Satanás...".A Igreja de Corinto deixou de ser um "instrumento de transformação metafísica". Ela perdeu a convicção de que a transformação metafísica só aconteceria através da "transformação moral". (I Co. 5.7) Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa..." (Mt.5.48) "Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus". A verdadeira Igreja de Jesus Cristo, constituída a maior autoridade espiritual sobre a terra (Mt. 18.18), jamais será UMA IGREJA CONIVENTE COM A IMORALIDADE, mas estará sempre pronta a exercer a disciplina como instrumento de purificação e de restauração. Amem!

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